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Poema 2
Já se foi o tempo
No qual o dizer escorria como o sangue
Não há mais frio na espinha
Todos os oceanos se calaram à margem do inferno
Próximo aos cataclismos e tempestades
As horas falavam como um louco
Que escutava o bater das ondas
Em sua alma inerte na palavra calabouço.
Já se foi tempo
No qual o tempo não importava
Muito menos o espaço qualquer
No qual a angústia era avassaladora
E a solidão envolvia em seus braços
O abandono nas almas proscritas
Sempre soube muito pouco
Quando caia por vezes num buraco
No além que suscitava coisas vãs
Como uma noite qualquer de mãos vazias.
Poema 4
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Poemas insones
Como pouco
Como um morto
Como qualquer coisa que se arrasta
Por entre o entre de uma vida ordinária
Transformado em prato ou garfo ou faca
Atirado em algum lugar por falta do que fazer
Quem em mim é este algum
Sem pressa em aniquilar o que resta de minhas entranhas
Batidas no liquidificador
Emprestado por um amigo assíduo
Que xingou o tempo cinzento
Ao abrir a janela do inferno
Sufocado pela palavra labirinto