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"Quando um homem dirige o pensamento para um objeto concreto, uma caneta, uma
casa, um livro ou uma paisagem, forma-se na parte superior de seu corpo mental uma
pequena imagem do objeto, que flutua em frente ao seu rosto, ao nível dos olhos.
Enquanto a pessoa mantiver fixo o pensamento sobre o objeto a imagem vai
permanecer, e persiste mesmo algum tempo depois. O tempo de duração desta imagem
dependerá da intensidade e também da clareza do pensamento. Além disso, essa
imagem é inteiramente real e poderá ser vista por aqueles que tenham desenvolvido
suficientemente a visão de seu próprio corpo mental. Do mesmo modo como ocorre
com os objetos, quando pensamos em um dos nossos semelhantes, criamos em nosso
corpo mental o seu retrato miniaturizado. Quando o nosso pensamento é puramente
contemplativo e não encerra um determinado sentimento como a afeição, inveja ou a
avareza, nem um determinado desejo, como por exemplo, o desejo de ver a pessoa em
quem pensamos, o pensamento não possui energia suficiente para afetar sensivelmente
essa pessoa."
Wikipédia - C. W. Leadbeater,
- Compêndio de Teosofia.
“ Muitas vezes ficamos admirados de sermos assaltados na vida social, por pensamentos
maus que não julgamos possíveis e não sabemos que isso é devido a alguma vizinhança
mórbida."
Este segredo é de grande importância, porque leva a manifestação das consciências, um
dos poderes mais incontestáveis e terríveis da arte mágica.
Dogma e Ritual de Alta Magia
- Eliphas Lévi – Página 130
Mas, será que o que "baixa" em todas essas "sessões" é mesmo uma "alma"? E será que
todas essas "almas" são sábias, sinceras e magicamente capazes? Não creio. Para mim, o
que ocorre muitas das vezes, é o seguinte:
A) o "médium", desejoso de "receber um guia", induzido pelo "chefe do terreiro" de que
ele/ela "tem mediunidade, precisa desenvolvê-la", acaba por criar uma Imagem
Telemática correspondente a sua idéia do "guia", que, então, cria "vida", passando a agir
como desejado...
B) cena "A": alguém morre; seu corpo físico jaz inerte, seu corpo astral separa-se do
cadáver físico e, em pouco tempo, o corpo mental do falecido separa-se também do
corpo astral, ficando este último também destinado a morrer, a decompor-se;
cena "B": um Elementar Artificial, um Íncubo, um Súcubo, um Vampiro, uma Larva
Astral, alguma dessas Entidades simples, busca sobreviver.
...Vampirizando alguém! É porém difícil "sugar vitalidade e força" de
alguém;
cena "C": a Larva da "cena B" encontra um cadáver de corpo astral (Cascarão Astral),
penetra nele e o "aviva";
cena "D": o "Cascarão Avivado" encontra uma pessoa receptiva, um "médium", e
começa o ataque; o "médium" acaba por ir a um "terreiro" ou "centro", aonde "seu guia"
o levou, e aonde irá "desenvolver sua mediunidade";
cena "E": o "médium" já "desenvolvido", recebendo seu "guia", dá consultas, passes,
faz trabalhos, aconselha...e o "guia" (o Cascarão Avivado) vampiriza o "médium" e as
pessoas que vão consultá-los.
É claro que existem incorporações ou possessões reais, mas são muito raras na
Umbanda e no Kardecismo. Ocorrem muito freqüentemente no Candomblé e correlatos,
mas são raríssimos nos cultos à desencarnados.
A Gnose Afro-Americana e
o Candomblé Gnóstico – J.R.R. Abrahão.
Elemental fabricado - quase a mesma coisa que o Elemental artificial, mas criado
sempre de forma consciente, normalmente com intenções maléficas.
Homúnculo - entidade espiritual, criada por um individuo, na forma de um ser
humano, que tem em si "colocadas" algumas substâncias materiais num "corpo físico"
sem funções mágicas. Seu corpo físico pode, porém, ser magicamente animado
mediante práticas específicas (ver Initiation into Hermetics, de Franz Bardon). Muitas
vezes chamado de "Golem", que, porém, geralmente, utiliza materiais orgânicos em sua
execução, até mesmo de origem humana.
Ver - http://www.youtube.com/watch?v=OqdTe85wvFs&feature=related
Larva - entidade espiritual criada por fortes emoções de uma pessoa, ou como seu
servidor pessoal mágico (criado então de forma consciente).
Elementar - entidade espiritual criada por um indivíduo, como seu serviçal mágico
(de forma consciente). Pode ter as mais variadas formas e funções, até mesmo ser
simbolizado como um desenho ou letras agrupadas (Sigilo). Ver "Liber Null &
Psychonaut", de Peter J. Carroll; "Initiation into Hermetics", de Franz Bardon. Podem
ser simplesmente "Artificiais" (criados inconscientemente) ou "Fabricados"
(criados deforma consciente).
Egrégora - forma - pensamento criada por um grupo de pessoas, que
pode ser desde um grupo de Magos de uma mesma Loja Mágica até uma
comunidade toda, até mesmo uma sociedade inteira. Segundo definem os
Thelemitas, é uma forma-pensamento ou semelhante, criada por um Mago, e
adotada por outro ou outros.
Egrégora, ou egrégoro para outros, (do grego egrêgorein, Velar, vigiar), é como se
denomina a entidade criada a partir do coletivo pertencente a uma assembléia.
Da mesma maneira, uma missa, um encontro de algumas pessoas (ou muitas) voltadas
para promover um mesmo fim (a cura de alguém, o fim de um problema e a superação
de uma perda) tem um grande poder de formação de egrégoros.
Wikipédia
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/formapensamento.htm