Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Redes
Mostraremos neste capítulo como fazer a instalação de uma rede de PCs.
Abordaremos as etapas de hardware, que são universais para qualquer tipo
de rede. Veremos também como utilizar a Rede Microsoft que faz parte do
Windows. Finalmente veremos métodos alternativos para conexão. A Rede
Dial-Up permite que um PC tenha acesso a outro PC e à sua rede através de
uma conexão com via modem. A conexão direta via cabo é uma forma
simples de ligar dois PCs sem a necessidade de uso de placas de rede.
Em locais onde existem diversos PCs, é muito vantajoso que estejam co-
nectados entre si através de uma rede. O Windows possui todo o software
necessário para estabelecer esta conexão, formando a chamada Rede
Microsoft. Além de possuir esta rede nativa, o Windows pode operar em
outros tipos de rede, como por exemplo, a Novell Netware.
Rede Microsoft
Rede Dial-Up
Conexão Direta Via Cabo
Várias são as aplicações às quais temos acesso em uma rede. Todas elas são
baseadas em acessar, a partir de um computador, os recursos existentes em
outros computadores. Esses recursos podem ser, por exemplo:
Drives e pastas
Impressoras
Serviços de Fax
33-2 Hardware Total
Conectores
Os conectores existentes nas placas de rede, usados com cada um desses
tipos de cabos são chamados de:
Figura 33.2
Placa de rede equipada com conector
BNC.
Cabo coaxial
A figura 3 mostra dois componentes utilizado nas conexões que utilizam
cabos Thin Ethernet. Os conectores ”T” são acoplados ao conector BNC da
placa de rede, e nele são conectados os cabos que ligam o PC aos seus
vizinhos. O terminador deve ser ligado no último conector “T” da cadeia.
Figura 33.3
Terminador e conector “T”.
33-4 Hardware Total
A figura 4 mostra o detalhe da ligação de um cabo Thin Ethernet no co-
nector BNC de uma placa de rede, através do conector “T”.
Figura 33.4
Detalhe da ligação do cabo Thin Ethernet
usando o conector T BNC.
O cabo Thin Ethernet deve formar uma linha que vai do primeiro ao último
PC da rede, sem formar desvios. Não é possível portanto formar configura-
ções nas quais o cabo forma um “Y”, ou que usem qualquer tipo de deriva-
ção. Todas as ligações devem ter o aspecto da figura 4. Apenas o primeiro e
o último PCs do cabo devem utilizar o terminador BNC. A figura 5 mostra o
esquema de ligações de 3 PCs em uma pequena rede, usando cabos Thin
Ethernet. Esses PCs são ligados por duas seções de cabos. Em cada um
deles, são usados conectores “T” para permitir as conexões nas placas. O PC
#2 liga-se aos outros dois através de duas seções de cabo Ethernet. Os PCs
numerados como #1 e #3, localizados nas extremidades, possuem
terminadores BNC.
Figura 33.5
Esquema de ligações de 3 PCs em uma
rede usando cabos Thin Ethernet.
Par trançado
O par trançado é um meio físico muito utilizado em redes, apesar do custo
adicional decorrente da utilização de hubs. O custo do cabo é mais baixo, e
a instalação é mais simples. Basta ligar cada um dos computadores ao hub.
Cada computador utiliza um cabo com conectores RJ-45 em suas
extremidades. As conexões são simples porque são independentes. Para
adicionar um novo computador à rede, basta fazer a sua ligação ao hub, sem
a necessidade de remanejar cabos de outros computadores.
Figura 33.6
Conectores RJ-45.
Figura 33.8
Testadores de cabos.
Figura 33.10
Detalhe da conexão dos cabos no hub.
Figura 33.11
Preparando o cabo para receber o
conector.
Verde / Verde-branco
Laranja / Laranja-branco
Azul / Azul-branco
Marrom / Marrom-branco
Note que os fios não são colocados no conector nesta ordem. É preciso
seguir a ordem mostrada na figura 12.
Figura 33.12
Ordem dos fios no conector RJ-45.
Isto significa que devem ser feitas as ligações: 1-3, 2-6, 3-1 e 6-2.
Figura 33.14
Identificação do computador na rede.
Figura 33.15
Placa de rede PCI.
Figura 33.17
Software de configura-ção de uma placa
de rede.
Fabricante: Novell/Anthem
Modelo: Compatível com NE2000
Capítulo 33 - Redes 33-13
Figura 33.18
Escolhendo a marca e o modelo da placa de rede.
Meio físico
Adaptadores de rede
Protocolos de rede
Serviços de rede
Clientes de rede
Vejamos então com mais detalhes esses componentes:
O meio físico
Na maioria dos casos, o meio físico é um cabo, ou conjunto de cabos, atra-
vés dos quais os sinais elétricos podem trafegar entre os computadores que
estão em comunicação. No caso de um rede local, onde em geral os PCs
estão dentro de uma mesma sala ou prédio, o meio físico é um conjunto de
cabos (apesar de existirem casos de ligações por raios infravermelhos que
dispensam o uso de cabos). A maioria das instalações utiliza “cabos
Ethernet”, que por sua vez, pode ser de vários tipos:
Existem placas de rede que possuem conexões para apenas um desses três
tipos de cabo. Muitas possuem conexões de dois tipos. O cabo coaxial
espesso é o menos utilizado. O par trançado é o mais usado. No caso dos
cabos coaxiais, seções de cabos interligam os computadores formando uma
seqüência. No caso do par trançado, a conexão é feita em “estrela”, com a
ajuda de um dispositivo chamado HUB. É comum encontrar hubs com 4, 8,
16 ou mais portas. Em cada uma dessas portas podemos conectar um
computador, através de cabo apropriado.
No caso da conexão entre dois PCs em uma rede Dial-Up, o meio físico é o
próprio sistema telefônico, composto de cabos, ramais, centrais telefônicas,
enlaces de microondas, cabos de fibras óticas e até ligações via satélite. Mais
adiante neste capítulo falaremos sobre este tipo de conexão. Finalmente,
podemos citar ainda a conexão direta entre dois PCs através de interfaces
seriais ou paralelas, o que resulta em uma rede simples e de baixo custo.
Neste caso o meio físico é o cabo serial ou paralelo utilizado. Este recurso é
muito usado para conectar um notebook a outro PC, visando fazer a transfe-
rência de dados entre ambos.
Interfaces
Em redes locais, são usadas placas de expansão conhecidas como “Placas de
Rede”. No caso da rede Dial-Up, na qual dois PCs se comunicam pela linha
telefônica, são usadas placas fax/modem. Na conexão direta via cabo, não
são usadas placas de interface especiais, já que este tipo de conexão
aproveita as interfaces seriais ou paralelas já existentes no PC.
Protocolos de rede
São regras de software que definem o formato dos dados que trafegam em
uma rede. Existem vários tipos de protocolos, como por exemplo, o TCP/IP,
IPX/SPX e NetBEUI.
Serviços de rede
Os serviços possíveis no Windows são o acesso a arquivos e impressoras em
redes Microsoft e Novell. Quando um PC opera como servidor, permite que
outros PCs da rede, mediante controles de acesso apropriados (senhas e
permissões) possam ter acesso aos seus arquivos e impressoras.
Capítulo 33 - Redes 33-15
Cliente de rede
Um PC chamado Cliente é aquele que pode acessar os recursos de um
servidor, tipicamente arquivos e impressoras. Apesar do Windows só
apresentar recursos de servidor em redes Microsoft, possui recursos para
operar como cliente em outros tipos de rede, como Banyan e Novell.
Figura 33.19
Configuração de rede.
Em cada um dos computadores que formarão a rede, deve ser instalada uma
placa de rede e seus cabos, como já abordamos neste capítulo. Usamos
agora o comando Rede do Painel de Controle para instalar os demais
componentes de rede. Após a instalação da placa de rede, a configuração da
rede será a mostrada na figura 21.
Capítulo 33 - Redes 33-17
Figura 33.21
Configuração após a instalação da placa de rede.
Configuração Aplicação
TCP/IP ==> Adaptador Dial-Up Para conexões com a Internet via modem
NetBEUI ==> Adaptador de Rede Para usar uma rede Microsoft
IPX/SPX ==> Adaptador de Rede Para usar uma rede Novell
Adicionando um protocolo
Para fazer a instalação de um protocolo, partimos do quadro de
configurações de rede (figura 21) e usamos o botão Adicionar. Será
apresentado um quadro como o da figura 22. Clicamos em Protocolo e a
seguir no botão Adicionar.
Capítulo 33 - Redes 33-19
Figura 33.22
Adicionando um protocolo.
Será apresentado um quadro como o da figura 23, onde temos vários tipos
de protocolos disponíveis.
Figura 33.23
Escolhendo o protocolo a ser adicionado.
Figura 33.25
Configurando um PC como servidor em uma
rede Microsoft.
Figura 33.26
Indicando os tipos de compartilhamentos a serem
habilitados.
33-22 Hardware Total
Observe que também no caso de servidores, é preciso preencher os campos
da guia de identificação. Se você ainda não fez este preenchimento, faça-o
agora. Depois de clicar em OK e fechar os quadros, será pedida a colocação
do CD-ROM de instalação do Windows. Terminada a cópia dos arquivos, o
Windows deverá ser reinicializado.
Figura 33.27
Meus Locais de Rede.
Figura 33.28
Cadastramento de senha.
Figura 33.29
Para compartilhar uma pasta.
Figura 33.30
Parâmetros do compartilhamento.
33-24 Hardware Total
Senhas - A seguir devem ser preenchidas duas senhas, sendo uma para
acessos de leitura, e outra para acesso completo. Após preencher essas
senhas e responder OK, é apresentado um quadro adicional para
confirmação da senha escolhida.
Compartilhando drives
O processo de compartilhamento de drives é similar ao de compartilhamento
de uma pasta. Na janela do Meu Computador, clicamos o drive desejado
com o botão direito do mouse, e no menu apresentado, usamos a opção
Compartilhamento.
Figura 33.32
O drive C já está compartilhado
33-26 Hardware Total
Compartilhamento de impressoras
Esta operação é muito similar ao compartilhamento de pastas e drives. Na
pasta de impressoras, clicamos a impressora desejada com o botão direito do
mouse, e no menu apresentado, escolhemos a opção Compartilhamento,
como vemos na figura 33.
Figura 33.33
Para compartilhar uma impressora.
Figura 33.35
A impressora agora está compartilhada.
Figura 33.36
Na janela Ambiente de Rede são apresentados os
computadores que possuem recursos compartilhados.
Figura 33.37
Os recursos compartilhados em um computador da rede.
Podemos ver que existem três pastas e uma impressora compartilhadas neste
computador. Tanto as pastas compartilhadas como os drives compartilhados
Capítulo 33 - Redes 33-29
são mostrados da mesma forma. Na figura 37, as três pastas compartilhadas
são realmente os drive C e D, além do CD-ROM. Não existe portanto
distinção entre pastas e drives no Ambiente de Rede, são todos tratados da
mesma forma.
Figura 33.38
Fornecendo a senha para acesso ao
recurso remoto.
Figura 33.40
Quadro de abertura de arquivo em
aplicativos para Windows 9x.
Será então apresentado um quadro como o da figura 41. Observe que será
usada a letra F para designar o drive remoto. Por default é usada a próxima
letra disponível, mas podemos neste momento escolher outra letra qualquer,
desde que ainda não esteja em uso. Se for marcada a opção Reconectar ao
fazer logon, este drive estará disponível também nas próximas sessões do
Windows.
Figura 33.41
Para escolher a letra a ser usada pelo
drive remoto.
Figura 33.42
O drive remoto passa a constar na janela
Meu Computador.
Figura 33.43
O Windows fará a configuração do cliente
para acessar uma impressora remota.
Figura 33.44
A impressora remota já pode ser acessada pelo cliente.
Capítulo 33 - Redes 33-33
Servidor Dial-Up
O Servidor Dial-Up é um software que, uma vez ativado, atende ligações
telefônicas que chegam pelo modem e faz uma conexão com o computador
que fez a ligação (cliente). O servidor permitirá que seus drives e impressoras
sejam acessados pelo cliente, desde que sejam fornecidas as senhas
adequadas. Para que um PC opere como servidor Dial-Up, é preciso:
Windows 98 ou superior
Software do Servidor Dial-Up
Placa de modem
Configurações apropriadas de rede
OBS: O Windows 95 também pode ser usado, entretanto não possui suporte nativo para
operar como servidor Dial-Up. Para que este suporte seja adicionado ao Windows 95 é preciso
instalar o pacote Microsoft Plus para Windows 95.
Cliente Dial-Up
O PC cliente poderá usar os recursos do servidor, desde que seu usuário
possua as senhas apropriadas. Além disso, é preciso do seguinte:
Windows 95 ou superior
Placa de modem
Configurações apropriadas de rede
Painel de Controle
Adicionar/Remover Programas
Instalação do Windows
Comunicações
Servidor de rede Dial-Up
Marcamos então o item Servidor de rede dial-up (figura 45). Será feita a
leitura dos arquivos necessários a partir do CD-ROM de instalação do
Windows. Terminada a leitura devemos reinicializar o computador.
Figura 33.45
Para instalar o software servidor de rede dial-up.
Neste momento o Servidor Dial-Up já está instalado, mas ainda não está
ativo e nem totalmente configurado. Para fazer a sua configuração restante e
a sua ativação, abrimos a janela Meu Computador e a seguir, Acesso à rede
Dial-Up.
Figura 33.46
Para configurar o servidor.
Figura 33.48
O ícone do Servidor Dial-Up.
Figura 33.49
Monitorando a conexão.
Quando o servidor estiver, por sua vez, conectado a uma outra rede, o
cliente da rede Dial-Up também poderá ter acesso a esta rede. Veja que
aplicação típica interessante. Um usuário pode estar em casa e através do seu
computador acessar todos os computadores da rede de seu trabalho,
bastando que seja feita uma ligação para um servidor Dial-Up que esteja
conectado nesta rede. Se neste cliente, usarmos o comando Ambiente de
Rede, será mostrado o servidor Dial-Up e os demais computadores da rede
no qual este servidor está conectado.
Adaptador Dial-Up
Protocolo de comunicação, o mesmo usado pelo servidor
Cliente para redes Microsoft
Figura 33.50
Criando uma nova conexão.
Uma vez criada a conexão, falta apenas fazer algumas alterações na sua
configuração, para informar qual é o tipo de servidor que atenderá a ligação.
Clicamos sobre o ícone da conexão com o botão direito do mouse e no
menu apresentado, selecionamos a opção Propriedades. Será mostrado um
quadro no qual selecionamos a guia Tipo do servidor.
Capítulo 33 - Redes 33-39
Figura 33.51
Configurando o tipo de servidor.
Para ligar para o servidor Dial-Up, basta aplicar um clique duplo sobre o
ícone que representa a conexão criada. O procedimento é idêntico ao de
uma ligação com um provedor de acesso à Internet. O PC cliente fará a
ligação, o servidor atenderá, e será mostrado um quadro para fornecimento
de nome e senha.
Adaptador Dial-Up
Um protocolo de comunicação
Cliente para redes Microsoft
Esses três componentes são necessários para que um PC opere como cliente
nesta conexão. O PC que irá operar como servidor precisa que esteja
também instalado o “Compartilhamento de arquivos e impressoras em redes
Microsoft”.
A instalação desses componentes é feita através do quadro de configurações
de Rede, obtido no Painel de Controle. O procedimento é o mesmo
mostrado na configuração de uma rede Microsoft, já mostrado neste capítulo.
Note que a conexão direta via cabo não é uma forma rápida de conectar
PCs. Usando as interfaces seriais, a taxa obtida fica em torno de 10 kB/s, e
com a interface paralela, em torno de 150 kB/s. Se for necessário transmitir
grandes quantidades de dados, considere seriamente a possibilidade de
instalar duas placas de rede para esta comunicação, ao invés de usar o
programa DCC e as lentas portas seriais e paralelas.
Adaptador Dial-Up
Um protocolo qualquer operando sobre o adaptador Dial-Up
Cliente para redes Microsoft
Compartilhamento de arquivos e impressoras em redes Microsoft.
Figura 33.52
Quadro de abertura do programa
Conexão direta via cabo.
Temos que indicar neste quadro que o computador irá operar com Host
(Servidor). A seguir usamos o botão Avançar, e chegaremos ao quadro da
figura 53. Temos que indicar qual é a interface a ser utilizada. É apresentada
uma lista com todas as interfaces seriais e paralelas disponíveis. Devemos
escolher o mesmo tipo de interface em ambos os PCs que serão conectados.
Se o servidor usará a interface paralela (LPT1), obrigatoriamente o cliente
deverá ser também configurado para usar a interface paralela.
Figura 33.53
Escolhendo a interface a ser usada na
conexão.
Figura 33.54
Podemos opcionalmente definir uma
senha.
Caso não desejemos fazer esta conexão agora, podemos usar o botão Fechar.
O programa continuará configurado da mesma forma. Ao usarmos este
programa novamente, é apresentado o quadro da figura 55. Para dar início à
operação, basta usar o botão Escutar. Se quisermos alterar a configuração do
programa, como por exemplo, transformar o Servidor em Cliente, ou
especificar o uso de outra porta, ou alterar a senha, basta usar o botão
Alterar.
Figura 33.55
Programa já configurado.
Adaptador Dial-Up
Protocolo igual ao do servidor, operando sobre o adaptador Dial-Up
Cliente para redes Microsoft
Figura 33.56
Indicando a porta a ser usada na
conexão.
Figura 33.57
Conexão em andamento.
Figura 33.58
Programa já configurado.
Uma vez feita a identificação do usuário, é feita uma busca das pastas
compartilhadas no servidor. A seguir é apresentada uma lista de pastas
compartilhadas no servidor. Essas pastas devem ter sido previamente
configuradas para compartilhamento no servidor.
Taxas de transferência
Existem várias formas de conectar computadores em rede, e como vimos ao
longo deste capítulo, as configurações de rede são bastante similares, não
importa o tipo de conexão utilizada. Os diversos tipos de conexões
apresentam diferenças significativas na taxa de transferência obtida. É
interessante comparar as taxas de transferência que são obtidas nos vários
tipos de conexão. Na tabela que se segue apresentamos essas taxas.
Tipo de conexão Taxa teórica máxima
Modem a 33.600 bps 3,3 kB/s
33-46 Hardware Total
Interface serial 10 kB/s
Interface paralela 150 kB/s
Rede Ethernet de 10 Mbits 1,25 MB/s
Rede Ethernet de 100 Mbits 12,5 MB/s
Apesar da transferência de dados por placas de rede ser feita a taxas de 1,25
MB/s e 12,5 MB/s (10 Mbits e 100 Mbits, respectivamente), as taxas
verificadas na prática são bem menores. Primeiro, essas taxas ao longo da
rede só ocorrem quando existem apenas dois computadores trocando dados
entre si. Quando existe mais tráfego, a taxa de transferência entre cada par
de computadores será menor, já que não terão a rede para seu uso exclusivo.
Além disso entra em jogo também a taxa de transferência do disco rígido.
Para ler um arquivo de um servidor para o cliente, é preciso transferir os
dados do disco rígido para a memória, e da memória para a rede. No
computador que recebe os dados, estes são enviados da rede para a
memória, e da memória para o disco rígido. Levando em conta todas essas
transferências, a taxa total pode ser bem menor. Por exemplo, em uma rede
de 10 Mbits, ao invés dos 12,5 MB/s máximos que teoricamente são obtidos,
observamos na prática taxas entre 300 kB/s e 1 MB/s, dependendo dos
desempenhos dos discos rígidos envolvidos.
A conexão por cabo paralelo e ainda mais viável quando a utilizamos para
ligar um Notebook com modestos recursos a um computador de mesa, mais
poderoso. Copiar arquivos entre esses dois computadores é tão fácil como
copiar arquivos entre dois drives locais de um mesmo computador. Podemos
fazer backup de todo o conteúdo do disco rígido do notebook, armazenando
os arquivos em uma pasta de um drive do computador de mesa. O notebook
pode acessar, por exemplo, o drive de CD-ROM e a impressora do
computador de mesa. O melhor de tudo, quando o servidor está por sua vez
ligado a uma rede, toda a rede estará acessível para o cliente. Desta forma,
um simples notebook pode ter acesso a todos os recursos da rede na qual
está o seu servidor.
Figura 33.59
Pinagem do cabo Laplink serial.
Figura 33.60
Pinagem do cabo Laplink paralelo.
Para construir um cabo serial, é preciso adquirir conectores fêmea, tipo DB-
25 ou DB-9, conforme forem os conectores seriais dos PCs a serem ligados. A
figura 59 traz as numerações para ambos os tipos de conectores.
Para construir um cabo paralelo é preciso usar dois conectores tipo DB-25
macho e realizar as ligações mostradas na figura 60. Ao adquirir cabos
prontos, certifique-se de que realmente tratam-se de cabos para Laplink.
33-48 Hardware Total
Existem, por exemplo, certos cabos paralelos que possuem ligações
diferentes. Um deles, serve para ligar um PC a uma caixa comutadora de
impressoras. Cabos como este possuem ligações correspondentes pino-a-pino,
ou seja, o pino 1 de um conector é ligado ao pino 1 do outro conector, e
assim por diante.
É claro que apesar de ser uma solução econômica, não é das mais velozes.
Compartilhar uma conexão com a Internet por linha discada em uma
pequena rede de dois ou três computadores é viável, desde que não estejam
realizando download de elevadas quantidades de dados. Uma conexão a 56k
bps poderá fornecer apenas pouco mais de 5000 bytes por segundo, a serem
divididos (não necessariamente de forma igual) entre todos os PCs que
compartilham a conexão. Com 2 PCs, é como se cada um deles operasse a
2,5 kB/s. Com 3 PCs, é como se cada um operasse a cerca de 1,7 kB/s.
Quando o número de PCs é mais elevado, a lentidão torna-se muito
acentuada. Em redes corporativas normalmente o acesso à Internet é feito de
forma semelhante, através de uma rede, porém a conexão em geral é de um
tipo mais veloz que a oferecida por linhas comuns.
Figura 33.61
Ligação de vários computadores em uma pequena rede,
compartilhando uma conexão com a Internet.
O Gateway deve ser configurado para acesso à Internet. O modem deve ser
instalado e configurado. Deve ser também configurada e testada a conexão
dial-up com o provedor de acesso. Uma vez tendo sido feitas essas
instalações, usamos o comando Compartilhamento de conexão com a
Internet. Este programa é ativado através do Painel de Controle.
Selecionamos Adicionar / Remover programas, depois Instalação do
Windows. Selecionamos então Ferramentas para acesso à Internet e
finalmente Internet Connection Sharing. Entrará em ação o Assistente de
compartilhamento de conexão com a Internet, mostrado na figura 62.
33-50 Hardware Total
Figura 33.62
Assistente para compartilhamento da
conexão com a Internet.