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Enraizamento de Estacas de Plantas Medicinais sob as Condições Agroeocológicas

do Baixo Sul da Bahia

Ádson dos Santos Oliveira¹

Emanuel Alves Batista¹

Vilmar Oliveira Barbosa¹

1 OSCIP Casa Jovem

Introdução: A propagação por estacas é um meio muito utilizado na obtenção de


mudas para cultivo de plantas medicinas, que se consiste em boa alternativa de renda
para a agricultura familiar. O presente trabalho avaliou o percentual de enraizamento de
estacas de 08 espécies medicinais botanicamente referendadas pela Universidade
Federal do Ceará, nas condições agroecológicas da microregião Baixo Sul do estado da
Bahia.

Métodos: O trabalho foi realizado no município de Igrapiúna, que representa bem o


clima regional caracterizado por temperatura máxima média anual de 28º C, umidade
relativa do ar média de 85% e precipitação no entre 1.800 a 2.000 mm bem distribuídos
anualmente. O delineamento utilizado foi inteiramente ao acaso com 08 tratamentos
(espécies) e 12 repetições (estacas de cada espécies). Estacas de guaco, (Mikania
glomerata), hortelã pimenta (Mentha arvesis), alecrim pimenta (Lippia sidoides), malva
santa (Plectranthus barbatus), malvariço (Plectranthus amboinicus), mentrasto
(Ageratum conyzoides), alfavaca-cravo (Ocimum basilicum) e courama branca
(Kalanchoe brasiliensis) de 5 cm de comprimento contendo 4 gemas laterais foram
colocadas para enraizar, em viveiro telado com sombrite de 50%, acondicionadas em
tubetes de 53 cm³ contendo substrato a base de casca de pinus. As estacas foram
introduzidas no substrato até a altura de dois nós e mantidas sob irrigação em função da
necessidade. A avaliação foi realizada aos 30 dias depois.

Resultados/Conclusão

O percentual médio de enraizamento verificado foi de 90,7%. Duas espécies (mentrasto


e guaco) que representaram 25% das 08 espécies testadas, mostraram enraizamento de
100%. O alecrim pimenta apresentou o menor percentual com 60,5% das estacas
enraizadas. O enraizamento das estacas de malvariço, courama branca, malva santa,
alfavaca cravo e hortelã pimenta, 87,5% das espécies utilizadas neste trabalho, variou
entre entre 90 a 97%. Os resultados mostram que as condições agroecológicas do Baixo
Sul da Bahia permitem a reprodução das espécies estudadas para dar suporte a futuros
investimentos em plantas medicinais.

Financiadores: Ministério da Pecuária Agricultura e Abastecimento e Fundação


Odebrecht

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