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Perguntas: Matérias- Primas Sacarinas

1. Por que a produção de beterraba é mais estável na Europa? 


A beterraba é uma hortaliça de clima frio e plenamente adaptada a regiões
onde o inverno se caracteriza por um longo período livre de temperatura e
umidade extremas. As temperaturas mais adequadas para o desenvolvimento
da planta estão dentro da faixa de 10 a 20 graus. Nos meses quentes, a
semeadura da beterraba é mais vulnerável a doenças e pragas. O calor pode
interferir na formação das raízes, provocando anéis claros que depreciam o
produto na hora das vendas. Sob temperaturas elevadas, também aumenta o
risco do ataque de doenças, como mancha da folha, podridão da raiz e
ferrugem. Os climas da Europa incluem-se nas categorias dos climas
temperados e dos climas frios, o que favorece a estabilidade na produção da
beterraba.

 Referências:
Disponível em: <http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC
1373708-4529,00.html>l
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script= sciarttext&pid=
S0102-05362008000100014&lng=pt&nrm=iso
Disponível em: <http://www.minerva.uevora.pt/pag2002/geoatlas/paginas/
clima.html>
2. Qual matéria prima (cana de açúcar ou beterraba) é mais rentável?
São dois produtos à base de sacarose. O açúcar refinado de cana é
equivalente ao de beterraba. Apesar da semelhança de sabor e de visual, o
custo de produção diferencia muito os dois produtos. Para fazer uma tonelada
de açúcar refinado de beterraba, os franceses têm um custo equivalente a R$
1.100. Já o mesmo tipo de açúcar, saindo de uma usina de cana do Brasil,
custa aproximadamente a metade desse valor. Além de ser mais barato, o
nosso açúcar é produzido em quantidades muito maiores.
Os países da União Européia cultivam juntos 1,4 milhão hectares de beterraba,
contam com 106 usinas em atividade e produzem 14 milhões toneladas de
açúcar por ano. Já o Brasil, sozinho, tem oito milhões de hectares de cana, 440
usinas em operação e fabrica anualmente 38 milhões toneladas de açúcar. É o
maior produtor e o maior exportador mundial do produto. Esta superioridade
incomoda e gera conflitos. Enquanto a beterraba precisa ser replantada todos
os anos por sementes, os canaviais só precisam ser renovados a cada seis
anos, uma vantagem em termos de custos. A safra da beterraba, na Europa,
dura menos de um trimestre. A de cana, no Brasil, se espalha por nove meses,
o que garante o funcionando das usinas por mais tempo. Outra diferença
central vem de um subproduto da cana, o bagaço, usado para gerar
eletricidade. Todas as usinas do Brasil têm termoelétricas próprias, são
autossuficientes em energia e, muitas, vendem a eletricidade que sobra. Uma
energia barata e renovável. Já as usinas de beterraba normalmente geram
eletricidade queimando carvão mineral, gás ou óleo diesel, fontes mais sujas,
não renováveis, e que encarecem o custo do açúcar.
Diante do exposto, o açúcar da cana de açúcar apresenta-se mais rentável que
o açúcar da beterraba.

Referências
Disponível em: http://www.brasilagro.com.br/index.php?noticias/visualizar_
impressao/11/36021

3. Existem canas melhoradas, sendo assim, quais são as limitações, (grossura,


aparências, tamanho) para as "pioradas"?
O talho é a parte mais importante da planta, constitui o fruto agrícola da
mesma, nele se encontra armazenado o açúcar. Está formado por entre-
nós que variam em longitude, grossura, forma e cor segundo a variedade.
Os entre-nós estão unidos por nós, lugar onde se enxertam as folhas. Nos
nós encontramos a gema que é importante na propagação da planta. Dos nós
do talho brotam-se as folhas; estas são lancetadas, lineares, largas e agudas.
Apresentam um nervo na veia central forte, dispostas no talho de forma
alternada. A sua cor é verde e vai variando de tonalidade de acordo com a
variedade e as condições de desenvolvimento da planta. A florescência da
planta aparece em forma de panicular (guino) que se desenvolve a partir do
último entre-nó. A forma da mesma é característica de cada variedade, pelo
qual serve também para sua identificação. Sobre as espigas se desenvolve
flores hermafroditas (que tem órgãos femininos e masculinos), as quais
podem produzir sementes férteis, o que permite a obtenção de novas
variedades ou híbridos (plantas produtos de cruzamento de variedades)
através dos trabalhos genéticos que tem sido desenvolvido nas estações
experimentais. As variedades diferem em suas características de floração.
Algumas são de floração mais cedo, outras de floração mais tardia; algumas
são de floração abundante, outras não florescem.
Já as canas melhoradas, na visão da indústria, seguem os seguintes
parâmetros: produtividade agrícola, teor de sacarose e resistência às
doenças. O melhoramento genético é considerado um dos principais fatores
agronômicos que podem contribuir com o aumento da produtividade,
permitindo desenvolver variedades que se adaptem melhor às condições
adversas de solo e clima e à incidência de pragas e doenças, assim como ao
sistema de colheita. Têm-se como canas melhoradas aquelas que possuem
uma boa adaptação às diversas regiões canavieiras (contornar problemas
relacionados a ataques de pragas e resistência às doenças, além de melhorar
as características industriais das variedades).

Referências
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/brag/v46n1/12.pdhttp://www.agencia.
cnptia.embrapa.br/Repositorio/160307_072103_000fxg9yki602wyiv80soht9ho
p7oipu.pdff>
Disponível em: >http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-deacucar/
arvore/CONTAG01_42_1110200717570.html>

Grupo 2
Anna Flávia M. Guedes
Carla Adriana Durães
Carla Ferreira Araújo
Ronise Tuane
Yanne Boaventura Nobre
Júnia Guimarães

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