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1. Conceito
Trata-se de direito real sobre a coisa alheia através do qual um prédio serve a outro
prestando lhe uma determinada utilidade ou comodidade.
Obs: Não se trata de direito real obrigacional já que não existe relação jurídica entre
coisas. Mesmo que sejam os donos dos prédios que celebrem o contrato, a servidão
após ser registrada no cartório de registro de imóveis seguirá o bem mesmo quando
este venha a ser alienado.
2. Escorço histórico
O termo servidão vem de servitus ou servos que era o escravo romano. O instituto
jurídico da servidão tem origens divididas em servidão pessoal e servidão predial. A
servidão pessoal era quando um bem, ou seja, uma coisa seria disponibilizada para
servir uma pessoa, já na servidão predial um prédio serve ao outro. O código de 1916
designava o instituto da servidão de servidão predial de forma a diferenciá-lo da
servidão pessoal. Atualmente a servidão pessoal diz respeito ao usufruto que
estudaremos logo a seguir, enquanto que a servidão predial é simplesmente
denominada no código civil de 2002 de servidão.
Exemplos de servidões:
1. Usufruto
Trata-se de direito real sobre a coisa alheia através do qual um bem móvel ou imóvel,
um patrimônio integral ou parte do mesmo é concedido pelo proprietário e passa a ser
denominado de nu-proprietário a um terceiro denominado de usufrutuário. O terceiro
terá o direito de usar e fruir os frutos naturais ou civis gerados pelo bem cedido em
usufruto.
2. Da instituição do usufruto
3. Da caução do usufruto
Caso cabeças de gado sejam dadas em usufruto, o usufrutuário terá direito a ficar com
as suas crias. No entanto ao final do usufruto terá que devolver o mesmo número de
cabeças de gado que o mesmo tiver recebido em usufruto.