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c  é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica,

intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (doinglês ’ , "tiranete" ou "valentão") ou


grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de
indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou
autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são
vítimas de assédio escolar pela turma.

Características dos ’ 


[6]
Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias,
combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido
[7]
sugerido que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso
sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais[8] têm mostrado
que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio escolar, ao
contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os ’  sofram de qualquer
[9]
déficit de autoestima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer
e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de
outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou
rígidas.[10] É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na
infância:

"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se


torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do
assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso
e violência doméstica na idade adulta".[11]

O assédio escolar não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo,


o assédio escolar frequentemente funciona por meio de abuso psicológico ou verbal.
Os ’ sempre existiram mas eram (e ainda são) chamados em português de rufias,
esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, avassaladores, valentões e verdugos.

Os 
 costumam ser hostis, intolerantes e usar a força para resolver seus
[12]
problemas.

Tipos de assédio escolar

Os ’  usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para


atormentar os outros. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar:

· Insultar a vítima;
· Acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
· Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
· Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas,
etc, danificando-os.
· Espalhar rumores negativos sobre a vítima;
· Depreciar a vítima sem qualquer motivo;
· Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
· Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade),
ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou
que foi exagerado pelo ’ ;
· Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a
mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação
sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade
depreendida da qual o ’  tenha tomado ciência;
· Isolamento social da vítima;
· Usar as tecnologias de informação para praticar o O’ ’  (criar páginas falsas,
comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com publicação de
fotos etc);
· Chantagem.
· Expressões ameaçadoras;
· Grafitagem depreciativa;
· Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto
assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo
após o’  avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
· Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.
?

c 
   
O assédio escolar pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais
comuns são:

· Intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua auto-
estima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um único aluno o
expondo a humilhação;
· Assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não com os
demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas;
· Ameaçar o aluno de reprovação;
· Negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura
psicológica;
· Difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo de atos
que não cometeu;
· Tortura física, mais comuns em crianças pequenas. Puxões de orelha, tapas e
cascudos.

Tais atos violam o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser denunciados em


um Boletim de Ocorrência numa delegacia ou no Ministério Público. A revisão de provas
pode ser requerida ao pedagogo ou coordenador e, em caso de recusa, por medida
judicial.
?

âegislação

No Brasil, a gravidade do ato pode levar os jovens infratores à aplicação de medidas sócio-
[12]
educativas. De acordo pelo código penal brasileiro, a negligência com um crime pode ser tida
[12]
como uma coautoria. Na área cívil, e os pais dos ’  podem, pois, ser obrigados a pagar
[12]
indenizações e podem haver processos por danos morais.

A legislação jurídica do estado brasileiro de São Paulo define assédio escolar como atitudes de
violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente praticadas contra pessoas
[24]
com o objetivo de intimidá-las ou agredi-las, causando dor e angústia.

Os atos de assédio escolar configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo
nosso ordenamento jurídico, mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade
da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a
outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de assédio escolar
pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as
escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de assédio escolar que
[25]
ocorram nesse contexto.

No estado brasileiro do Rio de Janeiro, uma lei estadual sancionada em 23 de


setembro de 2010 institui a obrigatoriedade de escolas públicas e particulares notificarem
[26]
casos de’  à polícia. Em caso de descumprimento, a multa pode ser de três a 20
[26]
salários mínimos (até R$ 10.200) para as instituições de ensino.

Na cidade brasileira de Curitiba todas as escolas têm de registrar os casos de bullying em um


livro de ocorrências, detalhando a agressão, o nome dos envolvidos e as providências
[2]
adotadas.
?

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