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O juiz deve conceder a libe rdade pro visória independentemente do pagame nto de fiança
quando:
a. verificar que o acusado agi u amparado por causa excl udente de ilicitude (art. 310, caput);
b , verif icar que não se e ncontram presentes os motivos autoriza dores da pris ão preven tiva
(art. 310, parágra fo único, do CPP ).
Aqui pouco imp orta se a infração é afiançável ou inafiançável; São hi póteses que
demonstram necessidade de Segregação cautelar, daí dever o magistrad o colocar em
liberdade o ac usado que preenc her ref eridos requisi tos. A liberdade prov isória sem
fiança, como foi dit o, só pode ser concedid a pelo juiz, o qua l deverá sempre ouvir o
Ministério Pú blico. Caso se ja conce dida, o acusa do ficará vi nculado ao Juízo median te
assinatura de.termo de coprocessuais, sob pena de revogação. Nos termos do art. 325, § 2°,
do CPP,tentando-se de crime contra a economia popular ou crim e de sonegação fiscal, a
liberdade provisória somente poderá ser concedida mediante o arbitramento de fiança
Lib e rd a d eropv is ó ria c o m fia n ç.a3 (a 2 3rteSS. d o C P P )
Fiançaé uma garantia prestada pelo réu do cumprimento de suas obrigações processuais, estando em
liberdade. Seu mecanismo consiste em depositar determinado valor em Juízo, em troca de sua
libertação provisória. O que vincula o acusado ao processo, ou seja, o que garante que ele não vai se
furtar à aplicação da lei, é exatamente esse valor restado.
Seu valor será definido de acordo com a pena cominada ao crime, conforme previsto no art. 325 do
Código de Processo Penal, e será fixada em salários mínimos de referência, que foram substituídos
pelo também já extinto Bônus do Tesouro Nacional (BTN). Hoje, calcula-se a fiança tomando o
último BTN e atualizando-o com base na Taxa Referencial (TR). Pode ser reduzida até 2/3 ou
aumentada até o décuplo pela avaliação da situação econômica do réu. O réu pobre será dispensado
da fiança (art. 350 do CPP). A fiança poderá ser prestada por meio de depósito(dinheiro, pedras
preciosas, títulos da dívida pública) ou de hipoteca(art. 330 do CPP).
O Código de Processo Penal traz as hipóteses em que não deverá ser concedida fiança, ou seja, trata
da inafiançabilidade. Se a infração não se encaixar nas hipóteses relacionadas, ela é afiançável.
Não se concederá fiança (arts. 323 e 324 do CPP):
a. em crimes punidos com reclusão, cuja pena mínima seja superior a dois anos;
a. nas contravenções penais de vadiagem e mendicância (arts. 59 e 60 do Decreto-Lei n, 3.688/41);
a. nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade, se o réu já tiver sido condenado por
outro crime dolos o, com trânsito em julgado;
b. se houver prova de ser o réu vadio;
e. nos crimes punidos com reclusão que provoquem clamor público ou que tenham sido cometidos
com violência ou grave ameaça à pessoa;
f. a quem tiver quebrado fiança ou desrespeitado a obrigação no mesmo processo;
g. em caso de prisão civil, disciplinar, administrativa ou militar;
h. a quem estiver no período de prova de sursisou livramento condicional, salvo se o novo
processo for por crime culposo ou contravenção penal;
i. quando presentes os motivos que autorizem a decretação da prisão preventiva.