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Epistemologia

 É o ramo da filosofia que estuda a ciência.


 De que forma conhecemos? Como construímos nossas hipóteses? Todo conhecimento
que se produz, é conhecimento cientifico?
o Conhecemos de diferentes maneiras: razão, intuições, experiências sensíveis
(olfato, paladar). O conhecimento é um fato, mas precisamos verificar a
validade, a objetividade o grau de precisão desse conhecimento.
 Epistemologia = Discurso sobre a ciência.
 Existem conhecimentos não científicos.
 Empirismo:
o O que interessa realmente é o objeto. Nós teríamos objetos que se dão a
conhecer, e eles estão na realidade. O cientista apreende o objeto, captando
as imagens que lhe são pertinentes. É como se o cientista fotografasse seu
objeto, respeitando elementos como clareza, nitidez. Se os requisitos não são
preenchidos, temos problemas no que diz respeito a imagem formada.
Conhecer o objeto através da sensibilidade, pela experiência.
o No empirismo, o vetor epistemológico vai do real (objeto) para o racional
(sujeito). Eu não questiono a realidade do objeto, eu o apreendo como ele
está.
 Corrente positivismo
 Corrente neopositivismo lógico
o Recusa a metafísica (posições transcendentais)
o Quatro proposições básicas:
 Não é possível existir uma intuição intelectual pura. Pode haver
experiências não vinculadas a percepção, mas estas não
corresponderiam as normas científicas clássicas;
 Não serão chamadas de científicas
 Não é possível produzir conhecimento simplesmente pela
razão. A razão se excita por um objeto.
 Através da experiência, só podemos atingir o singular, as constatações
sensíveis;
 Nós captamos o que é sensível a nós, e só podemos atingir o
que é singular, nós observamos regularidade de
comportamento, padrões, através das percepções sensíveis, e
posteriormente com a lógica, nós chegamos a conclusões
universais. Partimos do particular para o geral.
 Um dado perceptivo engloba um conteúdo de significação que é
captado na própria apreensão do sensível;
 O pensamento se estrutura em categorias, cria conceitos.
Então observaremos essa realidade por meio de nossos
sentidos, e iremos conceituar. A realidade tem concretude,
existe por sí, o pensar percebe e conceitualiza, criando
proposições científicas.
 O conhecimento se valida através da experiência;
 O conhecimento flue do objeto, refere-se especificamente a
este objeto e só tem validade quando tem experiência.
Conhecer é um fato, mas nem todo é científico, para que ele
seja chamado de científico, temos que validá-lo, no caso do
empirismo, é a experiência que valida a cientificidade de uma
determinada proposição.
 Racionalismo
o Vetor epistemológico vai do sujeito para o objeto
o Para o pensamento racionalista, o ato do conhecer está no sujeito. Toda a
elaboração do conhecimento está no sujeito. Conhecer se dá sobre o objeto,
mas este objeto no racionalismo é apenas um ponto de referência, como se
ele fosse um auxílio, não é o núcleo do processo científico. Todo o processo
cientifico se exercita sobre a razão.
o Pensamento opera com ideias, e não com referencial.
o A forma mais extrema do racionalismo é o idealismo.
 No idealismo, todo o ser é ser pensado. Exemplo em descartes, onde
somente pelo pensamento algo existe. A realidade da forma que ela se
apresenta a nós é independente. É o meu pensamento que irá atuar
sobre a realidade.
o Kant é mais importante dentro do racionalismo, pela fenomenologia
transcendental.
 Kant diz que não há conhecimento sem intuição sensível – empirismo.
Por outro lado, o conhecimento empírico não pode prescindir de
elementos racionais – racionalismo.
 Podemos dizer que a epistemologia kantiana transita entre as
intuições sensíveis e as categorias de pensamento. É necessário o
sentimento empírico, mas sobre ele é necessário o exercício da razão.
 Não há separação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Eles
estão interligados, se aproximam. A razão condiciona a experiência.
Mas a razão é despertada pela experiência, para ter consciência de si
mesma.
 Kant diferencia entre númeno (coisa em si mesma, inatingível pelo
espírito). Eu jamais atinjo a realidade como ela é, pois o objeto está ai,
mas não é suscetível de conhecimento. Ai eu tenho o fenômeno,
(aparência, que é a manifestação da coisa). A coisa como ela é em nós,
envolvidas a priori pelas formas da nossa subjetividade. Nós só
podemos conhecer fenômenos, o númeno é ininteligível, não se dá a
conhecer pelo sujeito.
o Fenomenologia ou realismo crítico
 Uma revalorização do objeto. A realidade importa em si mesma, mas
ela tem que ser captada por categorias de pensamento.
 A diferença desta teoria para as outras é seu nível. No começo,
estamos debruçados sobre o objeto – empirismo – depois estamos
debruçados sobre o pensamento – racionalismo -, então caminhamos
ao centro, onde o objeto é importante, mas precisamos do
racionalismo, - kant – e por último chegamos ao realismo crítico, onde
revalorizamos o objeto.
 Epistemologias dialéticas
 Críticas ao empirismo e ao racionalismo. O que buscamos é a
relação concreta que efetivamente ocorre dentro do
processo do conhecer. Todo conhecimento é uma construção
ativa e não apenas uma constatação passiva da realidade.
 Temos o objeto real e o objeto do conhecimento. Quando
atuo sobre o objeto, eu produzo um segundo, um objeto de
conhecimento, construído pela razão.
 Epistemologia crítica
 Vai penar na resposta social das ciências, saber é poder. Uma
nova ética para a ciência.
 Como a ciência se posiciona sobre objeto e saberes? De forma
acrítica? Ou seria necessária crítica. Devemos estabelecer
limites para a pesquisa científica? E casos como o da bomba
atômica?
o Em última análise, o ambiente político se manifesta a
respeito. O direito ganha um âmbito excepcional.
 Senso comum
 É um conhecimento prático e assistemático.
 Em última análise, os fatos não mentem, já os sensos comum
tem uma presunção empírica que é ratificada por um conjunto
de opiniões, sem nenhuma elaboração intelectual.
o Características:
 Assistemático
 Sem nexo com outros conhecimentos
 Empírico e prático, casual
 Ambíguo
 Contradições.

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