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Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Filosofia II - TROIV V
Kellerson Kurtz, Rafael Molina,
Renan Vilela, Marcelo Noguez e Felipe W.

Idealismo

Pelotas, 2011
INTRODUÇÃO

IDEALISMO – termo que vem do Latim tardio “IDEALIS”. É uma corrente filosófica que emergiu
apenas com o advento da modernidade, uma vez que a posição central da subjetividade é
fundamental. Seu oposto é o materialismo.

Tendo suas origens a partir da revolução filosófica iniciada por Descartes e o seu cogito, é nos
pensadores alemães que o Idealismo está em geral associado, desde Kant até Hegel, que seria
talvez o último grande idealista da modernidade. Muitos, ainda, acreditam que a teoria das
idéias de Platão é historicamente o primeiro dos idealismos, em que a verdadeira realidade
está no mundo das idéias, das formas inteligíveis, acessíveis apenas à razão.

IDEALISMO

Tendência filosófica que reduz toda a existência ao pensamento. Opõe-se ao realismo, que
afirma a existência dos objetos independentemente do pensamento. No idealismo absoluto, o
ser é reduzido à consciência. Ao longo da história da filosofia, ele aparece sob formas menos
radicais - não nega categoricamente a existência dos objetos no mundo, mas reduz o problema
à questão do conhecimento.

Por idealismo devemos entender a doutrina segundo a qual tudo o que existe, ou pelo menos
tudo o que podemos saber que existe, deve ser em algum sentido mental. Esta doutrina, que
entre os filósofos é amplamente mantida, tem várias formas, e é defendida com base em
vários fundamentos distintos.

A palavra “idealismo” é empregada por diferentes filósofos em sentidos um tanto diferentes..


O idealismo metódico de Descartes é uma doutrina racionalista que, colocando em dúvida
todo o conhecimento estabelecido, parte da certeza do pensar para deduzir, por meio da idéia
da existência de Deus, a existência do mundo material. O idealismo dogmático surge com
George Berkeley (1685-1753), que considera a realidade do mundo exterior justificada
somente pela sua existência anterior na mente divina ou na mente humana. Para ele, "ser é
ser percebido". Immanuel Kant formula o idealismo transcendental, no qual o objeto é algo
que só existe em uma relação de conhecimento. Ele distingue, portanto, o conhecimento que
temos dos objetos, sempre submetidos a modos especificamente humanos de conhecer, como
as idéias de espaço e tempo, dos objetos em si, que jamais serão conhecidos.

CONCLUSÃO

Aqueles que não estão acostumados com a especulação filosófica podem estar inclinados a
rejeitar semelhante doutrina como obviamente absurda. Não há dúvida de que o senso
comum considera as mesas e as cadeiras, o sol e a lua, e os objetos materiais em geral, como
alguma coisa radicalmente diferente das mentes e dos conteúdos das mentes, e como tendo
uma existência que poderia continuar se as mentes deixassem de existir. Pensamos na matéria
como tendo existido muito antes que houvesse mentes, e é difícil pensá-la como um simples
produto da atividade mental. Mas, verdadeiro ou falso, o idealismo não deve ser rejeitado
como obviamente absurdo.

BIBLIOGRAFIA

http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/2112700 12/04/2011

http://www.cfh.ufsc.br/~conte/russell04.html 12/04/2011

http://pt.wikipedia.org/wiki/Idealismo 12/04/2011

http://www.trabalhonota10.com.br/filosofia/idealismo.html 12/04/2011

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