O espírito das Leis, de 1747, sistematizou e lançou as bases para a teorização do princípio da separação (ou divisão) dos poderes, ainda hoje de grande prestígio na ciência política e no direito público, é correto afirmar que esse princípio é estritamente adotado na administração pública brasileira, que estabelece uma rígida separação de funções entre os três poderes. (ALTERNATIVA FALSA) A Administração Pública em sentido objetivo corresponde a própria função administrativa. Administração Pública em sentido subjetivo compreende o serviço público, a polícia administrativa e o fomento. “pode-se definir Administração Pública, em sentido subjetivo, como o conjunto de órgãos e pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado.” Zanella di Pietro “A expressão pode significar o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que tenham a incumbência de executar as atividades administrativas”.
Definição de Administração pública
em sentido subjetivo para José dos Santos Carvalho Filho (CESPE/PAPILOSCOPISTA PF/1997) Em um sentido formal, a expressão administração pública pode ser entendida como o conjunto de órgãos e entidades voltados à realização dos interesses governamentais; de um ponto de vista material, pode ser compreendida como o conjunto das funções que constituem os serviços públicos. (ALTERNATIVA VERDADEIRA) Os órgãos não são dotados de personalidade jurídica. Os órgãos públicos não dispõem de aptidão para serem sujeitos de direitos e obrigações. Conceito de órgão público “ Circulo de atribuições, os feixes individuais de poderes funcionais repartidos no interior da personalidade estatal e expressados através dos agentes nele providos.” Celso Antônio Bandeira de Mello Conceito de órgão público “compartimento na estrutura estatal a que são cometidas funções determinadas, sendo integrado por agentes que, quando as executam, manifestam a própria vontade do Estado.” José dos Santos Carvalho Filho. Conceito de órgão público “Centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem.” Hely Lopes Meirelles “Unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da Administração indireta.” Lei 9784/99 LEI 9784/99
Art. 1º. § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se: I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta; II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; (2008-2/52ª Questão): 1 (...) compartimento na estrutura estatal a que são cometidas funções determinadas, sendo integrado por agentes que, quando as executam, manifestam a própria vontade do Estado. José dos Santos Carvalho Filho. Manual de Direito Administrativo. 19.ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008, p. 13. O trecho acima se refere ao conceito de a) pessoa de direito público. b) agente público. c) função pública. d) órgão público (ESAF/AFC/2000) A diferença fundamental existente entre órgãos públicos e entidades da Administração Indireta Federal gira em torno de terem ou não a) autonomia administrativa b) personalidade jurídica c) poder de polícia d) sujeição ao controle externo e) sujeição ao princípio da legalidade “Os órgão integram a estrutura do Estado e das demais pessoas jurídicas como partes desses corpos vivos” Hely Lopes Meirelles “Os órgãos não têm personalidade jurídica nem vontade própria que são atributos do todo e não das parte.” Hely Lopes Meirelles A atividade administrativa pode ser prestada de forma centralizada, ou descentralizada. “Administração Direta é o conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado” José dos Santos Carvalho Filho A Administração Pública direta é composta de todos os órgãos integrantes dos entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). “Descentralização é a distribuição de competência de uma para outra pessoa, física ou jurídica.” Zanella di Pietro Lei nº 11.107/2005 Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências. § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado. Lei nº 11.107/2005 Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções; II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil. Art. 6º § 1 O consórcio o
público com personalidade
jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados. “O consórcio público passa a constituir-se em nova espécie de entidade da Administração Indireta de todos os entes federados que dele participarem. Embora o art. 6º só faça essa previsão com relação aos consórcios constituídos como pessoas jurídicas de direito público, é evidente que o mesmo ocorrerá com os que tenham personalidade jurídica de direito privado.“ Zanella Di Pietro