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A INTEGRAL DEFINIDA E A

ÁREA ABAIXO DE UMA CURVA


A INTEGRAL DEFINIDA E A ÁREA ABAIXO DE UMA CURVA

 As aplicações são diversas, tanto na Física quanto na Matemática.

 Cálculo de:

*Comprimento de um arco
*Área
*Volume
*Momento estático
*Momento de inércia
*Centro de massa
*Energia armazenada em um circuito magnético
*Energia em um ciclo de uma máquina térmica
*Energia no campo elétrico
*Potencial eletrostático

 Originalmente, porém, a integral definida (ou integral de Riemann) tem sua


definição baseada num cálculo de áreas (na verdade num cálculo de
infinitas áreas). Quando se toma o limite da soma dessas áreas tem-se a
definição de integral definida.
 Integral Definida

Determinar uma área sob a curva de uma função (que se


traduz na operação conhecida como integral definida), é
um procedimento que guarda estreitas relações com a
operação de desvendar a primitiva de uma função
(integral indefinida).

Na antiguidade o cálculo da área de certas figuras era


obtido por aproximação. A área de uma figura mais
complexa era determinada a partir do cálculo de áreas
de figuras mais simples.
 Método de Exaustão de Arquimedes

Por volta de 400 a.C. Eudoxo representou geometricamente a


técnica que Arquimedes chamou de método de exaustão.

O método consiste em preencher a área da figura que se quer


calcular com polígonos regulares.

Quanto maior for número de lados do polígono, maior será a


convergência entre a área do polígono e a da figura.
Método de Exaustão de Arquimedes

Abaixo o exemplo para calcular a área do círculo:

...

Para um polígono de n=4 lados Para um polígono de n=6 lados Para um polígono de n=8 lados
Método de Exaustão de Arquimedes

Seja An a área do polígono


b .h Pn. Então, An = n.At;
At  b n

2
Método de Exaustão de Arquimedes

O perímetro do polígono é pn=n.bn;

bb .hn pn .hn
An  n. At  n. 
A área total é dada por:
2 2
Método de Exaustão de Arquimedes

No exemplo anterior n=8, mas se n cresce cada vez


mais, isto é, n, o polígono Pn vai se aproximando
cada vez mais do círculo;
Enquanto o perímetro Pn se aproxima do comprimento do
círculo (que é 2r), a altura hn vai se aproximando do
raio r.
Logo, em termos matemáticos, isto é traduzido da
seguinte maneira:

2r.r
lim An   r 2
n  2
• Área sob uma curva

Os cálculos relacionados a áreas de figuras planas regulares são de


certa forma realizados facilmente, devido às fórmulas matemáticas
existentes. No caso de figuras como o triângulo, quadrado, retângulo,
trapézios, losangos, paralelogramo entre outras, basta relacionarmos
as fórmulas à figura e realizar os cálculos necessários.

Algumas situações exigem ferramentas auxiliares


na obtenção de áreas, como exemplo as regiões
existentes sob uma curva. Para tais situações
utilizamos os cálculos envolvendo as noções de
integrações desenvolvidas por Isaac Newton e
Leibniz.
Área sob uma curva

Para determinar a área de uma figura plana qualquer,


procedemos de modo análogo.
Considere então o problema de definir a área de uma
região plana S, delimitada pelo gráfico de uma função
contínua, conforme o gráfico abaixo:

S
Área sob uma curva

Para calcular a área da região demarcada (S) utilizamos


a integrada função f na variável x, entre o intervalo a e
b:
Área sob uma curva
A idéia principal dessa expressão é dividir a área
demarcada em infinitos retângulos, pois intuitivamente a
integral de f(x) corresponde à soma dos retângulos de
altura f(x) e base dx, onde o produto de f(x) por dx
corresponde à área de cada retângulo. A soma das áreas
infinitesimais fornecerá a área total da superfície sob a
curva.
Área sob uma curva

Seja f uma função e F sua primitiva, a integral definida


de a até b será um número real representado por
e
calculado por F(b) – F(a).

Ao resolvermos a integral entre os limites a e b, teremos


como resultado a seguinte expressão:
• Propriedades:

b b
◦ 1) k.f(x) é integrável em [a,b] e
a
 k. f ( x)dx  k. f ( x)dx
a a

◦ 2)  f ( x)dx  0
a
b a

◦ 3)  f ( x)dx    f ( x)dx
a b b b b

◦ 4) f(x) + g(x) é integrável e  [ f ( x)  g ( x)]dx   f ( x)dx   g ( x)dx


a a a
b c b

◦ 5)  f ( x)dx   f ( x)dx   f ( x)dx


a a c b a

◦ 6) Se f(x)  g(x) e a  b, então  f ( x)dx   g ( x)dx


a b
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Exemplo 4
 Exemplo 5

Determine a área da região a seguir delimitada pela


parábola definida pela expressão f(x) = – x² + 4, no
intervalo [0,2].

Determinando a área através da integração da


função f(x) = – x² + 4.
 

Para isso precisamos relembrar a seguinte técnica de


integração:
Portanto, a área da região delimitada pela função f(x) = –x² + 4,
variando de -2 a 2, é de 10,6 unidades de área.

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