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Pensar Ao Contrário
Pensar Ao Contrário
Publicidade) é algo a se pensar. Aliás, esta é a grande sugestão deste livro. Mas não somente um
pensar a esmo, ou sem grandes direções, ou somente pela grande vontade de se criar algo, tem várias
A princípio, a vontade, a paixão pelo que se faz é um dos motores da criação, sem paixão
realmente a vida que era para ser inclusa ali, acaba passando despercebida e trocada por processos
mecânicos. Curiosidade é outro ponto forte a ser desenvolvido, um profissional de criação que não é
curioso ao mínimo tem que repensar sua atividade como profissão ideal. Claro que isso tudo ainda não
Por isso um profissional de criação deve ser curioso e apaixonado. Mas, principalmente,
um estudioso, buscar se informar, conhecer, querer se aprofundar, pode significar uma proximidade
mais fácil com os acertos em suas campanhas. Segundo João Anzanello Carrascoza, para argumentar:
Sim, isso está incluindo a sensibilidade de juntar isso a algo criativo. Ter essa
sensibilidade significa que não adianta apenas colocar táticas ou fórmulas aprendidas durante o tempo
de graduação para qualquer cliente, significa ter uma identidade com o cliente, uma intimidade com o
próprio briefing, saber que às vezes o plano sugerido pelo seu cliente é uma falácia e pode acabar mais
Um profissional de criação deve estar muito mais preocupado com o seu cliente do
necessariamente em ser genial. Como diz David Ogilvy (1987, 2ª Ed., p. 106) “[...] Em vez de dizer
‘Que anúncio inteligente’, o leitor diz: ‘Eu não sabia disso. Preciso experimentar esse produto. ’[...]”.
Não que não haja espaços para o “genial”, mas o que tem que se ter a total ciência é que estamos
tratando com pessoas, que pagam por isso e querem ter seu retorno.
O trabalho fica mais voltado a dar emoção a um conceito de marketing. Dar cara a uma
marca, fazer que ela seja lembrada por alguma característica dada através da publicidade. Mesmo que
isso seja um processo de estudo da marca e de sua comunicação, do briefing, e de tudo que se
aprendeu, alia-se outro ingrediente que é trabalhar com nosso inconsciente. Um dos problemas é que
acabamos batendo cabeça atrás da solução quando simplesmente ela está lá, esperando fermentar para
aparecer, então é de extrema importância conciliar consciente e inconsciente, pois é assim que idéias
Por fim, é importante ressaltar que não existe regra, nem padrão, modelo, paradigma ou
conduta correta. Existem sim, parâmetros que podem ser utilizados, mas o que irá valer no final, o que
é o “novo” é saber que tudo pode ser feito, desde que com argumentos válidos e no momento certo.
Referências Bibliográficas