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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ.

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO.

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA.

Valéria de Lima Valois

Pesquisa sobre Max Weber

Belém

Maio – 2011

Valéria de Lima Valois


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Pesquisa sobre Max Weber

Trabalho apresentado para avaliação


parcial da disciplina Sociologia da
Educação sob orientação da
Professora Dra. Victória Paracampo.

Belém

Maio – 2011

SUMÁRIO

1. Introdução.........................................................................................4

2.Max Weber.........................................................................................5
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3. Conclusão..........................................................................................8

Referências...........................................................................................9

Introdução

Este trabalho vem mostra um pouco sobre Max Weber, abordando de forma direta
aspectos como: sua vida, suas obras, contexto socio-histórico e a relação sociologia
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e funcionalidade e educação. Max Weber foi um importante sociólogo, jurista,


historiador e economista alemão. Weber é considerado um dos fundadores
do estudo sociológico moderno. Seus estudos mais importantes estão nas
áreas da sociologia da religião, sociologia política, administração pública
(governo) e economia.

Vida de Max Weber

Karl Emil Maximilian Weber, mas conhecido com Max Weber nascido no dia
21 de abril de 1864, foi um intelectual alemão casado com Marianne Weber,
biógrafa do marido, foi uma das alunas pioneiras na universidade alemã e integrava
grupos feministas de seu tempo. Foi o primogénito de oito filhos de Max Weber
e Helene Fallenstein. Seu pai, protestante, era uma figura autocrata. Sua mãe uma
Calvinista moderada. Sua mãe Helene tinha sido uma huguenote, francesa, cuja
família fugira da perseguição na França. Ele foi, juntamente com Karl Marx, Vilfredo
Pareto, Augusto Comte e Émile Durkheim, um dos modernos fundadores da
Sociologia. É conhecido sobretudo pelo seu trabalho sobre a Sociologia da religião.
Max era jurista, economista e sociólogo.

Seus Principais trabalhos: Economia e Sociedade, A Ética protestante e o


espírito do capitalismo.
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É considerado um dos fundadores do estudo moderno da sociologia, mas sua


influência também pode ser sentida na economia, na filosofia, no direito, na ciência
política e na administração.

Começou sua carreira académico na Universidade Humboldt, em Berlim e,


posteriormente, trabalhou na Universidade Albert Ludwigs, de Freiburg, na
Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de
Munique.

Personagem influente na política alemã da época, foi consultor dos


negociadores alemães no Tratado de Versalhes (1919) e da Comissão encarregada
de redigir a Constituição de Waimar.

Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi reservado para
o chamado processo de racionalização e desencantamento que provém da
sociedade moderna e capitalista. Mas seus estudos também deram contribuição
importante para a economia. Sua obra mais famosa é o ensaio A ética protestante e
o espírito do capitalismo, com o qual começou suas reflexões sobre a sociologia da
religião. Weber argumentou que a religião era uma das razões não-exclusivas do
porque as culturas do Ocidente e do Oriente se desenvolveram de formas diversas,
e salientou a importância de algumas características específicas do protestantismo
ascético, que levou ao nascimento do capitalismo, a burocracia e do estado racional
e legal nos países ocidentais. Em outro trabalho importante, A política como
vocação, Weber definiu o Estado como "uma entidade que reivindica o monopólio
do uso legítimo da força física", uma definição que se tornou central no estudo da
moderna ciência política no Ocidente. Em suas contribuições mais conhecidas são
muitas vezes referidas como a “Tese de Weber".

Entre 1897, ano em que seu pai morreu, e 1901 sofreu de uma aguda
depressão, de modo que do final de 1898 ao final de 1902 não poderia realizar
atividades regulares de ensino ou científicas. Curado, no Outono de 1903 renunciou
ao cargo de professor e aceitou uma posição como diretor-associado do recém-
nascido Archiv für und Sozialwissenschaft Sozialpolitik (Arquivos de Ciências
Sociais e Política Social), com Edgar Jaffé e Werner Sombart como colegas: nesta
revista publicaram em duas partes, em 1904 e 1905, o artigo-chave A Ética
Protestante e o Espírito do Capitalismo. Naquele mesmo ano, visitou os Estados
Unidos. Graças a uma enorme renda privada derivada de uma herança em 1907,
ainda conseguiu se dedicar livremente e em tempo integral aos seus estudos,
passando da economia ao direito, da filosofia à história comparativa e à sociologia,
sem ser forçado a retornar à docência. Sua pesquisa científica abordou questões
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teórico-metodológicas cruciais e tratou complexos estudos histórico-sociológicos


sobre a origem da civilização ocidental e seu lugar na história universal.

Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu como diretor de hospitais militares


de Heidelberg e ao término do conflito, voltou ao ensino da disciplina de economia,
primeiro em Viena e em 1919 em Munique, onde dirigiu o primeiro instituto
universitário de sociologia na Alemanha. Em 1918 ele estava entre os delegados da
Alemanha em Versalhes para a assinatura do tratado de paz e foi conselheiro para
os redatores da Constituição da República de Weimar. Morreu em 1920, atingido
pela grande epidemia de gripe espanhola do pós-guerra.

Escritos e obras

Dentre as influências que a obra de Weber manifesta, podemos enxergar


também seu diálogo com filósofos como Immanuel Kant e Friedrich Nietzsche e com
alguns dos principais sociólogos de seu tempo, como Ferdinand Tonnies, Georg
Simmel, e Werner Sombart, entre outros.

Dentre as principais obras do autor - organizadas postumamente pela sua


esposa Marianne Weber - constam os seguintes títulos:

1889: A história das companhias comerciais na idade média, 1891: O direito agrário
romano e sua significação para o direito público e privado, 1895: O Estado Nacional
e a Política Econômica, 1904: A objetividade do conhecimento na ciência política e
na ciência social, 1904: A ética protestante e o espírito do capitalismo, 1905: A
situação da democracia burguesa na Rússia, 1905: A transição da Rússia à um
regime pseudoconstitucional, 1906: As seitas protestantes e o espírito do
capitalismo, 1913: Sobre algumas categorias da sociologia compreensiva,
1917/1920: Ensaios Reunidos de Sociologia da Religião, 1917: Parlamento e
Governo na Alemanha reordenada, 1917: A ciência como vocação, 1918: O sentido
da neutralidade axiológica nas ciências políticas e sociais, 1918: Conferência sobre
o Socialismo, 1919: A política como vocação, 1919: História Geral da Economia,
1910/1921: Economia e Sociedade

Max Weber viveu no período em que as primeiras disputas sobre a


metodologia das ciências sociais começavam a surgir na Europa, sobretudo em seu
país, a Alemanha. Weber aceita e concorda com a existência dos fenômenos sociais
gerais, porém discorda no que diz respeito à história, pois para Weber a história não
está dada, ou seja, ele acredita que esta é construída pelo ser humano, que vai
intervir nos processos e fenômenos sociais.

Weber aceita e concorda com a existência dos fenômenos sociais gerais


(defendidos por Durkheim), porém discorda no que diz respeito à história, pois para
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Weber a história não está dada, ou seja, ele acredita que esta é construída pelo ser
humano, que vai intervir nos processos e fenômenos sociais.
Em sua teoria, Weber afirma que a sociedade não é um conjunto de
fenômenos justapostos. Todos nós temos responsabilidade dentro desse processo,
não havendo somente a interpretação do homem, mas sim o ser humano
colaborando com a construção de uma realidade, passando a ser considerado um
"agente ativo".

Conclusão

Podemos concluir que Max Weber foi de suma importância para a Sociologia,
com as suas obras e feitos.
Max é considerado um dos criadores do estudo moderno da sociologia.
A influência de Max Weber pode ser sentida em todos os principais campos
de atividades das ciências humanas e sociais. Seus conceitos, idéias e teorias
fecundam, frutificam e permeiam ainda hoje estes diversos saberes.
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Referencias:
WIKIPÉDIA, Disponível em <http//www.wikipédia.org.br>Acessado em: 9 de
Maio de 2011.
UOL, Biografia de Max Weber, Disponível em
<http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u508.jhtm >Acessado em: 9 de
Maio de 2011.
WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. São Paulo: Ed. Atlas, 1979.
WEBER, Max. Metodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Cortez e
Editora UNICAMP, 1992. (2 volumes)

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