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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

DE CONTABILIDADE

Princípios Fundamentais de Contabilidade


• Os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) foram estabelecidos pelas Resoluções do Conselho
Federal de Contabilidade (CFC) 750/93, 774/94 e 900/01 (atualizar)
• São os seguintes:
Entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro pelo valor original, Atualização Monetária, Competência e
Prudência.

Princípio da Entidade
• O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial (...) o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de
sociedade ou instituição.
• O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira;
• A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em uma nova ENTIDADE, mas numa
unidade de natureza econômico-contábil;
• O PATRIMÔNIO não se confunde com aqueles dos sócios ou proprietários, no caso de sociedade,
instituição ou mesmo conjunto de pessoas.

EXEMPLOS

• Famílias;
• Empresas;
• Governos, nas diferentes esferas do poder;
• Sociedades beneficentes, religiosas, culturais, esportivas, de lazer, técnicas;
• Sociedades cooperativas; Fundos de investimento; etc

Soma ou agregação de patrimônios


• Abrange as Demonstrações Contábeis consolidadas de Entidades pertencentes a um mesmo grupo
econômico.
• Como não há transferência de propriedade, não pode haver formação de novo patrimônio, condição
primeira da existência jurídica de uma Entidade.
• Resulta numa unidade de natureza econômico-contábil.

Aplicação do Princípio da Entidade


• De acordo com o Princípio da Entidade, o que deve ser feito quando da abertura de um atelier para
artesanato ou de um atelier de costura no mesmo local onde reside o dono?
• RESP: De acordo com este princípio devem ser separadas as contas do sócio e as contas da entidade. As
contas podem ser aluguel, energia, água, telefone.

Princípio da Continuidade
• A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas
quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.
• A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou vencimento dos
passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.

Causas da suspensão total ou parcial das atividades da Entidade

• Conjuntura econômica. Ex: queda de poder aquisitivo da população.


• Política governamental. Ex: mudanças de taxas de câmbio.
• Problemas internos. Ex: envelhecimento tecnológico dos processos ou produtos; superação mercadológica
destes; exigência de proteção ambiental.
• Causas naturais ou fortuitas. Ex: inundações, incêndios.

Avaliação econômica de Ativos


n Uma indústria deve avaliar suas máquinas pelo valor de entrada (preço de aquisição ou preço que custaria
para repor a máquina no estado em que se encontra) e não pelo preço corrente de mercado (valor de venda
ou de saída).
n Ex: Compra de máquina usada por $ 5 milhões. Preço de tabela de venda $ 4,5 milhões.

Valor ou vencimento dos Passivos


No caso de provável cessação da vida da Entidade, além do registro das exigibilidades, com fundamentação jurídica,
também devem ser contemplados os prováveis desembolsos futuros, advindos da extinção em si.

Aplicação do Princípio da Continuidade

• A Empresa X comprou uma sala para o escritório por $ 50.000. No entanto, o preço de venda, caso a
empresa desejasse dispor da sala era de $ 60.000. Este aumento deve ser reconhecido na contabilidade da
empresa?
• RESP: Não, pois a empresa adquiriu a sala como um bem que irá trazer benefícios para suas atividades,
então, na continuidade o bem deve ser avaliado pelo valor de entrada (aquisição)

Princípio da Oportunidade
Refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações,
determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independente das causas que o originaram
• Tempestividade e integridade
• TEMPESTIVIDADE: obriga que as variações sejam registradas no momento em que ocorrerem, mesmo na
hipótese de alguma incerteza.
• INTEGRIDADE: diz respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, isto é, sem
qualquer falta ou excesso.
• Tempestividade e integridade
• Desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese
de somente existir razoável grau de certeza de sua ocorrência;
• O registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e
monetários;
O registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da entidade, em
um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da
gestão
• Origens das variações patrimoniais
• Transações realizadas com outras Entidades. Ex: compra ou venda.
• Eventos de origem externa. Ex: modificações nas taxas de câmbio, quebra de clientes, efeitos de catástrofes
naturais, possíveis perdas com processos judiciais.
• Movimentos internos que modifiquem a estrutura do Patrimônio. Ex: transformação de materiais em
produtos, sucateamento de bens.

Aplicação do Princípio da Oportunidade


OPERAÇÃO: COMPRA DE BENS (mercadorias, máquinas)
A VISTA
• Aumento de bens
• Diminuição do dinheiro
A PRAZO
• Aumento de bens
• Aumento das contas a pagar

Princípio do Registro pelo Valor Original

• Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo
exterior, expressos a valor presente na moeda do País que serão mantidos na avaliação das variações
patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da
entidade.
• A avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se
como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;
• Uma vez integrados ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores
intrínsecos, admitindo-se, tão somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou
integral, a outros elementos patrimoniais;
• O valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive
quando da saída deste;
• O uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de
homogeneização quantitativa dos mesmos.
Agregados e decomposições

• AGREGADOS: são ativos resultantes da transformação de outros ativos.


Ex: Estoques de produtos acabados;
• DECOMPOSIÇÕES: a formação de agregados implica o uso de decomposições.
Ex: depreciações.

Princípio do Registro pelo Valor Original

• A Empresa Alpha adquire um veículo por $ 20.000 e o registra exatamente pelo mesmo valor; seu presidente
indaga o porquê de não lançar pelo valor de mercado, uma vez que o veículo está avaliado em $ 23.000.
• RESP: O veículo deve ser registrado pelo valor original, de acordo com o Princípio do Registro pelo Valor
Original, que é decorrente do Princípio da Continuidade.

Princípio da atualização monetária.

• refere-se à correção monetária proveniente da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional. Não
representava uma nova avaliação e sim o ajustamento dos valores originais para a data presente, aplicando
os indexadores oficiais.
Em 01.01.1996, com o sucesso do Plano Real que manteve a inflação brasileira a índices razoáveis e
controláveis, foi extinto o procedimento da Correção Monetária. Os Balanços publicados em 31.12.96 já não
trazem o reflexo da correção monetária e para fins de comparação com os Balanços de 31.12.95 que a
expressavam, foram divulgadas Notas Explicativas esclarecendo a mudança de critério e os efeitos dessa
mudança.
• O principio da atualização monetária não impede que a contabilidade levante balanços e demonstrações
corrigidas pra efeito de análise de resultados reais e para as finalidades fiscais (pelas normas legais de
correção).

Princípio da Competência
• As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrem, sempre
simultaneamente quando se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento.

As receitas consideram-se realizadas:


• Nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de
efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à entidade, quer pela
fruição de serviços por esta prestados;
– Quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o
desaparecimento concomitante de uma ativo de valor igual ou maior;
– Pela geração natural de novos ativos, independentemente da intervenção de terceiros;
No recebimento efetivo de doações e subvenções
Princípio da Competência
• O princípio da competência determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento
ou diminuição do patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais,
resultantes da observância do princípio da oportunidade.
• O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do
respeito ao período em que ocorrer sua geração.
Consideram-se incorridas as despesas:
– Quando deixar de existir o correspondente valor do ativo, por transferência de sua propriedade para
terceiros;
– Pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;
– Pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

Aplicação do Princípio da Competência


OPERAÇÃO: VENDA DE BENS (mercadorias, máquinas) A PRAZO
• Aumento de receita de vendas
• Aumento das contas a receber
• Diminuição de bens
Aumento das despesas
Aplicação do Princípio da Competência
OPERAÇÃO: RECONHECIMENTO DA DEPRECIAÇÃO MENSAL
• Aumento de despesas com depreciação
• Aumento da depreciação acumulada (conta redutora do Ativo)

O princípio da prudência

• Determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor para os do passivo,
sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
• O princípio da prudência impõe a escolha da hipótese que resulte menor patrimônio líquido, quando se
apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais PFC.
Aplicação do princípio da prudência
• A aplicação está restrita às variações patrimoniais posteriores às transações originais com o mundo exterior.
Ex: Cálculo do valor da provisão para créditos de liquidação duvidosa.

CONCEITOS
Contabilidade
FUNÇÃO – É registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar todos os fenômenos que ocorrem no
patrimônio das entidades, objetivando fornecer informações, interpretações e orientação sobre a
composição e as variações desse patrimônio, para a tomada de decisões de seus administradores.
OBJETO – O Patrimônio, que a contabilidade estuda e controla, registrando, classificando, analisando,
interpretando e informando, através das demonstrações contábeis, todas as ocorrências nele verificadas.
FINALIDADE – Assegurar o controle do patrimônio administrado, através do fornecimento de informações e
orientações necessárias à Tomada de Decisões Sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como
sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela Entidade para alcançar seus fins, que
podem ser lucrativos ou meramente ideais (sociais, culturais, esportivos, beneficentes ou outros.
OBJETIVO – O Objetivo principal da contabilidade e dos relatórios dela emanados é fornecer informação
econômica relevante para que cada usuário possa tomar suas decisões e realizar seus julgamentos com
segurança.
Isto exige um conhecimento do modelo decisório do usuário e, de forma mais simples, é
preciso perguntar ao mesmo qual informação julga relevante ou as metas que deseja maximizar, afim de
delinearmos o conjunto de informações pertinentes.

CONCEITUAÇÃO DE CONTABILIDADE
É a Ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio das Entidades, mediante o registro, a
classificação, a demonstração expositiva, a análise e a interpretação desses fatos, com o fim de oferecer
informações e orientações – necessárias às tomadas de decisões – sobre a composição do patrimônio, suas
variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. (Franco, Hilário – 23 ed.)
Técnicas para atingir sua finalidade:
 Registros dos fatos – Escrituração Contábil.
 Demonstração expositiva dos fatos – demonstrações contábeis.
 Confirmação dos registros e demonstrações contábeis – auditoria.
 Análise, comparação e interpretação das demonstrações contábeis – Análise de Balanços.
Estas técnicas são também chamadas de Meios ou funções da Contabilidade.
A Contabilidade e o Contador
A Tomada de Decisão:
Freqüentemente estamos tomando decisões: a que hora iremos levantar, que roupas iremos vestir,
qual tipos de comida iremos almoçar, a que programa iremos assistir, qual trabalhado iremos desenvolver
durante o dia etc. Algumas vezes são decisões importantíssimas: o casamento, a carreira que escolhemos, a
aquisição de casa própria ou veículo.
Evidentemente que estas decisões mais importantes requerer cuidado maior, uma análise mais
profunda sobre os elementos, dados disponíveis sobre os critérios racionais, pois uma decisão importante,
mal tomada, pode prejudicar toda uma vida.
TOMADA DE DECISÃO NO ÂMBITO INTERNO DA EMPRESA:
Freqüentemente os responsáveis pela administração estão tomando decisões, quase todas importantes,
vitais para o sucesso do negócio:
 Informações corretas;
 Subsídios que contribuam para uma boa tomada de decisão;
 Comprar ou alugar uma máquina;
 Preço de um produto;
 Contrair uma dívida a longo ou curto prazo;
 Quantidade de dívida que contrairemos;
Que quantidade para estoque iremos comprar.
A TOMADA DE DECISÃO FORA DOS LIMITES DA EMPRESA:
O processo decisório decorrente das informações apuradas pela contabilidade não se restringe
apenas aos limites da empresa, aos administradores e gerentes, mas também a outros segmentos, quais
seja:
 Investidores,
 Fornecedores,
 Bancos
 Governo,
 Sindicatos e outros

A Contabilidade e o Contador
 Investidores - é através dos relatórios que se identifica a situação econômica – financeira da empresa: os
relatórios evidenciam a capacidade da empresa em gerar lucros e outras informações.
 Fornecedores de Bens e Serviços a crédito: Usar os relatórios para analisar a capacidade de pagamento da
empresa compradora.
 Bancos: utiliza os relatórios para aprovar empréstimos, limite de crédito etc.
 Governo: não só usa os relatórios com a finalidade de arrecadação de impostos, como também para dados
estatísticos (IBGE), por exemplo.
 Sindicatos: utilizam os relatórios para determinar a produtividade do setor, fator predominante para
reajuste de salários.
 Outros interessados: funcionários, órgãos de classe, pessoas e diversos institutos, como CVM; CRC etc.

A Função do Contador: A função básica do contador é produzir informações úteis aos usuários da
contabilidade para a tomada de decisões.
A Contabilidade como Profissão: A contabilidade é uma das áreas que mais proporciona oportunidades
para o profissional. O estudante que optou por um curso superior da contabilidade terá inúmeras
alternativas.
Contador: É o profissional que exerce as funções contábeis com formação superior do ensino contábil
(Bacharel em Ciências).
OBJETIVOS DA CONTABILIDADE
A Contabilidade pode ser considerada como Sistema de Informação destinada a prover seus usuários de
dados para ajudá-los a tomar decisão.
Quem são os usuários da Contabilidade? podem ser considerados como qualquer pessoa Física ou
Jurídica que tenha interesse de conhecer dados fornecidos pela contabilidade de uma entidade.
Os usuários pode ser: Internos e Externos:
Internos à empresa: Gerentes, diretores, administradores, funcionários em geral.
Externos a empresa: Acionistas, instituições financeiras, fornecedores, governo e sindicatos.
Dados – são elementos importantes constantes dos relatórios contábeis (resumos periódicos e ordenados),
que abrange informações econômico-financeiras / Patrimônio, Capital, Fluxo de caixa e despesas etc.)
O objetivo principal da contabilidade – é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação
da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer interferências sobre
suas tendências futuras.

CENÁRIOS CONTÁBEIS
Cenários Primitivos – As entidades comerciais e industriais estava num estágio embrionário / em
relação aos nossos dias / onde o proprietário era a figura central da ação empresarial, com lentas mudanças
tecnológicos em situações mais estáveis em termos de preço, mercado etc.

Com o passar do tempo, novos usuários foram surgindo. Tais como: o banqueiro, o fornecedor de
mercadorias a prazo, o governo, o administrador, o empreendedor.
Cenário Moderno
A contabilidade não se volta para o dono, mas para a entidade (como figura central), entidades estão
rápidas do nível de crescimento tornando-se ou (podendo tornar-se) empresas de porte, uma realidade de
relativa instabilidade de preços e mercado.
Cenários Contábeis
A contabilidade surgiu basicamente da necessidade de donos do patrimônio que deseja mensurar,
acompanhar a variação e controlar suas riquezas
A Contabilidade é uma ciência social, pois estuda o comportamento das riquezas que se integram no
patrimônio, em face das ações humanas / portanto, a contabilidade ocupa-se de fatos humanos.
Ainda que a contabilidade se utilize de métodos quantitativos, não se pode confundi-la com as ciências
matemáticas (ou exatas). As quantidades são simples medidas dos fatos que ocorreram em função da ação
do homem.
Auditor: é o profissional que audita, examina e faz a verificação da exatidão dos procedimentos contábeis;
Auditor Independente: é o profissional auditor que não é empregado da empresa em que se realiza
o trabalho, de Auditoria;
Auditor Interno: é o profissional auditor que é empregado / ou dependente econômico-financeira da
empresa, realizando o trabalho através dos relatórios fornecidos pela contabilidade;
Ex: medida de desempenho, concessão de crédito, investimentos.
Perito Contábil – A perícia Judicial é motivada por uma questão Judicial, solicitada pela Justiça;
Consultor Contábil – A Consultoria em franco desenvolvimento em nosso país, não se restringe à parte
contábil e financeira, mas também, à Consultoria Fiscal
Ex.: Imposto de Renda, IPI, ICMS e outros.
Professor de Contabilidade – Exerce o Magistério de 2º Grau ou de Faculdade / neste caso há necessidade
de pós-graduação). Não só na área Contábil, como também em Cursos de Ciências Econômicas e de
Administração;

Pesquisador Contábil – Para aqueles que optam pela carreira universitária, e que normalmente se dedica em
período Integral à Universidade;
Cargos Públicos – Em muitos concursos, tais como para fiscal de Renda, na área Federal, tem havido grande
contingente de contadores aprovados;
Cargos Administrativos – Observamos que os Contadores exercem cargos de assessoria, elevados Postos de
Chefia, de Gerência e, até mesmo de diretoria com relativo sucesso;

RAMIFICAÇÃO DA CONTABILIDADE
Contabilidade Financeira: É a contabilidade geral, necessária a todas empresas. Fornece informações básicas
aos seus usuários e é obrigatória para Fins Fiscais, e recebe varias denominações;
Contabilidade Bancária: (aplicada aos Bancos)
Contabilidade Comercial: (empresas Comerciais)
Contabilidade Hospitalar: (aplicada aos Hospitais)
Contabilidade de Custos: está voltada para o cálculo e a interpretação dos custos dos bens
fabricados ou comercializados, ou dos serviços prestados pela Empresa;
Contabilidade Gerencial: voltada para fins internos, procura suprir os fins internos; procura suprir os
gerentes de um elenco maior de informações, exclusivamente para tomada de decisões;
Contabilidade Imobiliária:(aplicada ao setor Imobiliário)
Contabilidade Pastoril:(aplicada ao setor Agropecuário)
Contabilidade Pública:(aplicada as Entidades Públicas)
Contabilidade de Seguros:(aplicada as Seguradoras)
Técnicas Contábeis - é a parte prática; de execução do registro dos fenômenos patrimoniais, é a técnica
através da qual a contabilidade atinge o seu objetivo, que é estudar e controlar o patrimônio fornecendo
informações e orientação sobre o estado patrimonial e suas variações. Esta técnica chama-se Escrituração.
Escrituração - é o registro dos fatos contábeis, segundo os princípios e normas técnico – contábeis,
tendo em vista demonstrar a situação econômico – patrimonial da entidade e os resultados econômicos por
ela obtidos em um exercício;
Lançamento - É o registro de fato contábil, e o conjunto de lançamentos chamamos Escrituração;
Função do Lançamento - Consiste em narrar o fato contábil em ordem cronológica;
Variações Patrimoniais - A atividade econômica desenvolvida, em qualquer entidade, traz a seu
patrimônio variações que devem ser registradas pela Contabilidade para que possa estudar, controlar e
interpretar os fenômenos ocorridos nesse patrimônio. As variações patrimoniais registradas pela
Contabilidade são chamadas Fatos Contábeis;
Fatos Contábeis - São ocorrências que se registram no patrimônio, são todos os acontecimentos suscetíveis
de registro;
Métodos de Escrituração - Método é o modo de proceder, é a maneira de fazer as coisas, é a forma
de registrar os Fatos Contábeis;
Diversas são as maneiras de escriturar os fatos contábeis, porém todos os métodos de escrituração
existentes são variantes de dois métodos fundamentais
O MÉTODO DAS PARTIDAS SIMPLES:
Não é usado atualmente, por ser deficiente e incompleto. Por esse método só se fazem registros de
operações realizadas com pessoas, omitindo-se, portanto, o registro de elementos patrimoniais.
O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS:
É universalmente adotado desde sua brilhante exposição pelo frade franciscano Luca Pacioli, em
1494.
OBSERVAÇÃO:
Crêem muitos, ter sido o seu criador de tal método, mas a verdade é que ele foi apenas seu primeiro
expositor, não se conhecendo, na realidade, quem foi seu criador;
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DO MÉTODOS DAS PARTIDAS DOBRADAS
É o que não há devedor sem credor e vice-versa, correspondendo a cada débito,
invariavelmente, um crédito de igual valor;
Os valores ativos representam sempre saldo devedor e, os passivos, saldo credor, sendo a soma do
ativo sempre igual à do passivo;
COROLÁRIOS:
(Dedução, Decorrência, conseqüência, Resultado)
 A soma dos débitos é sempre igual a soma dos créditos;
 A soma dos saldos devedores é sempre igual à soma dos saldos credores;
 As aplicações de capital, registradas a débito das contas ativas, são sempre iguais à soma dos capitais
fornecidos ao patrimônio, creditadas nas contas passivas.(ativo = passivo)
COROLÁRIOS:
( Dedução, Decorrência, Conseqüência, Resultado)

 A diferença entre as somas dos bens e os direitos (parte positiva do patrimônio) e a soma das obrigações
(parte negativa) indica a substância liquida patrimonial, que se chama (patrimônio líquido);
 A demonstração contábil da situação patrimonial (ativo e passivo), chamada de balanço patrimonial,
apresenta sempre a forma de equação, em virtude da contraposição de débitos e créditos, inerente a todos
os registros contábeis;
A diferença entre as despesas e as receitas (lucro ou prejuízo) completará a equação patrimonial, e indica
aumento ou diminuição do patrimônio liquido

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