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de
Ifá
1
Or áculo 1
Èjìogbè
Ej io g be é o O dù mais impo rt ant e . Ele simbo l iza o pr inc íp io masc ulino e , por t anto é
me ir a po sição .
co nhe c ido co mo Ej iog be por que ej i tam bé m sig n ifica “do is”. Há um e quilíbr io de
cando po r paz e pr o spe r ida de . O clie nt e co nsult o u I fá por que e le ou e la que r f ilho s
2
Pe s so as e ncar nadas pe lo Odù Ej iog be deve m se mpr e co nsult ar o o rác ulo de I fá an -
1 – 1 (t r adução do ve r so )
o s pé s per t e nce m ao co r po ,
a mãe de Ag bo nn ir e g un.
Ela o be de ce u e fe z o sacr if íc io .
ção de Ò r únmìlà). Eler e moj u e st ava e nfr e nt ando pr o ble ma s. Ela co nco r do u e m faze r
o sa cr ifíc io e sat is fazer o I fá de sua cr iança ( ikin I f á - dezes seis f r uto s de palm ei -
O sa cr ifíc io de se mpe nha um pape l e sse n cial no s ist e ma Yor ùbá de cr e nça s e t rad i -
de sg r aças.
1 – 2 (t r adução do ve r so )
a mãe de Ag bo nn ir e g un.
3
de ve m se r e smag adas na ág ua e usadas
par a lavar a ca be ça do cl ie nt e ).
Ela o be de ce u e fe z o sacr if íc io .
O s div inado r e s de I fá são t ambé m e spe c ial ist as e m er vas. S upõ e - se que e le s e st ej am
be m fu ndame nt ado s na me d ic ina tr adic io nal. A cr e dit a -se que to das as plant as, er -
me ndada s par a lavar a cabe ça do cl ie nt e ( Or í), a qual se acr e dit a co nt ro lar o de st ino
da pe s so a.
1 – 3 (t r adução do ve r so )
O to to ot o
O ro ro or o
o núme r o de se us filho s
co me r e m.
4
ir ug ba, o u o g ir i (co nd ime nt o s) co m cr avo s e o ut ro s co ndime nto s.
C o lo que o po te de so pa e m fre nt e ao tr o no de I fá
mu it o s filho s.
O s cinco Awo que div inar am par a A g bo nn ir e g un e nfat izar am a im por t ância do sa -
f ilho s dur ant e sua v ida e apó s a sua mor t e . A dicio nalme nt e , o s sace r do te s t ive r am
que faze r u so de se u co nhe c ime nt o so br e me dic ina t rad ic io nal par a co z inhar fo lhas
por I fá.
1 – 4 (t r adução do ve r so )
Ele se re cu so u à sa cr if icar,
I fá mu it as ve ze s fala por par ábo las. Est a e stó r ia apr e se nt a um r e lacio name nt o e n -
(ag be ), um ing r at o que r et r ibuiu a ge nt ile za co m o mal. Não im por t a o quão gr ande
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No s t e mpo s ant ig o s, qualque r um e ncar nado por e st e O dù po der ia se r de cap it ado
Or áculo 2
Oyekumeji
O yek ume j i é o se g undo Odù (o lo du ) pr in cipal. Ele simbo l iza o pr in cíp io fe m in ino .
O s o dùs Ej iog be e Oye k umej i der am nas cime nt o ao s quato r ze odù s pr inc ipa is r e s -
t ant e s.
2 – 1 (t r adução do ve r so )
6
um te c ido pr e to , uma cabr a, e fo lhas e se me nt e s de b ij e .
Nó s d is se mo s a e le que e st a mo r te im ine nt e
Ele o be de ce u e fe z sacr if íc io .
S e e st e Odù é lan çado , a famíl ia do cl ie nt e de ve apl icar bij e (uma e r va afr icana ) so -
2 – 2 (t r adução do ve r so )
Ee s in g bo na l’e we t ut u l’e g bo
A palme ir a e a ár vo r e Ay inr e
2 – 3 (t r adução do ve r so )
Vo cê é o ye
Eu so u o ye
Ele s disse r am
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por que e le s se r ia m be m suce d ido s na v ida.
I fá pr e disse que o acide nt e que o s filho s de Olo fin ir iam so fr e r não impe d ir ia o su -
ce sso de st e s na v ida. Tudo o que e le ne ce s sit ava faze r er a r eal izar um sacr if íc io e
2 – 4 (t r adução do ve r so )
Ele pe rg unt o u: C o mo e st ão se u s f il ho s
O que e u po de r ia fazer po r e le s ?
so br e pó de iye - ir o sun.
Pe r eg un der r amar á ág ua so br e
a mo rt e de vast ador a.
Pe r eg un der r amar á ág ua so br e
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Or áculo 3
Iworimeji
s uas pr ó pr ias per spe ct ivas. Elas muit a s ve ze s so nham, tê m v isõ e s clar as,
cr e sce m e t or nam-se "adiv inho s " o u e spir it ua list as. C lie nt e s co m e sse Odù
de ve m se r aco nse lhado s a cult uar I fá. I sso ir á lhe s tr azer bo as per spe ct ivas,
o mo ).
I fá diz que se alg uma co isa fo i pe r dida, o clie nt e se r á asse g ur ado de que a co isa
se r á v ist a o u r e cupe r ada. A s c hance s par a uma pr o mo ção no t rabal ho são bo as, ma s
pa íse s, e le de ve faze r sacr ifíc io d e mo do que se u s o lho s não vej am qualque r mal.
Q uando o sacr ifíc io cor re t o é re alizado , uma pe s so a e nfe r ma se g ur ame nte ir á f icar
be m de novo .
3 – 1 (t r adução do ve r so )
9
Ele o be de ce u e fe z o sacr ifíc io .
Par a afast ar uma do e nça im ine nt e , M uj im uwa aco nse lho u Opak er e a faze r um sacr i -
ca be ça e se u I fá.
3 – 2 (t r adução do ve r so )
O in hame fo i p ilado .
Awa sa. Ele se g u iu o co n se lho do d iv inado r e o fe r e ce u alg uns in hame s e um bor dão ,
3 – 3 (t r adução do ve r so )
10
S ua e spo sa jama is se r ia e sté r il.
U ma g alinha fo i o sacr if íc io .
Po r que I wor ime j i r eal izo u o sacr if íc io ne ce s sár io , as pe sso as nasc ida s por e st e O dù
3 – 4 (t r adução do ve r so )
se mpr e f ic as se m co m e le .
pe s so as que são e ncar nadas por e st e O dù te m ape nas su ce sso te mpo r ár io . Nada pa -
r e ce dur ar m uit o . S uas r ique zas e pr aze r e s t e m se mpr e cur t a dur ação .
Oráculo 4
Odimeji
11
Est e Odù fala do s que te m in im ig o s se cr et o s t e nt ando lan çar e ncant ame nto s
apazig uar I fá par a po der e m ve nce r e ssa s o bst r uçõ e s mun danas.
que e le co mple t a o s quat ro po nto s car de ais do unive r so : Ej iog be (Le st e ), O yek ume j i
int e r ação de um I di masc ulino no lado dir e ito co m um I di fe min ino no lado e sque r -
mal.
t rabalhar dur o no co me ço da v ida e per de r tudo no final. Par a pro spe r ar, de ve m se r
fe it as co nst ant e s o fer e ndas ao s ance st r ais do cl ie nt e . Se alg ué m plane j a v iaj ar, de ve
mul he r e st ive r de se spe r ada par a te r um f ilho , e la é aco nse lhada a sat isfaze r
4 – 1 (t r adução do ve r so )
12
F o i dit o que sua s idé ias ir iam se mpr e se mat er ial izar ;
pr eg o s, t rê s bo de s, e t rê s g alo s.
I te r e o be de ce u e fe z o sacr if íc io .
ca be ças, capa cit ar iam o s so nho s de I te r e a se r e alizare m o u suas idé ias a se co ncr e -
t izar e m.
4 – 2 (t r adução do ve r so )
bala wo aco n se lho u o s r e side nt e s a faze r um sa cr ifíc io que in clu ía uma s im ple s co r -
t ida.
4 – 3 (t r adução do ve r so )
Ele se re cu so u a o fe re ce r o sacr if íc io .
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I d ime j i div ino u par a O didimade , ma s e le se r e cuso u a o fer e ce r o sa cr ifíc io r e quis i-
4 – 4 (t r adução do ve r so )
Eu so u e n i- od i
Vo cê é e n i- od i
E as sim e le fe z.
co nst r uir uma fo rt ale za, que o s pro t eg e r á de se us in im ig o s. I sso també m deve r ia se
apl icar a u m indiv íduo o u uma família que e ste j a se ndo ame açada de alg uma for ma.
Or áculo 5
Irosunmeji
Es se Odù fala do s que são se mpr e po pular e s e que são t ido s e m gr ande
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O bse r vação o c ide nt al: A s co isas não e st ão fluindo fac ilme nt e — isso r e que r
ho me m pr o põ e , De u s d ispõ e .”
A que le s nasc ido s por I ro su mej i de ver iam faze r [as co isa s ur g e nt e s] de vag ar, apre n -
O sacr if íc io apr o pr iado de ver á se r e x e cut ado po r uma m ulhe r que e st ej a ans io sa
5 – 1 (t r adução do ve r so )
A pe nas Ik o fe z o sa cr ifíc io .
I ko fo i f inal me nt e in st alado co mo c he fe .
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A c huva não po der ia de st r uir Ik o (r áf ia ) por que e le e r a o ún ico e ntr e o s t rê s ir mão s
5 – 2 (t r adução do ve r so )
co ns ulto u par a I ro su
5 – 3 (t r adução do ve r so )
Ele se re cu so u à o fe re ce r se u go rr o ve r me lho .
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O g alo se re c uso u à sa cr ificar se u go rr o ver me lho po r que e le t in ha ace it ado a mo rt e
5 – 4 (t r adução do ve r so )
A t apar i ia r e ce be r um g or ro do Or isa.
se m sang r ame nt o ;
é impo s síve l te r do is g or ro s.
Or áculo 6
Owonrinmeji
ce str a is, mas t ambé m usado par a alime nt ar a bo ca de dive r sas pe sso as. Essa é
O bse r vação o cide nt al: Pe nsame nt o s clar o s são ne ce ssár io s par a o bt e nção de
s uce s so .
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ver s uas finança s. Par a su ce sso na v ida, o s f ilho s de O wo nr inme j i de ve m apr e nder a
S e uma pe s so a plane j a v iaj ar, I fá d iz que sacr if íc io de ve se r re al izado par a gar ant ir
se g ur ança e uma v iaj e m pr azer o sa. Par a lo ng a v ida, é ne ce s sár io o fe r e ce r sacr ifíc io
6 – 1 (t r adução do ve r so )
(...)
de po is de e le t er sa cr ificado .
6 – 2 (t r adução do ve r so )
O log bo (o g at o ) fo i o único
C he g ando ao se u de st ino ,
se co br indo co m o t e cido pr e t o .
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Ele t inha quat ro o lho s co mo as br ux as,
Do s 165 animais que for am na v iaj e m, o gato fo i o ún ico que vo lt o u par a casa sad io
6 – 3 (t r adução do ve r so )
e duze nt o s pe ix e s.
O pake t e o be de ce u e fe z o sa cr if íc io .
Ela se to r no u fér t il co mo I fá pr e d is se .
Or áculo 7
Obarameji
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pro spe r ar na v ida, o s filho s de st e O dù ir ão pr e cisar aplacar s uas cabe ça s
( Or í) de t e mpo s e m t e mpo s.
O bse r vação o cide nt al: Blo que io s ou dificu ldade s te mpo r ais ou
O dù O bar amej i o cupa o sé t imo lug ar na or de m f ix ada por Ò r únmìlà. Par a um clie n -
co nco r dar e m re al izar to do s o s sacr if íc io s pr e scr ito s por I fá. Por f im , a pe sso a de s -
mas.
7 – 1 (t r adução do ve r so )
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7 – 2 (t r adução do ve r so )
O nde ro
po mba.
7 – 3 (t r adução do ve r so )
Ele se re cu so u a o fe re ce r o sacr if íc io .
Tabu : A que le s que são nasc ido s por O dù O bar amej i não de ve m co me r car ne de ove -
lha.
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7 – 4 (t r adução do ve r so )
o ve lha.
Do mesmo modo, este remédio pode ser cozinhado para clientes para quem este Ifá seja lan-
Oráculo 8
Okanranmeji
Est e O dù s ig n if ica pr o ble mas, caso s t r ib una is, so fr ime nto s e más v ibr açõ e s.
se O dù são agr e ss ivo s e mando nas dev ido a e le s te nt ar e m pr e vale ce r ape sar
O bse r vação o cide nt al: É hor a de co mpr o met e r -se a al iv iar pr o ble mas.
22
O kanr anme j i é o o it avo O dù na o rde m inalt e r áve l de Ò r únmìlà. S e O kanr anme j i é
8 – 1 (t r adução do ve r so )
8 – 2 (t r adução do ve r so )
O sun sun -ig bó -y i- ko s’oj e , O buro k o s’ej e for am aque le s que div inar am I fá par a Sako t o
Ele at e nde u ao co n se lho e fe z o sacr ifíc io . O s Babala wo o aco nse lhar am ainda a co -
me s ma co isa co m o t er ce ir o Èsù .
se à cidade de O wa.
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O s Babalawo hav ia m pr e d ito que e pró x ima pe sso a a se r inst alada co mo re i da c ida -
8 – 3 (t r adução do ve r so )
Ele disse : não na pr e se nça de se u Esu su o ni’ g ba- o fo n, War iwa on i’ g ba, e I yo r e o ni-
o dan. I ná se pr e par o u e fo i par a a casa de Olu- o dan par a r e sg at ar sua e spo sa.
I ná que imo u Esus u o ni’ g ba -o fo n, War iwa o ni’ g ba- ida, e Iyor e o n i’ g ba-it e r e .
I ná fo i at é lá e gr it o u: Ew u, Ewu, Ewu.
O fog o (I ná) se ex t ing uiu, de fo r ma que Ew u e st ava dispo n íve l par a Olu -ig bo .
8 – 4 (t r adução do ve r so )
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Ele at e nde u ao co nse lho e r e alizo u e sacr ifíc io .
t er á um filho a ma is.
Or áculo 9
Ogundameji
uma se s são de div inação , se e sse O dù apar e ce par a uma pe sso a e la de ve ser
são ador ado r e s de Òg ún, que são re co nhe c ido s po r se u po de r, cor ag e m e t ale nt o s
9 – 1 (t r adução do ve r so )
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F o i or ie nt ado a e le sacr if ic ar um alfanj e , um galo e um inha me assa do .
Ele o co me u.
Q uando e le fico u co m se de , e le fo i be be r ág ua do r io .
O pr ime ir o ho me m d is se que e le ve io do le st e
e o se g undo ho me m d is se que e le ve io do o e st e .
9 – 2 (t r adução do ve r so )
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Ele fe z o sa cr if íc io .
9 – 3 (t r adução do ve r so )
o s se u s pr ó pr io s pro ble ma s.
do mundo .
9 – 4 (t r adução do ve r so )
o s co nhe ce r ia a t o do s.
Ò r únmìlà fe z o sacr if íc io .
A lar e — pr o pr ie t ár io ).
Or áculo 10
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Osameji
ir ão co rr e r r is co s.
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e e ncar a mudança ine spe r adame nt e e m tr ans -
M u ito e sfo r ço é ex ig ido par a capa cit á -lo s a se co nce nt r ar no que e st ão faze ndo o u
10 – 1 (t r adução do ve r so )
28
fug ir am t e m s ido cha madas de O samej i.
10 – 2 (t r adução do ve r so )
co me r.
Ela o be de ce u e fe z o sacr if íc io .
10 – 3 (t r adução do ve r so )
co ns ulto u I fá par a
a f ilha de O lo f in.
g rande .
É aco nse l háve l a qualque r um par a que m e st e I fá sej a d iv inado se ca sar co m uma e
10 – 4 (t r adução do ve r so )
F o i or ie nt ado a e le sacr if ic ar
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A ja se re cu so u a sa cr ificar.
Or áculo 11
Ikameji
dar.
o por t unidade s il im it ada s par a se t or nar pr o dut ivo (a) e be m s uce d ido (a).
11 – 1 (t r adução do ve r so )
30
e le j amais adm it ir ia ir à qualque r Babalawo par a faze r sacr if íc io .
11 – 2 (t r adução do ve r so )
Ele s disse r am: A que le que co rt o u duas fo lhas (palhas) de milho par a
11 – 3 (t r adução do ve r so )
O ye e O wo r e er am r ivais de Ò r únmìlà.
11 – 4 (t r adução do ve r so )
31
O m ipe nse n -ako dun -k or o co nsult o u I fá par a Òg ún
F o i or ie nt ado a e le sacr if ic ar
um de se us ho me ns lhe o fe r e ce u um pe daço de
O in hame g r udo u e m
S e vo cê falar co m e le ,
Or áculo 12
Oturuponmeji (Ologbonmeji)
A car act e r íst ica ma is impo rt ant e das pe s so as nas cidas ne st e Odù é a per s is -
pal na or de m inalt e r áve l de Òr únmìlà. Est e Odù s im bo liza a cr ia ção de filho s. Par a
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sa cr ifíc io s ao s eg ung un (ant e passado s ) e a Or isa- nla. O s f ilho s de O t ur upo nme j i
cr if íc io s a I fá r eg ular me nt e .
12 – 1 (t r adução do ve r so )
ir ia m se so br e s sair e m I fe .
F o i pe dido a e le s par a sa cr ificar de ze sse is car acó is, de ze sse is tart ar ug as,
A pó s co me r o r e mé dio ,
12 – 2 (t r adução do ve r so )
Q ue ia se casar co m Pupaye m i,
uma jo ve m garo t a do le st e .
33
F o i dit o a e le que e le te r ia ape nas do is filho s
12 – 3 (t r adução do ve r so )
o nde que r que e le fo sse mas que sua impr udê n cia o mat ar ia.
12 – 4 (t r adução do ve r so )
se r cu id ado so .
34
t er ia s ido pr e par ado par a e le e sfr eg ar e m
A o me io d ia a banha de ò r í e st á v ig ilant e .
O ge é o no me de Odo (p ilão ).
Or áculo 13
Oturameji
r e lacio name nt o s.
ca usa daque le s que t r air ão sua co nf iança o u planej ar ão e ng anar sua fam ília. O s f i-
lho s de Ot ur amej i pr e c is am apre nde r a r e ser var um t e mpo par a de s cansar e não d is -
e spo sa ne m r e lacio na me nto s famil iar e s. Ele de ve r ia tão ráp ido quant o po ssíve l o fe -
13 – 1 (t r adução do ve r so )
35
quando e le ia par a I fe faze r t rabalho de d iv inação .
O t u re al izo u o sacr if íc io
13 – 2 (t r adução do ve r so )
(...)
13 – 3 (t r adução do ve r so )
O t u o uv iu e fe z o sa cr ifíc io .
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O s Babala wo s adve r t ir am O t u par a não mat ar as t ar t ar ug as
E is co mo Ot u se to rno u r ico .
13 – 4 (t r adução do ve r so )
(...)
par a ho nr á- lo so br e a e st e ir a.
e st e ir a tal co mo pr e dit o .
r e alizar d iv inação de I fá .
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Oráculo 14
Iretemeji
Est e O dù d iz que pag a par a se inc linar par a co nqu ist ar. Humildade é uma
O bse r vação o cide nt al: Est a pe sso a mar cha pe lo se u pró pr io t ambo r e te m
de Ò r únmìlà. A s cr ia nças do sex o mas cul ino de ve m se r inic ia das par a se t or nar e m
t re s se e mo cio nal o u hum il hação por fo r ças malé fica s. S e Ir et e me j i fo r lançado par a
um cl ie nt e que e st ive r do e nt e , I fá diz que par a uma r ápida re cupe r ação o clie nt e
de ver á r e alizar o s sacr ifíc io s cor r et o s a O balu wa iye (S anpo nna) e ao s fe it ice ir o s
(aj e ).
O s f ilho s de Ir et e me j i de ver iam apr e nde r a re lax ar, po r que é fác il par a e le s ficar am
14 – 1 (t r adução do ve r so )
38
F o i dit o a e le que qualque r pe s so a que e le in ic ia sse não mor r er ia j ove m.
Ele o uv iu e r e alizo u o sa cr if íc io .
ca be ça.
14 – 2 (t r adução do ve r so )
j ove m.
14 – 3 (t r adução do ve r so )
par a co br ir se u cor po .
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14 – 4 (t r adução do ve r so )
co mo sacr if íc io .
A ko n t e ve muit o s filho s.
Or áculo 15
Osemeji
nhe ir o .
s uas pró pr ia s capac idade s de mo do a pr o spe r ar na v ida. Par a amor, um casame nto
fe l iz, e pr o spe r idade finan ce ir a, sacr ifíc io s ade quado s de ve m se r r eal izado s à O sun.
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S e O se mej i é lançado par a um clie nt e , I fá diz que o clie nt e t e m muit o s inim ig o s e ,
co mo no cé u.
A v ida é de sagr adáve l se m sa cr ifíc io . Falt a de fé o u aut o -co nf ian ça é se mpr e uma
t rag é dia.
15 – 1 (t r adução do ve r so )
15 – 2 (t r adução do ve r so )
15 – 3 (t r adução do ve r so )
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de mo do a co nduzir uma v ida t ranqu ila.
A je se re cu so u a sa cr if icar.
15 – 4 (t r adução do ve r so )
e le e st ava in do par a a t er r a de I fe .
Enqua nto e le pro s se g uia, e m se u cam inho , as duas be ng alas que e le sa cr ifico u
Or áculo 16
Ofunmeji (Orangunmeji)
Est e Odù s ig n if ica bo a fo rt una. Ele pe de po r pac iê n cia e t rans ig ê n cia — uma
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O s filho s de O funme j i são g e ner o so s. Ele s po de m não ser r ico s [de d inhe ir o ] mas
e le s são se mpr e r ico s e m sabe do r ia. Ele s não po de m v ive r onde o ar é aba fado po r -
É impo rt ant e par a e le s de mo nst r ar g e nt ile za t anto par a e str anho s quanto par a me m -
16 – 1 (t r adução do ve r so )
F o i or ie nt ado a e le sacr if ic ar
quat ro p ilar e s e uma gr ande caba ça co nt e ndo uma t ampa e uma cor r e nt e .
16 – 2 (t r adução do ve r so )
(o dù s pr in cipa is ).
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S e e le quise s se que e le s co nse g uisse m d inhe ir o , e le te r ia que
Ele d is se que e st ava sat is fe it o ape nas por faze r nasce r as cr ian ças.
s uas v idas.
16 – 3 (...)
pr inc ipa is .
mãe .
16 - 4
A g bag ba-iluf ’ id ik o d i co nsult o u par a Or ang unme j i, à que m fo i pe d ido sacr if icar
uma o ve lha, de ze s se is po mbas, e tr ê s mil duze nt o s búz io s. Ele se g uiu o co nse lho e
do me t ade par a s i pr ó pr io e dando a o utr a me t ade par a O rang unme j i par a usar par a
ir mão s mais ve lho s na faze nda. A ss im, e le e st ava inc apac it ado de re al izar o sacr ifí-
búz io s e x ig ido s, e ne nh um o utr o do s quato r ze o dùs t inha d inhe ir o par a pag ar. A pe -
44
quando e le s che g ar am à faze nda, o s quat or ze odùs r e st ant e s de c id ir am t or nar a am -
bo s Ej io g be e O rang unme j i o s che fe s da fam íl ia. De sde aque le dia, nó s se mpr e cha -
mamo s O rang unme j i de “O funme j i”. De sde aque le dia, fala mo s, “Ne nhum I fá é
Or áculo 17
Ogbe‘Yeku
O yek u e st á na e sque r da, re pr e se nt ando o pr inc íp io fe min ino . Q uando Og be vai v isi-
17 – 1 (t r adução do ve r so )
45
Po uco de po is, Olo fin pr o curo u po r O luko t un
se g unda ve z.
O lo fin r e alizo u o sa cr if íc io .
A ss im que O luk ot un e st ava indo par a casa co m o s mat er iais do sacr ifíc io ,
Ela se to r no u a e spo sa do re i.
j ove m r ain ha, duas cabr as gr ande s, e quat ro m il e quat r o ce nto s búzio s.
46
po de se r favo r áve l, e ass im po r diant e .
17 – 2 (t r adução do ve r so )
(...)
qualq uer impe d im e nto e m se u cam inho par a casa. Ele fo i o r ie nt ado a
O so ib e e j o wo m i. A je ibe e j o wo mi. B i I g un ba j ’e bo
47
S e um abut r e co me o sacr if íc io , e le de ix a a caba ça aqu i) .
Or áculo 18
Oyekulogbe
Na f ilo so f ia Yo r ùbá , não há ida se m vo lt a. Odù Oye k ulog be , o dé c imo -o it avo Odù
me nt o s de O g be a Oye k u e de Oye k u de vo lt a a O g be .
18 – 1 (t r adução do ve r so )
A g ila Awo , Ag ila Awo , O pa g ilag ila Awo co nsult o u I fá par a alade
m il búzio s.
48
Q uando o s e str anho s che g ar am, e le s e ntr ar am na casa de A lar a
co mple t a.
pr eo c upaçõ e s.
18 – 2 (t r adução do ve r so )
Ele fe z o sa cr if íc io .
que a e scavasse .
49
Po r que Or o se re c uso u a r e alizar o sacr if íc io pre s cr it o por I fá, e la t eve que for ne ce r
aloj ame nt o par a O mo -nle . Em o ut r as palav r as, as lag art ix as ago r a v ive m e m par e -
de s de barr o .
Or áculo 19
Ogbewehin
Est e Odù fala de co nfusão e mo cio nal. També m asse g ur a co nclu sõ e s be m suce -
do um re lac io name nt o .
19 – 1 (t r adução do ve r so )
(...)
quando e le ia v is it ar co m I wor i.
a r iq ue za não e scapar ia de le .
Ele fe z o sa cr if íc io .
Q ualque r pe sso a par a que m e st e O dù é lançado deve se mpr e o fe r e cer sacr if íc io par a
50
19 – 2 (t r adução do ve r so )
Or áculo 20
Iworibogbe
Est e O dù fala pr ime ir ame nt e de filho s e e ncor aj a uma at mo sfe r a so cial po sit i -
20 – 1 (t r adução do ve r so )
(...)
51
20 – 2 (t r adução do ve r so )
(...)
(po mba ).
mas a po mba se re cu so u.
A po mba disse que e la não sacr ifico u e ain da ass im t eve do is filhot e s.
po mba mo rr e r am.
mo rr i.”
Or áculo 21
Ogbedi
52
pr e s são se j a al iv iada. A pr e s são ve m muit a s ve ze s de que st õ e s de r e lacio na -
me nto s.
21 – 1 (t r adução do ve r so )
Ele se re cu so u a sa cr if icar.
21 – 2 (t r adução do ve r so )
O g be dik ak a, O g be d ile le co nsult ar am I fá par a Èsù quando e le e st ava sat isfaze ndo
um per ío do de tr abalho duro co m Òr únm ìlà, Or isa- nla, Or isa- ok o , e Ò g ún. A Èsù fo i
Ès ù se re cu so u a sacr if ic ar.
53
Ès ù fo i um pe scado r naque le s te mpo s. Se mpr e que e le peg ava mu it o pe ix e e m sua
z io s.
Ele o uv iu e r e alizo u o sa cr if íc io .
Q uando e le apare ce u ine spe r adame nt e , t odo o mundo e mbo lso u o pe ix e . Ele e nt r e -
o nar to do mu ndo , “O nde vo ce s o bt iver am o pe ix e que e st avam r e par t indo ?”. A lg uns
e st avam se de sculpa ndo ; o ut ro s não so ube r am o que dize r. Ent ão im plor ando o per -
dão de le , de cid ir am abr ir mão do se u s dir e it o s so br e dinhe ir o e le o s dev ia. Ele não
que le s te mpo s que n ing ué m dev ia r o ubar. Òr únmìlà disse que e le não r o ubo u o pe i -
fo r a da bo lsa. Ele s le var am o ass unto par a cor t e na c idade de I fe . Ele s d is cut ir am. O
t r ib unal de c id iu pe d ir par a Òr únm ìlà que de sve lasse o co nt e údo de sua bo lsa. Ele
Ès ù e mpe nho u sua casa e o ut r as po s se ssõ e s par a Ò r únmìlà. Òr únm ìlà a inda r e cuso u
54
d iu par a Èsù que se se nt as se do lado de for a. Ò rúnm ìl à d is se que o que e le co me sse
Or áculo 22
Odigbe
O bse r vação o cide nt al: Me do s t e mpor a is, muit as ve ze s r e lacio nado s a se r v iço s
22 – 1 (t r adução do ve r so )
Lhe s dê alfanj e s de made ir a par a ser e m co nt ido s po r suas as mão s e po nha pe daço s
55
por favo r dê passag e m, que o Awo at r ave s se
t ras se m s ua casa.
22 – 2 (t r adução do ve r so )
I fá as se g ur o u a e le v it ó r ia do br e o s inim ig o s.
S àngó r e alizo u o sa cr if íc io
e fo i v it or io so do br e se us in im ig o s.
Or áculo 23
Ogbe’rosu
Est e Odù de t er m ina a so lução par a a ame aça de mor t e , do e nça, caso s j udic i -
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e e st á se mpr e met ido e m alg um t ipo de pr o ble -
23 – 1 (t r adução do ve r so )
56
que a mo lé st ia (àr ùn ) ir ia der ro t a-lo ,
Or áculo 24
Irosu-ogbe
m inha a paço s le nt o s.
24 – 1 (t r adução do ve r so )
O sacr if íc io :
24 – 2 (t r adução do ve r so )
57
A ig bo niwo nr an awo O lú- Oj e
e po pular na Te rr a.
I te fa.
Or áculo 25
Ogbewonri (Ogbèwúnlé)
Est e O dù fala da e sco lha e nt re mar ido s o u e spo sa s pot e nc ia is. S acr ifíc io s as -
O bse r vação o c ide nt al: U m g rande mo me nto par a cap it alizar, t anto co mer c ia l
25 – 1 (t r adução do ve r so )
t e cido no do so .
58
S e Ko ko t ive s se ê x it o , A k ur o t ambé m t er ia ê x it o .
25 – 2 (t r adução do ve r so )
a e le bo as co mapnias.
Or áculo 26
Owonrinsogbe
me nt al do cl ie nt e .
26 – 1 (t r adução do ve r so )
par a a flor e st a.
e le vo lt ar ia par a ca sa co m o be m.
59
A fo lha se mo str o u se r o lo wo nr an- nsan- san.
S acr ifíc io par a Pro spe r idade (A j é ): 2 po mbo s — u m de le s de ve se r usado par a apa -
S acr ifíc io par a uma e spo sa (aya): 2 g al inhas — uma de las de ve se r usada u sado par a
apaz ig uar a cabe ça (or í) do cl ie nt e , co nt ant o que e le te nha sacr if ica do um cabr it o .
pr e scr ito ac im a.
26 – 2 (t r adução do ve r so )
fo lha de Jo g bo (amar go ).
Or áculo 27
Ogbe’bara
27 – 1 (t r adução do ve r so )
60
a uma doe n ça que o s as so lo u dur ant e a e st ação de se ca.
27 – 2 (t r adução do ve r so )
I pale ro -ab’e nu mog imo g imamo ’ nilo wo co nsult o u I fá par a Òr únm ìlà
Or áculo 28
Obarabogbe
as pr e v isõ e s de I fá.
so .
28 – 1 (t r adução do ve r so )
I fá diz que par a qualq uer um que e st e I fá é d iv ina do , e x er ce r á uma g r ande infl uê n -
c ia no mundo .
61
Ele v ive r á mu it o te mpo .
28 – 2 (t r adução do ve r so )
I ro fá- abe e núj ig in i, o adv inho de Òr únm ìlà, fo i que m co nsult o u I fá par a A difala,
que e st ava indo d iv inar par a O s in. A difala pe d iu a O sin faze r sacr if íc io de mane ir a
z io s de ver iam se r o fe re c ido s. O sin não re alizo u o sacr ifíc io mas ag ar ro u Ad ifala e o
amar ro u. A difala cant o u a se g u int e can ção : Eu, um adiv inho cuj as pr e diçõ e s de I fá
t raze ndo uma no iva no va (iy à wó ) par a O sin de um lug ar d ist ant e . O s in d is se que
e le var re r ia a casa r apidame nt e ant e s da che g ada da no iva. Ele peg o u a vasso ur a e
Or áculo 29
Ogbe’kanran
62
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e e st á co m muit a pre s sa, e le pr e cisa caminhar
ma is de vag ar e co m cu id ado .
29 – 1 (t r adução do ve r so )
Or áculo 30
Okanransode
Est e O dù fala de so bre puj ar no sso s in im ig o s o u co mpet ido r e s par a co nse g uir
t ão e m um fut ur o pr ó x imo .
30 – 1 (t r adução do ve r so )
63
o filho ma is ve lho de Èw i (r e i) de Ado .
o bt er v it ór ia so br e o s in im ig o s.
30 – 2 (t r adução do ve r so )
Or áculo 31
Ogbe’gunda (Ogbeyonu)
31 – 1 (t r adução do ve r so )
64
Ele s o uv ir am e re al izar am o sacr if íc io .
31 – 2 (t r adução do ve r so )
A lár á fico u ir r it ado e e spant ado de co mo s ua mãe po der ia e nv iar alg o e mbr ulhado
A lár á po r que e le se nt iu que is so o sat isfar ia. Alár á co mpro u o co lar de Òr àng ún.
Or áculo 32
Ògúndábèdé
O bse rvação o c ide nt al: A que st ão de in fide l idade mat r imo nial e m um re lac io -
1
N o o r i g i n a l e m y o r ù b á e s t á e s c r i t o “ A s o e t u ” ; p e l o FA M A’s È d è Aw o Ò r ì s à Yo r ù b à D i c t i o n a r y, “ e t u ” a s s i m
e s c r i t o s e t r a d u z p a r a o i n g l e s c o m o “ d e e r ” q u e e m p o r t u g u e s s e t r a d u z c o m o v e a d o ( N . d o T. ) .
65
32 – 1 (t r adução do ve r so )
j uam por De us. U m dia, Ès ù o s que st io no u do por que d iz iam e le s que j ej uavam a
nun ca f ic ar á tr ist e . Èsù fo i for çado a d ispe r sa -lo s. A canção que Ès ù cant o u naque le
32 – 2 (t r adução do ve r so )
Est o u na ca sa de O wá.
o o dù Òg úndá sor íir e f ’ O g bè t e nha sido mar cado e re zado co mo mo str ado acima.
66
Or áculo 33
Ogbèsá
co isa co me çada.
O bse r vação o c ide nt al: É uma s it ua ção d if íc il que ag or a e st á che g ando , mas se
33 – 1 (t r adução do ve r so )
3 200 búz io s.
33 – 2 (t r adução do ve r so )
A fe fe le g e le g e , adv inho da Te rr a,
I k i fe z o sa cr ifíc io .
67
U m d ia; o car ne ir o fo i v isit ar O lo fin e r e par o u que o sant uár io do e g úng ún de le e s -
t ava vaz io . Ele per g unt o u a O lo f in o que e le u sava e m se u c ulto de e g úng ún. O lo f in
que e ra. O car ne ir o disse a Ik i que o j og o er a dar vo lt as uma carr e g ando o o utr o po r
que se u pa i nu nca t inha falado so br e o jo go ape sar de pare ce r d ive rt ido . O car ne ir o
pas se e e nt ão o carr e g asse po r quatr o pé s. Pe r cor r ida a dist ânc ia, o car ne ir o disse
do re al izo u o sacr if íc io :
A fe fe le g e le g e , adv inho da Te rr a,
A fe fe le g e le g e , adv inho da Te rr a,
fu ndo s.
v ido o car ne iro t e nt ar e ng ana-lo , e le se r ia sacr if ica do a Eeg un. De sde e s se d ia, um
68
Or áculo 34
Oságbè
34 – 1 (t r adução do ve r so )
34 – 2 (t r adução do ve r so )
de nt ro o u for a de ca sa o u e m Ès ù.
Or áculo 35
Ogbèká
69
Est e O dù fala de te r que supe r ar ciúme e inve j a par a alcançar fama e re spe i-
t o.
35 – 1 (t r adução do ve r so )
Es umar e co m um lin do do r so
35 – 2 (t r adução do ve r so )
Ele o uv iu e r e alizo u o sa cr if íc io .
Or áculo 36
Ikagbè
O bse r vação o c ide nt al: O clie nt e deve apr e nde r a mo der ar sua s palavr as e
70
36 – 1 (t r adução do ve r so )
Ele disse g ro sse r ia, e u disse in so lê nc ia. Ele disse que nun ca é po ss íve l ro lar pano
de ve m se r t ão r ude quant o o g o lpe do f ilho do che fe na cabe ça. que e u sej a r e spe it a -
36 – 2 (t r adução do ve r so )
e as sim po r diant e .
Or áculo 37
Ogbètúrúpòn
Est e Odù fala so br e o clie nt e f ic ar par a t rás e m uma co mpe t ição . Ele po de
al iv iar o fo co t e mpo r al co rr e nt e do cl ie nt e .
71
37 – 1 (t r adução do ve r so )
A vaca fo i aco nse lhada a ofe r e ce r sacr ifíc io de mane ir a que a e la se r ia dada a po s i -
No s t e mpo s que pas sar am, a vaca o cupava uma po sição so c ial supe r ior ao cavalo .
do cavalo .
37 – 2 (t r adução do ve r so )
Or áculo 38
Òtúrúpòngbè
72
38 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
Do ’ n ido ni- o-g bo do for i-o ko - ba-iná, O so ro -o -g bo doy i- wo ’ nu-e g un- sor o , O j opur ut u -
par at an iile mok ur o -l’ale de co ns ult ar am I fá par a o cr iado de O lo fin, um famo so acr o -
bat a (at ak it i- g ba-e g be wá). Disse r am que pr o ble mas de spo nt avam mais adiant e ;
po der ia ser t ão cor ajo so a po nt o de e ntr ar no apar t ame nto de sua e spo sa, de sde que
g ação . A inve st ig ação fr acas so u e m r eve lar a pe sso a mal int e nc io nada. Ele co nvo co u
aco nt e cido , r apida me nt e re al izo u o sacr if íc io que se u filho hav ia neg l ig e nc iado . Tão
Or áculo 39
Ogbètúrá
te.
73
39 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
par a Òr únm ìlà e nquant o e le e st ava v indo par a o mundo . Ele [I fá ] d is se que
sa cr ificado s.
Ent ão , de sde a cr iação do mundo at é o s dia s at uais, Òr únm ìlà nunca caiu e m de s-
s it uo u o s odù e m suas re spe ct iva s po siçõ e s. A pe sar de to das e s sas co isas, e le nu nca
hu mano s que "não po de haver paz alg uma se m sa cr if íc io ". Est a clar ame nt e ex pr e sso
F o i pr e d ito que to das as suas aquis içõ e s v ir iam facilme nt e a e le ne s sa var anda.
Ele o uv iu e r e alizo u o sa cr if íc io .
Or áculo 40
Òtùrà-Oríkò
74
Est e O dù fala que o clie nt e e st á ne ce ss it ando de aut o co nfian ça, po is e le t e m
O bse r vação o c ide nt al: Se a cl ie nt e e st á g rav ida, uma o fe r e nda par a gar ant ir
Ele se re cu so u a sa cr if icar.
Or áculo 41
Ogbèatè
75
Est e O dù fala so bre e v it ar pro ble ma s e pot e nc ia l cr iat ivo e m v iag e ns e e sfo r -
ço s que e st ão pô r v ir.
name nt o .
Ele s for am adve rt ido s a não ir e m par a a ro ça. S e fo s se m at é lá ir iam e nco ntr ar Ik ú
(a mo r te ).
amanhe ce r.
76
A sa ig bo ro , Ar innig bor o , O bur in -bur in bu- om i bo ’ j u
Or áculo 42
Ireteogbe
Est e O dù fala de pr o spe r ida de , fe lic ida de e sat isfa ção se x ual.
O bse r vação o cide nt al: U m novo re lac io name nt o o u um aume nto na int e ns ida -
Ele o uv iu e r e alizo u o sa cr if íc io
I re - nt e g be , o A dv inho de Ak isa,
I fá e nt ão de u-lhe d inhe ir o
77
Or áculo 43
Ogbese
que e st ava indo se casar co m A mi. Lhe fo i falado que o mundo sair ia par a ce le br ar
da e m sacr ifíc io .
A h ist o r ia de I fá: U m dia t odo s o s pás saro s se j unt ar am par a pe dir a Olo ide que
apr e se nt asse sua no iva A mi. Olo ide co nco r do u e or de no u que e le s se r e unisse m no
me r cado , pro v ide n cias se m v inho de palma e o utr as be bidas alco ó licas e as sim pô r
S e e se Wo o wo co nsult o u I fá par a Ir e su -e le ,
78
t rê s galo s, um in hame assado e 6 600 búz io s.
Or áculo 44
Oso-Ogbe (Osomina)
O bse r vação o cide nt al: A tr açõ e s e mo c io nais re s ult am e m r evo lt a te mpor ár ia.
Ele se re cu so u a o fe re ce r sa cr ifíc io .
Or áculo 45
79
Ogbèfún
mau s e sp ír it o s.
O bse r vação o cide nt al: Co mpo rt ame nt o não mo nó g amo po de cau sar gr ande
dano .
Ele co ns ult ar am I fá par a À r ùn (do e nça). A mbo s quer iam de spo sar Lasun wo nt an, a
f ilha de Òr ìsà. Òr ìsà d is se que dar ia sua filha par a qualque r j ove m que pude sse cr i -
r o ça pr o cur ar 201 pe sso as, que for am mo rt as im e diat ame nt e . Suas cabe ça s fo r am
Q uando I k ú , co lo co u as 201 cabe ças no chão e sa iu co rr e ndo , e spant ado que alg ué m
e st ava pôr t rás de st e at o dia bó lico . A r un t inha acaba do de ir ver um babala wo par a
e st e o aux il ia sse imag inar uma mane ir a de co nse g uir que Lasu nwo nt an f ilha de Or i -
sa se t or nasse sua e spo sa. O ba balawo d is se a e le par a que co nse g u is se 200 co nc has
80
r e do r do pe sco ço de A r un e d is se e ns ino u a e le a cant ig a que e le deve r ia cant ar.
par a Or isa. O r isa por sua ve z de u Lasun wo nt an, sua filha, a Ar un. Ent ão nó s t e mo s
um d it ado que d iz: “A Mo rt e t inha sacr if ic ado par a a doe n ça par a te r su ce s so ”. Est a
e sp ír it o s malig no s.
Est a é a razão pe la qual a me d ic ina tr adic io nal as pe sso as co lo cam inst r ume nt o s
Or áculo 46
Òfún’gbè
aco nt e ce r.
81
Ò fún no ’r a, aj a no ’r a
Or áculo 47
Oyekubiworilodo
O po mbo se t or no u fé rt il.
82
que e st ava indo lut ar e m uma bat alha na cidade Aj at ir i.
Ele pe ne t ro u.
Or áculo 48
Iwori-Yeku
se qüê nc ias.
O bse r vação o c ide nt al: Blo que io s e mo c io nais pr e cisa m ser e liminado s atr av é s
e la se r ia afast ada.
Ele o uv iu e r e alizo u o sa cr if íc io .
83
O hun- t iyo o se nik iig ba is e ’ ni, Èny ìàn- kan- dandan- lio - maabi- Ayek un -o mo
Ele s aco nse lhar am par a que O lo f in não ficas se zang ado ; se e le o fer e ce s se sa cr ifíc io ,
Or áculo 49
Oyekuf ’oworadi
I fá e st ava indo e m uma v iag e m de d iv ina çaõ par a a cidade das mulhe r e s.
Ele o uv iu e r e alizo u o sa cr if íc io .
84
A mbo s co nsult ar am I fá par a Òr únmìlà
Or áculo 50
Idiyeku
ca sa,
uma ove lha e 3 200 búz io s de mane ir a que se u cor po não se r ia e nvo lv ido co m o t e ci -
do aque le ano .
85
Te r o fer e c ido um sacr if íc io — um r at o , um pe ix e e uma gal inha — par a pr o piciar
H ist o r ia de I fá:
che g ada de O k unk unsu e dizer que um baba lawo hav ia acabado de c he g ar. Ele não
ir ia na casa de ning ué m. A s pe sso as de ver iam se e sfor çar par a ir e v ê -lo o nde e le
pe r mane ce r ia, por que se j a o que for que fize sse pe la pe sso a ir ia faze r co m que e la
e st ive sse be m, a inda que sua pe r so nalida de não fo sse gr ande . I st o fo i o que Èsù
nhe ir o e po s se s.
Or áculo 51
Oyeku’rosu
mo rt e .
86
F o i pe d ido que e le sacr ifica sse um cão , um in hame assado . v inho de palma e 6 600
Awo .
Or áculo 52
Irosu Takeleku
co nse q üê nc ia s.
O sacr if íc io :
Ele o uv iu e r e alizo u o sa cr if íc io .
87
por que e le ser ia inve j ado assim que re co lhe s se se u s ho nor ár io s.
Ele o fe r e ce u o sacr if íc io .
r e co lhe u se u s ho nor ár io s.
Or áculo 53
Oyeku Wonrin
g ó cio s.
F o i pe dido a e la que co nfe ssa sse se u adult é r io se não quise s se mor r er.
de v ido ao adult é r io .
88
Jaf ir ij afi K e mk ej ade , Ag adag id iwo nu- o do -e f ’ar abo -o mi
po mbo s.
Or áculo 54
Owonrin Yeku
e mo c io nais sé r ia s.
par a a ro ça co me t e r adult ér io . Par a que e la não mo rr e s se dev ido a sua in f ide l idade ,
j o s.
89
F o i pe d ido a e le que sacr if ic as se tr ê s ca br it o s e se is mil búzio s par a ev it ar sua mo r -
te.
Ele fo i adve rt ido que se e le não t o masse pr e cau çõ e s aque le ano , e le se r ia mor to pe lo
Ele se re cu so u a sa cr if icar.
Or áculo 55
Oyekubara
90
Ele s disse r am que se e la o fer e ce sse sa cr ifíc io — 3 600 búz io s e uma cabr a de ve r iam
e fe z o sacr if íc io .
A h ist o r ia de I fá:
Awun pe rg unt o u se e le v iu o pacot e que e le t inha de ix ado e m sua ca sa. Esi disse
e mpr e st o u a Awo n.
par a que e v it as se pun iç ão apó s Ter um be bê ; 2 000 var as, um cabr it o e 2 600 búz io s.
S ua h ist or ia:
Ele s disse r am, “Há! e la aca bo u de t er um be bê ”. Èsù disse que isso não s ig n if icava
q e la não pude sse andar. Ele d is se que e le s de ver iam usar uma var a par a aço it ar.
aço it ada. Esin lame nto u não Te r fe it o o sacr ifíc io pr e scr it o pô r O yek u- pabala, Oye -
Or áculo 56
91
Obara Yeku
te.
se r v ir ia ao re i.
O babala wo pilo u t odo s o mat er ial j unto par a e le se banhar co m o pr e par ado .
Or áculo 57
Oyekupelekan
92
Es se O dù fala de co mo o sacr if íc io po de no s pr ot e g er co nt r a más int e nçõ e s e
pe r da de pr e st íg io .
Ele plane j o u ex ib ir s ua pe le .
Ele fo i mo rt o .
Or áculo 58
Okanran Yeku
93
Es se Odù fala de sacr ifíc io s pr o po r cio na ndo r iq ue zas e sa cr ifíc io não r e aliza -
O k u ik a k an k io d i Ej i- Oye
de I to r i.
banhe ir o e e m vo lt a de um po t e d’ ág ua.
Or áculo 59
94
Oyeku-Eguntan
O bse r vação o c ide nt al: U m se r v iço o u re lac io name nt o pe r ig a t er m inar dev ido
En i l’oj a E wo n, O la l’oj a O we
Or áculo 60
Ogunda’Yeku
O bse r vação o cide nt al: U m for t e aux il io an ce str al pr o po r cio na um fim par a
d if ic uldade s.
Po ro k ipo r ok i mo le hun’so ,
K ek e k e mo le r ’e r ù,
95
M o t a mo je r e ,
Or áculo 61
Oyeku Gasa
O bse r vação o cide nt al: Esse Odù muit a s ve ze s de no t a co nflit o na so cie dade o u
no r e lacio na me nto .
96
I le -e wu -ab’oj u sok ot o
e 8 000 búz io s.
Or áculo 62
Osa Yeku
t ur bulê nc ias.
97
O saye k u co nsult o u I fá par a O nat o or o .
e le s o uv ir am e re al izar am o sacr if íc io .
no d ia e m que um t or nado v ie s se .
Ele se re cu so u a sa cr if icar.
Or áculo 63
Oyekubeka
O bse r vação o c ide nt al: O clie nt e pr e c isa dar mais ê nfase e m sua nat ure za e s -
3 200 búz io s.
98
A h ist o r ia de I fá:
ág ua nunca le var ia um car ang ue jo e mbor a. Ele nadar ia par a se g ur ança. Oye k u inst i -
Ek a.
A de ro mo k un o A dv inho de I je sa.
Er ir ug ale - g be nde , g be nde o. Gbe nde . Er ir ug ale -g be nde . Ele s de spe rt ar am. Ele o s e s -
co lt o u at é O wa. Ele pr e s cr eve u sacr if íc io par a O wa e m 2 000. Ele s d is ser am, “o pro -
fe r ir ia que e las fo sse m fé r t e is”. F o i pe dido que e le sa cr ificas se se não quise sse
f íc io e der am a Ès ù s ua pró pr ia par t e . Èsù disse que e le não sabia que er a pôr isso
que o s babalawo e st ive r am so fr e ndo . Ele to mo u sua po r ção , e e le disse que e le fica -
se u s pr iv ilé g io s sa cr ific ia is co m Ès ù.
99
Or áculo 64
Ika yeku
t iv idade na nat ur e za do cl ie nt e .
O bse r vação o c ide nt al: U m r e lacio name nt o e st á aca bando ou acabo u. Ele po de
se r r e st abe le cido .
quando e le e st ava e sté r il e t odas me no s uma de suas 1 440 mul he re s o hav ia aban -
se saj u, sawe r e pe pe e o r ij i; po nha sabão e m uma caba ça que t e nha uma tampa; mat e
uma gal inha e ver t a se u sang ue nist o , par a t o mar banho ). I sso per m it ir á que to das
do ac im a fo i pr e par ado par a e le banhar -se . Num inst ant e , a ún ic a mulhe r que pe r -
r am e t ive r am f ilho s.
100
t e . S e fo sse m ame açado s pe las pe sso as e pe la mor t e , e le s se e nco lhe r ia m. er a ass im
se insat is fe it o s e muit o infe l ize s co m a sit uação . e le s co nv idar am o s Adv inho s par a
ce r uma fle cha, uma faca, u ma pe dr a de r aio , um galo , pime nt a-da-co st a, 2 400 bú -
cr if ic a a faca ?”. Se alg ué m ia der r uba- lo o u to car sua calda, e le dev ia co nt in uar o
dur as que to r nar am im po ss íve l às pe sso as infr ing ir alg um pun ime nto a e le . Não ha -
Or áculo 65
Oyeku Batutu
Es se Odù o fer e ce fug a de ca st ig o po r más açõ e s mas ins ist e no co mpor t ame n -
t o mo r al no fut uro .
O bse r vação o c ide nt al: O clie nt e e ncar a pro ble ma s leg a is, po ss ive lme nt e co m
o go ver no .
101
65 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
sa cr ifíc io . R e mé dio de I fá: pilar fo lhas de t ude e m ist ur ar co m iye -ir o s u de st e I fá.
de pro t e ção .
O y in -wo ny inwo ny in, o Adv inho da casa de Olu fo n, j unt o co m I bar aj uba. I bar aj uba
Or áculo 66
Oturupon yeku
O bse r vação o cide nt al: F ix ação por ne gó c io s re s ult am e m de save nça fam il iar.
102
po de par t ilhar de s ua aleg r ia. F o i isso que fo i d iv inado po r I fá, a um ho me m r ico
que er a mu it o in fe liz.
2 000 búz io s e se me nt e s de ayo e m sua s bande j as. Co nv ide var ia s pe sso as par a uma
Or áculo 67
Oyeku Batuye
de s.
O bse r vação o cide nt al: Q ue stõ e s leg a is são re so lv ida s e su ce didas por d iver t i-
me nt o so cial.
103
Or áculo 68
Òtúrá-àikú
t r ut ivo .
t adas.
la. S e e le fize sse uma pr o po st a a e le , e st a a ace it ar ia. A mul her se chamava O ye . Ele
g a-lo a falar à mulhe r que po der ia cau sar a mor t e de le . O sacr ifíc io : De ndê à vo nt a -
r a-las co m sabão par a banhar -se ). Ò t ú se r e cuso u a sacr if ic ar. e le acre d it o u que se us
n it a.
Or áculo 69
Oyeku-Irete
104
fe z suas mão s, per na s, o lho s e nar iz in chas se m. F o i pe dido a K use r u que o fer e ce s se
de uma ár vor e aye , fo lha de asunr un, um po uco de sal e alg uma s pime nt as ve r me -
lhas pe que nas; co zinhe e m uma pane la e use o r e mé dio co mo ban ho e també m par a
be be r ).
Or áculo 70
Irete’yeku
O bse r vação o c ide nt al: O clie nt e pr o vave lme nt e co mpor to u- se de mane ir a au-
v inho do Est ado de I do , Og or o mbi, o A dv inho de do Est ado de Esa, Gbe miniy i o
s ist e de de z po mbo s, de z g alin has, 20 000 b úzio s e aze it e -de -de ndê e m gr ande
g alinhas, e so lt a- lo s e se abst e nha do s mat a-lo s, mas lhe s dê co m ida se mpr e que
105
que r co isa, po is qualque r um que não de se j a se r levado pe la mor t e , não deve le var a
r e alizo u o sa cr ifíc io .
A ca nt ig a de I fá:
m inha casa à r uína. Eu não pr at ique i o mal. Eu e nco ntr e i dua s pe sso as br ig ando ; me
ap ie de i e o s aj ude i. Eu não pr at ique i o mal. M isé r ia, não le ve minha casa à r u ína.
Or áculo 71
Oyeku-Ise
da Mo rt e per g unt ando : Por que a mo r te de ve mat ar as pe sso as e ning ué m alg uma
par a o be m da human idade . A ág ua que não flu i se t rans for ma e m açude — um açu-
106
par a cur a e r e no vação do cor po , e o mau par a re no vação do car át er. O lo uco se pr e -
o cupo u co m sua fam íl ia. O s babala wo pe r g unt ar am: O que é de sag r adáve l so br e
ist o ? O s sá bio s se cur var am par a I fá dize ndo : Òr únm ìlà! I bo r u, I boye , I bo sise . To -
Or áculo 72
Ose-Yeku
U ma cabaça co m aze it e -de -de ndê , uma caba ça de banha de òr í, 3 200 búzio s e r e mé -
Or áculo 73
Oyeku’fuu
Esse O dù pr e v ine de uma e nfe r midade im ine nt e e o fer e ce pr o te ção co ntr a
e la.
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e e ncar a um o bst áculo ine spe r ado no dia-a- dia
no s ne g ó cio s.
107
A dur og ang an o A dv inho do bor dão ,
Aye g ir idan u o A dv in ho da pr at e le ir a.
F o i dit o : um car amuj o , um pe ix e , aze it e -de -de ndê , 20 000 b úzio s e r e mé dio de I fá.
Or áculo 74
Ofun’yeku
l ização .
se de , ve nha e be ba.
t indo par a a r o ça e v iaj ando rar ame nte . Ele deve se r se mpr e bo m co m o s po br e s. Ele
Or áculo 75
108
Iwori wo’di
Est e O dù de t er m ina o co nce it o de r e nasc ime nt o e imor t al idade e m I fá.
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e pr e c isa de filho s par a e nco nt r ar e quil íbr io e sp ir it u -
al.
Não e x ist e u ma só mulhe r gr áv ida que não que ir a dar a luz a um sa ce r do t e de I fá.
Não e x ist e u ma só g ráv ida que não que ir a dar a luz a Òr únm ìlà. No sso pai, se e le
que ofe r e ce sse t udo e m par e s, um macho e u ma fê me a — u m car ne ir o e uma ove lha,
um ca br it o e uma cabr it a, um g alo e uma gal inha e ass im por diant e . Ò r únmìlà se -
co u gr ande me nt e .
Or áculo 76
Idi’wori
as so ciaçõ e s co m malfe it or e s.
c io s o u e m uma r e lação .
o A dv in ho da casa de Edu.
109
É ne ce ssár io re al izar sacr if íc io de mane ir a a não se r
S e nó s te mo s po de r e falhamo s e m aplica- lo ,
no s t or namo s indo le nt e s.
Or áculo 77
Iwori’rosu
j et ivo s.
O bse r vação o c ide nt al: Ge r alme nte o cl ie nt e e st á "e ncalha do ", incapaz de se -
g u ir e m fr e nt e na v ida.
Ele me d it o u e dor m iu. No dia se g uint e e le ain da não sab ia o que faze r.
110
Par a r e so lve r o pro ble ma, vo cê deve po nde r ar d ia- a-d ia, se po s síve l, mê s- a-mê s,
O sacr if íc io : quatr o galo s, 8 000 b úzio s e r e mé dio de I fá ( co lo que quatr o car amujo s
e m ág ua fr ia par a be be r ).
Ele o uv iu e r e alizo u o sa cr if íc io .
be bê ?
Or áculo 78
Irosu wori
Es se Odù fala so br e não ex ist ir pr azer, paz o u ganho ge nu íno pro ve nie nt e de
más açõ e s. D if icu ldade s e m udança s são part e do cr e sc ime nt o e co nhe c ime n -
t o.
2
osù, osùn: pó extraído da Baphia nitida, papilionácea, ou Pterocarpus osun, papilionácea.
111
F açamo s as co isas co m ale gr ia. A quilo que de se j a que se v á, ir á. Aqu ilo que de sej a
que disse que o s se re s humano s v ir ia m e far iam uma per g unt a a e le . Ele fo i aco nse -
co nqu ist a sse m a bo a po sição que Odud ua or de no u par a cada ind iv íduo ; só e nt ão
Ò r únmìlà pe diu a e le s que co nfe s sasse m sua ig no r ê ncia. Ele s disse r am, “nó s so mo s
112
78 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
U ma v ida de do çur a se m amarg ur a é mas sant e . Q ualque r um que não te nha e spe r i -
e st ação se ca.
O sacr if íc io : quatr o cabr as, 8 000 b úzio s e ass im por d iant e . Ele s se r e cusar am a sa -
cr if ic ar.
Ò r únmìlà fe z co m que cho ve sse pe sado dur ant e o ano int er io se m ne nhuma luz do
Or áculo 79
Iwori’wonrin
113
I fá vo i co nsult ado par a Jo wor o ,
e se mpr e fl ut uar á.
I wo r i’ wo nr in
Or áculo 80
Owonrin’wori
114
Lhe fo i r e co me ndado que o fe re ce sse sacr if íc io de for ma que o s it e ns se to r nasse m
Or áculo 81
Iwori’bara
ça s co nf iáve is.
115
O s o b ì e o s búz io s de ver iam se r do ado s.
z io s e r e mé dio de I fá.
Or áculo 82
Obara’wori
ca tão im por t ant e quanto a sa be dor ia, co nhe c im e nto , sa úde e bo m car át er.
116
que r d ize r que a pe sso a e st á ise nt a de f ic ar ce g a, lo u ca, ale ij ada o u do e nt e . Vo cê s
dor ia, r eaj ust ar vo sso s pe nsame nt o s. C ult ivar o bo m car at er, adquir ir sabe do r ia, r e -
al izr sa cr ifíc io de mane ir a que vo cê s po ssam e st ar t ranqu ilo s. Ele pe rg unt ar am,
“qual é o sacr if íc io ?”. O sacr ifíc io incl ue rato s, pe ix e s, cabr it o s, uma caba ça de far i -
r am a sacr if ic ar. Ele s ins ult ar am e r ic ular izar am o s babalawo e o utr o s pr at icant e s
da me dic ina t rad ic io nal. A pó s alg uns mo me nt o se le s co me çar am a pas sar mal. Ele s
r e ndo a cada dia. Ele s se de fro nt ar am co m pro ble ma s fís ico s e não pude r am pe d ir
aux ílio ao s babala wo e par a o s out ro s. Q uando não puder am mas i s upor t ar a afl i -
Or áculo 83
Iwori-Okanran
no r ant e .
117
O sacr if íc io : quatr o car amujo s, uma ca br a e 3 200 b úzio s.
F o i pr e d ito que o que e le e st ava plane j ando in ic iar não cr iar ia d if ic uldade par a e le
se e le ex e cut as se sacr if íc io .
O sa cr ifíc io : uma cabr a, uma gal inha, 8 000 búz io s e re mé d io de I fá (co lo que quat r o
Or áculo 84
Okanran-Iwori
O bse r vação o cide nt al: Me do s e uma in capa cidade de d iv idi-lo s e st ão blo que -
ando o caminho do cl ie nt e .
Ele se re cu so u a sa cr if icar.
118
84 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
Or áculo 85
Iwori-Eguntan
Es se O dù fala so br e ação ade quada co mo se ndo im por t ante par a uma mudan -
ça po s it iva na sor t e .
O bse r vação o cide nt al: A inc apac ib ilidade do cle nt e e m "pux ar o g at ilho " e st á
119
Q uando Olo ba ade nt ro u à flor e st a, Èsù o bstr u iu sua v isão e e le não pô de e nco nt r ar
l izar o sacr ifíc io . na manhã do dia do fe st ival, e le s se r e unir am e mar char am par a
ba. A c idade int e ir a o uv iu a cant ig a e junt ar am-se à pr o ciss ão e m dir e ção à flo r e st a.
Or áculo 86
Ògúndá’wòrì
mal ig no s.
pe r se g uindo as pe s so as.
Ò r únmìlà d is se : Ò g úndá Wòr ì! e st a é uma v ibr ação neg at iva. U ma v ibr ação ne g at iva
ne g at ivas, um t ipo de v ibr ação neg at iva. Nada é me lho r do que se r mais for t e que
t o I fá.
Or áculo 87
120
Iwori-Osa
de s.
En i a Sa, O la a Sa
A t ik ar e se t e o adv in ho do C é u,
so br e v ár io s pro ble ma s, cho r ando , “Papai, Papa i, e u v im. Salve -me po r favo r ”.
Ele o uv iu e fe z o sacr if íc io .
Or áculo 88
Osa’wòrì
121
Es se O dù fala de bo a so r te e x ce pc io nal. E també m e x plica a po sição sag r ada
do Ig ún e m I fá.
e sp ir it ual.
uma ove lha, po mbo s, banana madur a e 4 400 b úzio s. Ele se g u iu a or ie nt ação e fe z o
sa cr ifíc io . Lhe fo i dado alg umas das banana s que e le ofe r e ce u e fo i pe d ido que e le
g e m sas pe sso as. Olo dunmar e d is se que não e st ava ápto a r e spo nder por e st ar mu i -
t o o cupado e que ne ce ss it ava de alg um o b ì par a te r minar s ua tar e fa. Ele e nt ã o rde -
o fe r e cido no o utr o d ia. Ent ão e le nar r ao u a Olo dunmar e a se g u int e h ist ór ia: Ele fo i
122
ao babala wo par a u ma co nsu lt a quando o uv iu que as pe s so as e st avam d is cut indo se
ando que “n ing ué m co me r ia Ig ún na Ter r a”. Èsù aux il ia t odo aque le que o fer e ce sa -
I g ún; I g ún e st á na te rr a, O lumo no C é u.
Or áculo 89
Iworioka
123
uma gr ande cabr a e 8 000 búz io s.
na e ncr uz il hada à me ia no it e .
Or áculo 90
Ika’wori
O bse r vação o c ide nt al: O cam inho munda no do cl ie nt e e st á blo que ado po r có -
le r a.
S er ar e -Se r ar e .
S er ar e -Se r ar e .
O kak ar ak a-af ’o wo - t i- ik ú
co ns ulto u I fá par a Ì k à
124
e le e st ava pro cur ando por uma pe sso a de f ic ie nt e e m sua casa.
A pe s so a de fic ie nt e ce r t ame nt e ir ia mo rr e r.
Or áculo 91
Ìwòrì’túrúpòn
O bse r vação o c ide nt al: O "nasc ime nt o " e sp ir it ual o u e mo cio nal ir á tr azer fim
a me do s mundano s.
o r ie nt ado a o fer e ce r sacr if íc io par a e v it ar que se u filho mor r e sse pr e mat ur ame nt e :
uma gal inha, uma cabr a, pe ix e aro , 80 000 b úzio s e fo lhas de I fá (tr it ur ar de z fo lhas
125
Ele se re cu so u a sa cr if icar. Òr únm ìlà co mpr o u o e s cr avo se m re al izar o sa cr ifíc io
pr e scr ito . O e scr avo er a uma mulhe r. Ela mor r e u t rê s dia s apó s a aqu is ição . A s pe s -
t ação .
l izar o sacr ifíc io se não quise r per de r o d inhe ir o que g asto u co m a e scr ava”.
não r e spo ndia, rap idame nt e as pe sso as fug iam de la. Ès ù se e sco nde u e m um ar bus -
t e carr e g avam as me r cador ias que e la co mpr ava. Ela che g o u at é o co r po mo rt o e pa-
cr avo s. Ès ù não ace it o u. Ela o fer e ce u mais um par a que fo sse m do is e scr avo s se u s a
126
Or áculo 92
Òtúrúpòn’wòrì
pr e scr ito .
no vo f il ho o u neg ó cio .
A bamo - ni-ng be hin- or an, Ig bá li-a- nmu- re -e r i, Ak imu -awo - re -e r i fo i o I fá div inado
r io . Ele s for am aco nse lhado s a le var de pr e fe rê n cia uma cabaça do que um po t e de
no r io e afun do u. Ele s d is se r am, “Há! Nó s sab ia -mo s que de ve r iamo s t er t raz ido
uma ca baça par a apanhar ág ua! ”. De sde aque le dia uma ca baça t e m s ido ut ilizada
par a apanhar ág ua. Ele s sa cr if icar am 16 000 búzio s e fo lhas de I fá; e le s nun ca dev i -
A g ber upo n co nsu lto u I fá par a Àg bàdo ( milho ). Ela fo i or ie nt ada a o fer e ce r u m sa -
127
Or áculo 93
Ìwòrì Wotúrá
Pe r ce be ndo e le s is so o u não .
U ma ár vo r e to rt a dispe r sa o fog o .
U ma pe s so a lo u ca se d is pe r sa e m sua pr ó pr ia casa.
Lhe fo i falado que se us filho sn unca co ncor dar ia m e m r e pe lir u m at aque j unt o s.
j o s, po mbo s. ve ne no e de ze s se i búz io s.
Es se se r e cu so u a sacr if ic ar.
Or áculo 94
Òtúrá’wòrì
128
Ele se g u iu a o r ie nt ação e re al izo u o sacr if íc io .
Or áculo 95
Ìwòrì-Ate
um que faz o mal, o faz por s i só . . Est e fo i o I fá div inado par a o M undo . Vo cê s la -
Q ualque r um que ro ube ser á t rat ado co m zo mbar ia. Q ualquer u m que r o ube um mil
pe r der á do is m il e m sua v ida. Q ualque r um que ver um me nding o deve r ia dar - lhe
me u se nho r, re co mpe nsar á bo as açõ e s. Ele s fo r am aco nse lha do s a sacr if ic ar e m car a -
129
95 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
Ele s pe dir am que sacr if ic as se bagr e , 3 200 búz io s e fo lhas de I fá (co zinhe o bagr e
Or áculo 96
Irete’wòrì
pe r a.
O bse r vação o c ide nt al: Pac iê n cia ao inv é s de ra iva o u fr ust r ação ir á pr o duzir
130
O lo fin o uv iu as palav r as mas não sa cr ifico u.
A luk o ve r me lho usa de sua aut or idade par a t raze r ovo s br anco s.
Or áculo 97
Iwori-Ose
Lhe aco n se lhar am que não fica sse abat ido por que e le e st ava na po br e za.
131
e le de ver ia mant e r se u bo m no me . Do çur a nor malme nt e t er m ina o g o sto de uma fo -
lha amar g a.
t rans for mar e m pro spe r idade : po mbo s, 3 200 búz io s e fo lha s de I fá (pilar as fo lhas
Or áculo 98
Ose’wori
O bse r vação o c ide nt al: M uit o t e mpo o u ê nfase no t rabalho e st á ame a çando o
m ing al)
132
Ele o uv iu e r e alizo u o sa cr if íc io .
I fá fo i co ns ult ado par a O luf ij abi A binut anf i- og bung b un- t u-il e -k a.
F o i pe dido que sacr ifica sse de mane ir a que sua casa não fo sse de str u ida:
um car amujo , ban ha de ò r í, aze it e -de -de nê , 16 000 b úzio s e fo lhas de I fá.
me nt e babanas mad ur as, ve rt e r aze it e -de -de ndê e m Eleg bar a, e de ver ia te r s ido
po st o banha de ò r í e m I fá.
Or áculo 99
Iwori-Ofun
ir ão lo go de sapar e ce r.
s ua casa co m f inan ce ir a me nt e be m.
Or áculo 100
Ofun’wori
133
Es se O dù e x plica que o uso co rr e t o do d inhe ir o asse g ur a re al ização na v ida.
c io nal.
fu ndo do r io .
par a O bo nhun bo nhun, que fo i r ico mas de spr o v ido de f ilho s, e por e st a razão fico u
000 búz io s. A s sim e le fe z. Mas i tar de , Èsù que se mpr e apo ia aque le s que re alizam o
sa cr ifíc io , o e nco ntr o u no cam inho da ro ça e disse a O bo nh unbo nhun (be so ur o ) que
ar e ia. Ele disse que O dudua o s t r ansfo r mar iam e m cr ian ças par a e le . O bo nhu nbo -
Or áculo 101
Ìdí-Rosù
134
O bse r vaçaõ o cide nt al: U ma clie nt e fr e que nt e me nte e nco nt r ar á d if ic uldade s
me n str ua is o u ut er inas.
F o i co nsult ado par a Ag ba K uo mi, que te m alg um t ipo de e nfe r midade e m s uas ná -
de g as.
Ele fe z o sa cr if íc io .
Est a é a c sa do babala wo .
O papag aio é co nhe c ido po r sua calda ver me lha. U ma gal inha,
I fá)
Or áculo 102
Ìrosù’dí
135
Es se Odù fala de uma pe sso a que t e m um tale nt o par a cur a e o fe r e ce so lu çõ e s
B imo ba wo ndi- a-san co nsult o u I fá par a Ìr o sù que t inha assu mido que t odas as fe r i-
das e nfa ix adas po r e le c ic atr izar iam. Fo i pe dido que e le sacr if ic as se bandag e m, u m
c ur ar mach ucado s.
Ela sa cr ifico u.
Or áculo 103
Ìdí’owonrin
cl ie nt e .
136
I d iwo nr inwo n - Id iwo nr in wo n co n sult o u par a Obahu n Ij apa. F o i pe d ido a e la que
car. O sacr if íc io : co nt as de cor al, quatr o po mbo s e 8 000 búz io s. Ele fe z o sacr if íc io .
O bahun se t or no u u m impo r t ant e to cado r. Ele sacr if ico u co r al dev ido ao int e rt e n i-
me nt o .
cr if íc io
uma ove lha, um ago go , 4 400 búz io s e fo lhas de I fá. Ele o uv iu as palavr as e sa cr ifi -
Or áculo 104
Owonrin’di
amo r.
O bse r vação o cide nt al: O s neg ó c io s apar e nt am e st ar de "pe r nas par a o ar ".
r e ce be r bê n são s. Ele não ag ir ia as sim. I fá fo i co nsult ado par a O bahun Ij apa, que fo i
o r ie nt ada a sa cr if icar de for ma que e la não ficas se de sampar ada: uma pacot e de o bì,
000 búz io s.
137
104 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
duz ida e m de manda. I fá fo i co nsult ado par a ce st as e saco las. C ada uma de las fo i
cr if íc io : do is po mbo s e 2 400 búz io s. Elas sa cr ificar am. Fo i de clar ado que qualque r
Or áculo 105
Ìdí’bàrà
atr av é s de sa cr if íc io .
O bse r vação o c ide nt al: O clie nt e se de par a co m pro ble ma s no r e lacio na me nto . Co m -
e fo i pe d ido que sa cr ifique : uma fo ice , um machado , um cint o par a s upor t e ( ig ba),
138
Ed id i o A dv inho de O ko (o ar bu sto ), O bar a o A dv inho de I lé (a casa ). I fá fo i co nsul -
e ntr e e le s par a se mpr e . O sacr if íc io : duas ave s (um galo e uma g al inha), uma ca br a,
s ua no iva e m ca same nt o , as sim que e la pude s se casar. S ua pro me t ida, O bar a, não
Or áculo 106
Obara’di
Ee s in -war a co nsu lto u I fá par a Olo fin, que fo i adver t ido que alg um ex tr ang e iro s e s -
t avam po r v ir. Ele s pr e nde r iam as pe sso as nas ca sas e na faze nda e o s le var ia pr a
c idade s e xt r ang e ir as. Fo i pe dido que O lo f in sacr if ica sse aze it e - de de ndê a se r ve r it -
139
106 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
indo pr a cama co m to do s o s ho me ns. Ela fo i adver t ida que e st ava faze ndo uma co i -
Or áculo 107
Idi-Okanran
t e se r peg o e punido .
ble ma s.
I d iko nr andik o nr an, I d iko nr an amarr o u do is inha me s j unt o s div ino u par a do is la -
drõ e s que se d ir ig ia m à sua ro nda nor mal. Ele s fo r am aco nse lhado s a sacr if icar e m
sar am a sa cr ificar. e le fo r am capt ur ado s e amar r ado s co m cor das e lame nt ar am por
não t er e m fe it o o sa cr ifíc io .
140
Or áculo 108
Okanran-Di
O bse r vação o cide nt al: U ma so cie dade o u r e lacio na me nto ant e r io r é re ace so .
s ult ado par a Òr únm ìlà, que e st ava indo de spo sar Eh in mo la. To das as de idade s
(I r únmale ) t e nt ar am se duz ir Ehinmo la se m suce sso . Òr únm ìlà fo i aco nse lhado a sa -
cr if ic ar po mbo s e 12 000 búz io s. Òr únmìlà ouv iu at e nt ame nte o co nse lho e sa cr ifi -
co u. Ele mais a d iant e fo i aco nse l hado a não pe r der a pac iê nc ia se a mulhe r não lhe
de s se at e nção ime diat ame nt e . Ela bus car ia por e le o nde quer que e le pude s se e st ar.
Ela amald iço ar á o d ia e m r e cuso u a pr o po st a de Òr únm ìlà. Òr únm ìlà par t iu par a
Eh in mo la che go u. O aze it e -de -de ndê e o sal de Òr únm ìlà t inham se e sg ot ado , o que
po nde u, “é vo cê ”. Ent ão Ò r únmìlà apanho u duas fat ias de inha me que e le sacr if i-
141
Or áculo 109
Ìdí-Ògúndá
f ís ica.
quant o o re st o do co r po .
Tudo e st avam be m co m e le .
co mo e spe r amo s, e le de ver ia sa cr ificar uma cabr a, 20 000 búz io s, e fo lhas de I fá.
Or áculo 110
142
Ògúndá’Dí
Par a blo que ar o vazame nt o , e la fo i or ie nt ada a sacr ificar past a de cale fação (at e ),
x e ar o par a o cl ie nt e co me r ).
Or áculo 111
143
Ìdí’sá
Es se O dù fala de inq uie t ação e de sej o de fug ir de suas re spo n sabil idade s.
O bse r vação o cide nt al: Pr e ssõ e s d iár ias e st ão cau sando t ranst or no e mo cio nal.
não pô de de scan sar. Fo i pe d ido a Ì dí sacr if ica sse par a po der de s cansar. O sacr if íc io :
se ndo pro cur ada par a se to r nar uma che fe . Ì dí (a s nádeg as ) par a lo ng e ; ning ué m a
pro c uro u mais. Ela se to r no u mo t ivo de de so nr a e de ver go nha. Ìd í fo i aco nse lhada
I fá que e la de ver ia pr o cur ar. Ela fe z co mo fo i aco nse lhado . É por is so que to do
Or áculo 112
Osa’di
ce d ido .
144
112 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
Ò r únmìlà disse que um sacr if íc io t e m que se r ex e cut ado par a abr ir o s cam in ho s
par a Ò sá. U ma lampar ina de barr o , aze it e - de -de ndê , 8 000 búz io s e fo lhas de I fá
(p ulver izar fo lhas de quiabo e m ist ur ar co m são par a banhar -se ). A lampada de ve
Ò r únmìlà d is se que bo as not íc ia s são mo t ivo de ale gr ia. Eu disse bo as not íc ia s. Por
favor diag a a ot do mundo que a pe s so a que e st ávamo s pr o cur ando che g o u. O bì,
Or áculo 113
Ìdí’ká
o u se g r e do s pe sso ais.
ad iye - adug bo - r un, At ’e niyan -at ’e r anko - ko n’ee wo , que disse que se u f im e st ava pr ó -
145
lhas de or ij i e oluse saj u e m ág ua; ut ilize uma e spo nj a k anr ink an no va e sabão - da-
g re do s de le s.
Or áculo 114
Ìká’dí
O bse r vação o cide nt al: A falt a de e sp ir it ual idade do cl ie nt e e st á blo que ando
as at iv idade s m undanas.
B iaba -r o -li-aro j u, Laise - lair o -b i- o minu- nko ’ ni, I ya K iig baij e ’ n i co nsult o u I fá par a
nã v ida.
146
114 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
co ns ult ado par a o s de so be die nt e s, que d is se que n ing ué m po de r ia r e for ma- lo s. “Po r
quê ? Vo cê não sa be que uma cr ia nça que bat e e m um sa cer do t e que e st á r e zando
dame nt e ”.
Or áculo 115
Ìdí-Oturupon
v ide z.
o u e sp ir it ual.
I d it ir ipo n, I dit ir ipo n, I di abiyamo t ir ipo n- t ir ipo n fo i co nsult ado par a O lu- Og an,
lho s.
147
Or áculo 116
Oturupon’Di
ist o .
ido sas tam bé m se re cu sar am a ir. e le per g unto u a razão . Ele s d is se r am, “Não é fá cil
ir ao par a iso e volt ar ”. Òr únm ìlà said, “O par aiso é gr acio so e é o lar da be le za”.
O dùdùa jama is v ive r ia e m um lug ar de spr e zíve l.O O r isa é se mpr e e nco ntr ado e m lu -
sa cr ificar.
Ho je vo cê r e clama que O t ur upo n' D i é culpado . A manhã vo cê re cla mar á que Èlà não
e Tet e se u re pr e se nt ant e . Vo cê ain da e st á re cla mando que Èlà não adm in ist r a o
148
e st e I fá fo i d iv inado ; e le deve r á se lavar co m e ssa mist ur a apó s re al izar o sa cr ifíc io
Or áculo 117
Ìdí-Òtúrá
fam il iar.
co mo pr e ssão alt a o u co le st er o l.
cr iança não deve se unir e m matr imô n io se m o co nse nt ime nt o de se u pai o u de sua
que fo i or ie nt e ado a sacr if ic ar par a que sua fam íl ia se un isse ao inv é s de se dispe r -
sar.
A lár á fe z o sa cr ifíc io .
A lár a se to r no u be m su ce dido .
149
Or áculo 118
Òtúra’dí
um par ce ir o do minant e .
O bse r vação o cide nt al: O o utr o par ce ir o no re lac io name nt o é co ntr o lador e m
de mas ia.
Ele se re cu so u a sa cr if icar.
Or áculo 119
Ìdí-Irete
150
Es se Odù fala da ne ce ss id ade de t rabalho ár duo par a alcançar uma po sição
e le vada.
A ca be ça fico u l impa.
t er me do de t rabalhar.
Or áculo 120
Irete’di
151
Es se O dù ala de r e sist ê nc ia à mudança, mas da ne ce ss idade da me s ma.
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e pr e c isa re aval iar um r e lacio name nt o que não
e st á dando ma is ce rt o .
co ns ulto u I fá par a a M ó (o lo ) .
Or áculo 121
Ìdí-Ose
có p ico s.
O s o lho s pro t eg e m a cabe ça; uma pe que na co isa po de causar co nf usão inca lculáve l.
I fá fo i co ns ult ado par a 165 árvor e s. Elas fo r am o r ie nt adas a faze r sacr if íc io par a
18 000 búz io s deve r ia m ser sacr if ic ado s. Elas o uv ir am o co nse lho , po r é m não sacr i -
I fá. Ent ão fo i de clar ado que par asit a s nunca arr u inar iam O pe e ne m Per e g un. Par a-
152
121 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
co mo e la ve io at é que r e alizar am sacr ifíc io pr ev ist o por Baale - er o , que aco nse lho u a
Or áculo 122
Ose’dí
não r et or ne .
por t ar ag r e ssivame nt e .
c io : quat ro g rande s saco las, 3 200 búz io s e Fo lhas de I fá; U ma sa co la pre nde se u
co nt e udo .
Or áculo 123
Ìdí-Òfún
153
O bse r vação o cide nt al: O s neg ó c io s do cl ie nt e e st ão in do mal; é r e co me ndado a
F o i dit o a e le s que u ma ine spe r ada v iaj e m e st ava por v ir e que deve r ia m sacr if ic ar
O sa cr ifíc io : uma ove lha, um po mbo , 18 000 búz io s e fo lhas de I fá (faze r uma so pa
Q ue m ir á salva- lo s ?
fo r am sit iado s.
Or áculo 124
Òfún’dí
154
124 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
Ò fún l im it a sua bo ndade , Wàr àg bà ag e de pr e ssa de for ma que Ò fún não po ssa no s
mat ar. I fá fo i co ns ult ado par a O lo r í-O ga. Ele disse : Q ualque r um que l im it e a be ne -
sa cr ificar um po mbo , uma o ve lha, uma por ção de o b`e 20 000 búz io s par a pe r mit ir
Or áculo 125
Ìrosù’wonrin
O bse r vação o cide nt al: O s uce s so que che g a po de cau sar pr o ble mas famil iar e s
o u de par ce r ia.
d ido a a e le s que sacr if ica sse m de ze s se is po mbo s, uma ove lha, de ze sse is car amujo s e
g ue rr a c iv il.
155
Or áculo 126
Oworin’rosu
Or áculo 127
Ìrosù-Obara
fe l ic idade .
156
I fá fo i d iv inado par a Ò r únmìlà, q ue se d ig ir ia a O t u-I fe par a e nsinar as pe s so as a
F o i pr e d ito que Òr únm ìlà e st ar ia apto a int r ui-lo s. Ele s ace it ar iam se us e ns iname n -
t o s.
A ss im fe z Ò r únmìlà.
O mo ko A lajé , o t a nt a wàr à
co ns ulto u I fápar a O y in bo .
co me r ciar abunda nt e me nt e .
Or áculo 128
Obara-Ìrosù
al.
157
128 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
Or áculo 129
Ìrosù’kanran
co nqu ist ar ia se us in im ig o s.
F o i pe dido que sacr ifica sse uma faca, pime nt a-da- co st a, 2 200 búz io s e fo lha s de I fá.
Or áculo 130
Okanran’rosù
158
O bse r vação o c ide nt al: O clie nt e fr e que nt e me nt e te m pr o ble mas co m se u co m -
panhe ir o o u filho s.
se mo ve ndo liv r e me nt e se m mo rr e r.
M á ação pr o po sit al não é bo m. Se uma pe sso a má se de scul pa, não haver á ne nhu m
pro ble ma. A s pe sso as se mpr e per do ar ão o ig nor ant e . I mo r an-se -ib ik o sun wo n co n -
s ulto u I fá par a O s’or an- s’ak in M e be lufe . To do o mu ndo e st ava se que ix ando de le . S e
blo que ando sua bo a sor t e pro ve nie nt e de Olo dunmar e . e le fo i co nt udo or ie nt ado a
sa cr ificar quat r o po mbo s, uma ove lha, no ze s de co la, 3 200 búzio s e fo lhas de I fá
(p ilar fo lhas de o luse saj u e or ij i co m sabão -da- co st a; u sar e st e r e mé dio par a ban ho ).
Ele re al iso u o sa cr ifíc io . Lhe fo i asse g ur ado que O lo dun mar e pe d iar ia a Èsù que o
pe r do as se .
Or áculo 131
Ìrosù-Egúntán
bo m car át e r.
159
U m ca chor ro é agr adáve l at é o s de nte s e m sua bo ca. U m car ne iro é agr adáve l at é
mu ndo a re al izar e m sacr if íc io . Òr únm ìlà in st r uiu no uso da me dicina. Ele disse que
se as pe sso as re al izam sacr if ic io e ofe r e ndas, e las de ver iam implo r ar a Ele g bar a
sõ e s. Q uat ro po mbo s, sa bão -da- co st a, o sùn e 3 200 búz io s deve r ia m se r sacr if ic ado s.
Ek it ipe t e co nsult o u I fá par a O de -aye e par a O de -Or un, que for am or ie nt ado s a sa -
so b alg uma s fo lhas. e le o s peg o u. Q uando e le alcan ço u uma e ncr uzilhada, e le cha -
aqu i”. Ele e nt ão re to r no u à sua caçada. O de -aye não co nse g uiu nada aque le dia.
Par a sua gr ande sur pr e sa, e le e nco ntr o u 20 000 b úzio s de ba ix o de cada o vo . Ele r a -
do o ut r o dia ?”
“C o mo ?”
160
Or áculo 132
Ògúndá-Rosù
lac io name nt o e no vo su ce s so .
Eu fui po br e , ag o r a so u r ico .
Eu e st ava só , ag or a e st o u casado .
fo s se m ban ida s.
Ò g ún e st ava pr o cur ando por sua e spo sa. Ele a e nco nt r ar ia.
161
Ede t rar ia de volt a a se spo sa de Òr únm ìlà.
Or áculo 133
Ìrosù-Osa
par a at r apalhar o cl ie nt e .
Or áculo 134
Osa-Rosù
O bse r vação o c ide nt al: O clie nt e se de par a co m uma muda nça r e pe nt ina e m
ca sa o u no s ne go c io s.
162
O sa’ Ro s u co ns ulto u I fá par a A lag e mo .
F o i pe d ido que e le sacr ifica sse aze it e - de -de ndê , banha de òr í, um g rande pe ix e aro
18 000 búz io s.
Ele fe z o sa cr if íc io .
Or áculo 135
Ìrosù’Ká
163
Ele se g u iu a o r ie nt ação e sacr if ico u.
Or áculo 136
Ìká’rosù
a favor do cl ie nt e .
164
136 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
Ela sa cr ifico u.
Or áculo 137
Ìrosù’Túrúpòn
sa udáve is.
P upadamo fun fun co nsult o u I fá par a Sò pò nná A f ’o lug bo r o da’ j u-o r an-r u,
O sacr if íc io : um po mbo (se m manc has), 1 800 búz io s e fo lha s de I fá. S òpò nná se
165
Ì ro sù’ Tur upo n co ns ulto u I fá par a A b imo k u. A b imo k u fo i or ie nt dado a fazer sacr if í -
c io .
A b imo k u se mpr e dar ia a luz a cr inaça s que so br e v ive r iam. O sacr if íc io : uma tart a -
r ug a e 16 000 búzio s. Ela sacr ifico u. F o i aco nse lhado que o no me de la fo sse mudado
mo rr e ".
Or áculo 138
Oturupon’Rosù
O bse r vação o c ide nt al: Esse O dù pe de por maio r int im id ade , re lação aber t a co m o
co mpanhe ir o da pe sso a.
Ela sa cr ifico u.
Es ur u awo I re
166
Or áculo 139
Ìrosù’Túrá
r e fa a cu mpr ir.
Há dias e m que nó s lo uvamo s as pe sso as más. I fá fo i co ns ult ado par a O lo dun mare ,
que fo i aco nse lhado a sacr if ic ar par a as se g ur ar que a pe sso a que e le planej ava e nv i-
ar e m miss ão não r e cu sasse a tar e fa de faze r do mundo u m lo cal pac íf ico . Duas t ar -
v io u Ìr o sù’ Túr á ao mundo . A s pe sso as que ix ar am- se que o car át e r de Ìr o sù’ Túr á
se r e une , apó s alg um te mpo o me smo se dispe r sa. Qual impr e ssão dar ia se as pe sso -
Or áculo 140
Òtúrá-Ìrosù
t ão e m per igo .
167
140 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
F o i pe dido que devo lve sse t udo que não lhe pe rt e nce sse .
par a O lú-I wo .
Or áculo 141
Irosu-Ate
F o i pe dido que sacr ifica sse uma g alinha, fo lhas de te t e , 3 200 búz io s.
168
141 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
Or áculo 142
Irete’Rosù
O lo fin fo i aco nse lhado a ofe r e ce r sacr ifíc io dev ido pr o ble mas in e spe r ado s.
U m po mbo br anco , uma gal inha br anca e 20 000 búz io s. de ver iam se r sa cr if icado s.
Or áculo 143
Irosu-Ose
O bse r vação o c ide nt al: C aminho s novo s o u apro x imaçõ e s r e sult am e m s uce s -
so .
169
143 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
de d iv inhação .
Or áculo 144
Ose-Rosù
O bse rvação o cide nt al: At iv idade mu ndana caót ica e st á re su lt ando e m in fe lic i -
dade .
I fá fo i co ns ult ado po r O se .
O sa cr ifíc io : um sino , uma po r ção de o bì, uma g r ande t ij e la de inhame p ilado , uma
Ele se re cu so u a sa cr if icar.
170
Or áculo 145
Ìrosù’fún
me nt o s pr ej ud ic ando o s ne gó c io s.
O sacr if íc io : ve r t a aze it e -de - de ndê e m uma t ij e la, milho to rr ado e ek o mist ur ado
Ele se gabo u que não t inha cer t e za que alg ué m po der ia der ro t a-lo e m co mbat e .
Ele fo i info r mado que S ònpò nná o at acar ia mas não po der ia mat a-lo .
Ele o uv iu e fe z o sacr if íc io .
Or áculo 146
Òfún’Rosù
171
Es se O dù fala de sacr ifíc io par a r e mo ver t r ist e za par a uma v ida lo ng a e fe liz.
O bse r vação o cide nt al: Esse Odù é uma bo a indica ção par a no vo s e int imo s r e -
lac io name nt o s.
Q ualque r um que de se j a re al izar mar av ilha s deve o lhar par a o par a iso . O Par aiso é
o lar da ho nr a.
I fá fo i co ns ult ado par a o s se r e s hu mano s, que falar am que a mor t e se mpr e o s le var i -
am a ve r as mar av ilha s e m cé u.
O sa cr ifíc io : quatr o g alinhas, quat ro tart ar ug as, quatr o pe daço s de te c ido br anco e
quat ro paco t e s de o b ì.
Or áculo 147
Owonrin’Bara
172
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e po de e spe r ar uma mudan ça po s it iva na so rt e .
O lo dunmar e disse :
O sacr if íc io : uma g alinha, 20 000 b úzio s e r e mé dio de I fá (d uas Or í awo nr iwo n).
Ele sa cr ifico u.
Ele fe z o sa cr if íc io .
Or áculo 148
Obara’Wonrin
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e pr e c isa se t ranqu il izar -se par a o bt e r suce sso .
173
148 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
maso r o masor o (e u far e i o mal, e u far e i o mal) fo i div inado par a Eg b in -o l’o r un- go -
g or o , que e st ava indo se e nco nt r ar par a dançar e lhe fo i pe dido que sacr if ic as se
dua s g alinhas e 3 200 búzio s. Eg bin ouv iu e sa cr ifico u. quan do e le che go u ao lo cal,
t ar Eg bin. Q uando Esin e st ava r et or nando , co me ço u a c hove r e a r oda de dan çar ino s
me do e co rr er se m n ing ué m o g u iar.
e st ava e le e m d if ic uldade .
Ele sa cr ifico u.
Or áculo 149
Owonrun’Konran
174
149 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
Ele s disse r am: Ho j e é d ia de acusa çõ e s inj ust as. Ent ão e la fo i aco nse lhada a
Ela sa cr ifico u de po is, quando falsa s acu saçõ e s se t or nar am muit o s pe sadas par a e la.
A nt e s que fo lhas de I fá fo sse m pr e par adas par a Ì japá, fo i- lhe dit o que a o fe r e nda
do bro u. Ela o uv iu e sacr ifico u. Lhe for am dadas fo lhas de I fá (tr it ur ar as fo lhas
co m o utr o s ing r e die nt e s me n cio nado s acima co m sabão par a o clie nt e ut ilizar no
banho ).
Ele fo i aco nse l hado a sacr if ic ar um po mbo , uma cabaça co nt e ndo inhame pilado ,
Or áculo 150
Okanra’wonrin
pun ido s.
175
O bse r vação o c ide nt al: Co m fr e quê nc ia, o cl ie nt e e ncar a pr o ble mas j udic ia is
S o fr ime nt o pro lo ng ado fo i div inado par a Ok anr an co ntr a que m pro ce s so s j udiciais
r an não fale ce s se dur ant e o pro ce sso . O sacr if íc io : um po mbo , uma ove lha e 2 200
búz io s. Ele sacr if ico u. Fo i dit o que : O kanr an de scan çar á. Po mbo s j unt am bê n ção s a
de uma ex ist ê nc ia pacíf ica. O mundo int e ir o go st a de d inhe ir o . Not a: A maio r par t e
do d inhe ir o de sacr if íc io de ve ser dada ao s o utr o s; ape nas uma pe que na po r ção se r á
do babala wo .
mas que far á o que lhe de r na te lha. Ele s e st ão pr at icando o mal; e le s e st ão faze ndo
maldade ; as co isa s mundanas são bo as par a e le s. I st o fo i re lat ado a Òr únm ìlà, que
que as o ndas d’o ce ano que br am, suave me nt e arr u ína a carg a e o s ne go c io s e nquant o
e s car ne ça no fim.
Or áculo 151
Oworin-Egúntán
176
Es se O dù fala de co nflit o s e dificu ldade s no s neg ó c io s e no lar.
ve nce r. De ve co rt ar gast o s.
e r am ho st is à árvo re Edan ).
l ivr e .
F o i pe dido a O dan sa cr if icar de mane ir a que o mo nstr o náo pude sse peg a- lo .
I fá.
Ele s disse r am: “o mo nst ro não po de peg ar Odan ao ar liv r e . Odan se mpr e ser á r e s -
pe it ado ”.
que sacr ifica sse m de mane ir a que e st ar ia be m co m O wo n e Eg únt án sua e spo sa.
O sa cr ifíc io : um po mbo , uma o ve lha, 4 400 búz io s e fo lhas de I fá. ( e smag ar fo lhas
o loy inw in e m ág ua par a o cl ie nt e lavar sua cabe ça co m sabão ). Ele sacr if ico u.
Or áculo 152
Ogunda Wonrin
Es se Odù fala de po ss íve l inve j a, ciúme s e co nfl it o s dev ido ao suce sso do cli -
e nt e .
177
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e ev ito u uma co nfr o nt ação . A co nfr o nt ação
de ve se r e alizar.
que e le sa cr ifica sse de mo do que aque le s que o inve j avam fo sse m de str u ido s. O sa -
“Òg ún dá Wo nr in! Q ue a bat alha q ue e u lut ar e i sej a par a m inha ho nr a. Vitó r ia apó s
se j a par a minha ho nr a. A jag buy i”. Po nha o iye - ìr o sù no de ndê e lam be ist o ant e s de
(pe le de leo par do ) e pime nt a-da- co st a de aij a co m e dun -ààr á, mar que o O dù Ò g ún -
Or áculo 153
Owonrin-Osa
178
153 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
O wo nr in-O sa: Ele g bar a não fug ir á no d ia de uma bat alha. U ma g lo r io sa bat alha
par a Ele g bar a. À àr á não f ug ir á no dia de uma bat alha. U ma g lor io sa bat alha par a
À àr á . Ek un (o le ão ) não fug ir á no dia de uma bat alha. U ma glo r io sa bat alha par a
Ek un. Eu não fug ir e i no d ia de uma bat alha; que me u s so ldado s não fuj am no d ia de
uma bat alha. Not a: Pro nun cie as palav r as acima so br e o iye - ìr o sù mar cado co m
be ba co m se u s so ldado s.
I k un, o Awo da e str ada, div ino u par a O wo nr in, aler t ando -o que uma mu lhe r fug it i -
va v ir ia a se r sua e spo sa. F o i pe dido que sacr ifica sse par a que e la pude sse ade nt r ar
o uv iu e ascr if ico u.
Or áculo 154
Osawonrin
nho sa s.
O bse r vação o c ide nt al: O clie nt e po de e nco ntr ar mudan ças su bit a s de sagr adá-
ve is no s re lac io name nt o s.
Ewé O mo d iv ino u par a O sa, aler t ando - o que fug ir se r ia inút il po r que o mundo o ve -
r ia e r ir ia de le . Lhe fo i aco nse lhado fazer sa cr ifíc io de mo do que o s ass unto s ver go -
nho so s não pude sse m so br e v ir. O sacr if íc io : um car amuj o , um po mbo e 3 200 búz i -
179
g a de I fá: O sa não r o ubo u, he n! O sa não ut il izo u fe it iço s malé f ico s, he n! O sa não
co ro .
A t e wog ba (co n se nt ime nto ) d iv ino u par a A so le ( se nt ine la; cão ). A so le fo i o r ie nt ado
a sa cr ificar de mane ir a que se u car át e r pude s se se r ace it áve l pe las pe sso as do mun -
do . O sacr ifíc io : me l, uma gal inha e 2 000 búz io s. Ele se g uiu a o r ie nt ação e sacr if i -
co u.
Or áculo 155
Owonrin’Ká (Erinsija)
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e deve pe nsar c uidado same nt e ant e s de ag ir.
não co me se m ant e savaliar aqu ilo que co me . O wo n não be be ág ua se m ant e s aval iar
não co nstr o i uma ca sa se m ant e savaliar aquilo que co nst r o i. I sto fo i d iv inado po r
sa cr ificas se m par a que nu nca pe r de sse o e qu il íbr io . O sacr if íc io : quatr o pime nt as-
da- co st a, quat ro bo lsas, fo lhas de me u, quatr o mor ce g o s e 4 200 búz io s. Ele s sacr ifi-
180
car am. Lhe s for am dadas fo lhas de I fá co m a g ar ant ia que qualq uer co isa que e le s
de po is de s ist ir e ca ir.
d iv inado par a par a A de moo r in Ayank ale . Lhe fo i pe dido que sacr ifica sse de mane i -
r a a não tr ope çar nas mão da mo r te , o u se e le se se nt isse nas mão s da mor t e , que
F o i pe d ido que sacr if ic as se par a q ue as mão s daque le s que o me no spr e za não t ive s -
se me nt e ), um po mbo , uma gal inha, 20 000 b úzio s e fo lhas de I fá. Ele o uv iu e sa cr ifi -
Or áculo 156
Ìká’wonrin
181
A pe s so a má não pe sa s uas açõ e s. I st o fo i d iv ina do par a Alaba mo (aque le que pe sa ),
que fo i or ie nt ado a sacr if ic ar quatr o car amujo s, 3 200 búzio s e fo lhas de I fá par a
que e le po ssa faze r co isas bo as. Ele o uv iu as palavr as mas não sa cr ifico u.
g asse m a tar e fas se c undár ias. O sacr if íc io : e f un, o sùn, um po m bo , uma o ve lha e 2
400 búz io s. Ele s ouv ir am e sacr if icar am. O baba lawo d is se : F o i A bar iwo n que d is se
Or áculo 157
Owonrin-Oturupon
Es se Odù pro põ e t anto so luçõ e s par a mor t e s pr e mat ur as de cr ian ças, quant o
O bse r vação o cide nt al: Esse Odù o fe r e ce ao clie nt e pre ve nção co nt r a abo r to .
S impat iza nt e s div inar am par a Ek u- de ’de (o lam ur iant e não faz nada )
Ele fo i o r ie nt ado a faze r sacr ifíc io par a capa cit a -lo a findar as
mo rt e s pr e mat ur as de se u s f ilho s.
182
O wo r in e st ava indo e m uma j or nada; e le e nco ntr o u O t ur upo n pe lo cam in ho .
Or áculo 158
Oturupon-Owonrin
put ação .
O bse rvação o cide nt al: U m re lac io name nt o não mo no g âmico po de cau sar pro -
ble ma s.
r ápido , mas e le s de ver iam sacr if ic ar quat ro po mbo s, bast ant e aze it e -de -de ndê e 8
000 búz io s.
fo i aco nse l hado a sacr if icar de mane ir a que sua ho nr a não lhe fo sse t ir ada.
183
O sacr if íc io : uma o ve lha e 4 200 búz io s.
Ele sa cr ifico u.
Or áculo 159
Owonrin-Òtúrá
I jamj a se mpr e e st á pr e par ado div ino u par a Ì g bín (car amuj o ) O me so quando e le e s -
Ele s dise r am: O leo par do e st á se m pre pr e par ado e o car amujo não de ver ia se ave n-
O lor un.
Ele fo i aco nse l hado a faze r sacr ifíc io de fo r ma que de st ino po der ia lut ar por e le .
I st o fo i div inado par a a fo lha g bég bé , a qual fo i or de nada a sa cr ificar de for ma que
Ele s disse r am: A mor t e não levar á g bég bé , do e nça não a jo gar á ao so lo . Gbé g bé
se mpr e e st ar á ve r de .
184
Or áculo 160
Otura-Wonrin
c ie nt e co m se us filho s.
t o.
Par a quê t r ist e za? Par a quê move r a si me s mo par a c im a e par a baix o ? Par a quê je j u -
mal. Edùmar è não g o st a disso ; Edùmar è não ace it a isso . Ent ão , se e u dig o va i, vo cê
sando e m Edùmar è ? Se não ho uve sse Èsù, o que pe nsar iam o s po br e s? To do mun do
lo ng a e ve r a bo ndade e bê nção s.
185
Or áculo 161
Owonrin-Irete
Ele s disse r am que Olo fin deve r ia sacr if ic ar par a que a ale gr ia
O wo n r iu de sde nho sa me nt e de Ir et e , o de saf ian do a ag ir, per g unt ando , "o que far á
I re t e ?”.
Q ue fo i aco nse lhado a sacr ificar de mo do que Èsù não o j og asse co nt r a alg ué m mais
po der o so .
186
Or áculo 162
Irete Wonrin
Ele sa cr ifico u.
4 400 búz io s.
Or áculo 163
Owonrin-Se
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e se mpr e ser á ac usado de pro m is cu idade se x ual.
187
t ive sse m do que se lame nt ar.
e le sa cr if ico u.
Or áculo 164
I st o fo i div inado par a Pok o lak a quando e st e e st ava indo cur ar Og ir i (pare de ).
188
ág ua de nt r o e co br ir o po t e ; m ist ur e cinzas à ág ua e lacr ar a m ist ur a po r se t e dia s.
Or áculo 165
Owonrin Fú
Ele s disse r am: Te mpo v ir á no qual as cr iança s do mundo cam in har ão a me io cam i -
se m uma g r ande per da naque le te mpo . Náo co me çar ia e m I le -I fe mas se r ia mund ial.
O sa cr ifíc io : ò wú eg úng ún, quat ro po mbo s br anco s, quat ro vacas br ancas, quat ro
189
F o lhas de I fá for am pr e par adas par a e le e e le fo i asse g ur ado de que t o das as bê n -
ção s v ir ia m fac il me nt e .
Or áculo 166
Òfún-Wonrin
I st o fo i div inado par a Odùd ùa, que far á be m ao mundo int e ir o . Ele disse que faze r
s ua cr iança. Fo i pe dido a Odùd ùa que sa cr ifica sse de mo do que t oas as co isa s bo uas
190
O lak anmi sacr if ico u.
Or áculo 167
Òbàràkànràn
çõ e s par a as co nt ro lar.
co m o s out ro s pássar o s.
Est e s e le me nto s deve m se r amar r ado s e m faze nda de alg o dão co m l inha s pr et as e
br anca s. O pacot e de ve ficar be m aper t ado . A pr e par ação deve se r mant ida no bo lso
191
Or áculo 168
Òkànràn-Bàrà
O bse r vação o cide nt al: Esse Odù ind ica u ma for t e po ss ib il idade de co nfl it o s
co m cr ian ças e pa is .
que fo i or ie nt ado a sacr if ic ar uma o ve lha e 4 400 búz io s de mo do que t ive sse v ida
lo ng a e saudáve l.
pe que na s banana s madur as, 2 400 búz io s e fo lha s de I fá. C ave um bur aco no chão
da ca sa, ver t a o aze it e -de - de ndê ne le e co lo que o r e st ante do s it e ns de scr ito s acima.
Or áculo 169
Òbàrà-Ògùndà
192
Est e O dù fala da ne ce s sidade de se re par ar uma má re put ação de fo r ma a g a -
r ant ir su ce s so .
r it ual ir á co n ser t ar is so .
Ele s disse r am: u m po mbo , 20 000 búz io s, fo lhas de I fá (t r it ur e j unto fo lhas de olu se -
t ur e t udo co m sabão - da-co st a [o sabão no valor de 1 200 o u 2 000 b úzio s]; que o
cl ie nt e ).
Lhe fo i t ambe m aco nse l hado a sacr if icar de mo do a ev it ar mor t e pr e mat ur a; uma
Ele sa cr ifico u.
F o lhas de I fá for am pr e par adas par a se u uso (tr it ur ar fo lhas de ifo s i e or ij i, iye r e e
ce do ).
Ele s d is se r am: O ru ído de ifo s i (se me nt e ) não danifica e le t i ( fo lha). Vo cê não ser á
193
Or áculo 170
Ògúndá-Bàrà
c io name nt o .
t e s de mudar - se .
Ò g ún disse que e le e st ava fasc inado por e la. Ele fo i o r ie nt ado a sacr ificar uma g ali -
nha e p ipi (uma ave co m pe nas e s cassa s), um v ive ir o de gal inha, 4 400 búz io s e fo -
lhas de I fá.
sar r umado .
mo rt e de Ò bàr à na br ig a.
Ele s d is se r am: D uas g alinhas não mo rr e m por lut ar. C e sto s che io s de pape l e fo lhas
194
Or áculo 171
Òbàrà-Òsá
O bse r vação o cide nt al: De sas so sse g o e mo cio nal co nduz a er ro s pr át ico s..
Ò bàr à-Ò sá d iv ino u par a Et a, que fo i info r mado que um de se us clie nt e s e st ava pla -
e nt e pr ovave lme nt e pag asse se us dé bit o s. O sacr ifíc io : po mbo s, uma gal inha, 2 200
Ele sa cr ifico u.
F o i- lhe d ito que Ee sin não fr acas sar ia e m o bt e r se u d inhe ir o na de manda. Est e sa -
Ò bàr à-Ò sá”. O filho de Ò bàr à- Ò sá não co rr e ; O filho de Ò bàr à-Ò sá nunca mor r e ; e le
nun ca adoe ce ; ”. “O filho de Ò bàr à-Ò sá nu nca le va má r e put ação ”. Not a: Po nha a
195
Or áculo 172
Òsá-Bàrà
O bse r vação o cide nt al: Esse Odù mo st r a par a o cl ie nt e co mo r e ace nde r cha -
Ele fo i o r ie nt ado a sacr if ic ar um po mbo , uma gal inha e 6 600 búzio s de mane ir a que
g lór ia.
de spr e z íve l vo lt a à casa rap idame t e . U ma cr iança pe que na sa i co rr e ndo rap idame n -
196
u sado se is ve ze s é s uf ic ie nt e a e sse pr o pó s it o . Ver t er aze it e -de - de ndê ass im que
Or áculo 173
Òbàrà-Ká
que falo u que que e le se r ia uma pe s so a impo rt ant e e amada po r v ár ias pe s so as mas
Ele sa cr ifico u.
r am e ncant ame nto par a Òr únm ìlà, que fo i ro de ado por ant ago n ist a s. Ele fo i asse g u -
se m ar r ancar, um só ) e um car amuj o . Tor r ar t udo j unt o , pulve r ize e g uar de e m uma
197
àdó . Se vo cê t e m um o u ma is inim ig o s, e spalhe o pó no chão l impo de sua casa. Tr a-
Or áculo 174
Ìká-Bàrà
po de mo s r et or nar no te mpo . I sto fo i d iv inado t ant o par a A sa que nt o par a Awo di.
me n s.
Lhe s fo i falado que o po mbo se mpr e o s co nsult ar ia e m qualque r co isa que e le qui -
o s.
afe t o u a po mba?”.
198
Or áculo 175
Òbàràtúrúpòn
O bse r vação o cide nt al: Sacr if íc io ao Ò r ìsà é in dicado par a a co nce pção .
O ladipupo div ino u par a Ar ok o (qu ia bo ), que e st ava chor ando po r que s ua e spo sa
não t in ha f ilho s.
fo s se m co nce d ido s.
O mo -M aar a d iv ino u par a Olo fin, que e st ava indo co mpr ar uma e scr ava.
e le fo i adver t ido a sacr if ic ar de mo do que não per de sse d inhe ir o co m a e scr ava de -
Ele sa cr ifico u.
199
Or áculo 176
Òtúrúpòn’Bàrà
lo ng a.
pa is.
Ela o uv iu e sa cr if ico u.
am.
200
F o i d ito a Te n imaa sun wo n que a mulhe r que e le e st ava pro po ndo ca same nt o se r ia
Or áculo 177
Òbàrà-Túrá
O bse r vação o cide nt al: U m re lac io name nt o e st á cau sando de sar mo nia.
O loyo disse , “qualo sacr if íc io par a pr e ve nir que e la dispe r dice se e u a co mpr ar ?”.
lhas de I fá.
201
A papat iak o , A t uwo n- nile t uwo n- lo k o
fo i de clar a do que : O falcão não danif ic ar ia um car amuj o ; t udo que e le po de fazer é
Or áculo 178
Òtúrá-Bàrà
Paar ako da div ino u par a O lo be de I pet u, que d is se par a sacr ificar um cabr ito e a faca
e m s uas mão s ant e s de ir par a a r o ça. Ele se r e cuso u e fo i par a o campo . A ss im que
be r ing e las. Par a a sur pr e sa de le , um cr ânio se co per t o da ber inj e la falo u a e le , “não
par a re lat ar o o cor r ido ao re i. Ele imp lor o u ao re i que manda sse alg ué m de vo lt a
co m e le , d ize ndo que se e le s e nco nt r asse m alg uma co isa co nt r ar ia ao que e le disse ,
202
e st o u mu i co nte nt e ”. Ele s for am narr ar o aco nt e c ido . O re i e nv io u o utr o s o it o ho -
as. Eve nt ualme nt e , o o co rr ido fo i re lat ado a Òr únm ìlà, a que m fo i pe d ido co n se lho
cr if ic ar uma cabr a, uma g alin ha, 4 400 búzio s e fo lhas de I fá. Ele s se g u ir am a o r ie n -
t ambé m o s aco nse lho u a não t o car qualque r co isa o nde quer que e le s achas se m mar -
cada co m aale (uma mar ca par a uma co isa não ser t o cado po r ning ué m co m ex ce s são
Or áculo 179
Òbàrà-Retè
o u ne gó c io s.
203
179 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
a que m fo i d it o que de ver ia sacr ificar de mo do que não e nco nt r asse gr ande s pro ble -
Ele sa cr ifico u.
F o i e nt ão de cr et ado que nada de de t ão difíc io atr ave ssar ia se u cam in ho . Òr únm ìlà
O bar a-r et e div ino u par a Ak int e lu a que m fo i dit o que de ve r ia sacr ificar de mo do
O it o car amuj o s, uma ove lha, 16 000 búz io s e fo lhas de I fá de ve r iam se r sacr if ica do s.
Ele sa cr ifico u.
Or áculo 180
Irete-Òbàrà
204
N ing ué m e st á alé m da re gr a do r e i; ning ué m e st á alé m da impr e s são de Tet e .
g o s.
Or áculo 181
Òbàrà-Òsé
e ne rg ias ne g at ivas.
Ele s disse r am, “o nde e st á me u pai?”. Eu disse “me u pa i mo rr e u”. “O nde e st á minha
mãe ?”. Eu d is se “M inha mãe e st á na cat acum ba e fala r uido same nt e ”. Ele s d is se -
r am, “vo cê é filho de que m?”. Eu d is se ”e u so u o f ilho de Obar a-O se , que ig nor o u
205
as r eg r as”. Eu fui e spancado se ver ame nt e e fu i e s bo fe te ado aqui e lá, liv r e me nte
que se u f ilho pade ça se m ne ce s sidade . Fo lhas de I fá: P ulver ise fo lhas de ej a (ha -
car amuj o e tr ace o odu O bar a-O se ne le . R e c it e o e ncant ame nt o acima e o e mbr ulhe
bu st o .
A is ir e f ’ag bo n is ale pale . S e a chuva fo i invo cada, e la deve ca ir. S e a pausa da chuva
é invo cada, e la de ve ce s sar. I st o fo i div inado par a Òr únm ìlà, que fo i as se g ur ado
e st e bo n ito ve st ido de se r abat ido pe la c huva. C ant ig a: Não de ix e cho ver, não de ix e
cho ve r, O bar a-O se não de ix e cho ver. Fo lhas de I fá: Pe g ue um pe daço de t e cido
naque le me smo lug ar onde o I fá fo i plant ado , não cho ve r á aque le dia.
Or áculo 182
Òsébàrà
Es se O dù fala de me io s de gar ant ir o fut uro s uce s so de uma cr ian ça e adver t e adul -
O bse r vação o cide nt al: Há mu it a bag un ça nas at iv ida de s quo t idianas do s clie nt e s.
206
Ò sé bàr à div ino u par a um r e cé m-nas cido , cujo s pa is fo r am or ie nt ado s a faze r um sa -
Ò sé bàr à d iv ino u par a o e st alaj ade ir o que e st ava indo à re s idê n cia de o utr o ho me m
e m uma t er r a e xt r ang e ir a. F o i- lhe dit o que sua j or nada não te r ia suce sso ; lo go , não
de ver ia ir. F o i- lhe pe dido que sacr ifica sse duas g al inhas, 8 000 b úzio s e fo lhas de
I fá.
Or áculo 183
Òbàrà-Òfún
um r is co co me r cial.
O ro mi po ke le (t r ê s ve ze s)!
co nt ar á o s lucro s do mil ho no so lo .
207
F o lhas de I fá: t r it ur e se me nt e s de aj é e g r ão s de sor go 3 at é v ir ar pó . Tr ace o o dù
lo que alg uns ik o o de e um t ant o de sabão e m uma lampar ina de bar ro no va. Q ue a
sa ia. O sa bão é par a lavar as mão s t o das as manhã s. F aça um ar r anjo de búz io s [se m
g o mo s e dispo nha ao re dor da lampar ina. Ent o e a cant ig a de I fá e nquant o faz e ssa
pr e par ação .
sa s bo as t o do s o s dia s de s ua v ida.
400 búz io s.
que fo i or ie nt ado a sacr if ic ar quatr o po m bo s, uma gal inha e 16 000 búzio s, po que
Or áculo 184
Òfún’Bàrà
3
É uma planta de origem africana, da mesma família botânica do milho, que é utilizada na alimenta -
ção animal, principalmente de bovinos (guinea corn).
208
Es se O dù fala da ne ce ss id ade de pro t eg e r no s so s be n s.
O fun’ Bar a d iv ino u par a O lu- Ot a, que d iise que mu it as pe sso as o patr o cinar iam e
r e s.
Ò fún e st ava dando O bar a, Ò fún e st ava dando car inho à uma ing r at a. I st o fo i d iv i -
I fá.
Ò fún e st ava dando O bar a div ino u par a um ho me m cuj o s pe rt e nce s e st avam se ndo
pe rt e nce s ao im po sto r.
Or áculo 185
209
Òkànràn-Egúntán
F o i pe d ido a e le s que f ize sse m sa cr ifíc io po r que Olo dunmar e de sej o u in cu mbi- lo s
de uma tar e fa. O sacr if íc io : uma g e ner o sa quant idade de in hame p ilado , uma pane la
che ia de so pa, ba st ante o bì, o ve lha, u m po mbo , gal inha e 3 200 búz io s. Ele s de ver i -
alg uns peg ar am d inhe ir o , o ut ro s alg u mas r o upas e as sim s uce s sivame nt e , mas o
"Òr ún mìlà, ape nas fique qu ie t o se nt ado . A co isa ma is im por t ante e st á na co ncha do
car aco l”. A ssim Òr únm ìlà se se nt o u e pacie nt e me nt e ass ist iu o s o utr o s I r únmale
t er r a. Òr únm ìlà e nco ntr o u o s o utr o s I r únmale ao final da e st r ada que co nduz ao cé u
e pe rg unt o u- lhe s o que e st ava er r ado . Ele s lhe falar am que a t er r a e st ava co ber t a
210
me t e u a mão de le na co nc ha do car amujo , t ir o u uma re de , e a lanço u e m cima da
mu ndo se e x pandiu. Hav ia g rande aleg r ia e m cé u. O lug ar o nde Òr únm ìlà mando u
Ò r únmìlà co me ço u a cant ar, "O mundo ex ist iu, e x ist ê ncia na fr e nt e , e x ist ê nc ia
atr ás".
Q ue m é r ápido g er alme nt e é aux iliado por Òg un a ser v it or io so dur ant e as lut as.
A que le que não co nse g ue lut ar ne m falar não po de cam inhar na t er r a por muit o
que fo i or ie nt ado a não fug ir, me smo que não se nt is se co r ag e m o bast ant e par a de -
sa fiar alg ué m dur ant e uma br ig a. É o po der o so que de sfr ut a o mundo ; n ing ué m re s -
ao s co var de s. Lhe pe d ir am que f ize sse sa cr ifíc io de fo r ma que e le não re lax asse e
Or áculo 186
Ògúndá-Kànràn
211
Es se Odù fala de se u sar as capac idade s t ant o e sp ir it ua is co mo int e le ct ua is
par a se o bt er su ce s so .
O bse r vação o cide nt al: Esse é o mo me nto par a o clie nt e mudar de tr abalho .
Or áculo 187
Òkànràn-Sá
f ic ame nt e .
212
Q ualque r ak in (pe s so a vale nt e ) que sabe co mo lut ar mas não se e vad ir de ce rt as lu -
I st o fo i div inado par a A k in suy i, que fo i aco nse lhado a sa cr ificar de mo do a se mpr e
se r r e spe it ado .
O sa cr ifíc io : uma gal inha d’ A ngo la, 3 200 búz io s e fo lhas de I fá (e wé imo - ope , oj e le -
e wé , e wé Olu se saj u par a faze r uma inf usão que se r á usada par a banhar o clie nt e ,
de s se cap it ur a-lo .
sa cr ificar am.
Or áculo 188
Òsákànràn
dade .
213
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e é pr o pe nso à ir r it ação
que pe diu um sacr ifíc io par a que e le não mor r e sse co mo r e sult ado de in c ide nt e s in -
s ult ant e s.
O sacr if íc io : um g alo , uma quant idade de alj avas, ar co s, fle x as e 2 200 b úzio s.
Ele s disse r am que in imig o s tr ar iam -lhe pr o ble mas de lug ar e s d ist ant e s.
da.
Ì g bín sacr if ico u, e e le fo i asse g ur a do que e le g ozar ia de paz e tr anqu il idade na casa
ca sa de Ahun (t ar t ar ug a).
Or áculo 189
Òkànràn-Ká
214
Lut ando na fr e nt e , lut ando na r et ag uar da, se não r e sult a na mo rt e da pe s so a, nor -
malme nt e faz de la um co mpan he ir o vale nt e que , po r lut ar, adqu ir e ho nr a e r ique za.
I st o fo i div inado par a a tart ar ug a, a que m fo i pe d ido que sa cr ifica sse um car ne ir o , 2
Ela o uv iu e sa cr if ico u.
dur ant e uma bat alha. Fo i dit o que e la nu nca ser ia mo rt a dur ant e lut as que são co -
nhe c idas pe lo mun do . Nunca for am mo rt o s car ne iro s dur ant e br ig as.
Não há n ing ué m cuj a casa se j a inc apaz de se to r nar uma faze nda. Não há ning ué m
c uj a mor t e não po s sa levar, e não há ning ué m cuj o o f ilho a mo rt e não po ssa le var,
I fá fo i co ns ult ado par a Apat a (ro cha ), que pe diu um sacr ifíc io par a que e le nun ca
Or áculo 190
Ìká-Kònràn
açõ e s malig na s.
O bse rvação o cide nt al: U ma im por t ant e e sco lha e st á pe nde nt e — U ma de cisão
de ve se r to mada so br e o que é ce rt o e bo m.
215
Ì k á-Kò nr àn fo i div inado par a Ek a, a que m fo i d it o que a mo rt e e st ava che ndo par a
uma o ve lha e as ro upas pr et as que e st ava usa ndo . Ele de ve r ia també m par ar de se r
O sacr if íc io : um po mbo br anco , uma gal inha br anca, 20 000 búz io s e fo lhas de I fá.
Or áculo 191
Òkànràn’Túrúpòn
que a pe sso a se fam il iar iza co m o me smo . A pe sso a se mpr e per ambu la ao lo ng o de
uma e st r ada que e la nunca pas so u. I fá fo i co nsult ado par a O sany in no d ia e m que
co ns ult a ao o r áculo . O sany in in s ist iu e m aco mpanhar O r unmila, me smo se ndo aco n -
se lhado a ficar po r que e le e st ava e m dificu ldade . O sany in, por é m, fo i inf le x íve l.
216
A nt e s que e le s che g as se m lá, O lo dunmar e t o co u o sa ng ue de sua e spo sa co m um te -
c ido br anco de alg o dão , g uar do u e m uma cabaça so bre a e st e ir a na qual O r unmila
fo i se se nt ar e nquanto co nsult ava I fá. O r unmila co nsult o u I fá e disse , “Ok anr an’ Tu -
r upo n”. A pó s a div ina ção O r unmila so ube o que t inha de ntr o da caba ça br an ca.
uma cabr a. O lo dun mar e sacr ifico u. O sany in e mo cio nada me nt e se j unto u a O r unmila
na pr o cur a do s mat er iais par a o sacr if íc io . Enquant o e st ava se e sfo r çando par a aj u -
dar a mat ar o cacho rr o , a faca que e le e st ava se g ur ando e sca po u de sua mão e ca iu
O sany in par a a casa de Or unm ila. Or unm ila o c uro u, ma s O sany in nun ca po der ia
v int e fo lha s de I fá par a cada t ipo de e nfer m idade , par a pr o po r cio nar - lhe uma fo nt e
Or áculo 192
Òtúrúpòn Kòràn
r ia is .
quando cr e s ce sse .
S e t ive sse sacr if ic ado , a e la se r iam dadas fo lha s de I fá par a banhar a cr ian ça.
217
192 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
Ès ù par a o s aj udar a mat ar O r unmila. F o i pe dido a O r unmila que fize sse um sa cr ifí -
c io co m duas ca baça s, duas gal inha s e 480 búz io s. Ele o uv iu e sacr if ico u. Ele amar -
Ès ù par a fazer o sacr if íc io . Enq uanto e le ia, as duas caba ças bat iam uma co ntr a a
o utr a co mo se e las e st ive s se m d ize ndo , "e u mat ar e i O kanr an, e u mat ar e i O t ur upo n",
ce r ia se Or unmila o s v isse , uma ve z que ant e s de o s ve r já e st ava faze ndo tal jur a.
Ele s e nt ão fug ir am ant e s que O r unmila c he g asse ao sant uár io de Èsù. F o i is so que
O r unmila fe z par a de rr ot ar o s se us in im ig o s.
Or áculo 193
Òkànràn-Òtúrá
“O que vo cê faz par a m im, e u faço par a vo cê ” se mpr e difícu lt a a re so lução r ápida
de uma disput a.
que fo i aco nse lhado a sacr if ic ar par a que a disput a e nt r e e le e se u s pae nt e s não pr e -
O sacr if íc io : quatr o gal inha s, aze it e -de -de ndê e 16 000 búzio s.
218
193 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
Ò kànr àn- Òt úr á fo i div inado par a a líder das co br as, que fo i av isado a não e ntr ar e m
r ia sacr if ic ar ve ne no s e fle x as, uma alj ava, fe it iço s pe r ig o so s, um cabr ito e 2 000 bú -
Or áculo 194
Òtúrákònràn
O bse r vação o cide nt al: A "bo ca gr ande " do clie nt e te m causado pr e j uízo .
as não mat ar ão o s cãe s por ca usa de se us lat ido s t ampo uco o s car ne iro s po r se u s ba -
aze it e -de -de ndê e lambe -lo (par a se r usado se mpr e que ho uve r um ca so j uduc ial).
219
de spo sar Òk òr àn, a f ilha do Olo fin. A s pe sso as e st avam dize ndo que is t o cau sar ia
mu it o ne la .
t o, e le de ve r ia sacr ificar o ito car amuj o s. um po mbo , 16 000 búzio s e fo lhas de I fá.
Ele sa cr ifico u.
Or áculo 195
Òkànràn-Atè
que fo i aco nse lhado a se in ic iar e m I fá, de mo do que sua v ida no mundo pude s se
se r agr adáve l.
Or áculo 196
Irete-Okanran
pe s so as da me s ma idade da pe s so a.
220
de ver ia sacr if ic ar 3 200 búz io s e aze it e - de -de ndê . Ele se g u iu a o r ie nt ação e sacr if i -
no que ca usa mor t e ) no te c ido e na e st e ir a par a O r unmila. Q uando Or unm ila che -
g o u na casa de Olo f in, e le s lhe de r am v inho par a be be r.Ele o lho u par a aquilo po r
t e s disse r am que a cr iança não mo rr e r ia. Q uando o Olo fin per g unt o u a o pin ião de
po der iam se r ut il izado s na fabr ica ção de um me d ic ame nt o par a a cr iança. Olo fin
que e st ava pro c ur ando por me io s de mat ar Or unm ila, pe nso u t er e nco ntr ado uma
g ar par a Or unm ila. M as ass im que e le s for am t raz ido s, um pás saro co me ço u a gr i-
t ar m per s ist e t e me nt e , dize ndo a Or unm ila, “O r unm ila, não se nt e -se na e st e ir a hoj e ,
se m se r pr e j udicado .
Or áculo 197
Okànràn’Se
g ust ia e t r ib ulaçõ e s.
221
Q ue st õ e s de ang úst ia não são bo ns; u ma que st ão pr o ble mát ica é um mau e spe t ácu -
Ele s disse r am: O ato de abr ang er é so fr ime nt o ; a vo nt ade das pe sso as é ang úst ia.
Ele s disse r am: u m t e cido br anco , um po mbo , uma ove lha, uma gal inha e 20 000 bú -
z io s.
Le mbr e - se do Po s se s sor.
Le mbr e - se do Po s se s sor.
Or áculo 198
ÒséKòràn
222
198 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
que fo i aco nse lhada sa cr ificar par a que pude s se ad iqu ir ir uma co mpan he ir a.
e fo lhas de I fá.
Ele sa cr ifico u.
Or áculo 199
Okanran-Òfún
d iv inado par a O k anr an- A base wo lu, que fo i aco nse lhado a sacr ificar um po mbo ,
Ele sa cr ifico u.
223
199 – 2 (Tr adu ção do ve r so )
Or áculo 200
Òfún’Konran
Es se O dù adver t e so br e abuso de po de r.
Ò fún’ K ò nr àn fo i d iv inado par a Olo dunmar e quando e le e st ava se pr e par ando par a
F o i pe dido par a Ele sacr if ic ar uma t ar t ar ug a, u ma faca, um ar co e uma fle cha, uma
Ele sa cr ifico u.
Or áculo 201
224
Ògúndá’Sá
O bse r vação o cide nt al: Fo r ça no tr abalho co nduz a g anho sig nif ic ant e .
C e l ibat o fo i div inado par a I fá quando o mundo t odo e st ava dize n do que if á e st ava
só . F o i pe dido a I fá que e sco lhe sse uma co mpan he ir a. I fá disse que e sco lhe u din he i -
z io s. Ele sa cr ifico u.
Ele s disse r am que sacr if íc io er a ne ce s sár io se o be bê fo sse v iver e apr e ciar a v ida.
Or áculo 202
Òsá’Gúndá
225
d is se que de s co br iu bo a so rt e par a Ol ibar a. e nt ão O l ibar a deve r ia sa cr ificar um
po mbo , uma ove lha e 44 000 búz io s. Ele sacr if ico u. A luko , o awo de I g bado , disse
que e le v iu nas cime nt o de filho s (t ant o O ide r e quant o A luko e r am e xt r ang e iro s );
e nt ão , O libar a de ver ia sacr if ic ar uma g alinha, uma cabr a e 32 000 búz io s. O libar a
se O libar a não o fe r e ce sse o sa cr ifíc io , haver ia g uer r a e m onze dias. O libar a não o fe -
ze nde ir o ). A ik uj e g unr e fo i aco nse lhado a sa cr ificar um car amujo , uma gal inha e um
car ne iro . Ele s disse r am a A ik uj e g unr e que não mor r er ia mas e st ar ia e nr aizado e co -
car ne iro , u m alfang e e 66 000 búz io s de mo do que e le não mo rr e sse . Ele sacr if ico u.
um lug ar. A ik uj e g unr e d is se , “Eu me faço not ar se ndo re un ido , ass im me aj ude a fa -
lar par a me u s pa is no C é u”. Q uando o faze nde ir o final izo u a cap inag e m e j unt o u a
“d ig a-me pai do C é u que e u so u no t áve l”. Ent ão , as ult ima s palavr as usual me nt e fa -
Or áculo 203
Ògúndá’Kaa
mas mo net ár io s.
226
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e se de par a co m co nflit o s o u acu saçõ e s no t ra-
balho .
e le s d is se r am que e st amo s supl ic ando a Or unm ila par a impe d ir que O mo t ade fo s se
co nt ado co mo ladr ão .
Ele sa cr ifico u.
e le sa cr if ico u.
Or áculo 204
Ìká-Ògúndá
m ido .
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e e st á f ing indo um pro ble ma que não ex ist e .
227
Não há n ing ué m co m pr o ble ma s que não pe ça aux íl io a Ò g ún.
e r a me io - mor to ant e s da br ig a.
Ele fo i aco nse l hado a sacr if ic ar um cão , aze it e -de -de ndê , inha me assado e v inho de
palma.
Or áculo 205
Ògúndá-Òtúrúpòn
O bse r vação o c ide nt al: Dif ic uldade s e blo que io s são d is so lv ido s co m de se n -
Ele s disse r am que um ano de r ique za s t inha v indo , um ano de abundâ nc ia,
F o i- lhe s pe d ido que sacr ifica sse m de z po m bo s, de z g alin has e 20 000 b úzio s de fo r -
A s ár vo r e s e st ão se nt in do do r e s de cabe ça na flo r e st a.
O Ir ok o e st á se nt indo do r no pe it o .
228
I st o fo i div inado par a Òg ún e O t ur upo n.
De mane ir a a co mpor t ar -se be m, fo i-lhe s pe d ido que sa cr if icas se um cão , aze it e -de -
Ò g ún e nt ão de u Ot ur upo n bo a sor t e .
çando .
Or áculo 206
Òtúrúpòn-Egúntán
O s r amo s do ir ok o de ver iam ser po dado s e nquant o a ár vor e é j ove m. Q uando fica
quando cr e s ce sse . Fo i pe d ido par a que o s pais o fe r e ce sse m sacr if íc io par a que a cr i-
229
Ele s disse r am que a e spo sa de O r unmila co nce be r ia.
me nt o mais pr o pício a e le s.
Or áculo 207
Ògúndá-Túrá
que ofe r e ce sse sacr if íc io de for ma que e le per mane ce sse fix o .
Q ue m me par iu?
te.
230
U ma pe sso a mal favo r e cida é aque la a que m a maio r ia das pe sso as acr e d it a e st ar ar -
Or áculo 208
Òtúrá-Egúntán
g ia e spir it ua l ne g at iva.
e le s e st ão amald iço ando , j ur ando , e me de sej ando mal. Ot ur a-Eg unt an disse que e u
nho s de for ma que e u po ssa v ive r uma v ida me lhor. Ele disse que minha v ida se r ia
pró spe r a. É O t ur a- Eg unt an que que lava m inha cabe ça de mane ir a que ne nhu ma
F o lhas de I fá: Q ue imar j unt o fo lhas o luse saj u, ife n e e so . M ist ur e o pó co m sabão -
bão , tr ace o odù so br e e le e invo que o e ncant ame nto acima. U t il izar par a to mar ba -
nho .
231
Or áculo 209
Ògúndáketè
lag o a. I st o fo i div inado par a Ele g bar a, a que m fo i dit o que e le s de ver iam s uplicar a
e le uma var ie dade de co isa s de mo do que e le carr e g asse se us sacr ifíc io s par a o C é u.
f íc io s t inham alca nçado o C é u. Ele g bar a d is se que qualque r um c ujo sacr if íc io t e nha
s ido ace it o sabe r ia po r s i só que e le fo i ace it o . Q uando as pe sso as que nun ca ofe r e -
mar e à lag una. Ele se r á ace it o . M as qualque r um que t e nha o fe r e cido sa cr ifíc io , e o
Ele g bar a que sacr if ic as se de for ma que as pe s so as do mundo o o be de ce sse m.O sacr i-
o uv iu e ace it o u.
t ro quan do e st amo s car a a car a. I sto fo i d iv inado par a Òg ún, que e st ava in do r e ali -
g umas o ut r as co isa s de s co nhe cidas por não in ic iado s. Ele sacr if ico u.
232
De po is d is so , o m ist é r io de Eg úng ún e de out ro s cult o s que co bre m as sua s face s,
mo do das mul he re s.
Or áculo 210
Irete-Egúntán
O bse r vação o cide nt al: De se nvo lv ime nt o e sp ir it ual az- se é ne ce s sár io par a paz
co nfo rt áve l.
F o i- lhe pe dido que sacr ifica sse um po mbo , uma gal inha, um camar ão (e de ) e 2 000
búz io s.
233
Ele sa cr ifico u.
Or áculo 211
Egúntán’sé
Es se O dù fala par a não cast ig ar pe s so as por s uas car acte r íst icas fís ic as.
Ò g úndá ofe nde u a ning ué m, Òg úndá não ma chuco u n ing ué m. É pro ib ido , não é
bo m ca st ig ar Ò g úndá.
a que m fo i pe dido que o fer e ce s se sa cr if íc io par a não se r pun ido dur ant e sua v ida.
Or áculo 212
Òsé-Egúntán
O bse r vação o cide nt al: M udanças ráp idas e m at iv idade s te mpo r ais ir ão r e sul -
t ar e m ganho s.
234
Po br e za e so fr ime nto t er m inam fo i div inado par a Tot o .
co lo que e m uma quant idade de sabão -da- co st a co rr e spo nde nt e a 2 000 búzio s e t ra -
Or áculo 213
Ògúndá-Fú
t ando ig ual me nt e .
235
Ò g úndá, dê o co nt r at o ao do no . S e vo cê não der o co ntr ato ao do no , t o malo - e i de t i
I st o fo i div inado par a um v iaj ante que se ho spe dar ia na casa de um ho me m avar o .
F o i pe d ido que e le ofe r e ce sse sa cr ifíc io par a que não per de s se se us pe rt e nce s par a o
patr ão avar o .
t o do o caminho par a Oyo e at é que nó s che g amo s à casa do Olo fin. S e nó s lut amo s
g um lug ar, e ve nde r am as val io sas co nt as uma a uma. quando a bo lsa fico u quase
vaz ia, e ma is da me t ade j á se for a, o filho mais ve lho quis e ng anar se u ir mão . Ele
Or áculo 214
Òfún-Egúntán
236
Es se Odù fala das co nse quê n cias de se ig no r ar co mpor t ame nto mo r al e sacr i-
f íc io .
O supaj e re j er e , ad iv inho de O nibar a, div ino u par a O nibar a, a que m fo i pe d ido que
uma nação ?
par a O nibar a, uma mulhe r che g o u de uma te rr a lo ng íq ua par a de spo sa- lo . A mulhe r
adve rt ê c ia das pe sso as. Ele se r e cuso u a de spr e zar a mul her po is e la er a mu it o bo -
o utr a co isa se não car ne , e nt ão o re i mato u to das as ave s, car ne ir o s e capr ino s que
dr ão . M as quan do não t inha mais ave s, car ne ir o s e capr ino s na v izinhan ça, o re i
pe nso u e m uma out rr a mane ir a par a obt er car ne par a a mulhe r. e nt ão e le co nse g uiu
237
g re ; to das as faca s que e le uso u par a per f ur ar as v ít imas e st avam e m sua s mão s e o
ver que o r e i de las t e ve t al háb it o r uim. Ent ão e las achar am um lug ar de pr e ssa par a
le vado par a um lug ar se cr et o ant e s de se r e sfo lado . I sso é por que um t igr e é cha -
Or áculo 214
Òsá-Ká
Ò sá cam inha ao r e dor div ino u par a um r e cé m-nas cido . Fo i pr e dit o que e le se r ia um
e m t er r a e po ssa e st ar muit o be m.
O sa cr ifíc io : um car amujo , um aik a (an ima l e spe cial do mat o ), sa bão -da-co st a, 32
bão - da-co st a.
238
Palav r as par t icular e s to r na-se - ão públ ic as fo i div inado po r Ay ék og be j e . U m co nf i -
O sacr if íc io : um car amuj o , aze it e - de -dê nde , banha de òr i, um po mbo , 66 000 b úzio s
e fo lhas de I fá.
Or áculo 216
Ìká-Sá
O bse r vação o cide nt al: Co nf usão e mo cio nal po de le var a de c isõ e s pe r ig o sas.
ne st ame nt e .
Ele sa cr ifico u.
239
Or áculo 217
Òsá-Òtúrúpòn
O bse r vação o cide nt al: Esse é o mo me nto par a sacr if ic ar a Òg ún par a co nce p -
ção .
Ela- não -carr e g a-cr iança -e m- suas -co st as fo i d iv inado par a Ò sá A t inu soj o ,
Ela se re cu so u a sa cr ificar.
mu ndo .
A pe le sa cr ifico u.
Or áculo 218
Òtúrúpòn-Òsá
240
O bse r vação o cide nt al: U ma nova cr iança o u novas re spo nsa bil idade s e st ão
I g bo k e g bo do fo i d iv inado par a K o nk o n
Ele s disse r am que e le deve r ia faze r sacr ifíc io par a que um re cé m -nas cido não e nvo l -
O sa cr ifíc io : um pilão , um car amuj o , aze it e -de -de ndê e m abundân cia, 32 000 búz io s
e fo lhas de I fá (jo ko j e e è so ).
Ele s d is se r am que t odo s o s be be s nasc ido s naque le ano se r iam car r eg ado s nas co s -
A s pe s so as pe rg unt ar am o que de ver iam sacr ificar e fo i r e spo ndido : aze it e - de -de n -
búz io s.
Or áculo 219
Òsa-Òtúrá
O bse r vação o c ide nt al: O clie nt e deve co nfro nt ar um pro ble ma que e le ve m
e v it ando .
241
Ò r unmila d iz: Ve r dade é o Se nhor do Par aiso g uia ndo a te rr a.
Ò r unmila d iz: Ve r dade é o Inv is íve l g u iando a t er r a, a sabe dor ia que Olo dunmar e
Ò r unmila diz: Ve r dade é o car át er de O lo dun mar e . Ve r dade é a palavr a que não cai.
I st o fo i div inado par a a Te rr a. Ele s disse r am que as pe sso as do mundo de ver iam se r
ver dade ir as. Par a capa cit a -lo s a se r e m ver dade ir o s e ho ne sto s que idabo (me d ic ina
de I fá) sej a apl ic ada por mar car o Odù Ò sá-Òt úr á no iy è - ìr o sù. A pó s re c it ar o I fá
C ant ig a de I fá: Fale a ver dade , d ig a o s fat o s. F ale a ve r dade , dig a o s fato s. A que le s
Or áculo 220
Òtúrá-Sá
O bse r vação o cide nt al: O t e mpe r ame nto do clie nt e e st á cau sando pr o ble ma s.
fr e sco .
242
O sacr if íc io : uma ca baça de aze it e -de - de ndê , uma ca baça de banha de o r i, u ma caba -
ça de adin, um car amujo , uma ove lha, um po m bo , um car ne iro , uma pe dr a-de -r aio ,
Ele sa cr ifico u.
lhe pe d ido que sacr ifica sse de mo do que não pe r de sse se u dinhe ir o .
palme ir a).
O ass unto se to r no u de âm bit o int e rj e ct ivo : Há! Há! Há! e sse é a pr át ica do pato
par a e s se dia. S e t ive s se sacr if ica do co mo o r ie nt ado , fo lha s de I fá ser iam pr e par a -
das par a e le . Ent ão que ning ué m se una à so c ie dade de ag be bo mar ú (e sse s que fo -
Or áculo 221
Òsá-Retè
de idade s.
r al de se u co mpanhe ir o .
I sso fo i d iv inado par a um e st r ang e iro que e st ava indo par a o ca mpo (ej uj u) par a e s -
pe r ar.
243
De for ma que a co nse g uir alg ué m par a lhe aj udar a le var o far do e m s ua cabe ça, lhe
pe d ir am que sa cr ifica sse u ma ave , 3 200 búzio s e fo lhas de I fá (fo lhas o luse saj u
Ele d is se , “Est e far do é ag or a o far do de De us. Ent ão , Efu fule le aux il ia- me a carr e -
g ar e st a car g a e m minha cabe ça, Efuf ule le . Vo cê não sa be que aque le s que não tê m
Or áculo 222
Ìretè-Sá
c io name nt o amor o so .
A que le que guar da co ntr a mo t im não é um co var de . A s abe lha s part ir am mas de ix a -
t e s.
244
se t e co r po s co m uma var a ao s quatr o cant o s da caba na de le s. Ele s mandar a aque le s
me l e não co mbat e mo s as pe s so as do C é u; nó s be be mo s me l. To do s o s po vo s pr eg u i -
Ele sa cr ifico u.
Or áculo 223
Òsá-Sé
ça s e m se u se rv iço o u t rabalho .
245
Ele s pe d ir am a O lúig bó que t odas as bo as co isas e st ive sse m e m sua s mão s e pe sso as
v ir iam supl ic ar po r e le s.
no s o fe nde u.
F o i- lhe pe dido que sacr ifica sse de mo do que Ès ù não o impul sio nasse a acu sar fal -
same nt e um ho me m ino ce nt e .
z io s.
Or áculo 224
Òsé-Sá
put as.
F o i pe d ido a Elé g bár á que sacr ifica sse de mo do a não mo rr a dev ido a pro ble ma s de
t r ib unal.
I fá.
Ele o uv iu e sacr if ic ao u.
246
A k in ( uma br ava pe sso a) e st á asso c iada co m o pr in cípio de “lut a e e squ iva”. I sso
fo i div inado par a O lo bah un Ìj apá (a t ar t ar ug a). F o i- lhe pe d ido que sa cr ifica sse de
mo do a não te r que lut ar e mo rr er e pe r mane ce r r e spit ado o nde que r que fo sse . O
ção e sa cr if ico u e fo i- lhe dado fo lha s de I fá. Ele s disse r am que as palav r as de sua
r io .
Or áculo 225
Òsá-Fú
O bse rvação o cide nt al: C ao s nas at iv idade s d iár ia s e st á d ist or ce ndo o j ulg a-
me nt o do cl ie nt e .
r a que o fo go não no s que ime . Nó s e st amo s fug indo das dív idas de mane ir a que as
que sua palavr a má não no s afet e . Não há pr aze r par a aque le s que d ize m que não
fug ir ão de nada na t er r a.
O sacr if íc io : de ze sse is car amujo s, fo lhas o mo , aze it e - de -de ndê , sal e 32 000 búzio s.
t er r a se r á bo a par a vo cê s.
247
Oráculo 226
Òfún-Sá
apro x ima.
O t unmo ba, e Ese g ba, o Awo de Èg bá. Vo cê s ainda não mandar am chamar A sada e m
248
O po mbo co nhe ce o s se g r e do s ma is int imo s de Ese lu. O car amuj o co nhe ce a sabe do -
uma caba ça r achada, quando n ing ué m pô de ser e nco nt r ado par a par ar a mar é de
de st r uição . Nó s cha mamo s O lumo , o sace r dot e de I mor i e m I je sa, por Ò g ún, o sa -
Ú n ico . O to to - e ny ian r e cu so u-se dize ndo : Eu não to car e i. Bus cando de se spe r ada -
pro cla ma a pr e se nça da v íbo r a? Ele não se r e nder ia. A inda e le d is se : Eu não so pr a -
O àlùk ò so z inho anun cia a de usa do r io . O o lo buro so zinho anun cia o s c id adão s do e
Tr o pas M il it ar e s do cé u).
s uas ca sas nas flo r e st as. Búfalo s fug ir am par a a flor e st a. A s ave s aladas bu scar am
a te rr a das ove lhas, o s se re s hu mano s par a o lug ar do s humano s. Co nf usão abso lut a
249
F or am r asg adas r o upas e m fr ag me nto s. O anc ião d is se : r e ina! Eu r e spo ndi: C ao s re i -
t ão inco m ple to s.
do C é u e par a me u S e nho r, o Se nhor da Per fe it a S abe dor ia, a cr iança nasc ida na
se r cur ada e r e st abe le c ida, de pr e ssa a fo lha de alasu wal u (a fo lha que re fo r ma o ca -
po sso co br ir sua nude z. De pr e ssa nó s re spo nde mo s: Nó s co nfe s samo s no ssa malda -
A cr ian ça co m a ca be ça co ro ada no s do t o u,
Do to u a to do s nó s de car át er pe r fe it o ! “
Oráculo 227
Ìká-Òtúrúpòn
250
O bse r vação o c ide nt al: O clie nt e ve m abr indo máo de um r e lacio na me nto que
que co nstr u iu uma mansão de de ze sse is quar to s. fo i pe dido que e la sacr ifica sse de
se is po mbo s, do is pat o s, de ze sse is car amuj o s, 3 200 búz io s e fo lhas de I fá. A pro pr i -
ze s se is quart o s de mo do que não pude sse se r capt ur ada por ne nhuma pe sso a má.
e m que Or unm ila e st ava pr e par ado par a e nver go nhar a mulhe r, co m o ir o fá e m s ua
mão e de clar açõ e s de I fá e m sua bo ca, Or unm ila abr iu to das as por t as e che g o u at é
à mul he r. Dur ant e t udo aqu ilo que Or unmila fe z à casa e a mulhe r, ning ué m de spe r -
so ube que m t inha fe it o ist o . Ela per g unto u par a o s v ig ilant e s da casa; e le s só pude -
r am lhe falar que e le s t inham dor m ido at é de manhã. Ela co mando u par a t o das as
par a a casa de la par a ex e c ut ar tal ação má dur ant e a no it e . Ele s d is se r am t udo que
e le s pude r am, e r aio t udo que que e le s pude r am, mas e le s não adqu ir ir a m ning ué m
s we ar ing w ill k ill the swe ar e r - awe r e pe pe , and so o n. quando a mulhe r so u be que
e r a O r unmila que t inha te nt ado a casar er a uma ve z, e la o c hamo u e lhe falo u que
251
baba lawo . Ela se r á pró spe r a, e e st ar tr anqüilo e m v ida, a de ix e s ido dado a um ba -
bala wo .
oráculo 228
Òtúrúpòn-Ká
F o i- lhe pe dido que sacr ifica sse ; sua s e spo sas e ngr av idar am e o s fr uto s das ár vo r e s
O sacr if íc io : uma bana na, bast ant e o bì, bast ant e o ro g bo , ar e ia e fo lhas de I fá.
O sang e de g be b’o k unr in- já div ino u par a De j ug be O k unr unt ag o bo le , Awu wo lapa.
Ele s disse r am que se De j ug be de se j asse que se u br aço fo sse cur ado , e le deve r ia sa -
oráculo 229
Ìká-Òtúrá
252
Es se O dù fala do f im de um pr o ble ma e do in íc io de bo a so rt e .
bo a so rt e .
par a Or unm ila. Ele s d is se r am que o mot im co nt r a Or unm ila se r ia mot ivo de ve rg o -
nha. Fo i pe dido que e le sacr if ic asse se is po mbo s, 12 000 búz io s, pime nt a-da- co st a e
Ele sa cr ifico u.
m inha v ida. Fo lhas de I fá: Tr açar o Odù Ìk à-Ò t úr á no Ìr o sù; invo que co mo mo str ado
oráculo 230
Òtúrá-Ká
Es se O dù fala de dispe r sar no s so s inim ig o s par a g ar ant ir no ssa pro spe r idade .
as neg at iva s.
253
230 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
A sar eg e g e é o no me dado à M or te ,
me u s in im ig o s e o po ne nt e s.
a que m fo i pe d ido sacr ifíc io de mane ir a que um ladr ão não pude s se fal same nt e
me n cio nar se u no me .
Ele se re cu so u a sa cr if icar.
oráculo 231
254
Ìká-Ìretè
O bse r vação o cide nt al: U m novo ne gó c io não de ve e nvo lver uma so cie dade .
m inho .
F o i- lhe pe d ido que sacr if ic as se um po mbo , uma g alinha, 12 000 búz io s e fo lhas de
Ele sa cr ifico u.
e m ne g ó cio s.
F o i- lhe e nt ão pe d ido que sa cr ifica sse uma g ar r afa de me l, quat ro po mbo s, um aik a
Ele sa cr ifico u.
Eles disseram que a vida de Atikaresetire seria muito boa. Boam, muito boa, nós falamos do mel.
oráculo 232
Ìretè-Ká
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e ir á t r iun far numa d is put a cor r e nt e (at ual ).
255
Ì re t è -K á fo i div inado par a Or unm ila.
Ele s disse r am que Or unm ila se mpr e te r ia tr abalho de awo par a faze r ; e le ser ia cha -
F o i- lhe pe dido que sacr ifica sse uma co r da de e scalar fe it a de palme ir a e 24 000 b ú -
z io s.
Ele sa cr ifico u.
oráculo 233
Ìká-Sé
r ia is ne g at ivo s.
Ele pe rg unt o u o que se r ia ne ce ssár io sacr ificar par a que e le não fo sse po br e .
Ele se re cu so u a sa cr if icar.
256
Ele s e st avam acusa ndo falsame nt e u m ho me m que e r a ino ce nt e de qualque r cr ime .
De po is de muit o t e mpo , o v ing ado r le var iam v ing ança ne sse s que acu so u um ho -
me m ino ce nt e falsame nt e .
oráculo 234
Òsé-Ká
F o i- lhe pe d ido que sacr if ic as se de mane ir a que e le não fo sse me ncio nado pe lo s pe -
O sacr if ic e : o it o ovo s, a vare t a de mast ig ação que e le e st ava usando e 16 000 b úzio s.
Ò sé supe r ando o mu ndo fo i div inado par a Or unm ila. Ele s d is se r am que O r unmila
oráculo 235
257
Ìká-Fú
po st o ).
F o i- lhe pe dido que sacr ifica sse de z po mbo s, 2 000 b úzio s e fo lhas de I fá de mane ir a
que uma g rande dád iva pude sse ser dada a ala.
Ela se re cu so u a sa cr ificar.
Ele s disse r am: A que le que não co ntr ibu i por s i só não po de r e ce be r do s o ut ro s.
r e ce be r á.
Ì k á-F ú fo i div inado par a a t art ar ug a, a qual fo i pe dido que sacr if ic as se dee mane ir a
br anca s e e sin; as fo lhas deve m ser t or r adas co m p ime nt a- da-co st a e usada s par a
masr car a ca be ça; g uar de o pre par ado e m uma ado e cubr a-a co m te c ido et u; ut ili -
oráculo 236
Òfún-Ká
c ia.
258
O bse rvação o cide nt al: O t rabal ho do cl ie nt e o u s ua carr e ir a e st á a po nt o de
me lho r ar s ig n if icame nt e .
fr e ndo co m a po br e za.
32 000 búz io s.
de ve ador nar sua cabe ça co m o po mbo apó s t o mar banho e co lo car uma bo a ro upa).
Ò fún -K á fo i div inado par a De k asi (o ho me m que o re i não quis r e co nhe ce r ), a que m
Ele sa cr ifico u.
Oráculo 237
Òtúrúpòn-Túrá
do s d ias da se mana.
O bse r vação o cide nt al: O cl ie nt e deve plane j ar s uas açõe s de acor do co m d ias
259
U ma pe s so a não se co mpor t a im pac ie nt e me nt e e implo r a ao s pé s de o utr o ho me m
Est a fo i a base de adiv inha ção par a O r unmila que ia implo r ar luz do dia ( so l) par a
F o i- lhe d ito que sacr ifica sse de ze sse is car amujo s, de ze sse is gal inha s, de ze s se is ca-
br as e 32 000 b úzio s.
Ent ão Olo dumar e d is se que não lhe po der ia dar o co nt ro le so br e a luz do d ia, po -
par a re al izar ne le s.
O bse r vação :
Ò g ún e sco lhe u o t er ce ir o .
Est e s quatr o dia s são o s d ias ut il izado s par a cult uar to do s o s Ò r ìsà nas t er r as Yor u -
pa is d iz iam que e le s cult uavam se u s Òr ìsà to do qu int o dia; são o s quat ro dia s que
O jó À ik ú — O d ia da imo rt al idade .
O jó ’r ú — O d ia de abr ir a po r t a e sa ir.
O jó ’ bo — O d ia do re t or no do so l e m se u c ur so no r mal.
é Aj é (a de usa das r iq ue zas). Or unm ila não cr io u e st e s se t e dia s par a cult uar qual -
260
que r Ò r ìsà . Ele o s cr io u co m a final idade de o bser var matr imô nio s e an ive r sár io s,
par a co me çar um neg ó cio o u paar a se mudar par a u ma casa nova, e as sim po r dia n -
o bse r v ância impo rt ant e de t udo que po de aco nt e ce r no dia do Òr ìsà. Vint e e o ito
oráculo 238
Òtúrá-Tutu
A ze it e - de -de ndê se par adame nt e , t e cido br anco se par adame nt e , fo i div inado par a
no mundo .
D is se r am- lhe que sacr if ic as se um pano de e nvo lt ur a br anco , um car aco l e v int e m il
búz io s. Lhe lhe aco nse l har am que não be be s se v in ho de palma nada. Ele o be de ce u e
ve st ime nt a do Òr ìsà. Disse r am -lhe que u sas se ist o no mundo . Ele u so u o pano br an -
de ndê e sp ir r o u-lhe nas ro upas de le . Ele e nt ão f inal me nt e sacr if ico u um car aco l e
co m ve rg o nha j ur o u nu nca ma is be be r v in ho s.
t ot alme nt e de álco o l.
Ele s disse r am que Olu bo lade te r ia uma e spo sa que dar ia a e le muit o s filho s.
261
F o i- lhe pe d ido que sacr if ic as se par a que se u s f ilho s não fo s se m mu do s.
O sacr if íc io : duas ave s (uma gal inha e um g alo ), do is po mbo s, dua s g alin has d’ A n -
g o la e 8 000 b úzio s.
Ele sa cr ifico u.
Ele s e nt ão d is ser am: o s pint in ho s da g alinha d’ A ngo la nun ca são mudo s. Não há um
oráculo 239
Òtúrúpòn-Retè
e in im ig o s.
se m de le pr a.
262
(S e o clie nt e sa cr ificar, nó s de ve mo s no I fá do clie ne t co m a seg u int e invo cação ,
oráculo 240
Ìretè-Tutu
Es se Odù fala da ne ce ss id ade de o be de ce r a auto r idade e sacr if ic ar de fo r ma a t er
mu it o s filho s.
te.
br incar.
Ele s falar am par a sacr ificar de mane ir a que e las t ive s se mu it o s f ilho s no mundo .
g a.
263
oráculo 241
Òtúrúpòn-Sé
s it ivo s, ino ce nt e s.
O mundo não é do ce o bast ant e par a v ive r pr a se mpr e ne le . Só uma cr iança diz que
hu mano s.
po uco s sacr if icar am. A que le s que sacr if ic ar am t ive r am uma v ida agr adáve l.
que t ant o a mãe quanto o be bê par asar iam por pr ivaçõ e s. S e e le s não qu ise sse pade -
oráculo 242
264
Òsé-Òtúrúpòn
ve nce do r e s.
Ele s disse r am que se us filho s se de fe nde r ia m co ntr a co nsp ir açõ e s e in imig o s mas
F o i- lhe d ito que sacr ifica sse do is car amujo s, te c ido e t u, um po t e de aze it e - de -de ndê
e 18 000 búz io s. Ele s d is se r am: “Do is car amujo s nunca disput am”.
oráculo 243
Òtúrúpòn-Fún
265
O bse rvação o cide nt al: A v ida do clie nt e e st á re ple t a de bo a so rt e , mo net ar ia -
me nt e e e mo cio nalme nt e .
Ò t úr úpò n- F ún (e le s disse r am): Q ualque r um que t e nha ab undânc ia, deve dar alg o
par a aque le s que passam por ne ce s sidade s. Fo nt e et e r na! Vo cê nunca passar á por
pr iva çõ e s.
t ação .
F o i- lhe dit o que sacr if ic as se de mane ir a que e le ade nt r asse à sua casa co m bo ns pé s
( sor t e ).
oráculo 244
Òfún-Òtúrúpòn
O bse r vação o cide nt al: Cr iança s ir ão t r aze r ale gr ia, mas um r e lacio name nt o
pr e cisa de aj uda.
266
244 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
mu it o s filho s.
F o i- lhe dit o que sacr if ic as se de mo do que Or unm ila pude sse e st ar fe liz co m se u tr a -
balho .
Ò fún -Ò t úr úpò n fo i d iv inado par a uma mulhe r que e st ava pro c ur ando po r um mar i -
do .
Ele s d is se r am que o ho me m que e la e st ava indo de spo sar a sur r ar ia co nst ant e me nt e
se e la não sacr if ic asse um a ik a, do is car amuj o s (Do is car amuj o s nu nca br ig am e ntr e
s i) e 32 000 búz io s.
Ela o uv iu as palav r as mas não sacr if ico u, dize ndo que se u mar ido e r a muit o bo n it o
da.
oráculo 245
Òtúrá-Retè
267
Ò r úr á- Re t è , A mu wo n,A muwo n, aque le que co nhe ce a mo der ação nun ca ca ir á e m
de sg r aça.
O r unmila d iz: A que le que nun ca be be alcoo l, aque le que nun ca que br a sua palavr a
nhe ir o , e le pag ar á a dív ida. A muwo n é o ame so (aque le que te m se nso do que é co r -
r et o ).
e le .
r e i.
r ante o se u re inado .
oráculo 246
268
Ìretè-Túrá
mo rt e ).
O bse r vação o cide nt al: Esse Odù o fe r e ce uma so lução par a do e nça/e nfe r mida -
de .
A mo rt e le vo u O lamba e pr eo cu po u o re i de Ej io .
oráculo 247
269
Òtúrá-Sé
me nt e .
do is ca br it o s e 44 000 búz io s.
20 000 búz io s. Ele s sacr ificar am t udo . Ele s não so fr e r am ma si in for t únio s. Ò sé não
a c idade de Oy ó . Fo i-lhe s pe dido que sacr if ic asse m no ve cabr it o s e 180 000 b úzio s.
oráculo 248
Òsétúrá
270
O bse r vação o cide nt al: Nada aco nt e ce se m a aj uda de Ès ú.
A k ak an ik a é o no me dado a I fá.
Eu so u o babaláwo da cidade .
Eu so u o mé dico da c idade .
F o lhas de I fá: Peg ue uma fo lhas de abamo da, ar e ia de uma loj a de fe rr e ir o , e fun e
o sùn. Mar que o Odù Ò set úr á na fo lha de abamo da. M ist ur e e fun co m a are ia da lo j a
Tu de st e A lér á e e le pô s a co ro a.
271
Tu de st e A je rò e e le uso u um ve st ido e nfe it ado de co nt as.
Tu de st e Olúpo po A muy un- bo’ le ; Er inmag aj i-e h in -e k u-j amo o r e i de A do , o anc ião
O lo mu-A pe r an, O lo ro - ag og o ; O lú-Tapa Le mpe odo do ina jo bar ausa, O jo pat apat a
mule d’ Ek ùn, O lo wo Ar ing inj in A dub ule f ’ag ada ide j u’r a. O lo wu O dur u . . ., t u de s -
t e O lo fa-A r inn il u Ay ink inn i bo omo l’e nu, e assim por diant e . O h! Jala, dê -me ; Èsù -
Folhas de Ifá: Trace o Odù Òsétúrá no iyè-ìrosù em fino óleo e lamber o dedo médio. Todas
as coisas boas virão a ti. Honra e respeito estarão contigo através dos anos quando você usar
esse encantamento.
oráculo 249
Òtúrá-Fún
sa s do dinhe ir o e st ar à mão .
272
A t uwo nk a, A dawo nn u fo i d iv inado par a O ló fin I wat uk a.
O ló fin fo i aco nse lhado a sacr ificar par a que e le não ace it as se um mau co nse lho que
O sa cr ifíc io : uma cabr a, o ito fr ango s, aze it e - de -de ndê , 20 000 búz io s e fo lha s de I fá
(k o lej o ).
oráculo 250
Òfún-Túrá
t o.
O bse r vação o cide nt al: C asame nt o co m at ual par ce ir o do clie nt e é apr o pr iado
e be né f ico .
que ia de spo sar Epo (aze it e - de -de ndê ). Fo i-lhe aco nse lhado a sacr ificar de mo do
Ele sa cr ifico u.
Ele s d is se r am que t udo ia tão be m par a Oló wu que e le de ver ia sacr if ic ar de mane i -
Ele sa cr ifico u.
273
oráculo 251
Ìretè-Sé
e m s ua so c ie dade .
Ele que co lide co m e sp inho s è sù, o s e spinho s è s ù o fer ir á; e le que co l ide co m Èsù,
F o lhas de I fá: Peg ue uma pe dr a lat er it a, tr ê s fa cas no vas (fe it a s pe lo fe rr e iro lo cal ),
O wo ro n ik ok o , O wor o nik o ko , O wo ro n ik ok o .
274
be bê se r pe nt e não seg ue a mãe se r pe nt e ; e ass im po r d iant e . U m ho me m mo r to de
inafe t iva.
çar ia.
oráculo 252
Òsé-Bi-Ìretè-Sile-Ajé
275
I ngr e d ie nt e s de I fá: Pilar fo lhas a pe e e j ir in, suj e ir a de e nt ulho , sabão - da-co st a na
par a mar car O se e o sun par a mar car Ì re t è . O e fu n e o o sun de ve m se r mist ur ado s
A que m fo i pe d ido que sacr ifica sse de mo do que se u s co leg as ace it as se qualque r
e le sa cr if ico u.
oráculo 253
Ìretè-Òfún
276
253 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
F o i- lhe d ito par a que sa cr if icas se . Ele s disse r am que e le deve r ia sacr if ic ar tudo que
fo s se co me st íve l.
búz io s.
oráculo 254
Òfún-Retè
r o.
Ele s disse r am que Olú se so co nt inuar ia faze ndo o que e st ava ag r adando par a o mun -
do .
277
F o i- lhe dit o que sacr if ic as se de mane ir a que as pe s so as do mundo pude sse m re spe i -
t a-lo .
Ele fe z o sa cr if íc io .
F o i d ito que e le sacr if ic as se de mane ir a que n ing ué m pude sse co nsp ir ar co ntr a e le
o u bo ico t a-lo .
e le o be de ce u e sacr ifico u.
oráculo 255
Òséfú
O bse r vação o cide nt al: Q ualque r que se j a o pro ble ma do clie nt e , ex ist e uma
so lu ção .
278
Há sa be dor ia e m Or unmila, o o r ie nt ador das for ças do mundo , o re par ado r da sor -
I st o fo i div inado par a o s ko moo se k o moo wa (pe s so a não - int e l ig e nt e ) que se lame n -
t avam diar iame nt e po r não t er e r e m bo a sor t e , dize ndo que o cr iado r o s e st ava mal-
t rat ando .
O r unmila disse Ar o le , Eu disse Ar o le , fo i div inado par a umas cr ianc in has que se di -
do co mo be bê s.
e le s per g ut ar am a r azão .
Ele disse , “Bo m, e nt ão s ig am -me ”. Ent ão e le sse g uir a m Or unm ila at é o por t ão , é o
nas cido .
oráculo 256
Òfún-Sé
cl ie nt e ir ão so fr e r.
279
253 – 1 (Tr adu ção do ve r so )
pe r didadas..
Ò fún fo i aco nse lhado a sacr if ic ar par a que o v ing ado r pude sse aj udar a pag uar nas
Ele sa cr ifico u.
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