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ATMOSFÉRICA
E
MORBIDADE
CARDIORRESPIRATÓRIA
Energia
A lenda de Prometeu
Há 1,5 milhão de anos...
Usos iniciais do fogo
Aquecer
Iluminar
Cozinhar
Outros usos do fogo
Transformação de matérias-primas
(metalurgia, cerâmica)
Agricultura
Fases da combustão:
flaming e smoldering
CO2 + H2O CO
N2, NO e NO2 NH3
SO2 H2S
Outros Hidrocarbonetos
MP Outros
MP
O3
Camada de Ozônio
O Ozônio na Atmosfera
São Paulo - SP
Urbana
Combustíveis fósseis
carvão petróleo
gás natural
Fontes de emissão
industrial
veicular
Níveis de qualidade do ar
Cetesb
PARÂMETROS PADRÃO DE QUALIDADE
DO AR
SO2 - Dióxido de 365
Enxofre (µg /m³)
PI - Partículas Inaláveis 150
(µg /m³)
CO - Monóxido de 9
Carbono (ppm)
O3- Ozônio (µg /m³) 160
ATENÇÃOALERTAEMERGÊNCIACRÍTICO
Inversão térmica
Inversão térmica
Relembrando...
1930 Vale de Meuse Indústrias com 60 mortes
- Bélgica fornos de
carvão e
gasogênio
1931 Manchester - Indústrias 592 mortes
Inglaterra Smog
1948 Donora, Siderúrgicas e 20 mortes
Pensilvânia - fábricas de Metade da
EUA produtos população
químicos com sintomas
cardio-
respiratórios
1952 Londres - Queima de 4000 mortes
Inglaterra carvão para o (DPOC e
frio cardiopatas)
Poluição do ar: câncer pulmonar e mortalidade cardiopulmonar
(JAMA 2002; 287: 1132-1141)
Um trabalho em recente edição de The Journal of the American Medical Association confirma
a relação entre poluição do ar com partículas finas ligadas à combustão e mortalidade
cardiopulmonar e, pela primeira vez, mostra associação significativa com a mortalidade por
câncer pulmonar.
O Dr. C. A. Pope III, da Brigham Young University, em Provo, Utah, EUA, e cols. usaram
dados do American Cancer Society’s Cancer Prevention Study II para determinar o efeito
sobre a mortalidade provocada pela poluição do ar com partículas finas relacionadas à
combustão, em áreas metropolitanas nos EUA.
O Cancer Prevention Study II incluiu cerca de 1,2 milhões de adultos recrutados em 1982. Os
investigadores ligaram fatores de risco de cerca de 500.000 destes adultos com dados de
poluição do ar e dados de condições vitais e de causa de morte até 31 de dezembro de 1998.
Verificaram que a poluição relacionada a material particulado fino e a óxido de enxofre
associava-se à mortalidade geral, ao câncer de pulmão e à mortalidade cardiopulmonar. Para
cada aumento de 10 g/m3 na poluição do ar com partículas finas, a mortalidade total
aumentou 4%, a mortalidade por câncer pulmonar aumentou 8% e a mortalidade
cardiopulmonar aumentou 6%.
O Dr. Pope relatou que há, atualmente, um acompanhamento de 16 anos com bons dados sobre
dieta, melhores medidas da exposição ocupacional e mais eficientes ferramentas de estatística,
que permitem avaliar melhor a estrutura espacial e a poluição do ar. Acrescentou que,
conquanto os resultados deste estudo sejam essencialmente os mesmos que os de outros
estudos, são muito mais definitivos.
Os resultados do estudo confirmam achados prévios de mortalidade cardiopulmonar, mas agora
a associação de poluição do ar e câncer pulmonar é consistente e estatisticamente significativa.
Mães expostas a maiores taxas de poluição do ar
tiveram bebês com menor peso na Capital
Estudo realizado pela Faculdade de Medicina (FM) da USP mostra que as mães que
ficaram expostas a taxas maiores de poluição do ar, no primeiro trimestre de gravidez,
tiveram bebês com peso menor que as outras gestantes na capital paulista. Não foram
constatados efeitos significativos dos poluentes nos demais trimestres.
O epidemiologista Nelson Gouveia, um dos responsáveis pela pesquisa, acredita que a
variação de peso esteja associada, entre outras, à baixa oxigenação sanguínea provocada
pelos poluentes.
Para cada parte por milhão (ppm) de monóxido de carbono (CO) a que as mães ficaram
expostas, houve redução de 23 gramas no peso do recém-nascido, enquanto que para cada
10 miligramas por metro cúbico do material particulado PM10, a redução foi de 14
gramas.
A pesquisa envolveu 179 mil recém-nascidos, dos 214 mil registrados em 1997, de mães
que moram na cidade de São Paulo.
Segundo Nelson Gouveia, é o primeiro trabalho no Brasil a relacionar a poluição com o
peso de recém-nascidos, apesar de haver outros no País que já o relacionaram com a
mortalidade, problemas respiratórios, etc. Também há estudos de outros países que
demonstraram relações entre a poluição atmosférica e prematuridade, problemas
congênitos e mortalidade do feto.
O estudo foi realizado pelos médicos Nelson Gouveia e Maria Novaes, do Departamento
de Medicina Preventiva da FMUSP, e o britânico Steve Bremner, da St. George´s Hospital
Medical School University, de Londres, e foi publicado na edição de janeiro do Journal of
Epidemiology & Community Health, com o título "Association between ambient air
pollution and birth weight in São Paulo, Brazil".
Poluição atmosférica
Rural
Monitoramento
por satélite
Eliminação de pragas
Supressão de detritos
Técnica de caça
Etc
Avaliação dos efeitos do material
particulado proveniente da
queima da plantação
de cana-de-açúcar
sobre a morbidade respiratória
na população de Araraquara - SP
Óbitos
Internações
Emergências
C/ Sintomas
C/ Alt. Func.
S/ Efeitos
OMS, 1999
Efeito estufa
GRATO
PELA ATENÇÃO