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Caroline Jesuíno

Técnico em em
Informática
6 aulas
MÓDULO I

Técnico em Informática

Profª Me Maria Enísia Soares de Souza


Curso | Técnico em Informática

UNIDADE IV de 23/08 a 27/08/2021


1 Conteúdo(s): [para 6 aulas]
– Conteúdo(s):
Literatura contemporânea;
Dissertação argumentativa.

2 Objetivos
a) Compreender a litertura contemporânea e seus contextos históricos;
b) Analisar as características da literatura contemporânea;
c) Compreender a interpretar textos da literatura contemporânea;
d) Ler textos da literatura contemporânea;
e) Escrever boas conclusões de textos dissertativos argumentativos.

Pré-Aula
O que você precisa saber ou revisitar para melhor compreender o primeiro conteúdo:
a) Modernimo literário;
b) Estrutura dissertativa;
c) Características da linguagem;
d) Compreeensão e interpretação de texto.

Revise esses assuntos agora:

Já que você revisou, antes de iniciarmos as aulas síncronas sobre os conteúdos da


Unidade III, assista aos vídeos de apoio nos links a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=O4xTa2aPLpY
https://www.youtube.com/watch?v=dWmGwQCl32s
https://www.youtube.com/watch?v=4_X0f09zuEE
https://www.youtube.com/watch?v=U4MvHUUgKjs
https://www.youtube.com/watch?v=-8CARKA4Lvw

Veja o vídeo com resolução de exercícios disponíveis na página:

https://www.youtube.com/watch?v=dCyMmAWJbaE
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Aula

inovar a poesia e a prosa do período.

Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta”;

(1967) e “O Tesouro de Chica da Silva” (1962);

Andará Dulce Veiga?” (1990);

(1965) e “Estórias da Casa Velha da Ponte” (1985);


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Contexto histórico
Para compreender melhor o que é a literatura contemporânea, é interessante entender o
contexto histórico da época. Muitas características dessa escola, que veremos quais são no
próximo tópico, são explicadas pela sucessão de fatos transcorridos.

Nos anos 60, sob o governo populista de Juscelino Kubitscheck, a população brasileira foi tomada
por uma euforia política e econômica. Isso refletiu na cultura em diversos movimentos artísticos,
como Bossa Nova, Cinema Novo, Vanguarda, teatro de Arena e a chegada da televisão.
Então, com o golpe militar, que derrubou João Goulart, a euforia teve fim.

O clima de censura e o medo se instauraram no país. Com o fechamento do congresso, jornais,


revistas, filmes, músicas e peças de teatro censurados, o exílio de intelectuais, políticos e artistas
que se opunham à ditadura militar, foi necessário usar disfarces na cultura.

Os movimentos artísticos precisaram encontrar formas diferentes para se expressarem ou


até mesmo acontecerem por “debaixo dos panos”. O tricampeonato da seleção brasileira de
futebol foi usado como motivo nacionalista para silenciar o povo.

No final dos anos 70, o então presidente Figueiredo sancionou a Lei da Anistia, que permitiu o
retorno dos exilados para o Brasil. Assim, o clima de otimismo voltou para os descontentes com
a ditadura militar que, por sua vez, acabou em 1985 com movimento Diretas Já! Em 1898, foi
Em outras
eleito palavras
para presidente Fernando Collor de Mello, sendo deposto 2 anos depois.
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Tendências contemporâneas da literatura brasileira

Antes de expor quais são as tendências contemporâneas da literatura brasileira, é


preciso conceituá-la. Tendências ou estilos literários são padrões de escrita, ou outra
manifestação de arte, que caracterizam uma escola.

As tendências contemporâneas da literatura brasileira são divididas em duas linhas. A


primeira é a tradicional, que conta com autores e características pós-modernistas
reformuladas. Como exemplo temos as vertentes do Romantismo:

• regionalista;

• intimista;

• urbano-social;

• político;

• memorialista;

• experimentais e metalinguísticos.

A segunda é a alternativa, com autores que, de fato, queriam romper com o


tradicional, lançando novas maneiras e estilos de expressar a sua arte. O destaque fica
para a poesia, em que os sentimentos oprimidos pela ditadura ganham espaço.

Concretismo

É um tipo de poesia que não tem forma, nem versos definidos, diferentemente do
lirismo. Ele pode ser lido de qualquer direção. Embora tenha surgido antes, ganhou
visibilidade após a Exposição Nacional da Arte Concreta de São Paulo.

POESIA CONCRETA

Poesia concreta é um tipo de poesia vanguardista, de carácter experimental,


basicamente visual, que procura estruturar o texto poético escrito a partir do espaço do
seu suporte, sendo ele a página de um livro ou não, buscando a superação do verso
como unidade rítmico-formal.

Augusto de Campos 1965


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Poema processo

Em 1964, dois autores — Décio Pignatari e o Luiz Ângelo Pinto — criaram o poema
semiótico ou código, dando início a esse estilo, que geralmente é visual. O Poema
Processo tem semelhança com o Dadaísmo — movimento artístico e literário
considerado o mais radical da Vanguarda Europeia.
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POESIA PROCESSO

O poema processo foi um movimento artístico de vanguarda que ocorreu no Brasil


entre 1967 a 1972, em plena Ditadura Militar. Surgiu em duas capitais do país
simultaneamente: Rio de Janeiro (RJ) e em Natal (RN), se espalhando pelo Brasil.

Observe o “Poema da Picotagem” (1968) de Moacy Cirne:


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“Três folhas brilhosas (meio-ofício) em cores diferentes: vermelho, amarelo e preto.


Distribuídas no interior de um envelope, como partes de um mesmo poema. Em
traçados retilíneos, mas não paralelos, sete cortes picotados. O leitor é “convidado” a
picotar, criando possibilidades formais sempre novas e diferenciadas a cada parte do
poema “jogada” fora. O leitor também poderia embaralhar as folhas, aumentado assim
as possibilidades criativas do poema.”

Principais Características

Linguagem não verbal


Traço revolucionário e inovador
Plano experimental e visual
Presença de símbolos visuais

Principais Autores
Moacy Cirne
Neide Dias de Sá
Álvaro de Sá
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Wlademir Dias-Pino Estruturas, 1966 Madeira, tubos e plástico

Gustavo Nóbrega, junto à Galeria Superfície, da qual é fundador, é responsável pela


criação, pesquisa e edição do livro Poema-Processo, publicado pela Martins Fontes.

Em 1959, Ferreira Gullar assinava o Manifesto Neo Concreto, junto a Amílcar de


Castro, Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanudis.
Alguns deles tinham fundado o Grupo Frente no Rio, e outros o Grupo Ruptura em
São Paulo.

Pouco tempo depois nasceu, em Natal, o Grupo Dés, cujo manifesto intitulado “Por
uma Poesia Revolucionária, Formal e Temática” era assinado por Anchieta Fernandes,
Dailor Varela, Fernando Pimenta, Jarbas Martins, João Charlier, Juliano Siqueira,
Ribamar Gurgel e Moacy Cirne.

Baseado nas produções criativas desses grupos, os artistas viram a necessidade de


diferenciar poesia de poema. “A poesia era tomada como um conceito abstrato,
enquanto o poema era enxergado em seu aspecto táctil, material, passível de ser
manipulado”, diz Nóbrega na apresentação do livro. O poema ganhou status de
objeto. Produziram-se assim, poemas para serem rasgados, queimados, degustados.

O movimento Poema-Processo, em 1967, surgiu paralelo à Tropicália, numa época


onde qualquer ruptura criativa colaborava com a ideia de ruptura com a comunicação
institucional da ditadura. Fundado por Wlademir Dias-Pino, Neide Sá, Álvaro de Sá,
entre outros, o grupo chegou a ter mais de 70 artistas e poetas brasileiros
participantes e até um uruguaio, Clemente Padin, e um argentino, Edgardo Antonio
Vigo.
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Wlademir Dias-Pino 1967

POESIA SOCIAL

Os versos da Poesia Social saem do padrão da concreta e da lírica, impondo temas de


interesse social, como a Guerra Fria e o Neocapitalismo. Após o golpe militar, ela é
considerada um estilo de resistência, junto com outras expressões culturais.
Apresenta-se como uma verdade inquestionável afirmar que os chamados “estilos de
época”, “escolas literárias”, enfim, estabelecem entre si um diálogo constante, ora se
complementando, ora se contrapondo. Nesse sentido, a poesia social surgiu como uma
espécie de manifestação, cujo alvo principal era se posicionar contrao
radicalismo manifestado pelo movimento concretista. Este, por sua vez, tanto
cultuou tal aspecto, que concebeu o poema como a palavra-objeto, centrada em si
mesma, cuja expressão não se manifesta pelo discurso propriamente dito, mas sim pelo
aspecto visual, geométrico.
Em face dessa questão, torna-se impossível conceber tais manifestações como
subjetivas, visto que se trata de algo fechado, isento de múltiplas possibilidades de
interpretação. Depois dela, surgiu, então, a poesia social para contradizer tudo aquilo
que se fazia visto por intermédio da arte concretista.
A poesia social foi muito bem representada por Thiago de Mello, Ferreira Gullar e
Afonso Romano de Sant’Ana. Eles, por meio de suas habilidades artísticas,
reestabeleceram o lirismo e fizeram da palavra um instrumento de denúncia social, de
revelação das mazelas que assolavam a sociedade da época em que viveram.
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Assim, participando ativamente dessas questões, optaram por utilizar uma linguagem
simples, que se aproximava do cotidiano, como bem nos demonstra o mestre Ferreira
Gullar, em uma de suas criações:
Agosto 1964
Entre lojas de flores e de sapatos, bares,
mercados, butiques,
viajo num ônibus Estrada de Ferro - Leblon.
Viajo do trabalho, a noite em meio,
fatigado de mentiras.
O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud,
relógios de lilazes, concretismo,
neoconcretismo, ficções da juventude, adeus,
que a vida
eu a compro à vista aos donos do mundo.
Ao peso dos impostos, o verso sufoca,
a poesia agora responde a inquérito
policial-militar.
Digo adeus à ilusão
Mas não ao mundo. Mas não à vida,
meu reduto e meu reino.
Do salário injusto,
da punição injusta,
da humilhação, da tortura,
do terror,
retiramos algo e com ele construímos
um artefato, um poema,
uma bandeira.
Inferimos que, por meio da expressão Adeus, Rimbaud, o poeta denuncia o que tanto
pregaram os modernistas: o desejo de uma literatura autenticamente nacionalista, como
forma de desapego às importações.

Do salário injusto,
da punição injusta,
da humilhação, da tortura,
do terror,
retiramos algo e com ele construímos
um artefato, um poema,
uma bandeira.

Tais versos denunciam a indignação antes promulgada: a denúncia que se faz da


realidade social, manifestada pelas desigualdades sociais. Assim como em outro de seus
poemas, a intenção não se difere desta:

O preço do feijão
não cabe no poema.
O preço do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
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a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
[...]

POESIA MARGINAL

A poesia marginal vai na contramão da cultura do Brasil na época da ditadura militar.


Ela tinha o objetivo de expressar toda a violência diária sofrida pelos opositores
ao regime, e ir contra o conservadorismo da sociedade. Suas características marcantes
são a ironia, o sarcasmo, as gírias e o humor.

A literatura contemporânea é marcada por uma mistura de estilos literários, como um


reflexo dos acontecimentos de sua época. Ela perdura até hoje com grandes obras e
autores reconhecidos internacionalmente.

POESIA MARGINAL

A Poesia Marginal, também conhecida como Geração Mimeógrafo, foi um


importante movimento literário representado por nomes como Paulo Leminski e
Torquato Neto.

“Seja marginal, seja herói”. Com essa frase, o artista plástico Hélio Oiticica sintetizou
uma série de trabalhos que ficou conhecida como Marginália. Na Literatura, onde a
Marginália também encontrou adeptos, o movimento ficou mais conhecido como
Poesia Marginal ou Geração Mimeógrafo. Exemplo da contracultura, a cultura
marginal surgiu em um período turbulento da História do Brasil: a ditadura

Hélio Oiticica criou a célebre frase que sintetizaria a cultura marginal dos anos 1970
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Um dos principais nomes da Poesia Marginal, Paulo Leminski nasceu em Curitiba no dia 24 de
agosto de 1944 e faleceu no dia 07 de junho de 1989

Um dos objetivos da Poesia Marginal era propor uma crítica aos conservadorismos
da sociedade, incorporando à Literatura elementos e representações da violência
diária nas grandes cidades. A expressão Geração Mimeógrafo, como ficou conhecida
também a Poesia Marginal, estava ligada ao fato de que muitos poetas recorriam ao
mimeógrafo para copiar seus livros em um processo artesanal e sem qualquer tipo
de vínculo com editoras, que não se interessavam pela Literatura que subvertia os
padrões convencionados para a arte. As poucas cópias eram vendidas para um
público restrito, pessoas que frequentavam eventos como shows, exposições e bares
ligados à contracultura.

Na literatura, seus principais representantes foram os poetas Paulo Leminski, José


Agripino de Paula, Waly Salomão, Francisco Alvim, Torquato Neto, Chacal, Cacaso
e Ana Cristina Cesar. Na música, seus maiores representantes foram Sérgio Sampaio,
Tom Zé, Jorge Mautner, Jards Macalé e Luiz Melodia, considerados marginais ou
“malditos” por terem sido preteridos pelas grandes gravadoras da época. Após
intensa produção cultural, o movimento foi se desfazendo: na Literatura, o último
ato coletivo foi o lançamento da revista Navilouca, organizada por Torquato Neto
e Waly Salomão entre os anos de 1972 e 1973.

REVISANDO AS CARACTERÍSTICAS DA POESIA CONTEMPORÂNEA:

Mistura de tendências estéticas (ecletismo)


União da arte erudita e da arte popular
Prosa histórica, social e urbana
Poesia intimista, visual e marginal
Temas cotidianos e regionalistas
Engajamento social e literatura marginal
Experimentalismo formal
Técnicas inovadoras (recursos gráficos, montagens, colagens, etc.).
Formas reduzidas (minicontos, minicrônicas, etc.)
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PROSA CONTEMPORÂNEA

Como já mencionado, as principais características da literatura contemporânea são:


Mistura de tendências estéticas (ecletismo) União da arte erudita e da artepopular.
Prosa histórica, social e urbana.

A partir de 1945, a narrativa brasileira inicia um processo de renovação. A produção em


Caracter í sticas

prosa é vasta, numerosos são os nomes que promovem a ficção nacional.


A literatura da atualidade apresenta várias tendências, dificultando uma esquematização. O
romance e o conto apresentam a linha de introspecção e sondagem subjetiva. Em linhas
gerais, a prosa contemporânea apresenta as seguintes características:
O enredo tem importância secundária, pois o que interessa é a psicologia dos personagens.
Predominância do tempo psicológico.
Interessam as características psicológicas da personagem e não as física s. A literatura não
tem compromisso com a “realidade real”.

A prosa urbana enfoca o conflito do indivíduo perante a sociedade.


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1- Prosa regionalista: focaliza o meio e o homem rural brasileiro. (Luiz Antônio de


Assis Brasil)
2- Prosa política: denuncia a violência política a que o país foi submetido após a
Revolução de 30. (Josué Guimarães)
3- Realismo fantástico: são situações absurdas que fundem real e irreal. A origem dessa
tendência está no Surrealismo. Essas situações servem como metáfora da
realidade.(Mocyr Scliar, João Guimarães Rosa)
4- Prosa urbana: denuncia a solidão, a marginalização e a violência nos grandes centros.
(Rubem Fonseca, Dalton Trevisan)
5- Prosa intimista: obras de sondagem psicológica. São personagens mergulhadas em
si mesmas através das quais o autor vasculha interior do ser humano. (Lia Luft,
Clarice Lispector)
6- Romance reportagem: essa tendência, também chamada Jornalismo Literário, é
TENDÊNCIAS

chamada assim porque seus adeptos são jornalistas que se tornaram escritores. Por
isso, sua linguagem é objetiva, crua, e os temas giram em torno de denúncia da
corrupção, da imoralidade, da marginalidade. (Rubem Fonseca)
Na prosa, as últimas décadas assistiram à consagração das narrativas curtas - a crônica
e o conto. O desenvolvimento da crônica está intimamente ligado ao espaço aberto
a esse gênero na imprensa; hoje, não há grande jornal ou revista de circulação nacional
que não inclua em suas páginas crônicas de Fernando Sabino, Lourenço Diaféria, Luís
Fernando Veríssimo ou Rachel de Queiroz, entre outros.
Perdas irreparáveis nos últimos anos: os cronistas Carlos Drummond de Andrade,
Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Antônio Callado, Otto Lara Resende, Moacyr
Scliar linha de frente de primeiríssimo time, que deixou de habitar as páginas de
nossos jornais. Menção especial merece Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, que, com
suas bem-humoradas e cortantes sátiras político-sociais, escritas na década de60,
tem servido de mestre a muitos cronistas.
Por outro lado, o conto, analisado no conjunto das produções contemporâneas,
situa-se em posição privilegiada tanto em quantidade como em qualidade. Entre os
contistas mais significativos, citam-se Dalton Trevisan, Moacyr Scliar, Samuel Rawet, Luis
Fernando Veríssimo, Domingos Pellegrini Jr., João Antônio, Lígia Fagundes Telles,
Luís Vilela, Nélida Piñon e Rubem Fonseca. Este ultimo lançou, em 1995, o seu mais
recente livro de contos: O Buraco na Parede, coletânea de oito histórias que,
explorando técnicas modernas de narrativa, retrata personagens que vivem alguns
degraus abaixo do Brasil oficial.
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de um pequeno enredo, percebendo-se o tema através de ambos.


MODERNO
O CONTO

no
o conto uma Na o próprio conto está
“miniconto” para alguns escritores, como Dalton Trevisan, por exemplo.

assunto pela simples leitura linear do texto.

no tempo, indo e vindo, conforme o que quer contar.

refletem uma atmosfera abstrata, fantástica e mitológica, criando

contistas, tanto na
linha tradicional, quanto na moderna.

PRINCIPAIS AUTORES PROSADORES E OBRAS

Segue abaixo alguns escritores da literatura brasileira contemporânea:

Ariano Suassuna (1927-2014): escritor paraibano, escreveu poesias e romances, ensaios


e obras de dramaturgia. Desde 1990 ocupou a cadeira 32 da Academia Brasileira de
Letras. É autor de “Auto da Compadecida” (1955) e “O Romance d'A Pedra do Reino
e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta” (1971).
Antônio Callado (1917-1997): escritor e jornalista nascido em Niterói, Antônio Callado
escreveu obras de dramaturgia, biografia e romances, dos quais se destacam os
romances “A Madona de Cedro” (1957) e “Quarup” (1967); e as obras de dramaturgia
“O tesouro de Chica da Silva” (1962) e “Forró no Engenho Cananeia” (1964).
Adélia Prado (1935-): nascida na cidade de Divinópolis, em Minas gerais, Adélia Prado
escreveu poesias, romances e contos. De sua produção literária destacam-se: o livro de
poesias “Bagagem” (1976) e o romance “O Homem da Mão Seca” (1994).
Cacaso (1944-1987): poeta mineiro nascido em Uberaba, Antônio Carlos de Brito foi
grande destaque na poesia marginal. De suas obras destacam-se os livros de poesias
“Na corda bamba” (1978) e "Mar de Mineiro" (1982).
Caio Fernando Abreu (1948-1996): escritor gaúcho nascido em Santiago, Rio Grande
do Sul, Caio escreveu contos, romances, novelas e obras de dramaturgia, das quais se
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destacam: o livro de contos “Morangos Mofados” (1982) e o romance “Onde Andará


Dulce Veiga?” (1990).
Carlos Heitor Cony (1926-2018): nascido no Rio de Janeiro, Carlos é escritor e
jornalista, dono de uma vasta obra. Membro da Academia Brasileira de Letras desde
2000, ele escreveu contos, crônicas, romances, ensaios, obras infanto-juvenis, roteiros
de cinema, telenovelas, documentários, dentre outros. De sua obra destacam-se os
romances “Pessach: a travessia” (1975) e “Quase Memória” (1995).
Cora Coralina (1889-1985): Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nasceu em Goiás.
Escreveu poesias e contos utilizando o pseudônimo Cora Coralina. De sua obra
destacam-se o livro de poesias “Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais ” (1965) e
o livro de contos “Estórias da Casa Velha da Ponte” (1985).
Dalton Trevisan (1925-): escritor paranaense nascido em Curitiba, Dalton é um dos mais
destacados contistas da literatura contemporânea. Por ser uma figura excêntrica e
misteriosa Dalton Trevisan ficou conhecido pelo nome o “Vampiro de Curitiba”. De
sua obra merecem destaque o livro de contos “ O Vampiro de Curitiba” (1965) e a
recente obra de minicontos denominada “111 Ais” (2000).
Ferreira Gullar (1930-2016): escritor maranhense nascido em São Luís, Ferreira Gullar
é membro da Academia Brasileira de Letras desde 2014. Escreveu poesia, contos,
crônicas, ensaios, memórias, biografias, das quais se destacam os livros de poesias
“Poema Sujo” (1976) e “Em Alguma Parte Alguma” (2010). Sem dúvida seu ensaio mais
conhecido é a “Teoria do não-objeto” (1959).
Lya Luft (1938): nascida na cidade de Santa Cruz do Sul, no estado do Rio Grande do
Sul, Lya é escritora, tradutora e professora. Possui uma vasta obra literária desde
romances, poesias, contos, ensaios e livros infantis das quais se destacam: “Canções de
Limiar” (1964) e “Perdas e Ganhos” (2003).
Millôr Fernandes (1923-2012): nascido no Rio de Janeiro, Millôr Fernandes é um artista
multifacetado. Foi escritor, jornalista, dramaturgo e desenhista (cartunista). Sua obra
literária está repleta de ironia, humor e sarcasmo, da qual se destaca: “Hai-Kais” (1968),
“Millôr Definitivo: A Bíblia do Caos” (1994) e “A Entrevista” (2011).
Murilo Rubião (1916-1991): escritor e jornalista mineiro, Murilo foi redator de jornal e
revista, se destacando na literatura com sua obra de contos: “O ex-mágico” (1947), “O
pirotécnico Zacarias” (1974) e “O Convidado” (1974).
Nélida Pinõn (1937-): escritora nascida no Rio de Janeiro, Nélida Piñon foi jornalista e
editora. Membro da Academia Brasileira de Letras desde 1989, Nélida escreveu ensaios,
romances, contos, crônicas, e obras de literatura infantil, das quais se destacam o
romance “A casa da paixão” (1977) e o livro de contos “O pão de cada dia: fragmentos”
(1994).
Paulo Leminski (1944-1989): escritor curitibano pertencente à geração mimeógrafo ou
literatura marginal, Paulo escreveu poesia, ensaios, romances, contos, obras de
literatura infantil. De sua obra merecem destaque o livro de poesia “ Distraídos
Venceremos” (1987) e o romance “Agora é que são elas” (1984).
Rubem Braga (1913-1990): nascido no Espírito Santo, no município de Cachoeiro de
Itapemirim, Rubem Braga é considerado um dos maiores cronistas do país. De sua obra
destacam-se “Crônicas do Espírito Santo” (1984) e “O Verão e as Mulheres” (1990).
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PARA DELEITE DOS OLHOS E DA ALMA

A poesia permeia diversas manifestações artísticas, deixando um rastro de beleza e sensibilidade. (Foto:
Pixabay)

O Seu Olhar

O seu olhar lá fora


O seu olhar no céu
O seu olhar demora
O seu olhar no meu

O seu olhar seu olhar melhora


Melhora o meu

Onde a brasa mora


E devora o breu
Como a chuva molha
O que se escondeu

O seu olhar seu olhar melhora


Melhora o meu

O seu olhar agora


O seu olhar nasceu
O seu olhar me olha
O seu olhar é seu

O seu olhar seu olhar melhora


Melhora o meu

Arnaldo Antunes
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Diferença entre poesia e poema

Embora muitas pessoas confundam, a poesia nem sempre está relacionada com poema.
Além de não ser exclusividade da literatura, a poesia se difere do poema, pois ela é
um elemento maior do que a estrutura textual. Isso significa que o poema é a forma
como o texto se apresenta, enquanto a poesia é o que dá a emoção ao texto.

O poema faz parte dos gêneros literários, apresentando características formais e


temáticas que permitem sua identificação entre os outros gêneros. Já a poesia pode ser
as mais diversas manifestações artísticas, seja na literatura, nas artes plásticas, na
fotografia, na música ou no cinema.

A poesia não é, necessariamente um texto, mas tudo aquilo que de alguma forma
encanta ou inspira. Ou seja, qualquer forma de arte que sensibiliza e desperta
sentimentos. O poema, por sua vez, possui uma composição formal com versos
estruturados de forma harmoniosa, no qual a estética se apresenta em forma de
palavras.

Assim, seria um equívoco considerar a poesia como um gênero literário ou mesmo


usá-la como sinônimo de poema, uma vez que se trata de algo muito mais ampla que
contempla as mais variadas formas de expressão.

Diferenças entre prosa, poesia e prosa-poética

A prosa e poesia são gêneros textuais, o que implica considerar que cada uma possui
características próprias de linguagem e estrutura.

Embora a poesia e prosa sejam gêneros diferentes, muitas pessoas confundem esses dois
estilos. Contudo, existe um intermédio entre esses dois gêneros, chamadode
prosa-poética.

A prosa-poética é o nome da poesia escrita como prosa, mas sem rima e métrica, que
são características da poesia. No entanto, a diferença básica entre elas é que no texto
poético há uma preocupação com a forma da escrita, em como que as palavras estão
dispostas no texto, além de possuir linguagem subjetiva contendo as impressões do
autor. Por isso, a poesia é o texto que se caracteriza pela presença de versos e utilização das
figuras de estilo.

Assim, na poesia existe uma preocupação com a aparência estética da escrita, ao


contrário da prosa que tem o estilo da escrita em texto corrido, como os textos
escritos no dia a dia.
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Pós-Aula

FAZER OS DEMAIS EXERCÍCIOS DO AVA ENVIAR PELO


AVA EM PDF

Ouvir:
https://www.youtube.com/watch?v=zU0sC6SeJz8 Acesso em 19 de setembro de
2020.
https://www.youtube.com/watch?v=YOFyJ82zrX0. Acesso em 20 de setembro de
2020.

EXERCÍCIOS

1. Acudiro. Nhola tinha ânsia, tonteira, celeração, corpo largado, não via nada, nem a
lampa da candeia. Dei chá de goiabeira. Esperei clareá o dia, bandiei o corgo, fui na
casa da Delíria. Aí falei:
— Delíria, me prouve um insonso de sal, Nhola tá ruim...
Delíria me pruveu o sal.
Eu fiz um engrossado de farinha de milho, Nhola comeu, descansou, miorou e falou:
— Nunca comi comesinho tão bão. Louvado seja Deus.
Nóis demos gaitada... Aí correu mundo que Nhola teve vertige de fraqueza, falta de
cumê... A casa se encheu de vizinho. Cada um trazendo uma coisa pra nóis. Até pedaço
de capado e cuia de sal; café pilado e açúcar branco.
Nóis fiquemo tão contente... Nhola dava gaitada... virou uma infância.
CORALINA, Cora. Quadrinhos da vida. In: Estórias da casa velha da ponte. 13. ed. São Paulo: Global,
2006. p. 39-40.
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A temática da pobreza
a) é abordada de maneira análoga nos dois textos, pois o primeiro sugere ajuda
humanitária entre as classes sociais, e o segundo explicita um drama de ordem moral.
b) é tratada de modo igual em ambos os textos, uma vez que os problemas aos quais
aludem não são minimizados por quaisquer ações governamentais.
c) surge associada a um problema de impossível solução nos quadrinhos e a uma
questão político-religiosa no excerto literário.
d) surge associada a uma questão político-social nos quadrinhos e a um entrave social
suavizado pela caridade no texto de Cora Coralina.

2. O texto poético abaixo é uma poesia.................................

Décio Pignatari
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3. E o seguinte é um exemplo de poesia.......................................

Paulo Leminski

4. E o próximo é poesia.................................................................................

Arnaldo Antunes

5. E o próximo é poesia......................................................
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Augusto de Campos.

6. E agora é poesia..............................................

7. E o abaixo é poesia.............................................................
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8. Quero ver o próximo: É poesia.....................................................

Alice Ruiz

EXERCÍCIOS COM RESPOSTAS COMENTADAS


1 – A poesia de Arnaldo Antunes é fortemente influenciada pelo Concretismo. Sobre
as principais características desse movimento literário brasileiro, é incorreto afirmar:
a) Principal corrente de vanguarda da literatura brasileira, o Concretismo foi
fortemente influenciado pelas vanguardas europeias do começo do século XX.
b) O concretismo foi responsável por marcar um avanço na arte multimídia, pois a
poesia passou a ter relação imediata com outras artes.
c) O Concretismo foi marcado pelas experiências estéticas no campo da linguagem,
apresentando poucas inovações em relação à forma.
d) Uma das principais características do Concretismo foi a ruptura com a estrutura
discursiva do verso tradicional.
e) Entre os recursos da poesia concretista estão: experiências sonoras, emprego de
caracteres tipográficos de diferentes formas e tamanhos e criação de neologismo.

2 – FDV (Faculdade de Direito de Vitória)


Para melhor compreender a obra poética de Arnaldo Antunes é necessário conhecer
as influências que nela incidem. Acerca da poesia marginal dos anos 70, movimento
cultural cujos elementos são identificáveis em sua obra, é INCORRETO afirmar que:
a) Ela se desenvolveu em pleno regime militar, porém não ousou contestar quaisquer
valores impostos pela ditadura.
b) Nasceu do interesse de jovens escritores pela poesia justamente após o AI-5 que,
entre outros procedimentos, impôs uma censura severa aos textos escritos, falados ou
cantados.
c) Ana Cristina César, Chacal, Antônio Carlos Brito, Paulo Leminski são alguns de
seus representantes.
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d) Foi considerada “marginal”, entre outros motivos, pela forma como os textos eram
distribuídos, ou seja, à margem da política editorial vigente.
e) Alguns textos eram mimeografados, outros xerocopiados ou impressos em antigas
tipografias suburbanas.

3 – (Mackenzie – 2014)
O assassino era o escriba
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
Regular como um paradigma da 1ª conjunção.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
Paulo Leminski
Sobre o texto de Paulo Leminski todas as alternativas estão corretas, EXCETO
a) A terminologia sintática e morfológica, que em um primeiro momento é motivo
de estranhamento, concede o efeito de humor ao poema.
b) O eu lírico demonstra por meio da composição de texto pessoal e confessional o
seu desconhecimento gramatical.
c) Nos primeiros sete versos o eu lírico apresenta seu professor, que, por meio de
suas ações e funções, é caracterizado como um torturador.
d) Entre os versos 8 e 16 o leitor toma consciência de todos os fracassos que
compuseram a vida do professor.
e) O texto é estruturado em forma de narrativa policial, mas em função de sua
organização gráfica, métrica e rítmica é considerado um poema.
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Gabarito
1–C
Comentário: O Concretismo apresentou grandes inovações estéticas não só no campo
da linguagem, mas também na estrutura discursiva do poema, valendo-se de materiais
gráficos e visuais.
2–A
Comentário: A Poesia Marginal, ou Geração Mimeógrafo, foi um movimento literário
brasileiro que ocorreu entre os anos 1970 e 80 em função da censura imposta pela
ditadura civil-militar, como forma de resistência ao regime.
3 – B.
Comentário: As referências gramaticais do texto não permitem que se conclua que o
autor desconhecesse o assunto. Além disso, o texto não é propriamente confessional.
Sua principal intenção é provocar efeito de humor fazendo trocadilhos com elementos
da sintaxe e da semântica da língua portuguesa.

PARA LEITURAS

1. Secular, de Luci Collin


2. Os músculos, de Ignácio de Loyola Brandão;
3. Tentação, de Clarice Lispector
4. Corações Solitários e o Vendedor de Seguros, de Rubem Fonseca;
5. Entre as folhas do verde ó, Marina Colasanti;
6. Encontro, de Dalton Trevisan;
7. As formigas, de Lygia Fagundes Telles;
8. O convidado, de Murilo Rubião;
9. Bolo na garganta, de João Antônio.
10. A morte dos Girassóis, de Caio Fernando Abreu.
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DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA

CONCLUSÃO
A conclusão é o último parágrafo e, até agora, a única ideia existente sobre ele é que o seu objetivo
era “resumir” todo o texto. Mas essa ideia não é totalmente verdadeira. De fato, a conclusão
precisa ter alguma relação com o restante do texto, mas, falando de ENEM, é muito importante
que ela cumpra uma função que, até agora, não teve muito destaque no seu texto:
apresentar propostas de intervenção. A conclusão, então é tão importante quanto todos os outros
parágrafos. Confie em mim: interessar o leitor do início ao fim vai garantir notasmaiores!
Vamos aprender a fechar o texto com chave de ouro?

RETOMADA DA TESE
O parágrafo de conclusão tem duas funções muito importantes: em primeiro lugar, o último
parágrafo do seu texto precisa retomar a tese. Lembra quando falamos de introdução? Não? Dê
uma olhada no nosso resumo. Uma das duas funções do parágrafo introdutório é a apresentação
de uma tese, ou seja, um ponto de vista central, uma ideia que, de certa forma, resume o texto.
Se estamos falando de uma ideia central, é um pouco óbvia a necessidade de ela estar na conclusão,
né? A melhor forma de fazer isso é parafraseando a sua tese, ou seja, passando exatamente a
mesma ideia, mas com outras palavras. Vamos ver um exemplo?

Note que a tese e a sua retomada têm o mesmo objetivo: mostrar que a questão da
representatividade ainda merece muitas discussões. A forma de dizer nos dois parágrafos, porém,
não é a mesma. Essa é a ideia da retomada da tese.

APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO


Essa não é a segunda função de todos os parágrafos de introdução. Na verdade, a presença das
propostas na conclusão nem chega a ser obrigatória. Mas a nossa defesa tem fundamentos: em
uma prova corrigida de forma muito rápida – 0 caso do ENEM -, é muito importante que todos
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os pontos analisados pelas competências estejam muito evidentes na sua redação. Se a grande
maioria dos alunos apresentam propostas no último parágrafo, é muito provável que, procurando
intervenções, o leitor olhe diretamente para a conclusão do seu texto. A ideia, então, é facilitar o
trabalho do corretor e apresentá-las logo onde ele procurará. Além disso, se você apresentou
problemas – e até causas e consequências – no seu desenvolvimento, é muito normal que as
propostas venham logo depois deles, não é? E o melhor lugar, sem dúvidas, é a conclusão.
Essas propostas precisam ter duas características muito importantes: em primeiro lugar, é preciso
que elas sejam aplicáveis ao tema e ao que foi dito no texto. Não faz sentido propor soluções na
área da educação se o problema não tem relação com algum trabalho feito pelas escolas, né? Além
disso, as propostas precisam ser detalhadas. A ideia é: além de dizer o que é necessário fazer, é
importante mostrar quem pode ajudar nisso e, é claro, como isso pode ser feito. Vamos ver um
exemplo?

Conseguiu perceber as propostas detalhadas e aplicáveis? É fundamental que você faça isso. Os
200 pontos nessa competência dependem disso!

FECHAR COM CHAVE DE OURO É FUNDAMENTAL


No último exemplo, houve um “fechamento” depois da apresentação das propostas. Você
percebeu? É muito importante que, no parágrafo de conclusão, você mostre para o leitor que
está fechando o texto. Há duas coisas que ajudam nesse fechamento: em primeiro lugar,é
fundamental que você apresente um conectivo conclusivo. É importante evitar inícios “batidos”e
“redundantes”, como “concluindo”, “assim sendo”, “em suma” e “diante do que foi exposto”, mas
é crucial apresentar algo como “portanto”, “dessa forma”, “então” etc. Note, também, queo
conectivo está deslocado do início do parágrafo – e foi colocado entre vírgulas. Essa é uma
estratégia que dá certo luxo à construção textual e mostra que você domina o uso dessas
ferramentas.
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Além do conectivo, apresentar alguma frase de efeito ou reflexão que mostre a importância da
resolução pode ser interessante. No parágrafo acima, o autor mostrou que as propostas podem
melhorar o problema e ainda retomou a introdução, que apresenta a fala de dois autores sobre
o hábito da leitura no mundo contemporâneo. Retomar a contextualização da introdução cria
certa circularidade, mostrando que seu texto foi muito bem planejado.

Exercício
1. Quais problemas o parágrafo abaixo apresenta?
“Concluindo, fica evidente, portanto, que a publicidade direcionada ao público infantil deve ser
discutida por todos os setores. É preciso então que o governo se conscientize e adote medidas
que limitem a ação dos publicitários. A criança ainda não tem condições de decidir por si mesma,
uma vez que ela está em fase de formação e não dispõe de muitos conhecimentos para fazer uma
escolha consciente.”

WEB REFERÊNCIAS

https://www.youtube.com/watch?v=O4xTa2aPLpY. Acesso em 19/09/2020.

https://www.youtube.com/watch?v=dWmGwQCl32s. Acesso em 19/09/2020.

https://www.youtube.com/watch?v=4_X0f09zuEE. Acesso em 19/09/2020.

https://www.youtube.com/watch?v=U4MvHUUgKjs. Acesso em 19/09/2020.

https://www.youtube.com/watch?v=dCyMmAWJbaE. Acesso em 19/09/2020.

https://www.youtube.com/watch?v=-8CARKA4Lvw. Acesso em 19/09/2020.

https://www.stoodi.com.br/blog/portugues/literatura-contemporanea-o-que-e/.
Acesso em 20/09/2020.

https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-da-literatura-brasileira-
contemporanea/. Acesso em 20/09/2020.

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/poesia. Acesso em
20/09/2020.

https://www.colegioweb.com.br/modernismo-terceira-fase/o-poema-processo.html.
Acesso em 20/09/2020.
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https://brasilescola.uol.com.br/literatura/poesia-social.htm. Acesso em
20/09/2020.

https://www.portaldovestibulando.com/2017/07/literatura-contemporanea-questoes-
de.html. Acesso em 20/09/2020. Acesso em 20/09/2020.

https://descomplica.com.br/artigo/como-produzir-a-conclusao-de-uma-dissertacao-
argumentativa/45c/. Acesso em 20/09/2020.

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