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O lugar onde vivo

Oh, meu amado lugar,


Como é bonito te ver!
Contemplar tuas terras
E o aconchego perceber!
Agora através destes versos
Vou te fazer conhecer!

Aqui tem um ar puro,


Que vale a pena respirar.
O ruim é que falta emprego,
Pra alguns adultos trabalhar!
Mas não falta o sorriso,
Dessa gente do meu lugar!

Moro no meio do sertão,


Mas barragem tem pra pescar.
Aqui as estradas são de barro,
Mas nela a gente pode brincar.
O povo não tem muito dinheiro,
Mas um bom sorriso sabe dar.

O meu lugar é bem simples,


Mas aqui tem um museu!
Onde guarda suas histórias,
Que o tempo envelheceu.
Tem até casa de farinha
Que o sustento nos deu.

Quando olho pro passado,


Vejo que não era diferente.
Casinha simples e pequena
Que abrigava muita gente.
Embora o pouco que tinha,
Todos viviam contentes!

Todo dia no meu sertão,


Vou pra escola e aprendo.
Ouço bem meus professores
Seus conselhos compreendo,
Que estudar é necessário
Pois mudar o mundo pretendo.

O meu lugar para mim


É o melhor espaço que há,
Tem muitas dificuldades,
Um calor que é de amargar,
Mas meu povo do sertão
Com tudo isso sabe lidar.

Vou concluindo meus versos


Pois tenho que terminar,
Mas nesta última estrofe
Uma mensagem tem que ficar
Que não precisa ser rico
Pra felicidade encontrar.

José Luiz,

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

1. Os textos exercem uma função social específica, nascem a partir de situações


cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida. O
gênero do texto acima é:
a) cordel.
b) poesia.
c) cantiga.
d) relato.

2. O texto apresenta um eu lírico apaixonado por sua terra apesar de alguns problemas
existentes onde mora. Dentre os versos que comprovam essa afirmação estão:
a) “Contemplar tuas terras / E o aconchego perceber!”
b) “O povo não tem muito dinheiro / Mas um bom sorriso sabe dar.”
c) “Aqui tem um ar puro / Que vale a pena respirar.”
d) “O ruim é que falta emprego, / Pra alguns adultos trabalhar!”

3. Vocativo é um termo da oração por meio do qual chamamos ou interpelamos o nosso


interlocutor, real ou imaginário. Um verso que apresenta um vocativo é:
a) “Mas barragem tem pra pescar”
b) “Vou concluindo meus versos”
c) “O povo não tem muito dinheiro”
d) “Oh, meu amado lugar”

4. O autor do texto realiza em uma das estrofes uma série de expressões com ideia de
contrastes. A cada situação que traz um problema social, ele próprio ameniza
apresentando ao leitor algo oposto, expondo um lado positivo da vida sertaneja. Tais
jogos de expressões estão contidos na:
a) Segunda estrofe.
b) Terceira estrofe.
c) Quarta estrofe.
d) Sexta estrofe.

5. Um verso que apresenta uma linguagem coloquial, muito comum em situações


informais, é:
a) “Aqui tem um ar puro”
b) “O ruim é que falta emprego”
c) “Que vale a pena respirar.”
d) “Pra alguns adultos trabalhar!”

6. O texto apresenta sentimentos bem definidos pelo eu lírico, desencadeados por


descrições e narrativas sobre o lugar onde ele mora. Desse modo, podemos concluir
que o tema principal do texto se resume a:
a) saudades da infância.
b) lembranças do sertão.
c) belezas do meu lugar.
d) saudades do passado.

7. O verso que se inicia com ideia de oposição é:


a) “Mas aqui tem um museu!”
b) “Tem até casa de farinha”
c) “Embora o pouco que tinha”
d) “Quando olho pro passado”

8. O eu lírico manifesta ao leitor um desejo com muita clareza que provocará tomada de
decisões no futuro. Esse desejo está contido no verso:
a) “Vou concluindo meus versos”
b) “Vou pra escola e aprendo”
c) “Pois tenho que terminar”
d) “Pois mudar o mundo pretendo.”

9. No texto, é possível concluir que o eu lírico se define principalmente como:


a) agradável.
b) otimista.
c) realizado.
d) cético.

10. No verso: “Embora o pouco que tinha”, a palavra em destaque pode ser substituída,
sem alterar o sentido original, por:
a) “Portanto”
b) “Apesar do”
c) “Assim sendo”
d) “Entretanto”

SER NORDESTINO
Bráulio Bessa

Sou o gibão do vaqueiro, sou cuscuz sou rapadura


Sou vida difícil e dura Sou nordeste brasileiro
Sou cantador violeiro, sou alegria ao chover
Sou doutor sem saber ler, sou rico sem ser granfino

Da minha cabeça chata, do meu sotaque arrastado


Do nosso solo rachado, dessa gente maltratada
Quase sempre injustiçada, acostumada a sofrer
Mais mesmo nesse padecer eu sou feliz desde menino
Quanto mais sou nordestino, mais orgulho tenho de ser

Terra de cultura viva, Chico Anísio, Gonzagão


de Renato Aragão Ariano e Patativa. Gente boa, criativa
Isso só me dá prazer e hoje mais uma vez eu quero dizer
Muito obrigado ao destino, quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser.

Interpretação de Texto
1) O texto acima mostra que o autor relata as lembranças de uma determinada
região. Qual região o autor se refere?
_________________________________________________________
2) Que tipo de texto você leu?
__________________________________________________________
3) ) O que o autor afirma quando ele diz. Quanto mais sou nordestino mais tenho
orgulho de ser._____________________________________________

4) O autor fala no cordel em algumas comidas típicas da região nordeste. Quais são.
_______________________________________________

5) Qual o título do cordel e o autor? Marque a resposta certa.


A. ( ) É bom ser nordestino - Bernardo
B. ( ) Ser nordestino - Bráulio Bessa
C. ( ) Nordeste – Bráulino
D. ( ) Vaquejada
6) A cultura nordestina é muito rica e com sua culinária deliciamos pratos e doces
saborosos. Ordene as silabas e escreva o nome de alguns pratos típicos e doces
da Região Nordeste.
a) PI – O – TA – CA ______________ f) CO – DA – CA _______________
b) JÉ – CA – A – RA ______________ g) DO –CE – CO – DE – CO ____________
c) MO – CA – QUE _______________ h) DO – CE – DE – JU – CA______________
d) SA – PA – TEL – RA ___________ I) MO – NHA – PA - CE – DO____________
e) CUZ – CUS ________________ J) PA – DU – RA – RA________________

7) - Escreva o nome de uma comida típica da Região Nordeste que você já comeu e
quais ingredientes são utilizados para fazer a mesma. Descreva no espaço abaixo.
O nome da Comida: _______________________________________________
Ingredientes:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

8) Complete com suas palavra o poema de cordel abaixo:

Quando a vida bater forte


e sua alma ___________,
quando esse mundo pesado
lhe ferir, lhe _____________...
É hora do recomeço.
Recomece a LUTAR.

TRAVA LÍNGUAS
Trava-Línguas são um tipo de parlenda, jogo de palavras que faz parte da
literatura popular. O trava-língua é uma frase difícil de recitar em decorrência da
semelhança sonora das suas sílabas.
Agora é sua vez de se divertir. Leia bem rápido as travas – línguas.

MAFAGAFOS
Em um ninho de mafagafos haviam sete mafagafinhos;
quem amafagafar mais mafagafinhos, bom amagafanhador será.
PÉ DO PEDRO
O peito do pé de Pedro é preto.
Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto tem o peito do pé mais preto do que o...

LIGA
Se a liga me ligasse, eu também ligava a liga. Mas a liga não me liga, eu também não
ligo a liga.
CONSTANTINOPLA
Se o bispo de Constantinopla
a quisesse desconstantinoplatanilizar não haveria desconstantinoplatanilizador que
a...
SAPO
Olha o sapo dentro do saco O saco com o sapo dentro O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.

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