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Escola Municipal Doutor José Antônio Navarro Lins

Professor: Iverson Moraes 8º ano A, B e C


Disciplina: Língua Portuguesa
Aluno (a): _______________________________________________________________
Roteiro de Estudos I – de 08/02/2021 a 19/02/2021

Introdução/apresentação de Língua Portuguesa


Planejamento de Língua Portuguesa – 1ª Quinzena

Escola Municipal Doutor José Antônio Navarro Lins

Turma(s): Componente Curricular: Período:


8º ano A, B e C Língua Portuguesa de 08/02 a 19/02

Professor(a): Iverson Moraes PLANEJAMENTO QUINZENAL – 1ª Quinzena


Objeto de Conhecimento: Habilidade(s):
Apresentação e revisão de Revisar, debater e identificar o gênero textual, a estrutura
gramatical, bem como suas amplas funções. Analisar e
conteúdos interpretar de forma ampla e eficiente desenvolvendo as
habilidades leitora, crítica e analítica no processo de formação de
indivíduo apto à leitura e compreensão dos diferentes gêneros e
assimilação das funções linguísticas.
Recursos Aplicativo Google Sala de Aula, Registro da A frequência dos alunos será registrada no EVN
necessários textos em PDF, vídeos do frequência por meio da realização/entrega das atividades
para a aula Youtube, livro didático do aluno quando estiver remoto e pela presença quando
estiver na unidade escolar
Forma de A avaliação será conforme o Forma de A recuperação abordará pelo menos um
Avaliação Regimento Único das Unidades recuperação instrumento formal de recuperação por trimestre,
Escolares – teremos no mínimo onde deve sobrepor às notas mais baixas
4 instrumentos – dentre eles possibilitando ao aluno apresentar amplos
avaliações escritas, orais, conhecimentos.
produções textuais,
autoavaliações, conforme o
gênero textual e necessidade
comunicativa.
Tempo de Objetivos de Aprendizagem a Metodologias, Objetivos de Metodologias,
estudo previsto serem alcançados práticas Aprendizagem práticas
10 aulas pedagógicas ou a serem pedagógicas ou
semanais ferramentas não alcançados ferramentas não
(480 min) presenciais presenciais
10 aulas de 48 Ler as instruções com atenção. Leitura com atenção A aprendizagem Questionamentos e
minutos cada Revisar os conteúdos estudados das orientações. se dará pela devolutivas no
aula. no ano anterior – gramática – Leitura e observação execução das aplicativo “Fale com
gêneros textuais/literatura. dos gêneros textuais atividades na o professor”.
Apontar no caderno os (literários) e escola e em Apresentação e
elementos essenciais (estrutura, aspectos gramaticais casa e entrega de atividades
características, função) dos estudados no ano apresentadas na escola, conforme
em momentos o combinado.
gêneros textuais, bem como a anterior.
previamente
função dos objetos de Apontamentos no
definidos.
conhecimento gramaticais. caderno para
Não precisa marcar a atividade relembrar/fixar, bem
como concluída no Google Sala como exemplos.
de Aula. Não precisa marcar
a atividade como
concluída no Google
Sala de Aula

Rua Imbuia, 55 - Comasa, Joinville - SC, 89228-160 - Fone: 3434-2304


Saudações, queridos!

Aqui professor Iverson, de língua portuguesa, muito prazer!

Iniciaremos com a leitura do acordo pedagógico 2021, seguindo de um texto para refletirmos e

posteriormente temos a apresentação da ementa para este ano letivo.

A única coisa que não nos podem tirar é o conhecimento, então busquemos aprender sempre

mais e mais. Leia, reflita, procure e pesquise.

Minha formação contempla o foco na aula presencial e, trabalhando integralmente na escola não

almejo conseguir desenvolver atividades on-line incríveis. Utilizarei os recursos disponíveis: livro

didático, vídeos do Youtube e algumas explicações básicas para a orientação das atividades. Toda e

qualquer dúvida deve ser enviada pelo aplicativo “Fale com o professor” – usem e abusem desta ótima

ferramenta desenvolvida para dar suporte às aulas remotas.

Tenhamos um ano incrível!

Prof. Iverson

Atividade a ser desenvolvida em casa

Atividade a ser desenvolvida na escola


AULA 1 e 2 Leia o acordo pedagógico com atenção, se possível com a família:
ACORDO PEDAGÓGICO (combinados/2021)
Professor: Iverson Moraes
Disciplina: Língua Portuguesa
A escola é o ambiente de estudo, aprendizado, troca de conhecimento e cultura
e o foco é: ESTUDO EM PRIMEIRO LUGAR. Para a escola ser a segunda
casa, a casa deve ser a primeira escola.
Para ser um aluno com aprendizagem de qualidade, é necessário dedicação,
força de vontade e muito estudo. Observe o acordo pedagógico de como se portar nas aulas de Língua
Portuguesa:
• Preste atenção nas explicações dos professores e também na opinião de seus colegas, respeitando
e ponderando as colocações. O conhecimento é formado de exemplos e contribuições;
• Participe, pergunte e dê opiniões nos assuntos das aulas;
• Dê oportunidade para seus colegas poderem falar e expressar suas ideias;
• Quando o professor estiver explicando ouça com atenção e em silêncio;
• Entregue os trabalhos na data combinada;
• Fale o necessário durante as aulas, pois a concentração é importante para a formação do
conhecimento;
• Pergunte sempre que surgirem dúvidas, ela pode ser a mesma de seus colegas. Você está na escola
para aprender e o professor para ensinar, orientar e tirar dúvidas;
• Se você tem dificuldade em Língua Portuguesa, dedique-se ainda mais a ela;
• Faça sempre as tarefas;
• Faça cumprir as regras da escola, é proibido o uso de celular, boné, balas e chicletes;
• É obrigatório o uso de uniforme;
• Deixe para contar novidades e fazer brincadeiras na hora do intervalo;
• Chegue no horário das aulas;
• Não falte em dias de prova (independente das suas notas). Se precisar faltar, traga justificativa na aula
seguinte;
• Pelo menos uma vez por semana mostre o caderno a seus familiares e peça um visto;
• Será utilizado o livro didático, então cada um é responsável pelo seu;
• O caderno, conforme foi solicitado, deve ser de matéria individual pois sempre que necessário o
professor irá recolhê-lo para corrigir atividades e dar vistos;
• Todo trimestre será atribuído uma nota de participação, que consiste nos vistos que serão dados nas
atividades feitas em sala e nas tarefas e participação;
• Após a entrega das provas, elas deverão ser coladas no caderno, feita a correção, orientado em sala
pelo professor, e trazer a mesma assinada pelos pais;
• Semanalmente teremos uma aula de leitura na biblioteca ou em sala de aula e é de suma importância
a participação e envolvimento nas leituras e atividades propostas, pois elas proporcionam o
desenvolvimento de muitas habilidades.
Cole no caderno e leia essas orientações com seus pais ou responsáveis e peça para que assinem,
pois, a participação da família na vida escolar contribui muito para seu desenvolvimento.
Assinatura dos pais ou responsáveis: _______________________________________________
AULA 3 e 4
Leia o texto de boas-vindas. Reflita e faça associações com sua vida:
Para começar bem o ano vamos de uma reflexão de boas-vindas!

O V E RDADE I RO VALO R DO ANE L

Era uma vez um rapaz que procurou um sábio em busca de ajuda.


— Venho até cá, mestre, porque me sinto tão tacanho que não
tenho vontade de fazer nada. Dizem-me que não presto, que não faço
nada bem, que sou lento e estúpido. Como posso melhorar? Que posso
fazer para que as pessoas me valorizem mais?
O mestre, sem olhar para ele, disse:
— Lamento muito, rapaz, mas não posso ajudar-te. Primeiro, tenho de resolver o meu próprio
problema. Talvez depois… — E, fazendo uma pausa, acrescentou: — Se tu me quiseres ajudar, eu
poderia resolver este assunto mais depressa e talvez depois te possa ajudar.
— Com todo o prazer, mestre — gaguejou o rapaz, sentindo novamente que estava a ser
desvalorizado e que as suas necessidades eram adiadas.
— Bom — continuou o mestre, tirando um anel que trazia no dedo mindinho da mão esquerda.
Dando-o ao rapaz, acrescentou: — Pega no cavalo que está lá fora e vai ao mercado. Tenho de vender
este anel porque preciso de pagar uma dívida. Tens de obter por ele a maior quantia possível e não
aceites menos do que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais depressa que puderes.
O jovem pegou no anel e partiu. Assim que chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos
comerciantes, que o fitavam com interesse até o jovem dizer quanto queria por ele.
Sempre que o rapaz mencionava a moeda de ouro, alguns riam-se, outros viravam-lhe a cara
e só um velhinho foi suficientemente amável e se deu ao trabalho de lhe explicar que uma moeda de
ouro era demasiado valiosa para ser trocada por um mero anel. Alguém, desejoso de ajudar, ofereceu-
lhe uma moeda de prata e um recipiente de cobre, mas o jovem tinha ordens para não aceitar menos
do que uma moeda de ouro e, como tal, rejeitou a oferta.
Depois de oferecer a joia a todas as pessoas que se cruzaram com ele no mercado, que foram
mais de cem, e abatido pelo seu fracasso, o rapaz montou no cavalo e regressou para junto do sábio.
Ele ansiava por uma moeda de ouro para entregar ao mestre e libertá-lo da sua preocupação, de
modo a poder receber finalmente o seu conselho e ajuda.
Entrou no quarto do sábio.
— Mestre — disse — lamento muito. Não é possível fazer o que me pedes. Talvez tivesse
conseguido arranjar-te duas ou três moedas de prata, mas não creio conseguir enganar as pessoas
quanto ao verdadeiro valor do anel.
— O que disseste é muito importante, meu jovem amigo respondeu o mestre, sorridente. —
Primeiro, temos de conhecer o verdadeiro valor do anel. Torna a montar no teu cavalo e vai ao ourives.
Quem melhor do que ele para nos dizer o valor? Diz-lhe que gostavas de vender a joia e pergunta-lhe
quanto te dá por ela. Mas não importa o que ele te ofereça: não lho vendas. Volta com o meu anel. O
jovem tornou a cavalgar.
O ourives inspecionou o anel à luz da candeia, observou-o à lupa, pesou-o e respondeu ao
rapaz:
— Diz ao mestre, rapaz, que, se o quiser vender agora mesmo, não lhe posso dar mais do que
cinquenta e oito moedas de ouro pelo seu anel.
— Cinquenta e oito moedas?! — exclamou o jovem.
— Sim — replicou o ourives. — Eu sei que, com tempo, poderíamos obter por ele cerca de
setenta moedas, mas se a venda é urgente…
O jovem correu, emocionado, para casa do mestre, ansioso por lhe contar a novidade.
— Senta-te — disse o mestre depois de o ouvir. — Tu és como esse anel: uma joia valiosa e
única. E, como tal, só podes ser avaliado por um verdadeiro perito. Por que é que vives à espera que
qualquer pessoa descubra o teu verdadeiro valor?
E, dito isto, tornou a pôr o anel no dedo mindinho da sua mão esquerda.

Jorge Bucay (Deixa-me que te conte, Ed. Pergaminho, 2004)

Disponível em: https://contadoresdestorias.wordpress.com/2008/05/28/o-verdadeiro-valor-do-anel/ acesso em 17/12/2020

DEBATE
(crie um pequeno texto no caderno usando as indagações abaixo)
• Você já se sentiu desvalorizado?
• Já pensou que as pessoas no seu entorno não fazem as mesmas coisas por ti como você
faria/faz para com elas?
• Já parou para pensar se realmente a situação é essa mesma?
• Conversaste com as pessoas (amigos/família) como se sente?
• O que tens feito para ser visto e ouvido como desejas?

Tu tens valor, seu valor é inestimável. Às vezes, nossas frustrações servem para impulsionar nosso
sucesso e este depende quase exclusivamente de nós! Sonhe grande e corra atrás. Arrependa-se
de ter tentado e não ter dado certo ainda, jamais de não ter buscado.
O sucesso de um aluno, de um filho é o sucesso da família, da escola e de toda uma sociedade.
AULA 5
Observe os conteúdos estruturantes da ementa de 2021, do 8º ano. Vamos retomá-los mais
profundamente para relembrar alguns conceitos e equilibrar o desenvolvimento da turma. Nas
próximas aulas iniciaremos a revisão dos conteúdos gramaticais e literários vistos no 7º ano.

Objetos de Conhecimento:
Lembrando que: “O ensino de Língua Portuguesa objetiva formar leitores e produtores de textos
em/e para diferentes contextos”.
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre

• Romance de Aventura. • Artigo de Opinião. • Editorial.


• Resenha. • Petição. • Conto de Suspense.
• Lei. • Artigo de Divulgação • Texto Dramático.
Científica.
• Produção, circulação e
• Produção, circulação e recepção do gênero.
recepção do gênero. • Produção, circulação e
• Orações e períodos.
• Oralização. recepção do gênero.
• Coordenação e
• Pontuação. • Discurso direto e indireto.
subordinação.
• Ortografia - regras. • Metáfora.
• Recursos linguístico-
• Morfossintaxe. • Proposição. discursivos.
• Análise léxico-morfológica. • Voz ativa e passiva. • Características
• Aglutinação e justaposição. • Coesão e coerência. composicionais dos
• Conjunções. • Características gêneros.
• Concordância nominal e composicionais dos • Morfossintaxe.
verbal. gêneros. • Léxico/Morfologia.
• Verbo, modo e tempos • Morfossintaxe. • Classes e estruturas
verbais. • Léxico/Morfologia. gramaticais.
• Adjuntos adnominais. • Ortografia – regras. • Discurso direto e indireto.
• Artigos – definido e • Pontuação. • Conotação.
indefinido. • Intertextualidade: • Intertextualidade:
• Adjetivos. Produção e revisão textual. Produção e revisão textual.
• Adjuntos adverbiais.
• Análise dos recursos • Análise dos recursos
• Advérbios.
linguísticos. linguísticos.
• Verbos transitivos.
• Normas linguísticas. • Coesão.
• Análise textual – vários
• Análise linguística e • Normas linguísticas.
gêneros.
semiótica. • Análise linguística e
• Intertextualidade:
Produção e revisão textual. semiótica.
AULA 6, 7, 8, 9 e 10
Seguiremos revisando os conteúdos literários e gramaticais do 7º ano.
Faça apontamentos no caderno, função, características, estrutura – em
breve teremos uma avaliação diagnóstica – vamos revisar todos juntos
para nivelarmos os aprendizados do ano anterior.

Gênero Textual Lenda e Mito


Lenda
São narrativas transmitidas oralmente pelas
pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos
misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura
de fatos com imaginação. Misturam a história e a
fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do
povo. Ao se tornarem conhecidas, são registradas na linguagem escrita. Do latim legenda (aquilo que
deve ser lido). Inicialmente contavam histórias de santos, mas ao longo do tempo o conceito se
transformou em histórias que falam sobre a tradição de um povo e fazem parte de sua cultura.
Características de uma Lenda:
• Se utiliza da fantasia ou ficção, misturando-as com a realidade dos fatos.
• Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada através dos tempos.
• Usam fatos e históricos para dar suporte às histórias, mas junto com eles envolvem a
imaginação para “aumentar um ponto” na realidade.
• Fazem parte da realidade cultural de todos os povos.
• Assim como os mitos, fornecem explicações aos fatos que não são explicáveis pela ciência ou
pela lógica. Essas explicações, porém, são mais facilmente aceitas, pois apesar de serem fruto
da imaginação não são necessariamente sobrenaturais ou fantásticas.
• Sofrem alterações ao longo do tempo, por serem repassadas oralmente e receberem a
impressão e interpretação daqueles que a propagam.

Mito
São narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da
natureza que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia,
personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos,
características humanas e pessoas que realmente existiram. Um dos objetivos do mito é transmitir
conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado.
Características de um mito:
• Tem caráter explicativo ou simbólico.
• Relaciona-se com uma data ou com uma religião.
• Procura explicar as origens do mundo e do homem por meio de personagens sobrenaturais
como deuses ou semideuses.
• O mito explica a realidade através de suas histórias sagradas, que não possuem nenhum tipo
de embasamento para serem aceitas como verdades.
• Alguns acontecimentos históricos podem se tornar mitos, desde que as pessoas de
determinada cultura agreguem uma simbologia tornando o fato relevante para as suas vidas.
• Todas as culturas possuem seus mitos. Alguns assuntos, como a criação do mundo, são bases
para vários mitos diferentes.
Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados:

https://www.youtube.com/watch?v=MKhpUzaDZFw

Gênero Textual Manual de Instruções


É um gênero textual que faz parte do tipo
instrucional, assim como, por exemplo, as receitas e as
bulas de remédio. O manual de instruções serve para
ensinar o cliente a montar e a manter determinado
produto. Pode, também, servir para, por exemplo,
ensinar as regras de um jugo ou as regras de convivência
de determinado ambiente.
A linguagem usada nesse gênero é clara, direta, padrão e formal. Os verbos, geralmente,
aparecem no modo imperativo. O manual de instruções usualmente apresenta-se estruturado em
tópicos, mas pode ser escrito em prosa (estruturado em, no mínimo, três parágrafos), quando escrito
para ser avaliado.
Textos Instrucionais têm função única e exclusivamente informativa. Dentre ele estão: receitas
culinárias, bulas de medicamentos, manuais de eletrodomésticos, guias e mapas rodoviários, editais
de concursos públicos, manuais referentes a jogos com um todo sejam físicos ou jogos eletrônicos,
rótulos de embalagens de uma forma geral, entre outros.

Organização básica do gênero Manual de instruções

1º parágrafo: Apresentação do produto e de suas funções.

2º e 3º parágrafos: Instruções quanto à montagem e ao correto manuseio do produto. Dicas de como

o produto pode durar mais.

4º parágrafo: Avisos quanto à segurança, à garantia, ao órgão responsável pela inspeção do produto.

Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados acima:

https://www.youtube.com/watch?v=P-SvEE4sr90
Gênero Textual Memórias Literárias
DEFINIÇÃO DE MEMÓRIAS LITERÁRIAS

Memórias são textos produzidos para


rememorar o passado, vivido ou imaginado. Para
isso, as palavras devem ser escolhidas com cuidado,
orientados por critérios estéticos que atribuem ao
texto ritmo e conduzem o leitor por cenários e
situações reais ou imaginárias. Essas narrativas têm como ponto de partida experiências vividas pelo
autor no passado, contadas como são lembradas no presente. Há situações em que a memória se
apresenta por meio de perguntas que fazemos ou que fazem para nós. Em outras, a memória é
despertada por uma imagem, um cheiro, um som.

NARRATIVA - Constituição
Esse tipo de narrativa aproxima os ausentes, compreende o passado, conhece outros modos
de viver, outros jeitos de falar, outras formas de se comportar e representa possibilidades de entrelaçar
novas vidas com as heranças deixadas pelas gerações anteriores. As histórias passadas podem unir
moradores de um mesmo lugar e fazer que cada um sinta-se parte de uma mesma comunidade. Isso
porque a história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social ao qual pertence. Esse
encontro é uma experiência humanizadora.

USO DOS VERBOS NAS MEMÓRIAS LITERÁRIAS


O autor de memórias literárias usa os verbos para marcar um tempo do passado: pretérito
perfeito e pretérito imperfeito. Eles indicam ações e têm a propriedade de localizar o fato no tempo,
em relação ao momento em que se fala.

NARRADOR PERSONAGEM E NARRADOR-TESTEMUNHA


O narrador em primeira pessoa é o narrador-personagem ou narrador-testemunha. No caso de
memórias teremos, geralmente, o narrador-personagem, que tem por característica se apresentar e
se manifestar como eu e fala a respeito daquilo que viveu. Conta a história dele sempre de forma
parcial, considerando um único ponto de vista: o dele.

Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados acima:

https://www.youtube.com/watch?v=tHdaIq5Wb6c
Gênero Textual Abaixo-Assinado
O abaixo-assinado traz em sua essência o aspecto
essencialmente argumentativo, cuja finalidade discursiva é
expor posicionamentos acerca de um determinado fato.
A democracia cria pessoas livres que podem
expressar seus pensamentos e opiniões, reivindicar acerca
de algum assunto em se tratando de situações específicas,
enfim. Tais aspectos, quando contextualizados às situações
sociocomunicativas de que fazemos parte, parecem ganhar ainda mais notoriedade, sobretudo
fazendo referência aos gêneros textuais. Alguns deles, por excelência, caracterizam-se como sendo
essencialmente argumentativos, os quais possibilitam ao emissor se posicionar criticamente frente a
um determinado problema, com o intuito de direcioná-lo a uma pessoa com plenos poderes para
apresentar as devidas soluções. Entre tais modalidades figuram o manifesto, a carta argumentativa e
este do qual falamos: o abaixo-assinado.
Por tratar de assuntos de interesses coletivos, o abaixo-assinado permite que um grupo de
pessoas se reúna e faça a solicitação necessária, podendo essa ser endereçada a um prefeito, ao
reitor de uma universidade, ao síndico de um condomínio, entre outros. Dessa forma, trata-se de uma
situação cujo contexto requer um tratamento específico, sobretudo em se tratando do padrão formal
da linguagem.

Estrutura

* Vocativo – Trata-se de um espaço no qual deverá conter o nome do destinatário e/ou o cargo, seguido
do pronome de tratamento adequado;

* Corpo do texto – Parte que apresenta a exposição dos argumentos propriamente ditos,
acompanhados das respectivas solicitações que os justifiquem;

* Local, data e assinatura dos solicitantes – Junto das assinaturas é possível conter dados pessoais,
tais como o documento de identidade, endereço, entre outros.

Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados acima:

https://www.youtube.com/watch?v=gQEIOi_6XJE
Gênero Textual Carta Aberta
A carta aberta representa um dos gêneros textuais
cuja principal característica é a argumentação com base em
assuntos de interesse coletivo.
A carta aberta integra os gêneros textuais norteados
pelo caráter argumentativo, cuja principal característica é
permitir que o emissor exponha em público suas opiniões ou
reivindicações acerca de um determinado assunto. Tal
gênero, por sua vez, difere-se da carta pessoal, a qual trata
de assuntos que dizem respeito somente aos interlocutores
nela envolvidos, ao passo que a carta aberta faz referência a assuntos cujo interesse é coletivo,
normalmente se referindo a um problema de consenso.
Dessa forma, a carta aberta pode ser utilizada como forma de protesto contra esse problema,
como alerta, e até mesmo como meio de conscientização da população ou de alguém com certa
influência, como, por exemplo, um representante de uma entidade ou do governo, acerca da
problemática em questão. É possível afirmar que a carta aberta, além da característica argumentativa,
possui traços persuasivos, uma vez que a intenção de quem a redige é a de convencer o interlocutor
acerca de suas ideias.
Estrutura: Como fazer uma Carta Aberta?
• Título: geralmente é acrescentado um título que indica a quem será destinada a
carta (comunidade, associação, instituição, organização, entidade, autoridade municipais,
estaduais e nacionais, etc.)
• Introdução: tal qual um texto dissertativo, ela apresenta introdução,
desenvolvimento e conclusão. Na introdução, as principais ideias são abordadas pelos
destinatários.
• Desenvolvimento: segundo a proposta da carta, nesse momento serão apontados
os principais argumentos e pontos de vista referentes ao assunto abordado.
• Conclusão: momento de arrematar a ideia e sugerir alguma ação dos
interlocutores ou possível resolução do problema posto em causa. Na conclusão, ocorre o
fechamento da ideia e busca de soluções.
• Despedida: com saudações cordiais e assinatura dos remetentes, a despedida
finaliza a carta aberta.

Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados acima:


https://www.youtube.com/watch?v=66Sdrt_00jE
Gênero Textual Reportagem
A Reportagem é um gênero textual não literário, considerado um texto
jornalístico veiculado pelos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, internet,
rádio, dentre outros. O repórter é a pessoa que está incumbida de apresentar a
reportagem, a qual aborda temas da sociedade em geral.
Classificação

A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao mesmo tempo


que prevê criar uma opinião nos leitores, portanto ela possui uma função social muito
importante como formadora de opinião.
A Reportagem pode ser um texto expositivo, informativo, descritivo, narrativo ou
opinativo. Desse modo, ela pode tanto se aproximar da notícia quanto dos artigos
opinativos, porém não deve ser confundida com eles. Expositivo e Informativo porque
ele expõe sobre um determinado assunto, com o intuito principal de informar o leitor.
Podem também ser textos descritivos e narrativos, uma vez que descrevem ações
e incluem tempo, espaço e personagens. E por fim, é um texto opinativo, ou seja, o
repórter apresenta juízos de valor sobre o que está sendo discorrido.
Geralmente são textos mais longos, opinativos e assinados pelos repórteres, enquanto as
notícias são textos relativamente curtos e impessoais que possuem o intuito de somente informar.
Estrutura
Embora apresenta uma estrutura similar à da notícia, a reportagem é mais ampla e menos
rígida na estrutura textual e pode incluir as opiniões e interpretações do autor, entrevistas e
depoimentos, análises de dados e pesquisa, causas e consequências, dados estatísticos, dentre
outros. Vale lembrar que a estrutura básica dos textos jornalísticos é dividida em três partes:
Título Principal e Secundário: as reportagens, tal qual as notícias, podem apresentar dois
títulos, um principal e mais abrangente (chamado de Manchete), e outro secundário (uma espécie de
subtítulo) e mais específico.
Lide: na linguagem jornalística a Lide corresponde aos primeiros parágrafos dos textos
jornalísticos, os quais devem conter as informações mais importantes que serão discorridas pelo autor.
A Lide considera-se uma espécie de resumo, onde as palavras-chave serão apontadas.
Corpo do Texto: Desenvolvimento do texto, sem perder de vista o que foi apresentado na Lide.
Nessa parte, o repórter reúne todas as informações e as apresenta num texto coeso e coerente.
Principais Características
Textos em primeira e terceira pessoa
Presença de títulos Discurso direto e indireto
Temas sociais, políticos, econômicos Objetividade e subjetividade
Linguagem simples, clara e dinâmica Linguagem formal
Textos assinados pelo autor

Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados acima:


https://www.youtube.com/watch?v=J8_b_52-uJw
Gênero Textual Anúncio e Propaganda
A propaganda ou anúncio publicitário é um
gênero textual que promove um produto ou uma ideia
sendo veiculado pelos meios de comunicação de
massa: jornais, revistas, televisão, rádio e internet.
Podemos encontrá-los também em outdoors,
panfletos, faixas ou cartazes na rua, no ônibus, no
metrô, etc.
A principal característica desses tipos de textos
são precisamente o convencimento do consumidor
para a compra de um produto ou serviço.
Aqueles que produzem as propagandas utilizam diversas ferramentas discursivas, por exemplo,
uso de imagens, de linguagem simples e humor. Note que esse tipo de texto tem como intuito chamar
a atenção do consumidor e, portanto, são atrativos. São repletos de verbos no imperativo, o modo
verbal que oferece ordem: Compre! Veja! Analise!
De acordo com as funções da linguagem, as propagandas são textos que apresentam a função
conativa ou apelativa, que por sua vez possuem o intuito de convencer os receptores da mensagem,
ou seja, os consumidores. Podem ser textos verbais (palavras) e não verbais (uso de imagens), e
ainda textos orais, por exemplo, aqueles veiculados pelo rádio.
Características:
Linguagem verbal (texto) e não verbal (imagens). Linguagem simples.
Textos relativamente curtos. Textos persuasivos e atrativos.
Humor, ironia e criatividade. Verbos no modo imperativo.
Figuras de linguagem (metáfora, pleonasmo, hipérbole) Uso de cores, imagens, fotografias.
Outro recurso muito utilizado em propagandas é a intertextualidade, ou seja, uma releitura de
algo que já existe, como por exemplo, uma música, um texto, uma imagem.
Estrutura:
As propagandas ou anúncios publicitários são estruturados de diversas maneiras: com imagens
e textos ou somente textos.
Título: Geralmente escrito em letras maiores, com o objetivo de chamar a atenção.
Corpo de Texto: Trata-se da mensagem/informação que envolve persuasão da linguagem
publicitária. No texto publicitário são acrescidos adjetivos, verbos no imperativo, vocativos e imagens.
Tudo isso, é apresentado de maneira breve, numa linguagem clara e simples. Vale atentar que o corpo
do texto publicitário utiliza, muitas vezes, uma linguagem coloquial (informal) para se aproximar do
público-alvo. Sendo assim, podem incluir figuras (metáforas, metonímia, hipérbole, ironia, etc,) e vícios
de linguagem (estrangeirismo, neologismos, ambiguidade, etc.).
Slogan: Os slogans são elementos fundamentais dos textos publicitários, posto que definem em
poucas palavras (ou frases de efeito) a marca de maneira criativa e que aproxime o leitor da proposta
publicitária. “Tem 1001 utilidades” (Bombril)
Marca: Abaixo segue a marca do produto, junto com o logotipo da empresa.
Contato: São as informações de contato e identificação da empresa que comercializa o produto,
por exemplo, número de telefone (serviço do consumidor), e-mail, página da internet e das redes
sociais.
Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados acima:
https://www.youtube.com/watch?v=SQFtLCDvCIU
Gênero Textual Conto Popular e Causo
São textos ficcionais onde prevalecem a narrativa, ou seja, apresentam uma
sucessão de acontecimentos envolvendo um número limitado de personagens.
Há outros gêneros de texto que apresentam as mesmas características dos
contos, entre eles a notícia e a crônica, onde a primeira tem como base manter o
compromisso com a verdade, sendo imparcial, e não-ficcional; a segunda se
assemelha com o conto, mas tendo intenções diferentes, mas possuem a mesma
estética de entreter e ensinar algo.
Todos os contos são ficcionais, exceto as narrativas policiais, contos que são
baseados em fatos, e os que queiram demonstrar algo cotidiano, como a
reportagem e o editorial.
Características:

Existem vários tipos de contos, que são estórias e não histórias, pois a
primeira diz respeito apenas as narrativas de cunho ficcional, e histórias refere-se
a narrativas onde os fatos são comprovados pela ciência, documentados e convencionada por algum
grupo ou público científico.
TIPO EXEMPLO DEFINIÇÃO CARACTERÍSTICA
Contadas
Narrativas Ficcionais Contos tradicionais Estória
Narradas
Narrativas Não- Histórias, fatos Documentadas
História
ficcionais Narrativas estudadas Comprovadas Cientificamente

Tipos básicos:

Conto popular: é o relato produzido pelo povo e transmitido geralmente por meio da linguagem
oral, o que mais se destaca "é o conto folclórico, também chamado de a estória, o causo (comum no
interior paulista), onde ocorre no contexto do maravilhoso e até o sobrenatural" (Câmara Cascudo)
Apresentam temas diversos, mostrando a riqueza e criatividade do povo brasileiro, a maioria das
histórias são adaptações das narrativas europeias e afro-lusitanas e as demais nativas.
Alguns desses contos ganham forma escrita, enquanto os demais são repassados oralmente,
quando passam para a escrita, eles perdem características da fala, modos de dizer, expressão de um
povo, grupos, a entonação, e outras marcas próprias, que são substituídas pela forma gramatical.
Conto literário: é um tipo ficcional que já nasce com uma formatação escrita, e com uma autoria
definida. Por se tratar de uma obra de curta extensão, as personagens e as situações são menos
complexas, do que o romance e a novela.
É o mais abrangente dos gêneros, pois elas duram por mais tempo, sobrevivendo na escrita, e
por serem de autoria determinada.
Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados acima:
https://www.youtube.com/watch?v=lHRSSIBmc5I
Gramática
Substantivos
Substantivo é uma classe de palavras que nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades,
ações, dentre outros.

Eles podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural)
e grau (aumentativo e diminutivo).

Tipos de Substantivos

Os substantivos são classificados em nove tipos: comum, próprio, simples, composto, concreto,
abstrato, primitivo, derivado e coletivo.

1. Substantivo Comum

Os substantivos comuns designam os seres da mesma espécie de forma genérica:

Exemplos: pessoa, gente, país.

2. Substantivo Próprio

Os substantivos próprios, grafados em letra maiúscula, são palavras que particularizam seres,
entidades, países, cidades, estados da mesma espécie.

Exemplos: Brasil, São Paulo, Maria.

3. Substantivo Simples

Os substantivos simples são formados por apenas uma palavra.

Exemplos: casa, carro, camiseta.

4. Substantivo Composto

Os substantivos compostos são formados por mais de uma palavra.

Exemplos: guarda-chuva, guarda-roupa, beija-flor.

5. Substantivo Concreto

Os concretos designam as palavras reais, concretas, como pessoas, objetos, animais ou lugares.

Exemplos: menina, homem, cachorro.

6. Substantivo Abstrato

Os substantivos abstratos são aqueles relacionados aos sentimentos, estados, qualidades e ações.

Exemplos: beleza, alegria, bondade.


7. Substantivo Primitivo

Estes substantivos, como o próprio nome indica, são aqueles que não derivam de outras palavras.

Exemplos: casa, folha, chuva.

8. Substantivo Derivado

Os substantivos derivados são aquelas palavras que derivam de outras.

Exemplos: casarão (derivado de casa), folhagem (derivado de folha), chuvarada (vem de chuva).

9. Substantivo Coletivo

Os substantivos coletivos são aqueles que se referem a um conjunto de seres.

Exemplos: flora (conjunto de flores), álbum (conjunto de fotos), colmeia (conjunto de abelhas).

Gênero dos Substantivos

De acordo com o gênero (feminino e masculino) dos substantivos, elas são classificadas em:

• Substantivos Biformes: apresentam duas formas, ou seja, uma para o masculino e outra para o
feminino, por exemplo: professor e professora; amigo e amiga.
• Substantivos Uniformes: somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino),
sendo classificados em:

o Epicenos: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por exemplo: foca
(macho ou fêmea).
o Sobrecomum: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por exemplo:
criança (masculino e feminino).
o Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), identificado
por meio do artigo que o acompanha, por exemplo: "o artista" e "a artista".

Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados acima:

https://www.youtube.com/watch?v=LeXM5wah9qk
Modo Imperativo
O modo imperativo é um modo verbal utilizado para
exprimir uma atitude de ordem, conselho, convite ou solicitação

Observe a formação na tabela acima e veja as instruções da tabela abaixo:

• Observe que deve-se repetir o radical (CANT) em todas as pessoas (exceto na primeira do
imperativo pois não posso dar ordens para mim mesmo.
• Para conjugar o verbo trabalhar seguindo o modelo acima (somente colocando “TRABALH”
no lugar do elemento destacado da tabela acima.
Modo Imperativo – TRABALHAR (AR) para conjugar retire a terminação AR
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo
Eu O ----- (não existe) que eu E ----- (não existe)
Tu AS (-s) A que tu ES não ES tu
Ele/ela A E que ele/ela E não E você
nós AMOS EMOS que nós EMOS não EMOS nós
vós AIS (-s) AI que vós EIS não EIS vós
Eles/elas AM EM que eles/elas EM não EM vocês
Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados acima:
https://www.youtube.com/watch?v=YAY0eEoIBDw
Advérbios e locuções adverbiais
Os advérbios são palavras invariáveis em género
e em número que modificam verbos, adjetivos, outros
advérbios ou frases. Podem ser organizados em várias
subclasses e são, normalmente, classificados de acordo
com a circunstância que exprimem.

Classificações

Advérbios de tempo - hoje, ontem, anteontem, amanhã, antes, depois, agora, ainda, cedo, tarde, já,
depois, logo, antigamente, outrora, sempre, nunca*, jamais*, etc
Advérbios de lugar - abaixo, acima, acolá, adiante, ali, aí, além, aqui, cá, dentro, atrás, debaixo,
perto, longe, junto, algures, defronte, etc.
Advérbios de modo - bem, mal, assim, depressa, devagar, debalde, sobretudo, muitos advérbios
terminados em –mente, como felizmente, tranquilamente, etc.
Advérbios de afirmação - sim, certamente, efetivamente, decerto, etc.
Advérbios de negação – não, nunca, jamais
Advérbios de quantidade/intensidade - bastante, assaz, muito, pouco, bem, tanto, tão, quanto,
demais, mais, menos, quase.
Advérbios
de dúvida - talvez, acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, etc.
Advérbios de inclusão - até, inclusivamente, mesmo, também, etc.
Advérbios de exclusão - apenas, só, somente, senão, unicamente, exclusivamente, etc.
Advérbios interrogativos:
de lugar - onde?
de tempo - quando?
de modo - como?
de causa – por quê?

Locuções adverbiais

Uma locução adverbial é um conjunto de duas ou mais palavras que tem uma função
semelhante à de um advérbio. Normalmente, é formada por uma preposição e um nome, ou adjetivo
ou advérbio.
Lugar - Por fora, por dentro, em cima, ao lado, à direita, à esquerda, por baixo, por cima, por perto...
Exemplo: Por fora parece limpo, mas se observar embaixo das camas, está uma poeira só.

Tempo - Em breve, à tarde, à noite, depois de amanhã, de repente, hoje em dia, de madrugada, de
manhã, de vez em quando...
Exemplo: Depois de amanhã volto a trabalhar.

Modo - Em silêncio, às claras, de cor, à vontade, à toa, às pressas, de mansinho...


Exemplo: Fique à vontade para apreciar nosso cardápio.

Intensidade - Por muito, de pouco, de todo...


Exemplo: Meus filhos passearam por muito tempo.

Dúvida - Quem sabe.


Exemplo: Quem sabe a chave não tenha ficado no balcão da loja?

Afirmação - Por certo, sem dúvida, com certeza etc.


Exemplo: Sem dúvidas, concordo contigo!

Negação - De jeito nenhum, de modo algum etc.


Exemplo: Ele não tem o direito de fazer isso de jeito nenhum.

Acesse ao vídeo para consolidar aos conteúdos estudados acima:

https://www.youtube.com/watch?v=uHpwrwg5nQM

Crianças e famílias sejam muito bem-vindos ao 8º ano!


Que Deus nos abençoe e aproveitemos as oportunidades únicas de aprender, viajar com a literatura,
desbravar a gramática e novos conteúdos, retomar alguns dos anos anteriores e atingir os objetivos:
evoluir sempre!

Um abraço,

Prof. Iverson

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