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A guerra dentro da gaiola de vidro.

Terra, planeta Terra, um lugar difícil.

Como dizer que há uns tempos atrás ninguém previu isso. Seria ilógico pensar assim e muito
injusto com os indesejados pensadores daquela época.

Hoje a realidade realmente é muito mais dura. Não há mais nações vastas e livres. Hoje somos
literalmente presos a nossa pequena existência dentro de um Iglu gigante, frio e pessimista.

Replica diminuta e estupita. Puro teatro de vampiros infames a beira da morte.

Somos uma cidade de apenas 150 mil habitantes perto do que antigamente era se conhecido
como mar, hoje um inferno causticante. Somos protegidos contra nosso próprio meio
ambiente, que hoje é um verdadeiro inferno. O ar la fora é mortal, coberto de inúmeros seres,
bactérias e vírus, mortais. Sem cura. La fora a temperatura são de -30 graus Celsius. Não há
mais sol, apenas uma nuvem permanente de poeira densa e marrom. A noite nem o demônio
agüentaria tanto frio. Mas dizem que ainda existem alguns excluídos la fora. Não há mais fauna
também. Só alguns seres estranhos e pegajosos que conseguem sobreviver nesse clima
infernal, e não aconselharia de forma alguma chegar perto deles.

Bom não sobrou muito la fora para mais detalhes, e aqui dentro sempre é proibido que a
gente fale sobre os excluídos, condenados e banidos lá fora.

Nosso mundo real agora é de plástico. Um domo, como dizem. Domo de St. Peter é o nome
deste lugar. Dizem que é a ultima redenção do homem. O paraíso. O único lugar onde
podemos sobreviver. Há noticias de outros domos longe daqui, mas... Nunca entramos em
contato. Não há mais interação entre os povos. Parece que somos poucos demais e distantes
demais agora para qualquer interação. Somos governados poor um tipo de líder religioso e
político. Um ancião de 210 anos. Sim alguns agora podem alcançar mais de 150 anos
devidamente “maquinado”. Dizem que ele é quase um zumbi que fala por três endidades
diferentes. Um mistério. Um verdade mistério, pois so sabemos deles através da OUDEP.
Orgão Únido Diretivo e Executivo de Poder. Alguns poucos poderosos, e criadores de leis. Eles
são a nossa policia, nosso congresso, e nosso relento. Responsáveis pelo ar puro que
respiramos. Existem uma segunda ordem. Essa com menos poderes, a ORS. Ordem Robótica
Subortinada. Sim. Temos robôs inteligentes o suficiente para ter seu próprio espaço neste
democracia. Apesar desses novos seres não baseados em carbono serem completamente e
infalivelmente, ao que me parece pelo menos, subordinados as três leis. Robôs são andróides,
com forma humana, alguns até macios quanto humanos. Mas não respiram e com a nova
tecnologia de auto reparo, eternos.

Não há crimes. Não há preconceitos. Não há nem brigas.

Ainda há o consumismo. A necessidade desenfreada de possuir algo novo. E sinceramente,


ahco que é a única coisa que ainda nos move. Que não nos faz querer morrer. A OUDEP se
empenha em nos fazer consumir. Para isso temos que trabalhar. Produzir para Obter. A cadeia
hoje está simplesmente mais curta. A maioria de nós trabalhamos diretamente com a nossa
sobrevivência. Dentro de laboratórios. Examinando nossa qualidade do AR, Nossa Fabricação
molecular de água, nosso tratamento de esgoto, criação de produtos alimentares, e robótica.
Elementares.

Sim a comida é desidratada.

Armas somente as autoridades as possuem, e são de caráter não letal. Mesmo assim são
pouquíssimo usadas. O sistema jurídico da OUDEP é bastante rígido. Como diria minha avó: “A
porta da rua é serventia da casa”. Quem não se adéqua ao regime, é expulso e obrigado a...
sobreviver se possível... lá fora.

O mundo fora do Domo.

Não vejo mais tão longe. Existe um ponto azul e brilhante no horizonte. Era a minha casa. O
Domo de St. Peter. Há 2 anos fui condenado a ser expulso de minha casa, e morrer ao relento
neste inferno. Sim, parece que o ar aqui é respirável.

Sobrevivemos do lixo de St. Peter. Quase toda semana estamos ao redor do domo para obter
qualquer lixo, que para nós são a nossas grandes salvações. Com elas fazemos nossas casas.
Precisamos de materiais resistentes pois os ventos aqui deixaram de ser brisam a alguns anos.
Não sei se este mesmo ar que nos castiga i´ra nos matar pouco a pouco, ainda não tenho
certeza dos verdadeiros rumores que permeiam o domo. Mas sei que muitas coisas que falam
por lá são mentiras. Nós não somos bandidos, não matamos ninguém, só queríamos saber
mais sobre nossa própria existência. Nós somos aqueles que perguntam e depois queremos
justificativas. Sei que eles possuem armas bélicas ainda de potencias inimagináveis, sei pq já
trabalhei lá.

Inclusive soube de outro domos, e soube de outros domos destruídos... muito sangue foi
derramado para salvar algumas mentiras. Mentiras que admito serem necessárias para a nossa
sobrevivência mas ... a que preço?

Fui julgado. No primeiro dia fora do domo pensei que iria simplesmente morrer 5 minutos
depois...descobri que a morte se prolonga a cada dia... Por mais absurdo que possa imaginar
fui recepcionado por pessoas iguais a mim, que foram despejadas.

Será que existe vida?

O mundo nas leis do Domo.

Sou Membro da UODEP.


O que seria do homens de hoje sem a nossa organização? Vermes, lixos ou fantasmas com
certeza. Desde que conseguimos o poder pelas mãos do povo, só progradimos

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