Você está na página 1de 21

TRATAMENTO DE CALDO PARA

A PRODUÇÃO DE AÇÚCAR

1
OBJETIVO DO
TRATAMENTO DE CALDO
Eliminar as Impurezas contidas no caldo
 As impurezas são eliminadas na forma de torta de
filtro.
 Tem como produto final o caldo clarificado, que
deve ser isento de impurezas em suspensão e
grande parte das impurezas dissolvidas.

2
CALDO COM
IMPUREZAS

TRATAMENTO
DE CALDO

CALDO TORTA
CLARIFICADO DE FILTRO

3
ETAPAS DO TRATAMENTO DE CALDO
 CONTROLE DE VAZÃO
 SULFITAÇÃO
 CALEAÇÃO
 FOSFATAÇÃO
 AQUECIMENTO
 FLASHEAMENTO
 APLICAÇÃO DE FLOCULANTE
 DECANTAÇÃO
 FILTRAÇÃO
 PENEIRAMENTO DO CALDO CLARIFICADO

4
FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DE CALDO

CALDO SECUNDÁRIO
POLÍMERO
HIDRO-EJETOR
ENTRADA DE SO2
CALDO FILTRADO
CALDO MISTO BALÃO CONTROLE AUTOMÁTICO
DE FLASH DE RETIRADA DE LODO
(OPCIONAL)

DECANTADOR
S/ BANDEJA
AQUECEDORES
MEDIDOR
DE VAZÃO
MEDIDOR
DE VAZÃO

ÁCIDO LEITE
FOSFÓRICO DE CAL
TANQUE
PULMÃO

  

CALDO
CLARIFICADO
TANQUE DE TANQUE DE
CALDO CALDO
SULFITADO CALEADO

INVERSOR DE
FREQUÊNCIA

5
CONTROLE DE VAZÃO
OBJETIVOS:
 Dar estabilidade no processo
 Informações sobre a vazão de caldo processada
 Permite avaliar o desempenho da moenda,
aquecedores e evaporadores.

6
SULFITAÇÃO
OBJETIVOS:
 Eliminar materiais corantes do caldo, possibilitando a
fabricação de açúcar branco.
 Também reduz a viscosidade (massas, méis, etc.)
PARÂMETROS
 pH – 3,8 a 4,2
 Teor de sulfito – 400 a 600 ppm
 Dosagem de enxofre – 300 a 400 g/TC
Obs.: Depende da qualidade da cana e do açúcar.

7
FORNO DE ENXOFRE
(QUEIMA DO ENXOFRE)

ENXOFRE
CÂMARA DE
SUBLIMAÇÃO

S + O2 = SO2
AR
OXIGÊNIO
VISTA FRONTAL
ENXOFRE DO FORNO
EM CORTE
FOSFATAÇÃO
OBJETIVOS:
 Auxiliar na remoção de materiais corantes do caldo.
 Após reagir com o hidróxido de cálcio, transforma-se
em fosfato de cálcio que é um sal que se insolubiliza
em pH neutro e se precipita na decantação .
PARÂMETROS
 Teor de P2O5– 250 a 300 ppm
 Dosagem de ácido – para complementar o teor, quando
necessário.
9
CALEAÇÃO
OBJETIVO:
 Reagir com o sulfito e com o P2O5, formando
sulfato e fosfato de cálcio, que são sais insolúveis
em pH neutro e se precipitam na decantação.
PARÂMETROS
 pH do caldo caleado – 7,2 a 7,4

Obs.: É fundamental ter estabilidade no controle.

10
AQUECIMENTO
OBJETIVOS:
 Acelerar as reações químicas
 Reduzir a viscosidade do caldo
 Saturar os sais formados na reações químicas
 Controle microbiológico (como conseqüência)
PARÂMETROS
 Temperatura final = 105 ºC

11
FLASHEAMENTO
OBJETIVO:
 Por intermédio da ebulição espontânea, eliminar o
ar dissolvido no caldo que dificulta a decantação
das impurezas mais leves (bagacilho).
PARÂMETROS:
 O único parâmetro é a temperatura do caldo
aquecido (105ºC), ou seja,acima do ponto de
ebulição para haver o flasheamento.
12
APLICAÇÃO DE FLOCULANTE
OBJETIVO:
 Agrupar os flocos formados nas reações químicas,
deixando-os mais pesados, o que possibilita
decantar mais rapidamente.
PARÂMETROS:
 Dosagem: 1 a 6 g/TC
 Concentração da solução: 0,02 a 0,05%

13
DECANTAÇÃO
OBJETIVO:
 Fazer a separação física entre os flocos formados e
o caldo clarificado.
PARÂMETROS:
 pH do caldo clarificado = 6,9 a 7,0
 Transmitância > 60% (a 760 nm)
 Teor de P2O5 < 30 ppm
 Concentração do lodo = 45 a 55 % de impurezas
14
TIPOS DE DECANTADORES
1. CONVENCIONAL
 Tempo de Retenção = 2,5 horas
 Dosagem de floculante = 2 a 6 g/TC

DESVANTAGENS:
 Manutenção – elevada
 Mais inversão de açúcar
 Pior qualidade do clarificado
 Maior custo

15
FLUXO DE CALDO E LODO
DECANTADOR CONVENCIONAL

SAÍDA DE
SAÍDA DE
CALDO
CALDO
CLARIFICADO

Proeng Projetos e Desenvolvimento 16


de Equipamentos
2. DECANTADOR SEM BANDEJA
 Tempo de Retenção – máximo 1,5 hora.
 Dosagem de Floculante = igual ao convencional

VANTAGENS:
 Manutenção – muito pequena
 Menor inversão de açúcar
 Melhor qualidade do clarificado
 Menor custo

17
DECANTADOR SEM BANDEJA

ENTRADA BALÃO DE FLASH


DE CALDO
CONTROLE
DECANTADOR AUTOMÁTICO DE
ENTRADA SEM BANDEJA RETIRADA DE LODO
DE POLÍMERO

PARA PARA TANQUE


LIQUIDAÇÃO SAÍDA DE DE LODO
EXISTENTE CALDO

Proeng
BOMBA DE LODO Projetos e Desenvolvimento 18
de Equipamentos
FILTRAÇÃO
OBJETIVO:
 Recuperar o açúcar do lodo, retornando ao processo na
forma de caldo filtrado
PARÂMETROS:
 % de impurezas no caldo filtrado = 1 a 5%
 Retenção dos filtros > 90%
 Dosagem de bagacilho = 6 kg/TC (ou o suficiente para dar
espessura adequada na torta de filtro).
 Umidade da Torta = 70 a 75%
 Pol da Torta = o menor possível

19
CONDENSADOR
SEPARADOR BAROMÉTRICO
DE ARRASTE

FILTRO
ROTATIVO
À VÁCUO

BALÃO DE
BAIXO VÁCUO BALÃO DE
Torta de ALTO VÁCUO
Filtro

Água para Ar para


condensação e atmosfera
resfriamento

Caldo filtrado
Bagacilho para processo

SIFÃO
Lodo dos
decantadores

BOMBA
CAIXA À VÁCUO
DE LODO

Água
CAIXA DE BOMBA DE residual
CALDO CALDO
BOMBA DE FILTRADO FILTRADO
LODO

20
PENEIRAMENTO DO CALDO
CLARIFICADO
OBJETIVO:
 Eliminar bagacilhos finos que passam pelo
decantador
PARÂMETROS:
 Baixo teor de resíduos insolúveis no açúcar

21

Você também pode gostar