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Poder Constituinte Originário
Poder Constituinte Originário
Também é denominado de poder genuíno ou poder de 1º grau ou poder inaugural. É aquele capaz de
estabelecer uma nova ordem constitucional, isto é, de dar conformação nova ao Estado, rompendo com a
ordem constitucional anterior.
Poder Constituinte Originário Revolucionário: São todos aqueles posteriores ao histórico, que
rompem com a ordem constitucional anterior e instauram uma nova.
É aquele criado pelo poder constituinte originário para reformular (modificar) as normas
constitucionais. A reformulação se dá através das emendas constitucionais.
O constituinte, ao elaborar uma nova ordem jurídica, desde logo constitui um poder
constituinte derivado reformador, pois sabe que a Constituição não se perpetuará no
tempo. Entretanto, trouxe limites ao poder de reforma constitucional.
Também foi criado pelo poder constituinte originário. É o poder de que foram
investidos os estados-membros para elaborar a sua própria constituição (capacidade de
auto-organização).
O exercício do poder constituinte decorrente foi conferido às Assembléias legislativas.
“Cada Assembléia Legislativa, com poderes constituintes, elaborará a Constituição do
Estado, no prazo de um ano, contando da promulgação da Constituição Federal,
obedecidos os princípios desta” (art. 11 dos ADCT).
Os Municípios não tem poder constituinte decorrente, uma vez que são regidos por Lei
Orgânica e não por uma Constituição. Do ponto de vista formal, Lei Orgânica não se
confunde com Constituição. Há autores que afirmam que como as Leis Orgânicas são
Constituições Municipais, os Municípios foram investidos do poder derivado sob a
modalidade decorrente.
O artigo 3º dos ADCT estabeleceu que a revisão constitucional seria realizada após 5
anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos
membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral. O procedimento anômalo é
mais flexível que o ordinário, pois neste segundo exige-se sessão bicameral e 3/5 dos
votos.