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JOHNNY ROTTAVA
TOLEDO – PR
2010
JOHNNY ROTTAVA
TOLEDO – PR
2010
Sumário
1 Ácido fosfórico..........................................................................................1
2 Aplicação..................................................................................................2
3 História.....................................................................................................4
4 Economia..................................................................................................5
5 Produção..................................................................................................7
6 Bibliografia..............................................................................................14
1 Ácido fosfórico
Indústria alimentícia:
Acidulante em refrigerantes e cervejas;
Branqueamento de açúcar, flotação do xarope e refino;
Carnes frigorificadas e fixador de corantes de salsichas;
Coadjuvante na extração de gelatinas alimentícias dos colágenos de
animais;
Degomação e estabilizante de óleos vegetais comestíveis;
Fabricação de fosfatos alimentícios e técnicos (sais de fósforo);
Fabricação de sucos cítricos;
Fermento biológico (panificação);
Fonte de fósforo para processos biotecnológicos (produção de fermentos
biológicos);
Fosfatos alimentícios;
Geleificador de pectinas para espessamento de geléias e doces de frutas;
Glutamato monossódico;
Limpador para remoção de “pedra de leite”, nos equipamentos de
produção de laticínios;
Molhos para saladas.
Indústria farmacêutica:
Coadjuvante na extração de insulina orgânica de pâncreas suína para o
uso humano;
Coadjuvante nas massas de sabonetes;
Fabricação de glicerofosfatos;
Fonte de fósforo em tônicos fortificantes;
Manufatura de produtos farmacêuticos;
Nutriente, acidulante ou agente tampão nas operações micro-biológicas,
tais como na produção de antibióticos;
Tamponante em soluções de enxágue bucal.
Aplicações indutriais
Alvejamento de caulin;
Biodiesel;
Caprolactana;
Decapantes ou desoxidantes;
Detergentes;
Formulações de fertilizantes foliares;
Nitro celulose;
Óleo de pinho;
Pigmentos e resinas;
Polimento químico ou eletroquímico de peças de alumínio;
Produção de carvão ativo;
Produção de fosfato bicálcico para ração animal;
Produção de refratários;
Produtos para análise – PA;
Recuperação de amônia;
Resinas plásticas;
Têxtil;
Tratamento biológico de efluentes;
Tratamento de superfícies metálicas.
3 História
O guano, excremento de aves e morcegos foi uma das primeiras fontes de
fósforo que o homem utilizou, mesmo desconhecendo a existência desse elemento,
posteriormente descoberto pelo alemão Henning Brand, em 1669. Os registros da
utilização do fósforo como fertilizante, datam desde 200 a.C., os cartagineses, povo
que viveu no norte do continente africano, em uma colônia fenícia, hoje Tunis,
atualmente capital da Tunísia, usavam o excremento de aves para elevar a
produção de seus cultivos.
Os incas peruanos consideram crime matar pássaros, de tanto que
valorizavam seus excrementos. Os indígenas americanos, em sua agricultura,
utilizavam peixes e ossos. Os ossos e o guano eram, mesmo que em quantidade
limitada, a principal fonte de fósforo e ácido fosfórico.
Somente em 1842, quando o inglês John B. Lawes adquiriu uma patente para
o tratamento de cinzas de osso, foi que a indústria do fósforo teve seu marco inicial,
a partir dessa época, foram descobertas, principalmente na Inglaterra, diversas
espécies de minérios fosfáticos, aplicações e tratamentos desses minerais para
elevar sua eficiência, a acidulação com acido sulfúrico foi uns dos primeiros métodos
de enriquecer eficientemente esses minérios, atualmente a acidulação com ácido
nítrico ou com ácido fosfórico leva a um maior fertilizante.
4 Economia
Para produção de fosfatados e fosfatos a única fonte viável são as rochas
fosfáticas. Cerca de 85% da produção mundial provem de rocha sedimentar e o
restante provem de rocha ígnea. No Brasil, pela situação geológica, quase 95% da
produção de fosfatados e fosfatos tem origem a rocha ígnea.
Conforme mencionado na Seção 2, o ácido fosfórico tem uma grande gama
de produtos, entretanto está destinado a dois grandes setores: fertilizantes e
nutrição animal. O esquema indicado na Figura 1 indica qual a demanda da rocha
fosfática explorada no Brasil.