Você está na página 1de 2

Ainda a respeito do valor, existe uma convicção generalizada de que a

arbitragem é substancialmente mais cara do que o recurso aos Tribunais


Judiciais. Tal não é necessariamente o caso: perante um potencial litígio e
atenta a recente alteração do Código das Custas Judiciais deverá
ponderar-se o custo de uma possível arbitragem face a uma ação
judicial, sendo que a arbitragem não é necessariamente mais cara.

Opção pela Arbitragem e a Cláusula Arbitral

Pedro Metello de Nápoles

NEWS ARBITRAGEM LEXTTER, WWW.PLMJ.COM

Vantagens da arbitragem

A vantagem mais destacada na arbitragem é a celeridade. Conforme Art. 23. da lei


9.307/96, se nada diferente for convencionado, o prazo para a apresentação da sentença
arbitral é de seis meses, contados a partir do início da arbitragem. A referida celeridade
se dá, entre outras causas, pela ausência da infinidade de recursos possíveis na justiça
comum, em contrapartida esta mesma ausência de recursos, que possibilita a celeridade,
pode figurar uma desvantagem para a arbitragem.

Como no processo judicial, que há o segredo de justiça, na arbitragem há a


confidencialidade, que consiste na possibilidade de se estipular que o procedimento
arbitral transcorra sob sigilo.

Destaca-se também a simplicidade com que se desenrola o processo arbitral,


possibilitando às partes a possibilidade do acompanhamento com maior facilidade de
compreensão.

Outra vantagem é relacionada à decisão de um Processo Arbitral, isto é, a sentença


arbitral, tem a mesma força que a Sentença Judicial, gerando da mesma forma título
executivo.

http://www.contextojuridico.com.br/consideracoes-acerca-da-arbitragem-lei-9307/

ACESSO 9/5/2011 às 14:14

É a conciliação ou acordo entre as partes obtido em função da desistência do sujeito


ativo, da submissão do sujeito passivo ou mediante concessões mútuas entre as
partes, caracterizando um acordo ou transação, quando disponível o direito material.

2. Auto Composição → Meio de pacificação social através do qual uma ou ambas as


partes envolvidas abrem mão de seu interesse ou de parte dele. Já houve um avanço
em relação à auto tutela; na auto composição já se tem aspectos mais humanistas,
onde as partes vão discutir o seu direito em relação ao outro. Daqui é que existem 3
tipos de auto composição: (a) Desistência: a desistência é a renúncia a pretensão
(dentro do direito processual é aquilo que se pretende quando ingressa com uma ação
judicial). Só quem pode renunciar a pretensão é aquele que tem uma pretensão em
juízo, ou seja o autor. (b) Submissão: é a renúncia a resistência oferecida a
pretensão. Quem ingressa com a ação é o autor, este possui uma pretensão, o réu,
normalmente, vai se opor a esta pretensão, vai contestar aquele direito que sendo
trazido a juízo, mas pode ocorrer em alguns casos que ele não conteste, ou até que
ele concorde com o que o autor vem em juízo demandar. No primeiro quando ele não
contesta temos uma submissão tácita, presume-se verdadeiro aqueles fatos narrados
pelo autor; no segundo exemplo, se ele vier a juízo para confirmar a pretensão do
autor, temos a submissão expressa. Contrário a desistência, a submissão é um ato
exclusivo do réu, só o réu resiste à pretensão. (c) Transação: consiste na concessão
recíproca das partes chegando-se a um consenso; é a que ocorre na maioria das
vezes. Existe dentro do processo civil uma audiência específica para tal que é a
audiência de conciliação, quando se trata de direitos disponíveis, quando se procura
extinguir o processo através de um acordo de vontades entre as partes.

Existe no Código de Processo Civil a forma de auto


composição, presente no Art. 269 e respectivos incisos: Art. 269.  Extingue-se o
processo com julgamento de mérito: I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do
autor; II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido (Submissão Expressa);
III - quando as partes transigirem (Transação); IV - quando o juiz pronunciar a
decadência ou a prescrição; V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se
funda a ação (Desistência). (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973).

Você também pode gostar