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seus intrigantes detalhes. Detalhes que, muitas vezes, fazem parte dos
bastidores de nossas namoradas, esposas ou mesmo "amigas coloridas".
A verdade seja dita, todos os homens querem uma mulher bem arranjada
ao lado, mas muitas vezes não dão o, devido, valor ao nosso esforço. À uns
dias atrás, andei a enviar um mail a todos os meus amigos homens com o
relato de uma depilação aos tintins, hoje vou por aqui como é a primeira
depilação genital de uma mulher.
"Tens de tentar. Vai ficar lindo." Foi assim que decidi, por livre e
espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram
que eu ia me sentir dez quilos mais leve. (palavras magicas estas dos
10Kg)
Disseram que o meu namorado ia adorar, que eu nunca mais ia querer
outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram
que isso aconteceria.
ao telefone:
- A Virilha.
- Normal ou cavada?
É pá. Eu lá sei o que é uma virilha cavada. Mas já que é para fazer…
- Cavada mesmo.
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que ia perder dez quilos. Almocei uma coisa leve, porque
sabia lá eu o que me esperava, vesti uma roupa bonita, para ficar chique.
Escolhi umas cuecas apresentável. E lá fui.
Assim que cheguei, a Paula já estava a minha espera. Rapariga alta, muito
bonita.
Fiquei com um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão.
Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
Mas a Paula mal olhou para mim. Virou as costas e ficou de frente para
uma mesinha. Onde estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas.
Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Oh meu Deus,
parecia uma sala de sadomasoquismo. De repente ela vem com um cordel
na mão.
Fingi que era natural e sabia o que ela ia fazer com ele, mas fiquei
surpreendida, quando ela passou a cordinha pelas laterais das cuecas e
deu um nó bem forte.
- É... é, isso.
-Os pêlos estão grandes demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais
ainda.
Claro nada, não entendia nada do que ela fazia. Mas confiei. De repente,
ela volta da mesinha de tortura com uma espátula com um líquido viscoso
e quente (via pelo fumo).
- Assim?
- Arreganhada, então?
Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas os meu
ossos tinham ficado na maca.
Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até
contei os azulejos da parede só para disfarçar a minha expressão, para
fingir que era tudo super natural.
Então a Paula perguntou se estava tudo bem quando me viu roxa. Eu tinha-
me
esquecido de respirar… Tinha medo de que doesse mais.
Ela riu de novo como quem pensa "rapariga estranha". Mas deve ter
aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval
continuou. A cada puxada eu tinha vontade da espancar.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Fogo, que ideia. Mas
quem está na maca tem que se fuder mesmo…
- Hein?
- Hein?
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que ela via. Mas ela estava de
cara para ele, o olho que nada vê. Nem a minha ginecologista esteve tão
perto desse olho. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, para ver se ela
ficava envenenada. Fiquei a imaginar a Paula a acordar à noite com um
pesadelo. O marido perguntaria:
Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do
meu entre tantos?
Ela puxou a cera. Achei que o rabo tivesse ido toda embora, num só puxão,
arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma
preguinha para contar a história.
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais,
vergonha demais.
Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando para quem afinal? Ninguém
ia ver o olhino tão de perto daquele jeito. Só mesmo a Paula. E agora a
vizinha inconveniente.
- Para deixar ela com os pêlos curtinhos, que nem um campo de futebol.
Baixa as cuecas…. como é que alguém diz isto sem antes pegar nas
mamas? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo,
da badana ao cu. O que seria baixar a cuecas?