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Empresa estatal é um termo genérico, não técnico, usado para designar empresas em que o
governo detém parte ou todo o capital social.
Está também em causa um controlo de tutela e não um controlo de relação hierárquica. É que
os poderes hierárquicos são exercidos, no interior da mesma pessoa colectiva, pelos órgãos
superiores sobre os órgãos subalternos, sendo tal ideia incompatível com qualquer ideia de
autonomia, antes manifestando um poder direcção próprio de suprema hierarquia. Os poderes
de tutela, pelo contrário, exercem-se sobre pessoas colectivas autónomas, significando um
poder de fiscalização, de orientação compatível com a autonomia da entidade tutelada. Assim
sendo, o mesmo manifesta-se. Desde logo, pelo facto de competir ao órgão central do
aparelho do Estado que superintende o ramo ou sector de actividade, não só nomear, como
mandar cessar as funções e demitir o director geral da empresa estatal, assim com os próprios
directores (art. 17)
Empresa pública
É a pessoa jurídica de capital público, instituído por um Ente estatal, com a finalidade
prevista em Lei. A finalidade pode ser de actividade económica ou serviços públicos.
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Tambêm é a pessoa jurídica criada com força de autorização legal, como instrumento de
acção do estado, dotada de personalidade de direito privado mas submetida a certas regras
decorrente da finalidade pública, constituídas sob qualquer das formas admitidas em direito,
cujo capital seja formado por capital formado unicamente por recursos públicos de pessoa de
administração directa ou indireta.
Empresas públicas são aquelas criadas por expressa autorização legal, se constituindo de
capital exclusivamente público, mas que se regem pelas normas comerciais e vêm para que o
Governo exerça atividades de caráter econômico ou execute serviços públicos, que o próprio
Estado considere, ou que interesse à coletividade. Vêm da Administração Pública Indireta e
são de Direito Privado. Por serem empresas públicas regem-se pelos ditames do Estado, que
as controla, porém acompanham a dinâmica comercial vigente. Têm muita semelhança com
as sociedades de economia mista, mas não os são, já que as empresas públicas não admitem
capital privado. Demonstram grande relevância ao Estado, pois este pode exercer
determinadas actividades com uma maior maleabilidade, sem estar preso a tantos aspectos
burocráticos.
Quanto ao capital, difere-se das sociedades de economia mista, porquanto nestas, ainda que a
titularidade também seja do Poder Público, o capital social é dividido também entre
particulares, que adquire suas quotas por meios da compra de acções. Empresa pública é a
empresa criada pelo Estado com capitais próprios ou fornecidos por outras empresas públicas
para a exploração de atividades de natureza econômica ou social.
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• Composição do capital - a titularidade do capital é constituída unicamente por capital
público.
• Proibição de acumulação de cargos, empregos ou funções;
• Seus bens podem ser penhorados;
Poderão ser antes caracterizadas com entidades públicas (de criação e tutela publica)
com capitais totalmente públicos. Por outro lado, não são consideradas, segundo o nosso
ordenamento jurídico, empresas públicas as empresas organizadas (na sua constituição e na
sua realização) segundo a forma de sociedade comerciais, sejam elas de economia mista,
sejam sociedades de capitais públicos. Tais empresas são juridicamente entidades privadas e
regem-se pelo direito comercial. A empresa pública revela-se de tipo institucional por
contraposição e entidades de tipo associativo. É que a empresa publica institui-se por um acto
de autoridade.
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Empresa de economia mista ou sociedade de economia mista
É uma empresa cujo capital é maioritariamente detido pelo Governo, mas que tem sócios
privados e, geralmente, têm suas acções negociadas em Bolsas de Valores.
Algumas características:
SERVIÇOS PÚBLICOS
- Atividades de Competência privativa do Estados.
- São exercidas pela Administração Direta (Centralizada), que não podem ser
delegadas. Se relacionam com o poder de policia, segurança pública, educação, saúde,
habitação
Concessão
Procedimento pelo qual uma pessoa de direito público, denominada autoridade concedente,
confia mediante delegação contratual a uma pessoa física ou jurídica chamada concessionária
o encargo de explorar um serviço público, devendo esse sujeitar-se a certas obrigações
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impostas pelo poder público. Enquanto a Concessionária almeja o lucro o Estado busca a sua
finalidade que é uma boa prestação de serviços, mediante concorrência.
Exemplos:
• Abastecimento de água.
• Comunicações telefônicas.
• Rádio difusão.
Permissão
Procedimento pelo qual uma pessoa de direito público, denominada autoridade permitente
faculta mediante delegação a título precário a uma pessoa física ou jurídica, chamada
permissionário, a execução de obras e serviços de utilidade pública. Ou o uso excepcional de
bem público, podendo ser outorgado de forma gratuita ou remunerada, são despidos de
natureza contratual.
Privatização
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particularmente favoreciam a minimização do papel e das responsabilidades do Estado ou do
sector público da economia, e assim transferiram essa responsabilidade ao sector privado.
O Banco Mundial, no capítulo 6 de seu relatório Economic Growth in the 1990s: Learning
from a Decade of Reform de 2005, declara que muitos observadores questionam agora se a
privatização e a desregulamentação não teriam ido longe demais. A insatisfação actual não
está limitada a países como a Confederação Russa, onde poucos indivíduos privilegiados e
bem relacionados politicamente assenhorearam-se do controle de várias empresas a preços
vis. Segundo o Banco Mundial, numa pesquisa conduzida em 2002 em 17 países da América
Latina, dois terços dos entrevistados consideraram que "a privatização de empresas públicas
não foi benéfica" (43% a mais do que na mesma pesquisa em 1998) ".
Uma das questões mais difíceis de serem equacionadas quando se adopta um programa de
privatização é a existência das actividades económicas que se constituem em "monopólios
naturais", também chamados de "monopólios de rede" (Network effects).
Estes sectores têm em comum certas características: são fundamentais para a vida econômica
e social de uma sociedade, apresentam significativas "externalidades" (isso é, qualquer
transação feita entre dois indivíduos afeta um terceiro, ou a própria coletividade -
beneficiando-os ou prejudicando-os), exigem grandes investimentos, de longo prazo de
maturação, que são específicos para cada atividade - isso é, não são "recuperáveis".
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Os problemas que surgem nas privatizações de "monopólios naturais", e suas possíveis
soluções, são de análise bastante complexa e têm que ser objeto de um artigo especial:
Monopólios Naturais (Natural Monopoly).
O sector de distribuição de água é o exemplo mais próximo que existe da definição ideal de
"monopólio natural" dos livros texto de economia. A infraestrutura necessária é especializada
e cara. Sua duplicação por potenciais competidores teria custos proibitivos, o que impede que
se possa contar com a competição normal para manter razoáveis os preços, e a qualidade do
serviço prestado.
Efectividade e Repercussão
Em alguns países, essas vendas são polêmicas, pois sectores da sociedade, apoiados por
alguns economistas novo-keynesianos, como o "Prémio de Ciências Económicas" Joseph E.
Stiglitz citados pela wikepedia acreditam que essas privatizações podem se transformar numa
simples "apropriação" das riquezas do Estado por alguns grupos privados privilegiados - que
objetivam apenas obter lucro para si, nem sempre com isso aumentando o "bem-estar" da
população ou a riqueza do país. O teorema de Sappington-Stiglitz "demonstra que um
governo 'ideal' poderia atingir um maior nível de eficiência administrando diretamente uma
empresa estatal do que privatizando-a.
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Sectores que dão importância aos valores sociais argumentam que não se pode esquecer que a
eficiência é só uma das facetas dessa questão. E o que importaria, é saber qual seria o "real
benefício" que a população de um país efetivamente obtém de uma determinada atividade
econômica. As privatizações foram consideradas um "marco na superação da 'ineficiência
administrativa' em sectores-chave como o telefônico, a mineração e os transportes". Para seus
defensores, "as privatizações possibilitam um alívio para as contas públicas, ao mesmo tempo
em que resultam na submissão das companhias às regras de mercado, consideradas pelos
neoliberais superiores às da administração pública".
Bibliografia
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2003
http://www.webartigos.com/articles/37923/1/Administração/html