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Física para o Século XXI.

(Estes trabalhos estão protegidos pelos direitos de autor, registados oficialmente no I.G.A.C. sob os nºs

4961/2008 a 4879/2009)

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

RebeloFernandes@sapo.pt

O conceito introduzido pela nova teoria da relatividade, em que o espaço não curva, criou uma nova visão
do universo e da própria física. A seguir apresento vários documentos sobre diversas matérias que passo a
enumerar.

Índice geral.

- Análise critica aos princípios da relatividade de Einstein. A origem de uma nova relatividade.
Pag.2

- A teoria da relatividade restrita deduzida a partir dos conceitos, de equivalência energia -

massa na teoria da relatividade, de energia - frequência na mecânica quântica e do potencial

gravítico universal no local. A noção do que é o tempo. Pag. 11

-A teoria da relatividade geral deduzida a partir da expressão do potencial gravítico

universal. Mais global pois introduz novas relatividades entre novas variáveis. Pag. 23

- Uma nova lei de gravitação universal. Gravitação variável. Pag. 33

- A nova permeabilidade magnética do vácuo. Permeabilidade variável. Pag. 61

- Hierarquia dos campos gravíticos universais na criação da unidade de tempo e de massa.

em cada campo gravítico. A independência cinética dos campos gravíticos. Pag. 69

- Relação entre a velocidade, o raio atómico e a energia da matéria. Pag. 75

- Relação entre potencial puro de massa universal, o raio atómico e a energia da matéria. Pag. 79

- O curvar do tempo sob a acção de um campo gravítico. Pag. 84

- A idade do universo e seu raio. Pag. 96

- O novo efeito Doppler relativista. Pag. 99

- A aparente aceleração da expansão do Universo. Pag. 103

- Plataformas rotacionais. Transmissão de sinais electromagnéticos. Pag. 107

- A nova variável gravítica. O impacto na análise do universo. – Pag. 110

- A nova permeabilidade magnético do vácuo. O impacto na análise do universo. O impacto em

conjunto com a variável gravítica. – Pag. 135

1
I

Análise critica aos princípios da relatividade de Einstein.

A origem de uma nova relatividade.


(Estes trabalhos estão protegidos pelos direitos de autor, registados oficialmente no I.G.A.C. sob os nºs

4961/2008 a 3328/2009)

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

RebeloFernandes@sapo.pt

Na relatividade de Einstein, o 2º postulado, hiper-determinista, obriga a que o valor medido para a

velocidade da luz seja constante em qualquer referencial e com um valor igual ao do nosso referencial.

Este princípio nunca me pareceu correcto.

São analisados os princípios que levaram à relatividade de Einstein.

Após essa análise torna-se necessária a criação de uma nova relatividade. A nova relatividade e todas as

consequências serão apresentadas em seguida.

Palavras-chave: Relatividade, espaço, tempo, universo, potencial, gravítico, gravitacional, velocidade,

energia, massa.

Os princípios da relatividade de Einstein.

O actual paradigma

Os postulados de Einstein:

1º - Postulado

As leis da Física são as mesmas em todos os referenciais de inércia. Isto é verdade tanto para a

mecânica como para ao electromagnetismo.

2º - Postulado

A velocidade da luz no vácuo é constante (c=+- 300.000 km/s) independentemente da velocidade do

observador, (e da fonte).

Relativamente ao 1º postulado não existe qualquer reparo.

As leis da física são de certeza iguais em qualquer referencial, pois se assim não fosse não teríamos física.

2
Relativamente ao 2º postulado existem algumas dúvidas, sendo essa a razão para a elaboração do presente

artigo.

Método de Einstein.

Vamos agora aplicar o mesmo raciocínio usado por Einstein para o cálculo da curvatura do tempo e da

curvatura do espaço.

Relativamente ao tempo e ao espaço.

Vamos trazer para aqui, o celebre exemplo da observação de um sinal luminoso emitido no interior de um

comboio, o qual é emitido do piso do comboio na direcção do tecto deste, lugar onde existe um espelho

que o reflecte novamente para o piso do comboio.

Só que desta vez vamos permitir que o deslocamento não seja unicamente na direcção perpendicular ao

feixe de luz.

O fenómeno é interpretado por um observador parado fora do comboio, referencial O, e por outro dentro

do comboio, referencial V.

- O observador V que está dentro do comboio vai observar o percurso indicado em baixo à esquerda.

- O observador O que está na estação vai observar o percurso da luz indicado em baixo à direita.

Analisemos genericamente a proposta de Einstein.

Referencial V Referencial O

Para o observador em V, (à esquerda).

O tempo de ida e volta vem dado por:

 =



3
=



Para o referencial V, para o tempo  Einstein considera a velocidade da luz  no nosso referencial toma o

valor C.

 = C

Se repararmos para a curvatura do tempo, no referencial em movimento Einstein utiliza L.

- L é o comprimento não curvado.

Ou seja na análise do referencial em movimento V Einstein usou o comprimento não curvado.

Para o observador em O , (à direita).

O tempo de ida e volta vem dado por:


=
  
    



=

    
   


 =
  
    



 =

    
   


 
 = 
=    
   
     



=
     

   

    
     

=

Na realidade existe um sem número de soluções para a curvatura do tempo.

A escolha de Einstein parece agora aleatória, pois para a curvatura do tempo optou por i=0 e para o

espaço i=π.

Para i=0:

=!
    
 

4
Para i= π:

Dado que na expressão L é constante.

    
 
=

No intervalo entre 0 e π teríamos um sem número de soluções.

Mas assim não é.

O tempo de um referencial só poderá depender da velocidade de deslocamento do referencial do

observador e nunca da direcção desse deslocamento.

Se o tempo do referencial não depende da direcção do seu deslocamento, então o factor Cos(i) tem que

ser eliminado na expressão.

Qualquer que seja i:


=
 √   
   


=

√    

√  # $  =



Esta é a velocidade da luz no tempo 


do referencial O, ou seja 
.


= √  # $ 

Para o referencial O , para o tempo 


, tem que se considerar a velocidade da luz é √  # $  .

Resolvendo agora a expressão e substituindo 2L.

    
 √   
=

=!
    
 

Realmente o tempo curva, com a premissa de L não curvar.

O tempo é independente da direcção de deslocamento do referencial.

O tempo só depende exclusivamente do valor da velocidade de deslocamento do referencial do observador.

Dado o carácter aleatório que sentimos nas opções de Einstein, a curvatura do tempo deduzida ou foi uma

coincidência ou o resultado do conhecimento a priori da mesma.

5
A independência do tempo do referencial relativamente à direcção do raio luz torna evidente a não curvatura do

espaço.

Sabemos agora o valor da curvatura do tempo qualquer que seja a direcção do movimento.

Como:

2 L =  C

2 L = 
√  # $ 

Iguala-se o espaço:

 C= 
√  # $ 

 = 
! 1 #



As velocidades:

Por outro lado existe uma relatividade entre as velocidades em diferentes referenciais.

 = C


= √  # $ 

 
= √ 
  

 =


! 
(

 = $


)

 =
 )
$

  = 


* = *

Só é possível encontrar o valor que encontramos para a curvatura do tempo se o espaço não curvar.

Só a curvatura do tempo e a não curvatura do espaço é capaz de responder aos princípios da relatividade.

Confirma-se assim a curvatura do tempo em função da não curvatura do espaço o que implica a curvatura

das velocidades.

Podemos concluir que a velocidade da luz, é relativista, não é constante em todos os referenciais.

O valor da velocidade curva na proporção inversa dos tempos dos referenciais.

6
Também se conclui que o espaço é invariante não curva.

Analisemos uma régua parada, observada por um observador parado e por outro a

deslocar-se à velocidade V com direcção aleatória relativamente à régua.

Sendo K o coeficiente de curvatura do tempo:

 =
C
,

Referencial parado.

Observador parado Observador em movimento

Observador parado.


=



Observador em movimento. A direcção de V é aleatória.

- =

(
.

- =
,


- = 
/

/=
0


- 1
 
, 20
=
2

- - 1 


*- 1 *

7
Se considerarmos a régua em movimento à velocidade $ na direcção do deslocamento, chegamos

precisamente à mesma conclusão.


=
 
   

(
- =

.
( 3  
.

- =
 ,
   

- = 
/

- = 
! 1 #



A curvatura do tempo é exclusivamente o tempo do observador e é independente da velocidade de

deslocamento da régua.

Se o observador se deslocar à mesma velocidade e sentido da régua a curvatura do tempo deve-se à

velocidade do observador e é independente da velocidade da régua.

O método proposto por Einstein não foi o melhor.

Se o espaço não curva então temos um grave problema com o 2º postulado de Einstein.

O 2º postulado está errado.

Temos então um problema com a constância da velocidade da luz independentemente do referencial.

Temos que admitir uma velocidade da luz diferente para o referencial em movimento, - , relativamente

à velocidade da luz para o referencial 


em repouso.

Mais adiante iremos confirmar o valor da curvatura do tempo com base no potencial gravítico universal.

Vamos então expor a realidade.

Sabemos agora que o espaço não curva e como tal teremos:

O tempo:

=!
0    
 

O espaço:

*
= 


8
* =  

* = 
! 1 #
 
 
! 
(

* = *

As velocidades:

  = 


 = 




 =


! 0
(

Todas as velocidades virão curvadas no referencial em movimento.

$ =


! 0
(

Independentemente do referencial teremos sempre:

   
 
 
=

O universo em que vivemos é o campo gravítico universal.

A relatividade tem que ser uma teoria de campo.

Vamos nos próximos capítulos deduzir a relatividade na perspectiva do campo gravítico universal.

Os novos postulados da relatividade.

Afinal para além do tempo o que curva são as velocidades e não o espaço. Como o espaço não curva, as

velocidades irão curvar na proporção inversa dos tempos.

Esta é a verdadeira solução do problema.

Temos realmente uma nova relatividade.

O primeiro postulado continua válido.

O segundo postulado terá que ser reescrito:

9
2º Postulado: A velocidade da luz no vácuo, no tempo curvado actual do nosso referencial é de

300.000 Km/s. O percurso da luz no vácuo é constante, relativamente aos simultâneos e

equivalentes tempos curvados de qualquer referencial.

O mesmo que:

2º Postulado: A luz percorre o mesmo trajecto nos tempos curvados e simultâneos equivalentes de

todos os referenciais. No nosso referencial a actual velocidade da luz é de 300.000 Km/s.

Conclusões

O espaço, tempo.

O espaço percorrido pela luz nos tempos curvados equivalentes de todos os referenciais será sempre igual.

A própria velocidade da luz, essa invariante, “absoluta”, universal, em cada referencial terá uma leitura

unitária diferente, pois com a curvatura do tempo, quando dividimos a quantidade percorrida pela

quantidade de tempo equivalente em cada referencial, vamos ter quantificações diferentes.


45 46

C7 ≠ C8

“Absoluta” só no conceito contrário de relativa.

A entidade curvatura espaço-tempo que tanto nos tem acompanhado, terá que ser abandonada, pois só

exclusivamente o tempo é que curva.

Agora sim as galáxias que se deslocam a maior velocidade estão mais longe do centro do Big-Bang, em

qualquer referencial.

Poderemos um dia viajar próximos da velocidade da luz e fazer uma longa viagem.

A revolução dá-se ao nível da astrofísica.

Afinal o que tínhamos era a relatividade local, a equivalente local da relatividade geral, capaz de

responder às questões locais pois no nosso local com V=0, o espaço na teoria de Einstein não curva e

como tal a teoria responde às necessidades locais.

A relatividade de Einstein não responde correctamente quando partimos para o universo.

Como veremos nos artigos posteriores abre-se agora uma janela de conciliação de todas as físicas e de

muita mais informação.

10
II

A teoria da relatividade restrita deduzida a partir dos

conceitos, de equivalência energia - massa na teoria da

relatividade, de energia - frequência na mecânica quântica e

da análise do potencial gravítico Universal no local.

A noção do que é o tempo.


José Luís Pereira Rebelo Fernandes

RebeloFernandes@sapo.pt

A obtenção dos princípios fundadores de uma nova relatividade, permitem agora repensar

toda a relatividade restrita utilizando os conceitos de energia na relatividade e na mecânica

quântica e ainda a noção de campo gravítico universal no local.

Este método permitirá uma melhor compreensão da noção de tempo.

Introdução.

Einstein introduziu o conceito de que qualquer massa possui uma energia associada e vice-versa. Essa

relação vem expressa pela fórmula de equivalência:

E = m 

A qualquer energia está associada a sua frequência intrínseca, então esta energia, de acordo com a

mecânica quântica, deverá ser proporcional à sua frequência e estará relacionada na forma:

√ - Frequência intrínseca de energia.

E=h√

Sendo:

11
T - Período da onda electromagnética (tempo):


√=
9
- inverso do período.

O período num referencial tem que ser forçosamente proporcional ao tempo desse referencial.

T=y t



:4
=

;
:4
E=

;
:
Et=

h e y são constante.

;
:
=k

E t=<

_
- Relativo ao referencial o. Em repouso.
Se esta relação é constante num referencial, deverá sê-lo em todos os referenciais.

_ - Relativo ao referencial V. Em movimento com velocidade V.

E7 t 7 = K

E8 t 8 = K

E7 t 7 = E8 t 8

Mecânica relativista.

A mecânica relativista pode ser desenvolvida a partir da expressão anterior.

Energia

E7 t 7 = E8 t 8

46
E7 = E8
45

12
46 @5
45 @6
=

46 √5
45 √6
=

45 √6
46 √5
=

Agora realmente sabemos porque é que o tempo curva.

A matéria, sempre que se muda a sua velocidade, ou seja a sua energia cinética, altera a sua frequência.

Como o tempo é proporcional ao inverso da frequência unitária, então o tempo intrínseco altera com a

energia da matéria. A um aumento de energia corresponde uma diminuição do tempo. O tempo é uma

propriedade da matéria. Temos noção do tempo por sermos matéria.

Consideremos então:

E8 = A
C8 

E7 = A- C7 

A- C7  t 7 = A
C8  t 8

Quantidade de movimento / momento linear

Através do 1º Postulado de Einstein, com o qual estou de perfeito acordo, a quantidade de movimento tem

que ser constante em todos os referenciais.

A- . C7 = A
C8

A- = A
6
5

Substituindo na expressão da proporção da energia - frequência:

A- C7  C7 t 7 = A
C8  C8 t 8

A
C8  C7 t 7 = A
C8  C8 t 8

C7 t 7 = C8 t 8

Tiramos duas conclusões:

1ª- A velocidade curva exclusivamente porque o tempo curva, o que leva a uma diferente natureza para a

luz.

13
46
C7 = C8
45

Por evidência se C curva, então V também curva, pois estamos a falar de velocidades.

46
V7 = V8
45

2ª- O espaço não curva.

L7 1 C7 t 7

46
L7 = C8 t
45 7

L7 1 C8 t 8

L8 1 C8 t 8

CD = CE

É como se tivéssemos uma velocidade “absoluta “ da luz constante que é lida em valor diferente em cada

referencial devido ao próprio tempo curvado do referencial. “Absoluta”, só no conceito inverso de

“relativa”.

O mesmo que dizer que o espaço percorrido pela luz, não na unidade de tempo, mas sim nos tempos

curvados equivalentes de todos os referenciais, é constante. O que está em perfeito acordo comos

princípios fundadores da nova relatividade.

Massa

A- C7  t 7 = A
C8  t 8

F 6  46
A- = 
5 45

F 6  46
A- = H 
G 6 6 I 45
H5

F 45
A- =
46

Voltando à quantidade de movimento:

F 45 46
A- . C7 = Co
46 45

A- . C7 = A
C8

14
Agora sim a quantidade de movimento é igual em todos os referenciais. Agora verifica-se o 1º postulado

da relatividade.

O tempo.

Localmente a velocidade da luz, C, é a velocidade máxima em qualquer direcção do espaço.

Esta velocidade é a máxima permitida pelo campo gravítico universal no local.

Estamos portanto em presença de um potencial de fuga máximo.

Se a luz está sujeita a este potencial gravítico de fuga, então qualquer massa também o está.

Teremos então no local um potencial de fuga dado por:

K
=  

LM - A radiação de massa universal que chega a o local.

NM - O raio de emissão médio da radiação de massa.

= RSM
- Potencial puro da massa universal no local o.
OP
QP

T
- “Constante” gravítica universal em o.

OP
  = 2 T

QP

 = 2 T
RSM

No mesmo local com diferente velocidade.

Quando uma partícula, no mesmo local, se desloca à velocidade V em qualquer direcção, possui um

potencial $  , logo passa a ter um potencial de fuga próprio dado por:

T- - “Constante” gravítica universal em V observada a partir de o.

K- =   - $ 

  - $  = 2 T- RSMU

Se atendermos que RSM é constante para o mesmo local em causa, teremos, dividindo um pelo outro:

V W SXP 
V0 W0 SXP   
= =

W 
W0   
=

15
W
W0 

=
(

T- = T

  


A “constante” gravítica universal varia com a velocidade do referencial. Não é constante e como tal

passamos a apelidá-la de variável gravítica universal.

Passa a ser conhecida a forma como a variável gravítica de um referencial local em movimento se

relaciona com o valor da variável gravítica de outro referencial local em repouso.

O valor da variável gravítica em referenciais no mesmo local mas com velocidades diferentes, é

directamente proporcional ao valor dos respectivos potenciais de fuga

O potencial de fuga, RSM-


, em V avaliado no nosso referencial é 
 pois no nosso referencial a

velocidade da luz continua a ser  logo o potencial de fuga avaliado no nosso referencial continua a ser


 .

K
= 2 T- RSM-

T- =
K)
 SXP0

   K)
  SXP0
=

RSM-
=
K)  
T)     

Este será o valor de RSM-


avaliado no nosso referencial

Valor de K- no nosso referencial:

K- = 2 T
RSM-

K)  
K- = 2 T

T)     

K)  
K- =
   

- = 
!
 
   

16
Tendo em conta a relatividade:
46
C7 = C8
45

= 
!
46  
C8
45    

= =!
46  
45    

= !1 #
0 $) 2
 ) 2

O valor encontrado é igual ao valor encontrado no capítulo anterior e por Einstein. O valor que agora

encontramos foi obtido através do potencial gravítico universal, o que vem mostrar que a relatividade é

realmente uma teoria de campo.

Este método é mais satisfatório, pois é tido em conta a natureza de campo da relatividade.

Agora podemos quantificar a relatividade.

Energia

46
E7 = E8
45

@6
E7 =
Z 
Y 6
[ 6

O que está, de acordo com a relatividade de Einstein.

Massa

A- = A
6
5

A- . = A
!1 #
6 

6

Neste novo conceito de massa, sempre que V tender para C, então a massa tende para 0, ou seja tende a

transformar-se em energia, pois como vimos quando V tende para C a energia tende para infinito.

Velocidades

C7 = C8
46
45

17
C7 = 6

Z 
Y 6
[6

V7 = V8
46
45

V7 =
6

Z 
Y 6
[ 6

Quantidade de movimento / momento linear

A- . C7 = A
!1 #
6  6

6 Z 
Y 6
[ 6

A- C7 = A
C8

Agora sim a quantidade de movimento é igual em todos os referenciais. Agora verifica-se o 1º postulado

da relatividade.

A teoria de Einstein à luz deste princípio:

Ele impôs a velocidade da luz constante, C8 :

E8 t 8 = E7 t 7

Energia

@6
E7 =
Z 
Y 6
[ 6

Massa

A- C7  t 7 = A- C8  t 8

A- Co t 8 !1 # = A
Co to
 6  

6

F
A- =
Z 
Y 6
.

[6

18
Como vemos na relatividade de Einstein passa-se um fenómeno curioso, se V tender para C, A- tende

para infinito. Aumentando a sua velocidade, aumenta a sua energia, mas exclusivamente à custa do

aumento de massa. Nunca a massa à velocidade da luz tenderá a transformar-se em energia.

Quantidade de movimento

A- . C8 = A
C8
F
= A
- uma impossibilidade
Z 
Y 6
[6

Esta impossibilidade só foi resolvida partindo do caso particular V=0, ou seja não saindo do nosso

referencial.

Bem, a quantidade de movimento não se mantém. Não serão as leis da física iguais em todos os

referenciais?

Considerações.

Se para além do dito anteriormente relativamente à relatividade de Einstein no que respeita, à errada

curvatura do espaço, que conduz à imprópria noção de massa e à impossibilidade da quantidade de

movimento ser sempre constante em todos os referenciais, não garantindo que as leis da física sejam

válidas em todos os referenciais, atendermos a que:

A mecânica relativista é obtida a partir da proporcionalidade entre energia e frequência da matéria,

independentemente do referencial.

O tempo é uma propriedade intrínseca à matéria, do seu nível unitário de energia.

Num futuro próximo a medição da velocidade da luz, feita num outro referencial, ou no mesmo local, mas

num outro tempo futuro, irá provar a minha decisão.

Como o espaço não curvar, então Einstein ao considerar o valor das velocidades constantes, em qualquer

referencial não saiu do próprio referencial. Não estava em jogo qualquer outro referencial, para ser válido

para outro referencial, a velocidade tinha que variar.

Ele criou a relatividade para o nosso próprio referencial, V8 = V7 .

A relatividade de Einstein é a equivalente local da relatividade Universal.

19
A massa local, resultante da anulação de uma massa animada da velocidade V.

A\ – Massa local.

A\ C8  = A- C7 

A\ = A-
5

6

A \ = A
!1 #
6  6

 Z 
6
6

 6 
[6

F
A\ =
Z 
Y 6
[ 6

Quando anulamos no nosso referencial a velocidade da partícula animada da velocidade V, a sua energia

cinética é transformada em massa local.

A energia total é conservada.

Foi a este valor de massa a que chegou a teoria da relatividade de Einstein. Não obteve a massa no

referencial V mas sim, a massa final da partícula, quando capturada pelo nosso referencial V=0.

Obteve a avaliação no nosso referencial local da massa de um referencial em movimento e não da

massa nesse próprio referencial através da constância da energia em ambos os referenciais.

A nova cinemática.

Como já definimos a nova mecânica relativista vamos agora ver como se desenvolve a nova cinemática

relativista.

Movimento uniforme:

Tempo:

t8

t 7 = t 8 !1 #
6 

6

20
Velocidade:

V8

Vo
V7 =
Vo 2
]1#
2
Co

L8 = V8 to
Espaço:

L7 = V7 t 7

L7 = t 8 !1 #
6 6 

Z  6
Y 6
[ 6

L7 = V8 t 8

Movimento uniformemente variado (acelerado):

V8 = a 8 to
Velocidade:

6
a8 =
46

V7 = a 7 t 7

Vo

V 2
]1# o
2
5 Co Vo
a7 = 
45 Z
46  6 
Z 
= =
46 Y 6 [ 6
[6

_6
a7 = 
Z
 6 
[ 6

t 8 !1 #
_6 6 
V7 =
Z  
 6  6
[6

t8
_6
V7 =
Z 
Y 6
[6

21
6
V7 =
Z 
Y 6
[ 6

Espaço:

L8 = V8 t 8 + a8 t 8 



L7 = V7 t 7 + a7 t 7 



6
L7 = t o !1 # t 8 (1 # 
6  _6 6 
Z 
 + 
Z 
6  6  6
Y 6 [6
[6

L7 = V8 t 8 +  a8 t 8 

L7 = L8

22
III

A teoria da relatividade geral deduzida a partir da

expressão do potencial gravítico universal.

Mais global pois introduz novas relatividades entre

novas variáveis.
José Luís Pereira Rebelo Fernandes

RebeloFernandes@sapo.pt

Aqui a relatividade é analisada como teoria de campo conduzindo-nos assim à relatividade

geral. Novas relatividades entre novas variáveis são criadas.

Introdução.

Para melhor compreender o desenvolvimento da exposição que se segue, é importante ter uma clara

noção de potencial gravítico e de campo gravítico.

As velocidades, os potenciais puros de massa universal e a variável gravítica

universal.

Como já vimos no capítulo anterior:

Teremos então no local um potencial de fuga dado por:

K
=  

 = 2 T
RSM

No mesmo local com diferente velocidade.

K- =   - $ 

  - $  = 2 T- RSMU

Se atendermos que RSM é constante para o mesmo local em causa, teremos, dividindo um pelo outro:

23
W
W0 

=
(

Em locais diferentes com referenciais em repouso relativo.

Considerando os locais “o” e “d”, teremos:

RSM
- Potencial puro da massa universal no local o.

RSM` - Potencial puro da massa universal no local d medido a partir do referencial o.

T` – Variável gravítica universal em d observada a partir de o.

 = 2 T
RSM

 = 2 T` RSM`

Dividindo um pelo outro:

W SXP
1=
Wa SXPa

W SXPa
Wa SXP
=

Conhecemos agora a forma como a variável gravítica de um referencial de um local se relaciona com o

valor da variável gravítica de um referencial num outro local, estando um referencial em repouso

relativamente ao outro.

O valor da variável gravítica em referenciais situados em diferentes locais e em repouso relativo, é

inversamente proporcional ao potencial puro da massa universal no local.

Aparentemente, num universo em expansão, com o maior afastamento das massas, o potencial puro de

massa universal no local irá diminuir, porque NM irá aumentar. Como vimos a variável gravítica é

inversamente proporcional ao potencial puro de massa universal, como tal localmente esta irá aumentar.

Referenciais em locais diferentes com velocidade V de um relativamente ao outro.

Em relação à velocidade V:

W 
W0   
=

Em relação ao potencial puro da massa universal:

24
W SXPa
Wa SXP
=

Conjugados:

– Variável gravítica universal em o com uma velocidade o e observada a partir de o.

T` – Variável gravítica universal em d com uma velocidade V e observada a partir de o.

W SXPa 
W0a SXP    
=

O tempo

Como já vimos nos capítulos anteriores:

t 7 = t 8 !1 #



Obtivemos assim a expressão da relatividade dos tempos. O valor é igual ao obtido por Einstein com base

em “diferentes” premissas.

O espaço e a curvatura das velocidades.

Embora já tenhamos concluído da sua não curvatura do espaço nos capítulos anteriores, vamos estudar o

fenómeno através de um outro processo.

Vamos agora transformar os valores de um referencial para o outro referencial na procura da relação

existente entre os dois.

Transformação de V para o.

Como o potencial de fuga em o é   .

Como já vimos no capítulo anterior:

RSM- = RSM


   

K- = 2 T
RSM-

K- = 2 T
RSM


   

K- = K


   

$-  = $




(

25
$- =


! 
(

Transformação de o para V.

Como o potencial de fuga em V é   # $  .

RSM- - Potencial puro de massa universal verificado no referencial o relativamente às unidades de V.

Considerando o potencial universal puro em O, RSM


, medido no referencial em movimento.

  = 2 T
RSM-

T
= 

SXP0

Valor de T
calculado com base na velocidade da luz,   # $  no referencial em movimento.

T
= 
   
SXP

    
 SXP0  SXP
=

RSM
= RSM-
   


Valor equivalente K
no referencial em movimento.

K
= 2 T- RSM

K
= 2 T- RSM-
   


K
= K-
   


$
 = $-  1 #


)

$- =


! 
(

Obtemos a mesma relação.

Os comprimentos percorridos serão:

No referencial V.

*- = $- -

26
*- = t 8 !1 #
 
 
! 
(

*- = $


No referencial o.

*
= $


Donde:

*- = *

A curvatura do tempo está de acordo com o proposto por Einstein, com o qual concordo, só que o espaço

não curva.

Os resultados são iguais aos do capítulo I e II.

O tempo e a variável gravítica local.

Para além desta solução, atendendo ao resultado obtido anteriormente para a relatividade entre as

variáveis gravíticas, teremos:

Relativamente à velocidade.

W 
W0  
=

45    
46  
=

46  W
45 
= W
0

= !W
46 W
45 0

=!
46 W
45  W0
! 
=
(

Relativamente ao potencial puro de massa universal no local.

W SXPa
Wa SXP
=

46  W
4b  Wa
=

27
46  W SXPa
4b  Wa SXP
= =

= !W = ! SXPa
46 W S
4b a XP

Dois referenciais em locais diferentes em que um deles se desloque à velocidade V

relativamente ao outro.

t 88 - Tempo à velocidade 0 referencial local o.

t 7c . Tempo à velocidade V referencial local d.

1
466 46 46
45b 45 4b

1! !W
466 W W
45b W0 a

1 !    ! XPa
466  S
45b S XP

= !    SXPa
466  S
45b XP

= !SXP
45b S   
466 XPa 

Agora sim temos algo completamente novo e mais abrangente.

Ficamos a saber como o tempo se relaciona com a variável gravítica.

Esta será uma das mais importantes conclusões a reter para o futuro.

Como Newton é mais importante do que alguma vez supusemos. A minha reverência a este grande físico.

Como vimos, ambos os métodos concluem pela mesma teoria da relatividade.

Mecânica relativista geral.

A mecânica relativista pode ser desenvolvida a partir da expressão da proporcionalidade energia

frequência da matéria.

Referencial o com velocidade 0, sujeito a um potencial puro de massa universal RSM


.

Referencial d com velocidade Vc , sujeito a um potencial puro de massa universal RSM` .

28
Energia

E7 t 7 = E8 t 8

E7 = E8 !
 SXPa

 b SXP


Consideremos então:

E8 = A
C8 

E7 = A- C7 

A- C7  t 7 = A
C8  t 8

Quantidade de movimento / momento linear

A- . C7 = A
C8

Substituindo na expressão da conservação da energia:

A- C7  C7 t 7 = A
C8  C8 t 8

A
C8  C7 t 7 = A
C8  C8 t 8

C7 t 7 = C8 t 8

Tiramos duas conclusões:

1ª- A velocidade curva exclusivamente porque o tempo curva, o que leva a uma diferente natureza para a

luz.

46
C7 = C8
45

C7 = C8 !
 SXPa

 b SXP


Por evidência se C curva, então V também curva, pois estamos a falar de velocidades.

46
V7 = V8
45

V7 = V8 !
 SXPa

 b SXP


2ª- O espaço não curva.

C7 t 7 = L7

29
to !
2 RRef SXP   b 
L7 = C8 Y
2 # Vd 2 RRe) SXPa 

C8 t 8 = L7

C8 t 8 = L8

CD = CE

Massa

A- C7  t 7 = A
C8  t 8

F 6  46
A- = 
5 45

F 6  46
A- = H 
G 6 6 I 45
H5

F 45
A- =
46

A- = A
!
SXP   b 
SXPa 

Voltando à quantidade de movimento:

A- . C7 =A
! C8 !
SXP   b   SXPa

SXPa   b SXP


A- . C7 = A
C8

Experiências de prova, a realizar.

A experiência mais antiga de prova da presente teoria, foi a realizada nas plataformas rotacionais. O valor

directo encontrado só é possível na perspectiva da presente teoria não necessitando do recurso a quaisquer

transformações inerciais.

30
Negar o resultado directo encontrado nas plataformas rotacionais é negar os princípios fundadores da

relatividade.

Outra forma clara de confirmação da presente teoria, passará por medir a velocidade da luz em diferentes

referenciais.

Como todos hoje sabemos, existem dois locais frequentados pela humanidade que possuem tempos

diferentes dos da Terra. Referimo-nos logicamente à estação espacial e à Lua.

Se medirmos nesses referenciais a velocidade da luz obteremos sem dúvida velocidades aparentes

diferentes das encontradas na Terra.

Para melhor elucidar o dito anteriormente, vou aqui intercalar alguns resultados obtidos no artigo

intitulado “O curvar do tempo sob a acção de um campo gravítico”.

Local à superfície
com rotação Adiantamento Velocidade real Diferencia Alteração do Velocidade Diferencia
Ref: tempo Terra num dia em da luz l C local - comprimento aparente da luz l aparente
Equador h=0 relação ao C Terra C local - C
tempo na Terra
Terra a)
nanossegundo
s m/s m/s Partes m/s m/s
Terra 0 299.792.458,40 0,00 0,00000E+00 299.792.458,40 0,000
Estação Espacial
h=380 km -28.318 299.792.458,50 0,098 -7,82826E-11 299.792.458,52 0,122
Satélite h=20,200
km 38.556 299.792.458,27 -0,134 -1,05811E-09 299.792.458,58 0,183
Lua 56.010 299.792.458,21 -0,194 -1,30661E-09 299.792.458,60 0,197
Órbita do sol
R=2,000,000km -69.650.115 299.792.700,07 241,674 1,07438E-06 299.792.377,98 -80,419
Mercúrio -1.974.340 299.792.465,25 6,851 3,00698E-08 299.792.456,24 -2,164
Vénus -484.218 299.792.460,08 1,680 7,40788E-09 299.792.457,86 -0,541
Marte 487.881 299.792.456,71 -1,693 -7,89836E-09 299.792.459,08 0,675

a)– O diâmetro da matéria varia com o potencial puro de massa universal. Não varia com a velocidade.

Um instrumento que for transportado para medir a velocidade da luz também sofrerá esse efeito. Ao

considerarmos a dimensão que ele teria na Terra iremos obter a velocidade aparente da luz.

Como veremos no mesmo artigo, a velocidade da luz na Terra também irá variar ao longo do tempo.

Decresce actualmente, devido à dilatação do nosso tempo local, em torno de -0.00986 m/s ao ano, ou seja

-1 m/s nos próximos 101 anos. Aparentemente com um aparelho teremos + 1m/s daqui a 101 anos.

Se repetirmos a experiência de 1978 feita pelo grupo inglês, na qual se conclui que a velocidade da luz

seria de 299.792.458.8 ± 0.2 m/s, verificar-se-ia que o valor medido hoje, 31 anos depois, variaria 0.31

m/s ou seja já fora da margem de erro.

31
Sou de opinião que dado o intervalo de tempo decorrido que se deveria repetir a experiência nas mesmas

condições das de 1978.

A experiência feita entretanto em 1987 deveria apresentar uma variação de 0.09 m/s que ainda estaria

dentro da margem de erro.

Numa próxima visita a Marte poderá ser emitido um sinal em direcção à Terra e reflecti-lo de novo para

Marte. A medida do tempo de ida e retorno que vamos encontrar será inferior ao valor medido a partir da

Terra para Marte e retorno em 1.132 nanossegundos para uma distância entre planetas de 0.5 UA.

Esta antecipação de resultados só é possível devido ao estudo específico que inclui matérias diversas.

No decorrer das análises mais pormenorizadas feita em outros artigos dos quais dou informação no final

do trabalho, serão propostas outras experiências.

(Mais os artigos: “ Relação entre a velocidade, o raio atómico e a energia da matéria.”, “ Relação

entre potencial puro de massa universal, o raio atómico e a energia da matéria.”)

Nota:

- Não existe até hoje qualquer demonstração da curvatura do espaço. Qualquer curvatura do

espaço é refutável por esta nova teoria.

- A nova teoria responde só por si a todas as verificações feitas até hoje.

Porto. 2008/09/07 a 2009/05/24.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

32
IV

A nova variável gravítica.


Uma nova visão do Universo

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

rebelofernandes@sapo.pt

Fenómenos cosmológicos tais como, o sistemático e constante afastamento de 3,8 cm da Lua em relação à

Terra, e o atraso de 1,5 milissegundos no período de translação da Terra, como o não acreditar na

curvatura do espaço, logo no paradigma da curvatura do espaço-tempo como origem da gravidade, levou

a que estudasse o assunto em causa.

Introdução

1- O Universo da constância das velocidades, das quantidades de movimento e da

energia.

Sempre senti alguma dúvida em relação à constante gravítica universal, pois num Universo em expansão,

não me parecia razoável existir uma constante gravítica, pois só o seu evoluir extremamente lento, não

nos permitiu ainda observar a sua variação.

Algo me dizia que esta constante teria a ver com o crescimento do Universo e não com uma qualquer

constante do espaço.

Com a informação disponível de que a Lua está a afastar da Terra ao ritmo de 3.8 cm por ano e de que há

um atraso anual de 1.5 milissegundos no movimento de translação da Terra, esta ideia criou raízes.

Estou convicto, de que as leis da inércia são a base estruturante deste Universo. Um Universo que penso

homogéneo e com as constâncias das velocidades, das quantidades de movimento e das energias.

O motivo da conversa:

WO
Q
U=

33
Analisando a expressão do potencial gravítico na perspectiva local, esta não conseguia exprimir o meu

conceito base para o potencial local.

É esta a expressão que nos dá o potencial gravítico qualquer que seja a sua natureza, com ou sem

curvatura do espaço-tempo. É este o conceito científico que temos que analisar.

Método

2 - Pensamento estruturante

O motivo da análise:

WO
Q
U=

Analisando a expressão do potencial gravítico na perspectiva local, não encontramos qualquer relação

compreensível do ponto de vista científico.

G – Ainda não conhecemos a sua natureza, até porque é esta a razão do analisar da expressão.

g
h
– Não possui qualquer significado científico evidente.

Mas é esta a expressão que nos dá o potencial gravítico, qualquer que seja a sua natureza. É este o

conceito científico que temos que analisar.

Na minha perspectiva o potencial gravítico, para ser compreensível deverá ter a forma:

O 
U = Ti
jkQ

Em que:

L 
4mN

É o potencial de radiação da massa local, com significado científico.

34
Ti - Só poderá ser um factor controlador dessa radiação.

Se pensarmos em termos universais, talvez assim sejamos capazes de compreender a natureza de Ti .

Existe um dado que já conhecemos no universo local, a velocidade da luz e a sua constância.

Localmente a velocidade da luz, C, é a velocidade máxima possível em qualquer direcção do espaço.

Esta é a velocidade máxima permitida pelo campo gravítico universal no local.

Estamos portanto em presença de um potencial de fuga máximo.

A luz está sujeita a este potencial gravítico de fuga máximo em qualquer direcção o qual origina a sua

velocidade de propagação constante em todas as direcções.

Teremos portanto localmente um potencial de fuga dado por:

K
=  

Porque estamos a analisar potenciais universais de fuga, teremos:

OP  
  = 2 Ti
j k hn

OP  
j k hn
- É o potencial puro de massa universal que atinge o local, onde logicamente está incluído o

efeito Doppler.

Ti = 2m
Le
Ru

Ti - Não é mais do que a permeabilidade gravítica do vácuo.

É este então o factor limitador da radiação pura (M  ) da massa local. Como que fosse a “pressão” que o

puro da massa/energia Universal, exerce sobre a massa local, impedindo a sua radiação pura.

Atendendo à expressão usual:

OP
 = 2 T
hn

Implica:

35
T = Ti
2
4m

Voltando ao potencial local:

WO
Q
U=

Afinal a expressão tradicional do potencial gravítico, não é mais do que uma informalidade da sua

expressão formal.

O
Q
- É o potencial puro de massa, mas escondido por G. É a informalidade do potencial puro de massa.

Daqui para a frente poderei trabalhar com uma ou com outra desde que tenha sempre em conta que afinal

o valor G corresponde formalmente a:

Ti  
4m

E que o potencial puro de massa está escondido em:

O
Q

Ou seja de que a expressão informal do potencial gravítico contem em si a formal:

Wq   O
jk Q
U=

G – É assim também, embora de uma forma escondida o factor inibidor da radiação pura da massa.



G= Le
Ru

Ru  
 Le
G=

36
G tem uma natureza bem clara. O conceito curvatura espaço-tempo deverá ser repensado.

Em termos Universais teremos então, em que (u) indica universal:

W OP i
<   =
QP ir

, Ne
Le
G=

Formalmente teríamos:

,´ j k Ne
Ti =
Le  

Então a entidade G ou Ti no local i, serão sempre inversamente proporcionais ao potencial puro gravítico

universal nesse local, mesmo que lhe chamemos curvatura do espaço/tempo.

Como a LM ou energia universal será constante para o todo sempre.

Então:

G = K NM

Ti = K´ NM

Cá está o que se pressentia a variável gravítica aumenta com a expansão do Universo.

Se um Universo globalmente está em expansão, então localmente também o deve estar.

Os fenómenos anteriores, à luz da actual teoria, só seriam possíveis com o diminuir das velocidades dos

planetas, o que contraria na minha opinião, a constância das velocidades e das quantidades de movimento

e energia, violando assim as Lei da Inércia.

Princípios, a não perder de vista.

Teremos que falar de potenciais gravíticos e ter sempre em linha de conta a formalidade científica, ou seja

a expressão formal do potencial ou a informal, sabendo do que estamos a falar.

37
Sendo assim tentarei encontrar alguma resposta na exposição que vem a seguir, tendo por base a

constância da velocidade da luz essa grande constância já suficientemente explicada pela relatividade.

Novo paradigma

Até aos dias de hoje era considerado que a gravidade resultava da curvatura do espaço/tempo.

Quer seja duma hipotética curvatura ou não do espaço, a expressão do potencial gravítico é aquela que

ainda consideramos hoje a expressão fundamental da gravitação Universal, pelo que é sobre esta que

devemos debruçar a nossa atenção.

Seja a curvatura do espaço ou outra a razão do aparecimento da “constante gravítica Universal”, é na

expressão do potencial gravítico que devemos procurar a sua explicação, pois não temos até esta data uma

outra expressão que verta este mesmo potencial.

Nesta abordagem, somos levados a concluir que a “constante gravítica” local é provocada, não pela

curvatura do espaço/tempo mas sim pelo potencial puro Universal no local. A não ser que apelidemos este

fenómeno de curvatura do espaço.

É a densidade de potencial puro universal no local que cria as características do espaço homogéneo,

através, precisamente do valor, da “constante gravítica”

O conceito de uma entidade única espaço/tempo não me parece inteligível.

Se o tempo é intrínseco à matéria, pois depende exclusivamente da constância do seu trabalho interno, ou

seja dependente da sua velocidade, e o espaço é exterior a esta, não sei como criar uma identidade.

Ambos deverão sobreviver independentemente.

Mais adiante vou retomar este tema.

De qualquer forma estou convencido estarmos perante um novo conceito de “constante gravítica” ou seja

de gravitação.

Localmente o que se passa?

38
3- O Universo local.

Uma nova visão da constante gravítica Universal.

Vou agora tentar estudar o fenómeno com base no potencial gravítico:

WO
Q
U=

Consideremos os dois instantes, o instante 0 e o instante 1.

W O
K
=
Q

W O
K =
Q

Tendo em atenção o sistema Terra/Lua, sendo a Terra termodinamicamente estável, podemos afirmar que

a massa desta se mantêm constante.

Duas hipóteses se levantam:

a)– A constante gravítica universal é realmente constante:

T = T

L 1 LU

N
< N

Wt L0 Wt L0
N) N1
>

K < K

$ < $

A diminuição do potencial implica a diminuição da velocidade de translação dos astros, pelo que se dá

aparentemente a violação da Lei da Inércia. Pois se a constante gravítica se mantêm constante então o

espaço manter-se-ia homogéneo não existindo razões para desequilíbrios.

b)– O potencial é constante:

K = K

L 1 LU

N
< N

39
T0 Ot T1 Ot
Q Q
=

Wt W
N) N1
=

W N1
Wt N)
=

Q
T = TU
Q

$ = $

A “constante gravítica” aumentará proporcionalmente à distância entre os corpos, a velocidade de

translação das massas será sempre constante dado o potencial gravítico ser constante.

U = V^2

U = $

Passaríamos assim a ter uma variável gravítica.

A constância da velocidade parece-me mais aceitável pois não viola a Lei da Inércia.

Qualquer outra explicação, dada para estes fenómenos não me parece satisfatória.

Este ponto de vista aparentemente está mais de acordo com um Universo em expansão, ou seja

localmente a “constante gravítica” aumenta com o aumento do raio, então extrapolando para o Universo:

A variável gravítica aumenta com o aumento do raio do Universo e o potencial gravítico criado pelas

massas Universais será sempre constante.

A dita “constante gravítica” variará em função da variação da distância entre os corpos celestes.

Ora, num universo que se supõe em expansão e em equilíbrio de translação, a distância entre os astros

aumenta (Ri), provocando assim o aumento do valor da “ constante gravítica”.

O aumento da “constante gravítica” para ser compreensível terá que estar na proporção do crescimento do

Universo.

40
O 
jkQ
Toda a massa tem um potencial de radiação de energia ( ). Esse potencial é contrariado por todo o

potencial puro gravítico da restante massa existente no Universo e é da acção do potencial puro gravítico

dessa massa universal que se estabelece a gravidade.

Traduzindo este princípio em expressão matemática teríamos para o potencial local:

Tv O   
K =
jkQ

Sendo.

Gi – Factor inibidor da radiação local dependente da massa universal, muito provavelmente do potencial

que esta cria no local. Estamos a falar no fundo da permeabilidade gravítica do vácuo.

O 
jkQ
– Potencial puro da massa local.

Logo a variável gravítica deve depender da massa/energia do Universo e da distância a que esta se

encontra.

A energia universal é constante, estando ou não condensada em forma de matéria. (massa propriamente

dita x   + radiação)

Teremos um aumento da “constante gravítica” provocada pela expansão do Universo e reciprocamente

um crescimento do Universo que provocará o aumento da “constante gravítica”, permitindo assim que o

potencial criado pelas massas seja sempre constante.

O universo poderá crescer para sempre à mesma velocidade. É o aumento da gravidade que permitirá uma

velocidade radial e uma velocidade de translação constantes.

T0 Ot T1 Ot
Q Q
= =k

Teremos:

41
TU = K N

T = K N

Esta situação leva a que o crescimento do universo origine uma variável e não uma constante. Só uma

relação deste tipo é que leva a afastamento constante entre as massas.

f = N
G # 1I
W
Wt

f = N GW # 1I
W


Se:

f = f

f + f = 2 f

T2 N)  2f1
1
T0 N)

Passamos então a ter uma variável gravítica e não uma constante

G=k R

Mas qual o valor de k?

Antes de mais olhe-mos o nosso local Universal.

4- Procura de uma relação de prova matemática através dos fenómenos conhecidos

para determinação do factor de correlação de crescimento do Universo:

A informação de que a Lua se está a afastar da Terra ou seja que um astro se está a afastar de outro.

A informação de que o período de translação da Terra estará a aumentar, então a Terra também se estará a

afastar do Sol.

42
Nos casos em análise, no Universo local, não se verifica o aumento de massa dos corpos geradores do

campo, pois a Terra está estável em termos termodinâmicos e o Sol por sua vez perde massa devido ao

fenómeno da fusão do seu hidrogénio, razão de ser estrela e nem por isso a Terra não deixa de se afastar

do Sol.

_____________________________________________________________________________________

1- Afastamento da Lua em relação à Terra

Dados:

-Distância da Terra à Lua 385.000.000 m.

-Afastamento anual dos astros 0.038 m.

-Coeficiente de correlação:385.000.000 / 0.038 10.131.578.947 anos

Nota: O valor encontrado para a distância do centro da Terra ao centro da Lua e o valor do afastamento da

Lua foi retirado do site da NASA. Como a aproximação utilizada deve ser do mesmo nível usei estes

valores.

2- Atraso do período de translação da Terra

Dados:

-Período de translação da Terra 365.2425 dias

-Período em segundos 31.556.952 seg.

-Atraso do período de translação 0.0015 seg.

-Por corresponder a um perímetro médio, o atraso de cálculo e= 0.0030 seg.

-Coeficiente de correlação T/e 10.518.984.000 anos

_____________________________________________________________________________________

43
Como se verifica os coeficientes de correlação são extremamente aproximados, existindo entre eles uma

variação de 3.8%, o que se diga de passagem, atendendo ás distâncias em causa, tratar-se do mesmo valor

e como tal dependente do mesmo fenómeno.

O atraso de 1,5 milissegundos também é provocado pelo afastamento da Terra relativamente ao Sol.

Para o desenvolvimento do trabalho vou adoptar, o valor da correlação 10.131.578.947, o que não é mais

do que o dado pelo afastamento da Lua em relação à Terra por estar convencido de que a margem de erro

do programa Apolo, que verifica estas medidas, há já um longo período, será o menor, e por se tratar de

um sistema termodinâmico estável.

Avaliar o atraso de 1.5 milissegundos parece-me mais difícil, pois está dependente de medidas mais

complicadas de determinar tal como a distância ao Sol, a quantificação da massa do Sol e a diminuição de

massa do Sol.

Considerando o valor assumido (10.131.578.947) teríamos um atraso de 1,5562 milissegundos, muito

próximo do anunciado (1,5 milissegundos).

Localmente não houve aumento de massa, o que não evitou o aumento das distâncias. Sabemos agora que

existe uma variável gravítica e que esta varia muito próxima da ou mesmo na proporcionalidade com o

crescimento do raio do Universo.

5- O impacto da radiação da massa de todo o Universo no valor da gravidade local.

De qualquer forma, penso necessário olhar para o todo, Universo e tentar retirar daí uma melhor

compreensão do fenómeno, a sua verificação e tentar obter o valor da constante que sobrou dos pontos

anteriores.

Como já vimos anteriormente a variável gravítica aumenta com o aumento do raio do Universo o que

implica que o aumento da variável gravítica aconteça com o afastamento da matéria.

A energia que varia linearmente com o raio do Universo é a energia potencial gravítica.

44
Como a energia potencial gravítica da matéria diminui com o aumento do raio do Universo, só uma

entidade inversamente proporcional ao potencial puro da matéria fará aumentar o valor da gravidade.

Como a gravidade é a radiação permitida à matéria local e não a sua radiação pura, então terá que ser essa

energia potencial pura de toda a matéria Universal a provocar essa inibição e a controlar a gravidade local.

Como a energia potencial pura gravítica da matéria Universal, provavelmente não será igual em todos os

pontos do Universo, então a variável gravítica também não o será?

Imaginemos o caso limite, exclusivamente teórico, em que a matéria se afaste à velocidade da luz ou seja

muito próxima desta, então qualquer outra radiação de matéria não atingiria esse local, a única matéria

Universal presente seria a própria, não interveniente, acontecendo a variável gravítica + infinito?

O que permite a existência de matéria local é o potencial inibidor de toda a outra matéria.

Voltemos portanto à expressão do potencial gravítico:

O
Q
U=G

Pensemos agora em termos Universais.

Para um qualquer local no raio do Universo i:

O que é M?

Ora M como já vimos será a radiação de massa de uma massa situada no local j, Muj.

Falamos em radiação de massa. Mas quais são as suas características?

Na gravidade local temos radiação de massa, que embora controlada é radiação de massa.

Estará esta radiação de massa sujeita à acção da gravidade local?

Para responder olhemos para os buracos negros. Massas geradoras de campos gravíticos, capazes, de

curvar completamente a sua própria radiação de luz. Embora tal aconteça os buracos negros, para além do

O

seu raio crítico dado por (2 G ), continuam a criar campo gravítico logo este tipo de radiação não

curva sob a acção da gravidade local.

Independentemente do que disse no parágrafo anterior, pois ainda não analisamos os buracos negros,

deverá existir uma razão física para que a radiação de massa não curve sob a acção de um campo

gravitacional.

Característica para a qual deveremos procurar uma justificação.

45
A gravidade não é capaz de curvar a radiação de massa, logo a radiação desta propaga-se de forma

rectilínea ao longo de todo o Universo.

Outra conclusão que tiramos, é que na sua propagação radial, existirá sempre radiação perpendicular à

superfície do Universo, se recuarmos ao Big-Bang então compreendemos que o Universo será esférico,

pelo que:

O Universo crescerá à velocidade da Luz.

Como radiação electromagnética, a radiação de massa estará limitada também ao limite da velocidade da

luz, condição para se considerar o efeito Doppler.

Sendo w`x3y o efeito Doppler entre a massa j e o local i.

LMx3y = LMx w`x3y

O que é R?

R será portanto o raio de emissão da radiação de massa j para o local Universal i, atendendo à data de

emissão. Reji. A radiação tem uma propagação rectilínea.

OPx3y
= ∑ { Q }
O
Q |x3y

OPx3y
K = T ∑ { Q }
|x3y

Vamos para simplificar substituir:

Sendo ∑ LMx3y ) – Toda a massa Universal sujeita ao respectivo efeito doppler que radia para o local i

M€ = ∑ M3‚

∑ gn
R  1
3‚
ƒn
3‚
∑ {
† }
„…
3‚

Pela equação do potencial gravítico Universal, teremos:

OP‡y
K = T
Q|Py

Qual o valor de U?

Será que conseguimos determinar qual o potencial de massa criado no ponto i por todas as massas

Universais?

46
Existe um elemento que a relatividade já caracterizou claramente como a velocidade limite deste

Universo, a velocidade da luz, C.

Se a máxima velocidade permitida no Universo é C então será essa a velocidade de fuga em

qualquer ponto do Universo.

OP‡y
 = 2 T
Q|Py

OP‡y 
T
Q|Py 
=



O potencial gravítico Universal criado em qualquer local virá dado por .

Encontramos agora a homogeneidade pressentida anteriormente. A textura base ou seja o espaço

Universal é homogéneo.

Cá está a razão da não curvatura da radiação de massa, pois esta no seu percurso encontra sempre o

mesmo potencial em qualquer direcção.

Num Universo com esta homogeneidade absoluta, localmente, é impensável o afastamento dos astros, a

não ser pelo aumento da variável gravítica.

Podemos agora obter o valor de Gi:

T =
  Q|Py
 OP‡y

T =

 Š ˆPx3y
∑ { }
‰|
x3y

Q|x3y
T = ∑ { }

 OPx3y

Obtém-se assim a expressão da variável gravítica em qualquer ponto do Universo.

Estamos realmente perante um novo paradigma, a gravitação, “constante gravítica”, tem uma natureza

diferente da que pensávamos.

Qual a sua evolução no tempo?

A distribuição de massa no Universo, independentemente da sua dispersão ao longo do raio do Universo,

será sempre radialmente simétrica. Imaginemos a distribuição/radiação da massa/energia a partir do Big-

Bang.

47
À mesma distância do centro, deverão aparecer o mesmo tipo acontecimentos cosmológicos pelo que

existirá uma simetria radial.

Podemos assim falar de fatias mais ou menos finitas de igual densidade ou mesmo de igual variação de

densidade.

Quando falamos do crescimento do Universo falamos de uma evolução das massas no espaço

proporcional à posição que ocupam no raio Universal independentemente da localização da massa própria,

mas sim atendendo aos anéis com a mesma densidade resultante do mesmo tipo de acontecimento.

Podemos então considerar anéis de massa com a mesma densidade.

Quando o raio universal aumentar, NM = K NM


 , então o raio de emissão médio de todas as massas

universais relativo a esse ponto aumentará na mesma proporção, logo:

NM‹ = K NM‹
.

O que implica que NM‹ = Ki NM , sendo Ru o raio Universal. O raio de emissão médio da radiação

Universal relativamente ao ponto i, local esse que ocupa sempre a posição i, o mesmo percentual do raio

do Universo, será sempre proporcional ao raio Universal.(Anexo1)

Cá está de novo a proporcionalidade do valor da variável gravítica com a distância média a que se

encontram as massas universais, logo também proporcional ao crescimento do raio do Universo.

Agora sim temos a certeza que a gravidade aumenta com o crescimento do raio do Universo, o

crescimento do Universo acontece a uma velocidade constante e cresce no tempo, então a variável

gravítica do local i aumenta proporcionalmente ao tempo.

A relação até agora estabelecida, atendendo ao potencial ou densidade de potencial, é do tipo:

OP‡y  
KMΠ=
j k Q|Py


T =
VPy
K

j k Q|Py
T =
OP‡y  
k

j k Q|Py OP‡y
K =
OP‡y   Q|Py
k – informalidade

jk
K =

k

48
 jk
 
= k

<=

k
- informalidade

KMΠ=

kW

Formalmente teríamos:

 j k Q|Py OP‡y (
 OP‡y   j k Q|Py
= k

<=



Esta sim é a grande constante universal, o potencial universal que implica a velocidade de escape C, a da

luz, velocidade limite do universo.


KMΠ=
 Wq

Definitivamente ou usamos a expressão informal e aplicamos factores informais ou formalizamos tudo.

A equação do potencial gravítico dada a sua natureza deveria ser formalmente e correctamente escrita de

uma outra forma.

O 
Ti
jkQ
U=

A expressão no fundo é constituída por Gk que não é mais do que a parte de toda a radiação local, ou seja

a parte permitida à radiação local.

A radiação universal controla a radiação local. O princípio inspirador mostra-se agora correcto.

Que poderá eventualmente escrever-se da forma:

 O
Ti
jk Q
U=

Podemos portanto definir GK – Permeabilidade “gravítica” do vácuo como:

Ti =
 k Q|P
OP‡

Ti

jk
=G

Actual Ti on site Sun/earth = 6.6726E-11 x 4 x pi / C^2 = 9,32963E-27.

49
A radiação no nosso local seria de:


Rad l 1
OP‡y
Q|Py W
= = 6,73467E+26

Lógico que resolvendo o potencial obteríamos sempre o mesmo valor para o potencial.

A falta de formalidade da expressão usada até hoje do potencial gravítico, levou provavelmente à

obtenção de alguns resultados desprovidos de qualquer sentido. Veremos mais adiante.

6- A variável cosmológica.

Atendendo à expressão por mim chamada de informal:

O
Q
U=G

Teremos:


T =
VPy
K

j k Q|Py
T =
OP‡y  
k

j k Q|Py OP‡y
K =
OP‡y   Q|Py
k – Informalidade.

jk
K =

k

 jk
 
= k

<=

k
- Informalidade.


KMΠ=
kW
– Variável cosmológica informal.

Se formos formais:

O 
U =Ti
jkQ


T =
VPy
K

50
 j k Q|Py OP‡y (
 OP‡y   j k Q|Py
= k

<=



KMΠ=

 Wq

Como vimos anteriormente essa constante seria obtida através do produto de G pelo potencial puro criado

pelas massas Universais. Como que uma densidade de potencial de radiação.

K1 = G Uup = C^2 / 2 = 4,49378E+16

Embora este trabalho continue a ser feito com base na variável gravítica, sou de opinião que no futuro

próximo, para que todas as leituras sejam correctas deveremos ter em conta a permeabilidade magnética

do vácuo.

7- A expansão do Universo. Dispensa da “energia negra”

Ao obtermos uma variável gravítica universal, que cresce proporcionalmente ao crescimento do raio do

Universo, verifica-se que o potencial criado pelas massas relativamente ao mesmo local relativo do

Universo (relativo pois esse ponto acompanhará o próprio crescimento do Universo), será sempre

constante.

T0 O
KU
Q
=

T1 O
K
Q
=

Como:

N1
T = TU Qt

‰
Wt O
K
‰t
Q
=

T0 O
KU
Q
=

KU = K

51
Assim sendo o Universo, do ponto de vista do potencial gravítico constante criado, comportar-se-á da

mesma forma que um “Universo estático” e não entrará em colapso.

Não necessitamos agora de qualquer “energia negra” para a expansão do Universo.

8-As velocidades limite do Universo, a velocidade limite de expansão.

Velocidade de translação Universal.

A velocidade de translação nos diferentes locais do Universo, será a que for obtida a partir do potencial

gravítico, em simultâneo gerado pelas massas Universais.

Para melhor compreender o fenómeno vamos imaginar a esfera Universal cortada por um plano

perpendicular ao raio do Universo a que pertence o local universal em análise.

Passamos assim a ter uma calote esférica à esquerda e uma calote esférica à direita. As massas

pertencentes à calote esquerda criarão um potencial “ positivo”, ou seja farão rodar o local em estudo num

sentido, as massas pertencentes à outra calote criarão um potencial “negativo” e farão rodar as massas no

outro sentido.

Ou seja o potencial perpendicular ao raio universal a que pertence o local em estudo, criado pelas massas

Universais serão inferiores a C^2. Para além do já apontado, os raios de emissão das massas quer de um

lado quer do outro, serão oblíquos, “ ângulo w”, relativamente ao raio do universo que contem o local i

provocando ainda uma diminuição do potencial perpendicular, “ U = Uo x cos w”.

Por existir uma simetria global na distribuição das massas universais o potencial criado pelas massas

universais em qualquer ponto do universo será perpendicular ao raio do universo que contem esse ponto.

Teremos que ter em conta o potencial gerado por cada massa, atendendo à idade da radiação que cria esse

potencial., ou seja o valor da gravidade local j, à data de emissão da radiação, pois como já foi provado a

gravidade desloca-se à velocidade da luz.

Pelo já descrito espera-se uma velocidade de translação nula no centro do Universo, pois as calotes são

precisamente iguais.

No extremo do Universo, como o que existir se desloca à velocidade da luz, então a energia presente é a

intrínseca ao que existe. Pela não presença da restante massa universal não é definido qualquer raio

universal ou seja o potencial criado não é perpendicular ao raio do universo ao qual pertence o local, mas

52
sim radial, o que leva a que não seja definido um raio Universal nesse local. A própria massa não provoca

em si um potencial direccional.

O potencial criado é radial relativamente ao próprio ponto, pelo que o seu efeito rotacional se anula.

A velocidade de translação no limite do Universo será nula.

Velocidade radial do Universo.

No centro do Universo temos uma velocidade radial nula, no seu extremo a velocidade da luz, C. A

radiação de massa não curva por acção da massa universal, pelo que uma parte desta radia

perpendicularmente à superfície universal, obrigando o Universo a crescer à velocidade C.

Como já Friedmann previu e mais tarde Hubble confirmou, a velocidade radial das estrelas é directamente

proporcional à distância a que se encontram.

A velocidade radial das estrelas será então proporcional ao local que ocupam no raio do Universo,

relativamente a esse mesmo raio e será dada por:

$‘ =
Qy
QP
C

A velocidade limite de expansão

O Universo crescerá radialmente à velocidade da luz, pelas razões já anteriormente apontadas.

9- Os buracos negros vistos noutra perspectiva.

Como já vimos anteriormente o valor do potencial gravítico local vem dado por:

O
Q
U=G

  Q|P O
 OP‡ Q
U=

  Q|P O
  =<
 OP‡ Q

O OP‡
Q Q|P
=>

53
Será buraco negro todo o astro cuja razão entre a sua massa e o seu raio seja igual ou superior à razão

entre a radiação da massa Universal recebida no local e o raio de emissão para esse local, ou seja ao

potencial puro Universal.

A massa local participa no potencial puro de massa Universal do local centro de massa, a relação abaixo

’“
“
indicada é sempre verificável, ou seja o potencial Universal será aí também .

Qualquer que seja o local Universal, este está sempre no espaço homogéneo.

’“ ”•– —–˜
“ —–˜ ”•–
U=

™“
“
“No limite exterior da massa o valor do potencial local será sempre inferior a ?

Aparentemente teríamos na superfície do buraco negro:

RadU – Potencial no local de todas as outras massas Universais.

RadL – Potencial gerado pela massa local no potencial local

“ ’“ š
( ›œC)
“ ›œž  ›œC
U=

Como :

h_c
h_cŸ  h_c
= 1 Uma impossibilidade a velocidade de fuga seria sempre menor do que C.

Aparentemente o buraco negro não é possível.

De qualquer forma a perturbação dá-se no potencial local. O buraco negro continua no espaço. Só seria

possível radiar para o espaço se estiver nele contido.

Se calcularmos o potencial universal de fuga no centro do buraco negro ou à sua superfície teremos

sempre ™ “ .

54
Para melhor compreender os buracos negros teremos que esperar pela análise da curvatura do

tempo sob a acção de um campo gravítico.

10- Caracterização do tipo de Universo.

Como já vimos, estamos num Universo das velocidades constantes, suportado por uma variável gravítica

local proporcional ao crescimento do raio do Universo, o que lhe dá uma estabilidade pura, o potencial

gravítico Universal é constante.

O universo é energia, como tal deve-se comportar como esta, ou seja tem que ser radial. Como a radiação

de massa, não está sujeita à gravitação da matéria, desloca-se em linha recta, então tomando em conta o

Big-Bang, o Universo só poderá ser esférico.

Podemos afirmar que o Universo é aberto.

11- A idade do Universo

Como já foi subentendido a idade do Universo será em anos luz, dado pela razão, da distância da Terra à

Lua, pelo aumento anual desta distância.

¡¢£.¥¥¥.¥¥¥
 – =
¦§¨©ª¨«•¬ª­ ¨¬–¨® •¬ª˜• ¨ ¯•˜˜¨ • ¨ °–¨
a. l.

As considerações, tecidas até agora, é o que eu apelido de corpo principal do trabalho, pois foram até aqui

definidas as linhas fundadoras da nova teoria.

Discussão

12- Conclusões:

- O peso da matéria em cada um dos astros irá aumentar, porque irá aumentar a gravidade, ou seja

seremos cada vez mais pesados.

55
- A velocidade de fuga dos astros tenderá a aumentar. Cada vez será mais difícil abandonar a Terra. O que

teremos que fazer mais tarde ou mais cedo, para preservar a espécie.

- Os buracos negros serão cada vez mais negros, pois aumenta a velocidade de escape?

- Os planetas nos sistemas estrelares já ocuparam localizações mais próximas das estrelas.

- O que se passou no sistema solar?

- Marte, já se encontrou a uma distância do Sol igual há que a Terra se encontra presentemente.

-Vénus ocupará futuramente uma localização igual à que a Terra tem hoje.

- Termodinamicamente o que se passou? O que se irá passar?

-Será que algum dos planetas já reuniu condições para o desenvolvimento de vida tal como temos hoje na

terra? Considerando temperatura de vida os 284.57 K que recebemos hoje na Terra?

- O Sol, que se situa a 30.000 anos-luz do centro da Via Láctea, está a afastar-se do centro desta à

velocidade de 888 m/s ou seja 28.013.592 Km por ano. (medidas aparentes).

- As massas universais na mesma forma estão a afastar-se do centro do universo. (Lei de Hubble - 95.51

km/s x Mpc). (medidas aparentes).

- Da mesma forma a Via Láctea que tem 99.000 anos-luz de diâmetro, está a crescer diametralmente a

uma velocidade de 2.929 m/s ou seja 92.444.852 km por ano. (medidas aparentes).

- Não mais é necessário considerar forças repulsivas (Energia negra), para justificar a expansão do

Universo.

- Dada a variação da gravidade ao longo do tempo, provavelmente todas as datações feitas a partir de

elementos radioactivos terá que ser repensada. Será que o sistema solar é muito mais antigo, rondando o

dobro da idade até agora apontado, e a sua origem está muito próxima da do próprio Universo?

- Nunca o limite do raio do Universo será observado, pois qualquer raio de luz, mesmo que na direcção

radial exterior do Universo conseguirá alcançar um limite que se desloca à velocidade da luz.

56
- Será que a famosa “massa escura “ necessária para justificar os fenómenos de alta gravidade verificados

no Universo poderá ser dispensada? Estou convencido de que grande parte desta também será dispensável.

Quando falamos em aparentes, são os valores que são por nós lidos, mas como estes dependem do tempo,

poderão não ser os reais.

Estas questões irão ser aprofundadas num artigo posterior.

13- Casos para estudo futuro na verificação da prova.

Lembremos finalmente a expressão da variável gravítica:

T = k N

A expansão do universo é constante, todos os astros em equilíbrio de translação afastam-se, o mesmo

valor em cada ano que passa.

Sabemos agora que a gravidade aumenta proporcionalmente ao tempo.

W O
K
=
Q

W O
K =
Q

Como:

K
= K

N1 T1 L1
N) T) L)
=

N
DeltaR = ± 1 # 1² N

N)

Num ano teremos portanto:

N1
N)
= (10.131.578.947+1)/10.131.578.947x(1,9891E+30-1,46853E+17)/ 1,9891E+30

57
N1
N)
= 1,000000000098630

DeltaR = 9,862733E-11xRo

Período
Variação anual Variação anual Aumento do
de Raio de
do raio de do perímetro de
Planeta translação translação perído de translação
translação translação
anos metros metros metros segundos
Marte 1,8815 2,28E+11 22,49 42,31 0,0055
Júpiter 11,8596 7,78E+11 76,73 910,01 0,22
Saturno 29,5532 1,43E+12 141,04 4168,1 1,36

Esta verificação, “o atraso no período de translação”, poderá ser aplicada a cada planeta nativo do nosso

sistema solar ou de outro sistema estrelar.

Especulação

14- O espaço e o tempo.

Estamos agora em melhor condição de abordar estes conceitos.

Espaço



O potencial gravítico Universal é constante, vale e é daí que vem a dimensão tridimensional e

homogénea do espaço. A constância do potencial gravítico Universal local, em qualquer local do

Universo, origina uma densidade de potencial sempre constante no Universo tornando-o completamente



homogéneo. O espaço é o potencial gravítico Universal para além do vazio.

O espaço pelos visto não curva pois o potencial base Universal criado pela radiação da massa Universal é

inalterável. O que encontramos é zonas do espaço com diferentes potenciais gravíticos locais, que

acontecem sobre o grande potencial de radiação Universal o espaço. Podemos dizer então que as

existências se deslocam em potenciais sobrepostos ao potencial Universal, ou seja deslocam-se no espaço.

58
Todo o potencial gravítico local acontece no espaço. O espaço é sempre tridimensional. A acção do

potencial local sobre as existências é que nos dá a ideia da deformação do espaço, mas não é a sua

deformação propriamente dita mas sim um acontecimento sobre o espaço, esse constante potencial



gravítico Universal, . A variável gravítica local adapta-se por forma, a manter o local dentro do espaço.

Tudo se passa no espaço.

O próprio buraco negro encontra-se no espaço. Se este radia/cria gravidade no espaço, só poderia estar

nele. A perturbação introduzida é no potencial local sobreposto ao espaço, ou seja no espaço.

O tempo

Mas afinal o que é o tempo? Qual a sua actuação na existência?

Energia (intrínseca) x tempo (intrínseco) = constante

E x t = K (proporcionalidade energia frequência)

A energia é proporcional à frequência e o tempo é inversamente proporcional a esta.

O tempo será portanto interno à própria matéria.

Eo x to = Ev x tv

Eo x to = Eo / (1 – V^2 / C^2)^0.5 x tv

tv = (1-V^2 / C^2)^0.5 x to

Quando aumentamos a velocidade da matéria, a frequência intrínseca aumenta mas o tempo diminui na

mesma proporção.

Sendo o espaço indeformável e o tempo intrínseco à própria matéria, deveremos abandonar a expressão

da curvatura do espaço-tempo. Toda a perturbação local é fruto dum potencial gravítico e da mecânica

relativista.

59
Nota informativa.

A consequência natural da criação desta nova teoria é de avaliar quais os impactos na visão cosmológica

daí resultantes para além daqueles que já foram retirados neste trabalho.

Nesse sentido comunico que vou em seguida apresentar um novo trabalho.

Anexo:

Quadro 1:

Quadro simplificado para melhor compreensão das questões relativas a Reui e a sua proporcionalidade

em relação ao raio do Universo.

- À minha mulher e à minha filha, o vosso amor, a minha luz.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Porto, finais de 2005 a 21 de Junho de 2008.

Quadro 1:

Quadro simplificado para melhor compreensão das questões relativas a Reui e Rafi e a sua constância em

relação ao raio do Universo.

Situação 1 - Ru=20
Potencial

Murj Rueji Murj/Rueji


30 15 2
50 10 5
20 12 1,66666667
sum(murj) 100 8,66666667 =sum(murj/Rueji)
Ruo= 20 11,5384615 = Ruei=sum(murj)/sum(murj/Rueji)
0,57692308 =Ki=Ruei/Ruo

60
V

A nova permeabilidade magnética do vácuo.


Uma nova visão do Universo

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Rebelofernandes@sapo.pt

À minha querida mãe.

À doce memória do meu pai.

Ao criar uma nova teoria de gravitação universal, em que a constante gravítica universal é substituída por

uma variável gravítica universal, senti-me obrigado a olhar para o campo electromagnético para analisar à

luz de novos conceitos a sua génese.

É neste sentido que se elabora este estudo.

Introdução

1- O aparecimento da variável gravítica e suas implicações

O novo conceito de variável gravítica vem levantar novas interrogações sobre a estrutura do Universo e

seu desenvolvimento. Alguma das questões levantadas no artigo anterior “A nova variável gravítica. Uma

nova visão do Universo “, irão agora ser analisadas, tendo em atenção o novo modelo de Universo e ainda

a mecânica quântica.

Estes pontos irão ser agora analisados face ao novo conceito de variável gravítica, ou seja uma variável

proporcional ao raio do Universo

T
N
T 1
N

Dada por:

T = ∑
 Qy
 O‘x

61
RebeloFernandes
= 2 G
OP‡
Q|P

T =
  Q|P
 OP‡

Sendo:

L³‹ – As várias massas distribuídas pelo Universo

N – A distância dessas massas ao local da determinação de Gi.

F´‘µ¶

Mur - da massa radiada existente no universo para o local i ( ), sujeita ao efeito

Doppler.– Massa radiada.

NM – Raio de emissão médio da matéria. Raio médio de emissão de toda a massa do Universo em relação

ao ponto i.

Método

2- A semelhança do campo gravítico com o campo electromagnético.

Tentemos fazer uma analogia entre a matéria e carga eléctrica, do mesmo modo que até hoje, pelo menos,

se tinha a constante dieléctrica do vácuo e a permeabilidade magnética do vácuo, também deveremos

encontrar, demos-lhes nomes, a constante “dimássica” do vácuo e a permeabilidade gravítica do vácuo

dada a semelhança ou equivalência do conceito de campo.

M - Total massa do Universo (A·¸¸ 


Sendo:

‘µ¶

)

¹ – Aceleração do campo electromagnético

¹F – Aceleração do campo gravítico

º
| – Constante dieléctrica do vácuo

62
RebeloFernandes
K
| – Permeabilidade magnética do vácuo

º
» – Constante dimássica do vácuo

K
» – Permeabilidade gravítica do vácuo

· =
½
j k ¼| Q 

·F =
O
j k ¼» Q 


j k ¼»
=G

º
» =

jkW
= 1.192.598.412 – Constante dimássica do vácuo

Da mesma forma:

 =

¼» V»

K
» =

¼»  
= 9,32963E-27- Permeabilidade gravítica do vácuo

√ – Frequência da onda eléctrica.


Por outro lado:

√F – Frequência da onda gravítica

¾ – Comprimento da onda eléctrica

¾F – Comprimento da onda gravítica

h – Constante de Planck

Como já vimos, a distância entre os astros aumenta, com o aumento do raio do Universo. Do cálculo de

valor da variável gravítica, verifica-se que a acção do campo interior, (Universo), tem bastante peso no

valor do potencial gravítico. Na expressão do potencial eléctrico, dada a existência, na expressão, da

constante dieléctrica do vácuo, até agora consideradas constantes, leva a pensar que o campo será do

mesmo tipo do encontrado para a gravidade.

63
RebeloFernandes
Deverá portanto existir uma carga eléctrica Universal capaz de provocar o aparecimento da K
| –

permeabilidade magnética do vácuo.

Dizia Dirac: “ O vácuo consiste num mar de electrões em níveis de energia negativos”

Até ao presente ainda não foi encontrado qualquer electrão em nível de energia negativo, pelo que não

deverá ser a sua existência a causadora dessa característica do vácuo.

Será essa carga eléctrica provocada pela radiação da matéria Universal, dado a sua característica

electromagnética, pois como sabemos a radiação tem natureza crepuscular e electromagnética?

Bem poderá ser uma característica da radiação da matéria, o originar da carga eléctrica Universal, pois

como sabemos a radiação, tem natureza electromagnética originando um campo eléctrico e um campo

magnético.

Suponho agora que, o campo magnético terrestre e dos outros astros, é provocado pela corrente eléctrica

criada pela natureza eléctrica da radiação de massa da Terra. O campo é perpendicular à radiação. O

campo magnético terrestre, será portanto resultante do campo eléctrico criada pela corrente eléctrica da

radiação de massa, controlada pela permeabilidade local e será um campo magnético na presença de

matéria.

Como já reparamos aquando do estudo do espaço, o que nos é dado observar são as existências sobre o

espaço, pelo que o campo magnético observado só poderá ser o produto da radiação de massa do

potencial local ou seja controlado pela permeabilidade magnética do vácuo.

Como já reparamos aquando do estudo do espaço, o que nos é dado observar são as existências sobre o

espaço, pelo que o campo magnético observado só poderá ser o produto da radiação de massa do

potencial local ou seja controlado pela permeabilidade magnética do vácuo.

Para a unidade de carga que escolhemos o Coulomb deveríamos ter uma unidade de massa equivalente a

V  
W j k
= 1,25664E-06 / (6.6726e-11 x 4 x pi / C^2) = 1,34693E+20 Kg de massa, para a unificação das

permeabilidades?

Poderemos definir que a radiação pura de 1,34693E+20 kg massa emite uma corrente de 1 C?

64
RebeloFernandes
Partindo do princípio que o Sol radia 6,6726E-11 x 1,9891E+30 / (4 x pi x 696.000.000^2)kg massa/ m2

x s, Então radia 1,61874E-19 C / m2 x s?

Qual seria o campo electromagnético criado, na presença da matéria, no Sol ou da própria Terra? Este

assunto deverá ser estudado convenientemente.

O potencial vem dado por:

  V ½
jk Q
U=

  V
jk
Confessemos que realmente existe uma correspondência total de conceito. O coeficiente também

deverá ser proporcional ao raio do Universo.


jk
Simplificando e considerando dois tempos diferentes, o e i, tendo em atenção de que são constantes,

então o que varia é K


| – permeabilidade magnética do vácuo.

K =+-K
Q
Q
–Localmente e genericamente

3- O impacto da radiação eléctrica de todo o Universo no valor da permeabilidade

magnética do vácuo.

Como já vimos anteriormente, a permeabilidade magnética do vácuo, aumenta com o aumento do raio do

Universo o que implica, que o aumento da permeabilidade magnética do vácuo aconteça com o

crescimento do Universo

A energia que varia linearmente com o raio do Universo, é a energia potencial eléctrica.

Como a energia potencial eléctrica diminui com o aumento do raio do Universo, só uma entidade

inversamente proporcional a esse potencial, fará aumentar o valor da permeabilidade magnética do vácuo.

Como a permeabilidade magnética do vácuo origina a radiação permitida à carga eléctrica local e não a

radiação pura, então terá que ser essa energia potencial de toda a carga eléctrica do vácuo Universal a

provocar essa inibição e a controlar a permeabilidade magnética do vácuo.

65
RebeloFernandes
Como a energia potencial eléctrica, da carga eléctrica Universal, não será igual em todos os pontos

do Universo, então a permeabilidade magnética do vácuo também não o será.

Este conceito acaba por estar vertido na própria expressão do potencial eléctrico Universal.

Sendo:

Qu – Carga Universal

d – Efeito Doppler

Teremos:

Q€ = Q d

ÀÁÂ – Carga eléctrica Universal radiada para o ponto i



6… ÄnÅ
jà h…n
U=

Radiação Universal num ponto será dada por:

Ÿ6… 
ÄnÅ
j à h…n
U=

Através da velocidade de fuga teremos:

C =
  Ÿ6… ÄnÅ
jà h…n

U8 … = 2 π
h…n
ÄnÅ

Q€ = 2 π
h…n
Ÿ6…

ÀÁ =
ÀÁÂ


“Como se existisse uma carga eléctrica Universal redutora da própria carga local.”

Sendo:

Nj – Uma carga situada no local j

N‹ – A distância de radiação dessas cargas ao local determinado.

66
RebeloFernandes
È­•É = 2 π ∑
”ÊÉ
˘ÊÉ

È­•É =
“Ì
˘ÊÉ

”ÊÉ

Cá aparece a proporcionalidade entre a permeabilidade magnética do vácuo do vácuo e o crescimento do

raio do Universo. Pois o raio de emissão, dado o modelo escolhido, será sempre proporcional ao raio do

Universo.

O potencial eléctrico local virá então dado por.

U= 2π∑
”ÊÉ ™“ À
˘ÊÉ Í Ì ›

Sejamos pragmáticos e directos:

Sendo:

ÇM – Carga electica Universal (relativa) no local j

º`‹ – Efeito Doppler da carga eléctrica Universal em relação a um local do Universo.

ÇM‘ = ÇM º`‹

NM – Raio médio de emissão das cargas Universais relativamente ao local j.

∑ ½P‡xy
R  ÎP‡xy

=
‰|Pxy

R  – Genericamente, Reu

Atendendo ao potencial electromagnético

V   ½
jk Q
U=

Universalmente:

V   ½P‡
j k Q|P
U=

A velocidade máxima no Universo é C, então a velocidade de fuga máxima no Universo em qualquer

direcção será   .

67
RebeloFernandes
Variável da permeabilidade eléctrica do vácuo.

 V   ½P‡
 =
jk Q|P

Q|P
K
=2 m
½P‡

O valor obtido é precisamente o mesmo, donde se conclui que as características do espaço, são conferidas

pelo potencial criado pelas cargas Universais nesse local.

A determinação matemática da solução parece de todo impossível para outros pontos para além do centro

do Universo, mas é possível a sua determinação através da construção de um programa informático, capaz

de nos dar o valor da radiação simultânea, incidente em quaisquer pontos do Universo a partir de

inúmeras cargas do mesmo, tendo em atenção o modelo homogéneo da sua distribuição já adoptado.

Para além do apontado anteriormente, deveremos também ter em conta o efeito Doppler.

OP‡
Q|P
Do estudo anterior retiramos para a radiação de massa relativista no nosso local virá dada por: =


W
= 6,73467E+26.

OP‡ k
Q|P V
A radiação eléctrica relativista no nosso local virá dada por:: = = 5,00E+06 C.

Daqui em diante toda a análise efectuada tem por base a consideração de que a constante de Planck

é válida para todo o Universo, conforme confirmado na minha teoria sobre a nova relatividade.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Porto, 21 Dezembro 2005 a 21 Junho, 2008

68
RebeloFernandes
VI

Hierarquia dos campos gravíticos Universais. A criação da

unidade de tempo e de massa em cada campo

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Rebelofernandes@sapo.pt

A pós o desenvolvimento de todas as anteriores teorias, estamos em condição de perceber o

funcionamento do Universo. As teorias anteriormente citadas vão desde uma nova teoria da relatividade

do espaço não curvado, a nova variável gravítica universal, a permeabilidade magnética variável do vácuo,

etc.

A estrutura Universal.

Todo o universo assenta em campos gravitacionais hierarquizados.

Embora hierarquizados, cada campo tem uma independência cinética local em relação aos campos a que

está subordinado.

Independência no sentido em que o centro de massa gerador do campo equivale ao centro do referencial.

Isto deve-se ao facto do próprio campo se deslocar à mesma velocidade do centro de massa das massas

que o geram, podendo assim ser considerado que o campo está parado em relação ao centro de massa.

Do ponto de vista da física local o centro da massa está parado, pois é o centro do referencial.

Na física local do próprio campo, as massas dos campos gravitacionais hierárquicos, só interferem na

definição do tempo padrão e da massa padrão desse campo.

Os campos gravitacionais hierárquicos promovem uma energia potencial pura de massa, homogénea no

campo subordinado. Essa homogeneidade é encontrada praticamente inalterada ao longo de todo o campo

e no seu percurso de translação.

69
Rebelo Fernandes
Tal como a energia potencial pura de massa é constante, a velocidade de translação também o é.

Este potencial homogéneo e a velocidade a que se desloca o campo são as características interventoras na

definição do tempo e massa padrão desse campo.

Como tal, qualquer variação de energia potencial pura no campo é provocado pela própria massa geradora

desse campo, é a radiação pura de massa local assim como a velocidade local que vai introduzir as

significativas alterações encontradas nos diversos pontos do campo.

Na entidade padrão de um habitante da superfície da massa geradora é também modelada quer pelo

potencial puro de massa gerado pela própria massa à sua superfície, quer pela velocidade de rotação na

superfície da massa.

Sendo:

#® – relativo ao local

#­ – O potencial homogéneo subordinador do campo.

ÏÐ # Velocidade de deslocamento do centro de massa, velocidade de translação provocada pelo campo a

que está submetido.

”¨Ñ - Potencial puro de massa.

”¨Ñ® = + ”¨Ñ­
ÒÐ
›Ð

Ó® ”¨Ñ­ ’“ Ô® “
Ó­ ”¨Ñ® ’“
=

= !Ó ® = ! ”¨Ñ­
ª® Ó ”¨Ñ ’“ Ô® “
ª­ ­ ® ’“

70
Rebelo Fernandes
A influência exterior ao campo não promove grandes alterações na cinética no campo, pois como vimos o

potencial puro de massa e a velocidade em todo o campo provocado pelo campo subordinador, são

praticamente constantes.

Interfere sim na entidade padrão de massa e de tempo.

A curvatura do tempo sob a acção de um campo gravítico já foi estudada num artigo próprio já publicado.

Como a noção de massa, assim como a de velocidade tem a ver com o tempo local, com a perspectiva

local que se tem do universo, então genericamente podemos considerar que num campo de nível i,

teremos:

 ”¨Ñ ’“ Ô®š “ ”¨Ñš ’“ Ô®“ “ ”¨Ñ“ ’“ Ô®¡ “ ”¨ÑÉ3š ’“ 糖 “


Ó­
= ”¨Ñ­ ’“ ”¨Ñ“ ’“ ”¨Ñ¡ ’“ ”¨ÑÉ ’“
š
…………

 ”¨Ñ­ ’“ Ô®š “ ’“ Ô®“ “ ’“ Ô®¡ “ ’“ 糖 “


Ó­ ”¨ÑÉ ’“ ’“ ’“ ’“
= ……….

Vejamos o caso prático da Terra.

Para simplificar vamos considerar os sistemas a partir de Virgem, Grupo Local, Via Láctea, Sol e Terra.

”¨Ñ­ - O potencial puro de massa provocado pelo restante Universo, no centro de massa de Virgem.

Se considerarmos que ª­ acontece num ponto parado com puro potencial de massa ”¨Ñ­ .

Ô­ - Velocidade de translação de Virgem no Universo.

”¨ÑÔ­ - O potencial puro de massa provocado por Virgem, no seu centro de massa.

Se considerarmos ªÔ­ o tempo no centro de massa de Virgem, teremos, ”¨Ñ­ + ”¨ÑÔ­

Teremos:

ÓÔ­ ”¨Ñ­ . ’“ Ô­ “ .
Ó­
= ”¨Ñ
­  ”¨ÑÔ­ ’“

71
Rebelo Fernandes
ªÔ­ = ª­ !
”¨Ñ­ . ’“ Ô­ “ .
”¨Ñ­  ”¨ÑÔ­ ’“

›œÏ ÕC - O potencial puro de massa provocado por Virgem, no centro de massa do Grupo Local.

›œÕC - O potencial puro de massa provocado pelo Grupo Local, no seu centro de massa.

ÏÕÐ - Velocidade de translação do Grupo Local em Virgem.

Para o centro de massa do Grupo Local.

ÓÓ°­ ”¨Ñ­  ”¨ÑÔ­ ’“ ÔÓ° “ .


= ”¨Ñ
ÓÖ­ ­  ”¨ÑÔ3Ó°  ”¨ÑÓ°  ’“

ÓÓ°­ ”¨Ñ­ . ’“ ÔÓ° “ . ’“ Ô­ “ .


= ”¨Ñ
Ó­ ­  ”¨ÑÔ3Ó° ”¨ÑÓ°  ’“ ’“

ªÓ°­ = ª­ !”¨Ñ
”¨Ñ­ . ’“ ÔÓ° “ . ’“ Ô­ “ .
­  ”¨ÑÔ3Ó° ”¨ÑÓ°  ’“ ’“

›œÕC ÏC - O potencial puro de massa provocado pelo Grupo Local, no centro de massa da Via Láctea.

›œÏC - O potencial puro de massa provocado pela Via Láctea, no seu centro de massa.

ÏÏC - Velocidade de translação da Via Láctea no Grupo Local.

Para o centro de massa da Via Láctea.

ÓÔ° ”¨Ñ­ . ’“ ÔÔ° “ . ’“ ÔÓ° “ . ’“ Ô­ “ .


= ”¨Ñ
Ó­ ­  ”¨ÑÔ3Ó° ”¨ÑÓ°3Ô® ”¨ÑÔ°  ’“ ’“ ’“

›œÏC ×EÐ - O potencial puro de massa provocado pela Via Láctea, no centro de massa do Sol.

›œ×ØÙÚ ×EМ ×EÐ - O potencial de massa criado pelos planetas do sistema solar no centro do Sol

Ï×EÐ - Velocidade de translação do Sol na Via Láctea.

No centro de massa do Sol.

72
Rebelo Fernandes
ÓÛ­® ”¨Ñ­ . ’“ ÔÛ­® “ . ’“ ÔÔ° “ .
= ”¨Ñ
Ó­ ­  ”¨ÑÔ3Ó° ”¨ÑÓ°3Ô® ”¨ÑÔ°3Û­®Ü ”¨ÑÛÉ©ª Û­®¨˜3Û­®  ’“ ’“

’“ ÔÓ° “ . ’“ Ô­ “ .
’“ ’“

ªÛ­® = ª­

!
”¨Ñ­ . ’“ ÔÛ­® “ . ’“ ÔÔ° “ . ’“ ÔÓ° “ . ’“ Ô­ “ .
”¨Ñ­  ”¨ÑÔ3Ó° ”¨ÑÓ°3Ô® ”¨ÑÔ°3Û­®Ü ”¨ÑÛÉ©ª Û­®¨˜3Û­®  ’“ ’“ ’“ ’“

Como ainda só estamos confinados ao sistema solar, vamos então considerar que o potencial puro de

massa de todos os campos gravíticos a que estamos subordinados é o potencial Universal criado no

Sistema Solar:

›œE  ›œÏ ÕC  ›œÕC ÏÐ  ›œÏC ×EÐ ›œ×ØÙÚ ×EМ ×EÐ = ›œž

Consideremos agora a superfície da Terra:

Vejamos o centro da Terra

Ò×EÐ
”¨ÑÛ­® ¯•˜˜¨ =
Ý×EÐ3ÞßÂœ

ÒCÁœ
”¨Ñ°–¨ ¯•˜˜¨ =
ÝCÁœ3ÞßÂœ

ÏÞ/× - Velocidade de translação da Terra à volta do Sol.

ՙßáÚÂE ÞßÂœ ›œž ™ “ ÏÞ/× “


= ⛜ ã
Õ×EÐ ž ›œ×EÐ3ÞßÂœ ›œCÁœ3ÞßÂœ ™“

Na superfície da Terra:

ÒÞßÂœ
”¨Ñ¯•˜˜¨ =
› ÞßÂœ

ÏÞßÂœ - Velocidade de rotação da Terra

73
Rebelo Fernandes
Como já vimos anteriormente teremos:

Ó¯•˜˜¨ ”¨ÑÈ ”¨ÑÛ­®#¯•˜˜¨ ”¨Ñ°–¨#¯•˜˜¨ ’“ Ô¯•˜˜¨“


Ӓ•¬ª˜­ ¯•˜˜¨ ”¨ÑÈ ”¨ÑÛ­®#¯•˜˜¨ ”¨Ñ°–¨#¯•˜˜¨ ”¨Ñ¯•˜˜¨ ’“
=

Vamos agora andar ao inverso:

Como na superfície da Terra, local onde conhecemos G, temos::

”¨Ñ­ = ”¨Ñ®

ÓÖ = 6.6726E-11

Ô 1 Íä¡. ¢ «/©

G8 = 6,672E-11


Rad8 =
 æ6

Rad8 = 6,734670002E+26 Kg/m

Sabemos então que é esta a radiação de todo o universo, incluindo a radiação do Sol, da Lua e da própria

Terra na superfície desta:

.èè @éU
Rad8ç 9€€_ =
.jèê@
= 1,329612299E+19

ë.è@j
Rad9€€_ 9€€_ =
ê.éì.UUU
= 9,375979931E+17

Rad _ 9€€_ =
ì.éê@
éë.UUU.UUU
=1,911688312E+14

O potencial puro de massa universal que encontramos no local sistema solar, será então a diferença:

RadŸ = 6,734670002E+26 - 1,329612299E+19 - 9,375979931E+17 - 1,911688312E+14

RadŸ = 6,734669860E+26

Os tempos e as velocidades no sistema solar, já foram tratados no artigo: A curvatura do tempo sob a

acção de um campo gravítico.

Porto, 01/03/2009

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

74
Rebelo Fernandes
VII

Relação entre a velocidade, o raio atómico e a energia da

matéria.
José Luís Pereira Rebelo Fernandes

rebelofernandes@sapo.pt

Vamos agora estudar quais as consequências locais, relativamente ao raio atómico e energia da matéria,

quando sujeita a alteração de velocidade. Esta é mais uma proposta de experiência de verificação da teoria

relativista RF, do espaço não curvado.

Introdução:

Recordemos as transformações mecânicas, obtidas para a relatividade RF, em que o espaço não curva:

t 7 1 t8 !1 # 6 “
“
6


C7 =
Z 
Y 6
[ 6

A- = A
Y1 # Vo 2
Co 2

w- = w
Y1 # Vo 2
Co 2

Relação entre a variável gravítica local, a velocidade.

G8 =
Co 2
ƒ
“ n6
„n6

“
G7 =
5
ƒ
“ n5
„n6

75
Rebelo Fernandes
[6 
Z 
3 6
G7 =
[6

ƒ Z 
“ n6 Y 6
„n6 [6


G7 =
6
r
ƒ Z 
“ n6 íY 6 î
„n6 [6

æ6
G7 = r
Z 
íY 6 î
[6

A variável da permeabilidade gravítica:

æ5
Gï7 = 
5

æ6
Gï8 = 
6

Gkv æ5 6


Gko 5

æ6
=

Gkv æ5 6


Gko æ6 5

=

Z 
6
Gkv [ 6
r
Gko
=
Z 
íY 6 î
[6

Gkv
Gko 
=
Z
Y 6
[ 6

A variável da permeabilidade magnética do vácuo e a velocidade:

Como a variável da permeabilidade magnética do vácuo e a variável da permeabilidade gravítica do

vácuo têm a mesma natureza:

Ÿ6
U7 =
Z 
Y 6
[ 6

76
Rebelo Fernandes
A dependência da dimensão e da energia da matéria com a velocidade:

Raio atómico:

jà 
G I n
;
R8 =
F V 6 ò    Ã

jà 
G I n
;
R7 =
F0 V0 5 ò 0   Ã

Para simplificar:

В = !1 #
6 

6

jà 
G ÃI n
;
R7 =
õ6 [ 6 
F В ò   В
В В

jà 
G I n
;
R7 =
F V 6 ò    Ã

R7 = R8

O raio da matéria não se altera quando sujeita a alteração de velocidade.

Este fenómeno tem que ser observado nos aceleradores de partículas.

Energia;

à 
G;I
F V  ò
Ž 
 Ž
E8 =
6
 j à 

à 
G;I
F0 V0  ò
Ž 
0 Ž
E7 =
5
 j à 

Para simplificar:

В = !1 #
6 

6

ö  [6 Ž 
à 
E7 = G I
F В ò  Ž ВŽ
В ВŽ
 j à ; 

ö 
à 
E7 = G I
Ž
F 6 ò  Ž
В
 j à ; 

E7 =
@6
В

77
Rebelo Fernandes
@6
E7 =
Vo 2
!1#
Co 2

O que está em perfeita concordância com a relatividade.

Porto, 8/01/2009.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes.

78
Rebelo Fernandes
VIII

Relação local, entre o potencial puro de massa universal, o

raio atómico e a energia da matéria.


José Luís Pereira Rebelo Fernandes

rebelofernandes@sapo.pt

Vamos agora estudar quais as consequências locais, relativamente ao raio atómico e energia da matéria,

quando sujeita a alteração do potencial puro de massa universal. Esta é mais uma proposta de experiência

de verificação da teoria relativista RF, do espaço não curvado.

Introdução:

Recordemos, as transformações mecânicas, obtidas para a relatividade RF, em que o espaço não curva:

Consideremos portanto:

t 8 - Tempo no nosso local

t ç - Tempo no local em estudo


Eç t ç = E8 t 8 Eç = E8 t)
l
;


Cç t ç = 

Cç = 


;


A- Cç  t ç = A- Cç  t ç A- = A
t ø
o
;

Do mesmo modo:


w- = w
t ø
o

Relação entre a variável gravítica local, e o potencial puro de massa Universal.

A dependência da dimensão e da energia da matéria com o potencial puro de

massa Universal -ùúÁ :

Como já vimos anteriormente no artigo “Relação entre a velocidade, o raio atómico e a energia da

matéria.” a velocidade não altera o raio da matéria.

79
Rebelo Fernandes
Genericamente e a partir da nova relatividade:

=!
46 SXPû
4÷ SXP


A\ = A
t ø
o

A permeabilidade gravítica no referencial o.

Gï8 =
k
SXP

A permeabilidade gravítica no referencial l medido a partir do referencial o.

Gïç8 =
k
SXPû

A permeabilidade gravítica no referencial l medido no referencial l.

Gïçç =
k
H
SXPû ÷
H6

Gïçç =
æü6 SXP
H
SXPû ÷
H6

Gïçç = Gï8
SXP 46
SXPû 4÷

A permeabilidade magnética do vácuo é proporcional à permeabilidade gravítica.

Uç = U8
SXP 46
SXPû 4÷

Raio atómico:

Como:


G I n
jà ;
R8 =
F V 6 ò   Ã


G I n
jà ;
R çç =
Fû Vû ÷  ò û  Ã


G I n
jà ;
Rç =  
R t
F û Uo Re) o
2  H6  22 Ã
H6 RReø) tl 6 H  ò  GH I
H 6

RReø) to 
Rç = R8 R8
RRe) t
=
t

80
RebeloFernandes
O raio da matéria é directamente proporcional ao puro potencial universal no local.

Energia do fotão;

à 
G;I
F V  ò
Ž 
 Ž
E8 =
6
 j à 

à 
G;I
F 2 Vû  ò
Ž 
û Ž
Eç =
÷
 j à 

2 X H 2 2
F 2 V XP 6    Ž ò   û Ž à 
E4 = G;I
H6 XXPû H÷ H÷ H6
 j à 

 Ž 2 é  à 
  G I 
F V  ò
Ž 
Eç =
6
 j à 46 ; 

E 7 =E8  
r
 3
1 Eo  
SXP

SXPû to

Vamos então fazer o cálculo para o mesmo local que terá sempre a mesma velocidade mas potenciais

puros de massa universal variam com o raio universal que é proporcional ao tempo.

Será este o futuro na Terra.

G8 =
Co 2
ƒ
 n6
„n6


G4 =
H
ƒ
 nH
„nH


 H6
6 H 
G4 = ƒ
H
2
n6 2
H6
 2
„n6 H 2 
6

t
G4 = G8 o


A variável da permeabilidade gravítica:

Gï4 =
æH

H

Gï8 =
æ6

6

81
RebeloFernandes

æüH æH 6

æü6 H æ6
=


æüH æH 6

æü6 æ6 H
=

 H 
æüH 46 4
æü6 û 
=

æüH 4H
æü6 
=

Como a variável da permeabilidade magnética do vácuo e a variável da permeabilidade gravítica do

vácuo têm a mesma natureza:

t
U4 = U8  t
)

U4 - Será portanto o valor lido no local l no seu próprio tempo, relativo ao valor lido no tempo o.

Sendo T – tempo real dos relógios.

Raio atómico:

Como:

 
G I n G I n
jà ; jà ;
R8 =  R ç4 = 
F V 6 ò   Ã F2 V2 H ò 2  Ã
;


G I n
jà ;
Rç =  
2 t
F û Ÿ6 t  H6  22 Ã
H6 ) 6 H  ò  GH I
H 6

to  To
Rç = R8 = R8
t
t Tt

O raio da matéria altera-se quando sujeita a alteração do potencial puro de massa universal no

local.

Se considerarmos os potenciais puros locais da massa Universal em diferentes locais, teremos:

Le³) 2m 2m
RŒM
= K
= Le³) K
=
Reuo Re)
; ;
Reuo

SPû
Rç = R8
SP

82
RebeloFernandes
O raio da matéria é directamente proporcional ao valor do potencial puro de massa universal no

local.

Este fenómeno tem que ser observado nos diferentes locais do nosso universo local.

Os comprimentos na superfície da Lua serão inferiores aos mesmos na Terra. -1,306E-09 partes do todo e

em Marte -7.9E-09.

Energia do fotão;

à à 
G;I G;I
F V  ò
Ž 
 Ž F2 V2  ò
Ž 
2 Ž
E8 = E4 =
6 H
 j à  j à 
;

2 2 2 2
F 2 Ÿ6 2    Ž ò   2 Ž à 
E4 = G;I
H6 H6 HH H6
 j à 

 Ž 2 é  à 
  G I 
F V  ò
Ž 
Eç =
6
 j à 46 ; 

E7 = E8 t  
 3
o

Raio da matéria:

O seu valor é directamente proporcional ao potencial puro de massa universal.

Localmente como o potencial puro de massa universal irá diminuir, também o raio atómico irá diminuir o

que fará com que os astros estejam a encolher. Logo a Terra está a encolher. Actualmente o seu raio

encolhe na ordem dos 42 cms por milénio.

O Sol por este efeito, sem considerar a perda de massa, irá encolher 4.580 cm no próximo milénio.

Localmente os centros de massa afastam-se na proporção do crescimento do universo e as massas locais

variam na proporção inversa desse crescimento.

A Terra e todos os outros astros estão a diminuir o seu raio, estão a ficar mais pequenos.

Porto, 8/01/2009.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes.

83
RebeloFernandes
IX

A curvatura do tempo sob a acção de um campo gravitacional.

A relatividade e a variável gravítica Universal.

O tempo e a variável gravítica Universal.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Rebelofernandes@sapo.pt

Após a criação da nova teoria de gravitação universal, sob o paradigma da radiação de massa e da nova

teoria da relatividade, em que o espaço não curva, vou agora analisar a curvatura do tempo sob a acção de

um campo gravitacional intenso. Clarifica-se a noção de buraco negro.

1 Introdução:

A nova teoria de gravitação universal que suporta este estudo vem em anexo.

2 As velocidades e a variável gravítica Universal.

Como já vimos e com base na nova teoria da relatividade, a velocidade da luz é constante em todo o

universo, sendo o seu valor em cada referencial diferente, por causa da curvatura local do tempo e

exclusivamente por isso.

Ou seja C acontece pois é esse o potencial de fuga que se encontra em todo o universo e em qualquer

local.

gn3‚
Sendo ∑ { }) – O somatório de todos os potenciais gerados no local i por toda a massa Universal
h…3‚

sujeita ao respectivo efeito Doppler que radia para o local i

Para facilitar a apresentação, vamos fazer substituir:

84
RebeloFernandes
OPx3y
∑ { } = N·f
Q|x3y

Donde passamos a ter para o potencial de fuga:

K = 2 T N·f


T
 N·fv
=

  = 2 T N·f

Localmente teremos então para o potencial de fuga:

K
= 2 T
N·f

K
=  

Quando uma partícula se desloca à velocidade V , qual é o potencial de fuga que se encontra na partícula?

K- =   - $ 

Se atendermos que N·f é constante para o referencial em causa, teremos:

K- =2 T- N·f

V W Q´` 
V0
= W Q´` =    
0 

W 
W0
=   

W
W0 

=
(

T
!T) =

2
Y1# $
2


Como já sabemos.

 √0
$2
0 √
=
Y1#
=
2

T)  √0
!
T 0 √
= =

85
RebeloFernandes
Agora sim temos algo completamente novo. Ficamos a saber como o tempo se relaciona com a

variável gravítica. Assim como a frequência varia também com a variável gravítica.

3 O tempo sob a acção de um campo gravítico.

Quando estamos em presença de um campo gravítico local, este participa no potencial puro de massa

universal, ou seja faz parte de N·f


.

Este valor de N·f


, é o obtido à superfície do astro.

Como o potencial à superfície do astro é K :

K =
W O
Q

O V
= N·f ,
Q W
=

Então teremos para a radiação pura universal N·fM , que retirar a radiação local:

N·fM = N·f
- N·f

Num qualquer local à distância d do centro do astro, a radiação universal existente será:

N·f` = N·fM +
Ÿb
W

N·f` = N·f
-
Ÿ Ÿb
W W
+

N·f` =
 Ÿ Ÿb
 Wt W W
- +

T` =

 Q´`a

T` =
  W
   Ÿ Ÿb 

Wa 
W    Ÿ Ÿb 
=

! W = !   Ÿ
W a 
  Ÿb 

Como:

86
RebeloFernandes
!W =
Wa a
 

!   Ÿ
 a √
 Ÿb   √a
= =

Velocidade da luz em d.

` = 
!
   Ÿ Ÿb 
  Ÿb

4 Condição final do tempo sob um campo gravitacional.

Velocidade:

Vc  = Uc

Wa   Ÿb
W 
=

Potencial gravítico:

Wa 
W    Us # Ud 
=

Então:

Wa   Ÿb 
W     Ÿ Ÿb 
=

Wa   Ÿb
W    Ÿ Ÿb 
=

! W = !   Ÿ
W a   Ÿb
  Ÿb 

! W = !   Ÿ
Wa   Ÿb a √
  Ÿb   √a
= =

Temos agora completamente definida a equação do tempo sob a acção de um campo gravítico.

Genericamente teremos:

Wa Qa   b 
W Qaû 
=

87
RebeloFernandes
=! =!
a Wa Qa   b 
 W Qaû 

5 A variação da velocidade da luz ao longo dos tempos.

Das considerações anteriores, concluímos, que quando localmente a variável gravítica aumenta o tempo

também aumenta:

Com a expansão do Universo a variável gravítica local aumenta na proporção do crescimento do Universo.

!W
W2 2
 
=



= 
 

Como para o todo sempre se manterá a relação:


 = 


2


 = 
! 
W
W 2

Atendendo a que na fase inicial do Universo o valor de T


seria bem mais pequeno, então localmente a

velocidade da luz na fase inicial era muito maior do que hoje.

Daí fazer sentido, embora numa perspectiva completamente diferente, de acordo com Magueijo,

aceitar o princípio da velocidade da luz variável, pois em todo o universo, independentemente do

local, o valor lido da velocidade da luz no passado foi muito superior à que se pode medir hoje.

Da mesma forma que iremos ler uma velocidade da luz menor, todas as velocidades irão ser lidas também

num menor valor.

Este fenómeno vai fazer com que as velocidades de translação quer da Terra quer da Lua nos vá aparecer

mais lento Não porque estas abrandaram, mas sim porque o nosso tempo irá aumentar.

Relativamente à massa local o que se passará:

m84 = m8 !
æ6H
æ6

A quantidade de massa local irá aumentar no futuro.

88
RebeloFernandes
O potencial de fuga no referencial em movimento.

T- =
0 
ˆ0

‰

2
     
T- =
20
2
ˆ 0
2

‰

T- = T
  é

0

K- = 2T-
O0
Q

2
O 0
K- = 2T
  é Q 2

0

K- = 2T
  
O 
Q 0

K- = K
  

0

-  = 
   

0

-  = 
   

0

- = 


0

- =


! 
(

6 Buracos Negros.

Agora que conhecemos a curvatura do tempo sob a acção de um campo gravítico, estamos em condições


de analisar o que se passa num buraco negro.

Genericamente para a unidade de tempo


unitária teremos então o potencial de fuga dado

  = 2 T
N·f

T
=  Q´`



Para se buraco negro, como vimos:

= k N·f) para k ≥1
L
N

89
RebeloFernandes
A radiação universal à superfície do buraco negro será:

N·f¸ = 1  < N·f)

Teríamos então no referencial do buraco negro:

T =

 i Q´`

W
=  i
W

= 1  <
W
W


= G  I = 1  <
W 
W 

 = 
! W
W


 = 
= 
1  <



A = A
! W
W


A = A




K = K
= K
1  <
W
W

No referencial do buraco negro avaliado a partir do nosso referencial:

T = Q´`
  


2
     
T = 2
2
 i Q´` 
2

2
     
T =
2
2  2
  Q´` 
2 2

T = T




K = 2T

 O
 Q

2
 O 2
K = 2T
 Q


90
RebeloFernandes
K = K
1  

O buraco negro é realmente negro e o seu potencial de fuga é sempre igual a   .

Os buracos negros vivem no limite do potencial de fuga   independentemente das suas dimensões.

≥ N·f) , é sempre   ,
L
N
O máximo potencial de fuga dos buracos negros, qualquer que seja a relação, e

nunca superior.

Como os buracos negros vivem no limite da não radiação, pelo que basta qualquer pequena alteração no

seu equilíbrio para radiar.

A velocidade da luz no tempo próprio do buraco negro, será:

Sendo T) o valor da variável gravítica no nosso referencial.

Sendo T o valor da variável gravítica no referencial do buraco negro.


= 
! W
W

No próprio referencial do buraco negro:

 = 1  <

Experiência de confirmação da teoria.

Ao pensarmos no futuro, com o aumento da gravidade local, aparecerão dois fenómenos diferentes:

O raio da matéria diminui na mesma proporção do aumento do raio do Universo.


R1 = Ro ­
š

Por outro lado, com o aumento da gravidade local o tempo vai aumentar, pelo que a velocidade da luz lida

será menor:

t1 = to !W
W
t

C1 = Co !W­
W
š

Analisemos agora o tempo que um sinal luminoso demorará a dar a volta à Terra:

 k Q

To =

91
RebeloFernandes
No futuro, sendo:

n – Número de anos decorridos

Idade do universo - 15.197.368.380 a.l

 k Q

T1 =

2
 k Ro ­

Co ! ­
T1 =
š

2
 k Ro ­

2
Co ! ­
T1 =

2
 k Ro ! ­

Co
T1 =

T1 = To !

T1 = To !
ë. èì.éê.éU
ë. èì.éê.éUá

Logicamente que a variação anual será quase imperceptível.

1 ano, 1 volta ∂T = - 0.0044 nanos.

1 ano 1000 voltas ∂T = - 4.4 nanos.

25 anos, 1 volta ∂T = - 0.11 nanos.

25 anos 1000 voltas ∂T = - 110 nanos.

Talvez seja possível fazer a experiência…….

O tempo no sistema solar.

Se atendermos à velocidade de rotação da Terra:

Vt = 464.56 m/s

Urt = 215.820 (m/s)^2

92
RebeloFernandes
š
õ
ÅH

B=
(

! Wa = !B    Ÿ
W   Ÿb a
  Ÿb  
=

No caso do satélite Lua.

Usl – Potencial gravítico da Lua.

! Wa = !B  
W   Ÿb a
  Ÿ Ÿb Ÿç  
=

Local à superfície
com rotação Adiantamento Velocidade real Diferencia Alteração do Velocidade Diferencia
Ref: tempo Terra num dia em da luz l C local - comprimento aparente da luz l aparente
Equador h=0 relação ao C Terra C local - C
tempo na Terra
Terra a)
nanossegundo
s m/s m/s Partes m/s m/s
Terra 0 299.792.458,40 0,00 0,00000E+00 299.792.458,40 0,000
Estação Espacial
h=380 km -24.921 299.792.458,49 0,09 -7,82827E-11 299.792.458,51 0,11
Satélite h=20,200
km 38.552 299.792.458,27 -0,13 -1,05811E-09 299.792.458,58 0,18
Lua 55.998 299.792.458,21 -0,19 -1,30661E-09 299.792.458,60 0,20
Órbita do sol
R=2,000,000km -62.457.851 299.792.675,12 216,72 1,45563E-06 299.792.238,73 -219,67
Mercúrio -1.974.364 299.792.465,25 6,85 3,00701E-08 299.792.456,24 -2,16
Vénus -484.230 299.792.460,08 1,68 7,40788E-09 299.792.457,86 -0,54
Marte 487.869 299.792.456,71 -1,69 -7,89836E-09 299.792.459,08 0,68

O futuro da velocidade da luz na Terra.

Valor real
Ano Valor de C real Variação
1978 299.792.458,87
2005 299.792.458,60 -0,27
2008 299.792.458,57 -0,30
2020 299.792.458,46 -0,41
2070 299.792.457,96 -0,91
2120 299.792.457,47 -1,40

93
RebeloFernandes
Se repetirmos a experiência de 1978 feita pelo grupo inglês, na qual se conclui que a velocidade da luz

seria de 299.792.458.8 ± 0.2 m/s, verificar-se-ia que o valor medido hoje, 31 anos depois, variaria 0.31

m/s ou seja já fora da margem de erro. (aparente)

Sou de opinião que dado o intervalo de tempo decorrido que se deveria repetir a experiência nas mesmas

condições de 1978.

A experiência feita entretanto em 1987 deveria apresentar uma variação de 0.09 m/s que ainda estaria

dentro da margem de erro. (aparente)

O futuro da variável gravítica na Terra.

2 
T = ˆP‡2

‰|P2

2  QM2
T =
OM‘2


2 2 
t  ±  ² QMt G  I
T =
22 2
2
OM‘ 
2


2 2 
t  ±  ² QMt G  I
T =
22 2
2
OM‘ 
2

T = T


2

T = T
! QP
Q
P2

Valor lido
Ano Valor
1978 6,672600000E-11
2005 6,672599994E-11
2008 6,672599993E-11
2020 6,672599991E-11
2070 6,672599980E-11
2120 6,672599969E-11

94
RebeloFernandes
O futuro da gravidade na Terra.

O2
 = T
Q2 

2
O 2
 = T

 2
2 Q 2 
 22

 = 
  
 2
)

 = 
 

)

O valor da gravidade na Terra ou em qualquer local vai aumentar na proporção da idade do Universo.

Valor lido
Ano Valor de g
1978 9,810000000
2005 9,810000017
2009 9,810000020
2059 9,810000052
2159 9,810000117
3009 9,810000666

Variação na Terra:

Variação dia
Tempo (nanossegundos) C G g
Paralelo 45 1,000000000000000 0,00 299.792.458,400000 6,67260000000000E-11 1,00000000000000
Polos 0,999999999999337 -57,26 299.792.458,400199 6,67259999999201E-11 1,00484272511688
Equador 1,000000000000660 56,86 299.792.458,399803 6,67260000000799E-11 0,99417582184131

95
RebeloFernandes
X

A idade do universo e o seu raio.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Rebelofernandes@sapo.pt

Após a definição da curvatura do tempo sob a acção de um campo gravítico, estamos em condições de

estudar a dimensão do Universo.

Determinação da idade do Universo.

Como já estudamos, estamos num universo aberto com estabilidade pura. Quero dizer que os potenciais

locais são sempre constantes.

Se atendermos ao facto, que o universo se expanda de uma forma homogénea, então o coeficiente de

crescimento local é igual ao coeficiente de crescimento do universo.

Se atendermos a este facto e sabendo desde já que o universo se expande à velocidade da luz, conforme já

estudado no artigo “ Uma nova lei de gravitação universal. A variável gravítica.”, então podemos

facilmente calcular a dimensão do Universo:

Sendo:

- Distância da Terra à Lua de 385.000.000 metros.

ݚ – Aumento real da distância anual da Terra à Lua.

”– - Raio do Universo

š œáE ÐÁ
”– =

385.000.000 m

96
Rebelo Fernandes
Logo que se consiga determinar o afastamento anual da Lua em relação à Terra, facilmente conseguimos

calcular a dimensão do Universo.

Correcção do coeficiente de correlação dos afastamentos atendendo à curvatura do

tempo devido ao aumento da variável gravítica universal no local.

Considerando:

Velocidade da luz actual ’­ - 299.792.458,4 m/s

Distância da Terra à Lua actual °­ - 385.000.000 m

O aumento virtual da distância entre a Terra e a Lua ­ - 0.038 m

O real aumento desta distância š

CE ÝE CE ݚ
™E ™E !
CE
=
CE Üݚ

L8 L8  D8  = L8  D é

D = L8 L8  D8  - L8
r

 = 0,02533333 m

Este é portanto o valor real de afastamento entre a Terra e Lua.

A Lua não se afasta os 0.038 m que pensávamos, mas 0.0253333 m por ano, isto devido ao aumento do

tempo local derivado do aumento do valor da variável gravítica local.

éë.UUU.UUU
/ =
U,Uëééé

/ = 15.197.368.380 anos luz Terra

NM = 15.197.368.380 a.l

NM = 1,437782E+26 m

Correcções aos valores do afastamento entre corpos celestiais:

- A Terra afasta-se do Sol, não os 14.22 m medidos, mas sim 9.48 m por ano.

97
Rebelo Fernandes
- O Sol, que se situa a 30.000 anos-luz do centro da Via Láctea, está a afastar-se do centro desta à

velocidade de 592 m/s ou seja 18.675.728 Km por ano. (medidas reais).

- As massas universais na mesma forma estão a afastar-se do centro do universo. Lei de Hubble - 63.67

km / Mpc. (medidas reais).

- Da mesma forma a Via Láctea que tem 99.000 anos-luz de diâmetro, está a crescer diametralmente a

uma velocidade de 1.953 m/s ou seja 61.629.900 km por ano. (medidas reais).

Porto, 11/2008

José Luís Fernandes

98
Rebelo Fernandes
XI

O novo efeito Doppler relativista

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Rebelofernandes@sapo.pt

Após a definição da nova teoria da relatividade, em que o espaço não curva, estamos em condição de

analisar o efeito Doppler relativista.

Determinação do efeito Doppler.

Na presente relatividade, em que o espaço não curva, vamos encontrar um diferente efeito Doppler, do

considerado pela relatividade de Einstein.

Como o espaço não curva, vamos encontrar um efeito Doppler do mesmo tipo do encontrado para o som.

Vamos ver o efeito Doppler da emissão de uma fonte, em que √­ já é a frequência relativista.

Para V > 0, a fonte afasta-se do observador:

Para a frequência:

√ = √




Para o comprimento de onda:

¾ = ¾



Para V < 0, a fonte aproxima-se do observador:

Para a frequência:

√ = √

 


99
RebeloFernandes
Para o comprimento de onda:

¾ = ¾


 

Através da mecânica quântica.

Analisando o processo de aniquilação de pares.

Dos fotões gerados:

2 «Ö ’Ö “ = š ’Ö + “ ’Ö - 1)

Da anulação da quantidade de movimento dos pares:

2 « Ö ÔÖ =  š -  “

Multiplicando ambos os termos por ™D :

2 « Ö ÔÖ ’ Ö =  š ’ Ö -  “ ’ Ö - 2)

Somando 1) e 2):

2 «Ö ’Ö ’Ö  ÔÖ ) = “ š ’Ö

š = «Ö ’Ö  ÔÖ )

š = «­ !š #
ԓ ’­ Ô­
’­ “ ԓ

’­ “

š = «­ ’­  Ô­ )

š = «­ ’­
’­ Ô­
’­

100
RebeloFernandes

=

’ ÜÔ

«­ ’­ ­ ­
=
’­

’­
 = ­
’­ Ô­

O que confirma o esperado para uma fonte a aproximar-se do observador.

Subtraindo “ ѕ š:

Obteremos:

’­
 = ­
’­ Ô­

O que confirma o esperado para uma fonte a afastar-se do observador.

O impacto na análise do Universo:

Se tomarmos em consideração por exemplo o que estava considerado assente para a Ursa Maior, esta

estaria a afastar-se de nós a uma velocidade de 15.000 Km/s, sob a perspectiva desta nova teoria, teríamos:

’­
 = ­
’­ Ô­

410

 
431,05409 =

$
= 14.643 Km/s

Diferente do que estava considerado:

Qual o efeito Doppler de uma fonte que emite com uma frequência √­ e passa a

afastar-se do nosso referencial à velocidade V.

101
RebeloFernandes
Uma fonte que emita radiação √­ quando parada, passará a emitir, a uma velocidade V, sendo essa

velocidade V a velocidade de afastamento relativamente ao nosso referencial, com uma frequência dada

por:

√=
√­
“
!š Ô
“’

A frequência que recebemos de uma fonte na condição anterior virá dada por:

√=
√­ ’ Ô

!š Ô
“ ’
’“

√ = √­ ! !
’“ ’ Ô’ Ô
’Ô’ Ô ’“

√ = √­ !
’ Ô
’Ô

O que está de acordo com o efeito Doppler relativista de Einstein.

Esta condição só será válida para uma fonte com frequência √­ no nosso referencial, que depois é posta

em movimento.

Quando a fonte se aproxima, então V = -V, passaremos a ter um efeito Doppler dado por:

√ = √­ !
’Ô
’ Ô

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Porto, 29/01/2009

102
RebeloFernandes
XII

A aparente aceleração da expansão do Universo

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Rebelofernandes@sapo.pt

Após a definição da curvatura do tempo sob a acção de um campo gravítico, estamos em condições de

estudar qual o impacto na análise da velocidade de expansão do universo, provocada pela dilatação do

tempo, devido ao aumento da gravidade, fruto dessa própria expansão.

Introdução

Façamos uma resenha da teoria, desenvolvida para a curvatura do tempo sob a acção de um campo

gravítico.

Relativamente a essa teoria vamo-nos centrar na evolução das diferentes características universais

causadas pela dilatação do tempo.

Como já sabemos.

!W =
W  √

=  = √0
0 !  0 
(

 √
0
= √0 pois como sabemos a frequência é o inverso do tempo.


A variação da velocidade da luz ao longo dos tempos.

Das considerações anteriores, concluímos, que quando localmente a variável gravítica aumenta o tempo

também aumenta:

Com a expansão do Universo a variável gravítica local aumenta na proporção do crescimento do Universo.

!æH = 4H
æ 4
6 6

103
Como para o todo sempre se manterá a relação:

t 8 C8 = t 4 C4

C4 = C8
46
4H

C4 = C8 !
æ6
æH

Atendendo a que na fase inicial do Universo o valor de T


seria bem mais pequeno, então localmente a

velocidade da luz na fase inicial era muito maior do que hoje.

Daí fazer sentido, aceitar o princípio da velocidade da luz variável, pois em todo o universo,

independentemente do local, o valor lido da velocidade da luz no passado foi muito superior à que

se pode medir hoje.

Da mesma forma que iremos ler uma velocidade da luz menor, todas as velocidades irão ser lidas também

num menor valor.

Este fenómeno vai fazer com que as velocidades de translação quer da Terra quer da Lua nos vá aparecer

mais lento Não porque estas abrandaram, mas sim porque o nosso tempo irá aumentar.

Relativamente à massa local o que se passará:

m4 = m8 !æH
æ
6

Analise-mos então o que se passa localmente com o comprimento de onda dos

fotões recebidos:

m4 C4 = h √4

m8 ! H C8 ! 6  = h √4
æ æ
æ 6 æ H

m8 C8  ! = h √4
æ6
æH

h √8 ! = h √4
æ6
æH

G8
√4 1 √8 Y
G4

104
O comprimento de onda virá dado por:

¾ √ 1 


¾ 1
√


!
T
¾ 1
T


!
T

¾ 1 ¾

Logo o universo expande-se a velocidade constante.

Qual é afinal o erro que se comete para se concluir que o universo está em

expansão acelerada?

Quando se mede as características da radiação de luz vinda das estrelas, o que é medido é a frequência

dessa radiação.

Como actualmente se continua a considerar a velocidade da luz constante, então teremos para

comprimento de onda:


¾ 1
√

Como  é considerado constante, então teremos:

 = 

Como:

√ 1 √
Y
T

Então obtemos:

¾ 1
T


!
T

T
¾ 1 ¾
Y
T

Como:

!W > 1
2 W


105
¾ > ¾

Tendo em consideração o efeito Doppler:

Não esqueçamos de considerar C constante, que errado é o que é até hoje academicamente certo.

Relatividade RF:

¾ = ¾


 

 
 2
>  


$ > $

Ou seja, aparentemente a expansão do Universo está em aceleração.

Este erro, como vimos vem de considerar C constante e não o valor correcto dado por:

 = 
! W
W
2

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Porto, 29/01/20089

106
XIII

Plataformas rotacionais.

Transmissão de sinais electromagnéticos.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

RebeloFernandes@sapo.pt

No sentido de compreender a luz e a transmissão de informação electromagnética no universo vou

elaborar este trabalho. As plataformas rotacionais, sempre foram controversas na teoria da relatividade de

Einstein, como tal vou servir-me delas, para tentar alguma compreensão do fenómeno.

Plataformas rotacionais.

Até aos dias de hoje tem havido uma grande controvérsia relativamente às plataformas rotacionais.

Tudo porque um sinal electromagnético emitido no sentido da rotação da Terra, ou de um sinal luminoso

numa plataforma rotacional, demora mais tempo a dar a volta à plataforma do que um sinal

electromagnético emitido no sentido contrário da rotação.

Ou seja fazendo o cálculo do tempo em ambos os sentidos teríamos no nosso referencial:

lo # V8 t
No sentido da rotação:

t 1
C8

lo
t 1
C8  V8

lo  V8 t
No sentido contrário à rotação:

t 1
C8

lo
t 1
C8 # V8

107
Rebelo Fernandes
Esta diferença de valores criou bastantes embaraços, àqueles que pretendiam que a velocidade do sinal

obedecesse às transformações de Lorentz.

Em vez de se considerar existir um problema grave com a teoria, resolveram socorrer-se das

transformações inerciais para resolver o problema.

O erro é não aceitarem ser este o caminho para examinar a fundo onde estará o problema.

Na essência da própria relatividade, aquando da análise da curvatura do espaço, é utilizado este raciocínio,

levando às expressões calculadas anteriormente.

Pôr em causa os resultados das plataformas rotacionais no nosso referencial é por em causa a

própria relatividade.

Os resultados encontrados nas plataformas rotacionais, são a prova da defesa que faço, da existência de

uma velocidade da luz absoluta, absoluta só no contrário de conceito de relativa, constante no universo.

Esta observação leva a que numa experiência da medição da velocidade da luz, medida num único sentido

por exemplo no sentido da rotação da Terra, será diferente do que encontraremos se medido no sentido

oposto.

Mesmo com espelho, tempo de ida e volta medido na direcção da rotação da Terra, irá dar diferenças em

relação ao medido no sentido ortogonal à rotação.

Se assim não for, temos que alterar os princípios fundadores da relatividade.

Como pode um sinal electromagnético dar a volta à Terra ou a qualquer outro

elemento circular?

Este fenómeno, só é possível, se o sinal for transmitido ao meio constituído pela energia potencial da

radiação pura de massa universal, e que este meio seja capaz de absorver as características do sinal e

transmiti-las através de si próprio.

Este fenómeno é conhecido, com as devidas diferenças, o som. Conseguimos ouvir no dobrar de uma

parede.

O meio de transmissão dos sinais electromagnéticos, é o constante potencial puro da massa universal.

Qual a potência do sinal para um observador na Terra?

No sentido de rotação da Terra teremos um sinal emitido com uma frequência:

√ = √
!

 -

108
Após uma volta completa qual a frequência que iremos ler, dado nos estarmos a afastar do sinal?

√ = √ !
 
-

√ = √
! !
  
 - -

√ = √

No sentido contrário dar-se-á o contrário e o sinal terá também a mesma frequência √


.

Lógico que não é necessário o sinal dar uma volta, o processo acontece relativamente a qualquer

observador que se encontre sobre uma superfície em rotação.

Sendo C a velocidade de transmissão do sinal, os valores encontrados só poderão ser os das expressões

iniciais.

Mesmo considerando o movimento de translação da Terra em torno do Sol, os valores encontrados serão

sempre os mesmos.

Lógico que se encontrará sempre o mesmo valor, mesmo considerando a translação galáctica ou mesmo a

do enxame ou super enxame.

O tempo que um sinal luminoso demora a dar a volta completa a uma plataforma circular, só depende do

perímetro dessa plataforma e da sua velocidade de rotação. Nunca depende da sua velocidade de

translação pois o meio pelo qual se propaga possui a capacidade de transmitir o sinal à velocidade da luz.

Porto, 19/03/09

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

109
XIV

A variável gravítica.

O impacto na análise do cosmos.

Uma nova visão do Universo


José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Rebelofernandes@sapo.pt

Após o desenvolvimento da nova teoria sobre a gravitação universal, em que a constante gravítica

universal é substituída por uma variável, tornou-se imperioso analisar qual o impacto que esta nova teoria

teria sobre a visão do universo. Como tal apresenta-se o trabalho elaborado para o efeito.

Este trabalho foi alterado devido ao novo efeito Doppler.

Reformulado em Março de 2009

1-Introdução

Procurar desvendar o Universo.

Após todo o trabalho desenvolvido no meu artigo “A nova variável gravítica. Uma nova visão do

Universo” penso estarem agora definidos os pilares fundamentais desta nova concepção do Universo. Que

de seguida faço um resumo:

- A velocidade da luz é a velocidade limite do Universo e como tal o potencial gravítico local criado por



toda a massa universal é ´ ..

- A variável gravítica vem dada por:

110
  Q|P
 OP‡
G=

E o valor da variável da permeabilidade gravítica do vácuo por:

 k Q|P
OP‡
Gk =

Sendo:

LM‘ : Toda a massa Universal afectada do efeito Doppler entre o movimento de cada massa relativo ao

movimento do local.

LM‘ 1 ∑ L‹ wf‹

Reu – Raio médio de emissão :

∑ Ox `xy
NM = ˆx |axy

‰|xy

N‹ : Raio de emissão de cada massa Universal relativo ao local.

Fala-se em raio médio de emissão pois terá que se ter em conta a posição das massas Universais no

respeito da sua velocidade radial, de modo a que a radiação de massa de todas as massas Universais

chegue em simultâneo ao local.

- Deixamos de necessitar de qualquer força repulsiva que explique a expansão do Universo, pois

passamos a ter um Universo potencialmente estável em que a sua expansão estável se deve

exclusivamente ao aumento da gravidade. Abandono a ideia da existência da dita “ Energia negra”

necessária para a expansão do Universo.

- Embora se tenha agora os alicerces de análise do Universo, continuam a existir incógnitas sobre as quais

teremos que pensar.

- De que forma a massa se encontra distribuída no Universo.

111
Como as características do espaço que conhecemos referem-se ao local Terra.

- Precisamos portanto de saber qual a posição da Terra no Raio Universal.

Natureza do tecido universal

Pensemos agora na natureza da radiação de matéria.

- Relativamente à acção da gravidade local sobre a radiação, já vimos que esta não exerce qualquer acção

sobre a radiação pura Universal. Veja-se o caso dos buracos negros, que embora não deixe sair a sua

própria luz, continua a criar campo gravítico a qualquer distância.

-Admitir, que crescimento do Universo, acontece à velocidade da luz, pois como já vimos a massa local

não curva a radiação pura da massa Universal. O Universo cresce à velocidade da luz. A gravidade se

propaga à velocidade da luz.

O tecido universal não é mais do que o potencial gravítico gerado pelas massas deste Universo.

O cálculo tendo em conta a gravitação de massa Universal sobre a radiação de luz das estelas, terá que ser

feito, aquando, do estudo da propagação de luz vinda das estrelas, pois esta radiação sofre essa influência.

- Relativamente à sujeição ao efeito Doppler deste tipo de radiação, penso que a mesma está sujeita a esse

efeito pois experiências recentes indicaram que a gravidade se desloca à velocidade da luz, característica

fundamental para que tal efeito se considere.

Considerando que as estrelas processam e libertam radiação, esta por ter peso radiará a radiação pura de

massa, tendo essa capacidade terá o mesmo centro de radiação que a própria matéria que a gerou.

. Dado o seu baixo valor seria desprezível para a presente escala.

Especulação

2- A distribuição da matéria no Universo.

112
Relativamente à distribuição de energia, energia condensada em forma de matéria ou não como se teria

esta distribuído pelo Universo?

Vamos agora tentar retirar do próprio modelo de Universo essa informação.

Imaginemos uma onda de energia geradora da matéria, que para além de varrer o Universo, também lhe

dá origem.

Essa onda de energia estará presente em cada local, o tempo que demorou a originar esse mesmo local.

A energia gerada em cada local R será portanto expressa por:

E = š 4 π ”“ t

Sendo t o seu tempo intrínseco.

Q

t=

Considerando a energia relativista e o efeito Doppler..

!
 
E = < 4 π x Né
 

!
’ Ô
’Ô
– efeito Doppler

A energia total (Et) contida no Universo terá que ser obtida pelo integral de E entre R=0 e R

š Í Ì  ”¡ !’Ô
” ’ Ô š
­ ’
Et = 

A matéria relativista Universal será portanto dada por :

¼2
LM =


113
Até a tecnologia dar uma resposta mais concreta esta é mais uma especulação.

Este critério levará a uma distribuição da massa relativista no Universo aproximada ao gráfico abaixo

indicado:

0,035
m relativista equivalente (mo/(1-v^2/c^2)^0,5

0,03
mo
mv (mox(1-v^2/c^2)^0,5
0,025

0,02

0,015

0,01

0,005

1 10 19 28 37 46 55 64 73 82 91 100 109 118 127 136 145 154 163 172 181 190 199

Com uma densidade:

Dens. m relativista equivalente (mo/(1-v^2/c^2)^0,5


1,8
Densidade mo
1,6
Densidade mv
1,4

1,2

0,8

0,6

0,4

0,2

0
1 10 19 28 37 46 55 64 73 82 91 100 109 118 127 136 145 154 163 172 181 190 199

Estas distribuições são aproximadas pois não tivemos ainda em conta o relativismo correspondente às

velocidades de traslação da matéria. Só mais adiante quando estudarmos o modelo do Universo teremos

uma distribuição mais precisa.

Em anexo Quadro 5, é estudada a hipótese de uma distribuição homogénea de matéria/energia no

Universo.

114
Localização da Terra no Universo

Para se elaborar qualquer quantificação das massas Universais teremos que definir qual a posição do local

Terra no Universo pois os dados que conhecemos referentes ao valor de variável gravítica e do

coeficiente de correlação do Universo, que dizem respeito a este local.

Vários estudos foram feitos até hoje sobre o valor da velocidade absoluta da Terra no Universo. Estudos

esses, apontam para uma velocidade de 208 Km/s ( Miller, Jaseca, Javan, Murray e Townes), após

correcções à experiência (segundo Franco Selleri)., para além deste, houve outros que indicavam uma

velocidade absoluta para a Terra na ordem dos 640 km/s.

É minha opinião de que um estudo sério da localização da Terra no Universo, passará pelo estudo

aprofundado dos rastreios feitos pelos telescópios espaciais dado saber-se que a radiação da energia “é

radial”, então os mesmos tipo de acontecimentos dar-se-á à mesma distância do centro do Universo.

Foi uma dessas imagens, obtida pelo telescópio espacial 2dF Galaxy Redshiiiht Survey que abordei no

sentido de tentar colocar a Terra no Universo.

115
Dada a disposição das massas/acontecimentos semelhantes aí retratados verifica-se uma posição bastante

central para a Terra, embora exista uma excentricidade em direcção à esquerda da imagem, que penso

resultante de uma maior proximidade às massas e a um menor efeito Doppler.

Tendo em conta as manchas coloridas, relacionadas com as condições locais, em que seria esperada uma

simetria em relação ao centro do Universo, verificou-se que tal não acontecia e calculou-se a partir das

áreas de cada cor qual seria essa excentricidade.

Foi tido em conta também o tempo de emissão da luz.

A título de exemplo calculou-se que para as manchas laranja, do lado esquerdo da imagem o ponto médio

se situava a 0,206185 do centro da imagem e do lado direito o ponto médio se situava a 0,240409 do

centro da imagem, pontos esses relativos ao raio da imagem e atendendo ao tempo de imagem.

Zonas laranja:

Concluiu-se portanto existir uma excentricidade de 0.017 do raio da imagem.

Foi esse valor que foi considerado para a localização da Terra no Universo

Reconhecendo que o presente estudo carece de melhor aproximação e de estudos mais elaborados, a sua

utilização é também uma sugestão para se abordar no futuro a localização da Terra através deste processo.

De qualquer forma considero o valor suficientemente razoável para o presente estudo.

116
Assim sendo e para já teremos uma Terra com uma velocidade radial na ordem dos 0.017C, ou seja

5.096.472 m/s, distando do centro do Universo 258.355.263 anos luz terrestres.

Em apêndice no Quadro 6 darei uma visão sobre o impacto na quantificação dos valores Universais

relativo a diversas posições da Terra no Universo. (.5.19% , 9.11% do raio do Universo)

Aplicação quantitativa da teoria.

4- Construção do modelo matemático Universal.

Cálculo automático.

O objectivo é conseguir calcular qual a radiação relativista da matéria e não relativista da energia, em

simultâneo e actual, em todos os pontos do Universo.

Tendo em atenção o modelo escolhido, ou seja, a matéria distribuída de acordo com os princípios

enunciados, e que a velocidade radial será proporcional ao raio do local que ocupa, é possível determinar

qual a sua posição, de tal modo que a sua radiação chegue em simultâneo, com todas as outras radiações

provenientes das outras massas, relativamente a qualquer ponto do Universo no momento actual.

O raio do Universo também é dividido num número de partes, nos quais queiramos calcular o valor da

radiação.

Definindo o número de ângulos e o número de partes em que dividimos o raio da matéria, definimos

assim o número de massas intervenientes.

Neste estudo reformulado foram considerados 200 (2*200) partes de ângulo ou seja 3.6 graus a 3.6 graus

e 100 fatias de matéria, o que totaliza 10.000 massas. Cada fatia foi por sua vez dividida em 1.000 partes

para o cálculo do seu valor e centro de massa, passamos a falar de 10.000.000 pontos avaliados, valor que

me pareceu razoável para o cálculo sistemático apresentado.

O raio do Universo também foi subdividido em 200 partes.

117
Esta subdivisão poderá ser quase infinita, dependendo só da capacidade do computador e da paciência do

operador.

”®­¨®
”–
A velocidade radial respeitará a proporcionalidade C.

Foi considerada a idade terrestre do Universo de 15.197.368.421 anos –luz. Pelo que a partir da

velocidade de deslocamento do local Terra, poderemos com base na relatividade determinar qual a idade

absoluta do Universo e assim qual o se raio.

A gravidade local (Sol - Terra) toma o valor 6.6726E-11.

Como na superfície da Terra, local onde conhecemos G, temos:

”¨Ñ­ = ”¨Ñ®

ÓÖ = 6.6726E-11

Ô 1 Íä¡. ¢ «/©

Se tivermos em conta o impacto da velocidade:

T
= 6,67259999998E-11

N·f
=

 W

N·f
= 6,734670002E+26 Kg/m

Sabemos então, que é este o potencial puro de massa de todo o universo, incluindo o potencial puro do

Sol, da Lua e da própria Terra na superfície desta:

.èè ¼éU
N·f
\ ‘‘´
.jèê¼
= = 1,329612299E+19

ë.菼j
N·f ‘‘´ ‘‘´
ê.éì.UUU
= = 9,375979931E+17

ì.éê¼
N·fM´ ‘‘´
éë.UUU.UUU
= =1,911688312E+14

O potencial que encontramos no local sistema solar será então a diferença:

N·fÈ = 6,734670002E+26 - 1,329612299E+19 - 9,375979931E+17 - 1,911688312E+14

118
N·fV = 6,734669860E+26

5- Resultados – Implicação cosmológica

São agora apresentados os valores encontrados com base nas premissas já mencionadas.

Quadro Universal:

Quadro Universal
Situação Relativista Não relativista
Massa do Universo 9,1205232E+52 7,7584367E+52
Total massa em energia 8,1971175E+69
Raio do Universo (m) 1,4377821E+26
Raio do Universo (al) 15.197.368.421
Valor de Go central 6,67291413E-11
Max. Velocidade de fuga do Universo 193.692.774,8 34,5% do Raio do Universo
Max. Velocidade de translação do Universo 136.935.851,6 34,5% do Raio do Universo
Velocidade radial matéria 103.447.616,7 34,5% do Raio do Universo
Velocidade de deslocamento da matéria 171.618.288,2 34,5% do Raio do Universo
Velocidade Fuga do local Terra 43.575.086,0
Velocidade Translação do local Terra 30.812.238,8
Velocidade Radial matéria no local Terra 5.096.471,8
Velocidade deslocamento da matéria no local Terra 31.230.883,5
Valor da massa solar 1,989100E+30 1,978258E+30
Valor da massa solar 4,585251E+22 3,921852E+22
Massas solares 45.852.512.408.901.000.000.000 39.218.520.001.199.000.000.000
Volume do Universo 1,2449985E+79 1,2449985E+79
Densidade de massa 7,3257306E-27 6,2316838E-27
Densidade de energia 6,5840383E-10 0,0000000E+00
Raio emissão da matéria - central 5,2542013E+25 4,6333054E+25
Raio de emissão matéria/ru - central 36,544% 32,225%
Doppler - central 3,879563E-01 4,5237931E-01

Velocidade de fuga apenas serve para mostrar se a luz se transmite


ao longo do Universo

mv = 7,8325E+52 kg – massa no seu próprio local.

No quadro 5 em anexo são analisados os valores obtidos para uma distribuição da matéria no

Universo, considerando uma densidade de energia constante em todo o Universo.

Comentários aos resultados:

Velocidades limites do Universo.

-Velocidade de translação da matéria:

119
Como se verifica a velocidade de translação da matéria varia desde o valor 0 no centro do Universo e o

valor 0 no seu extremo, até porque se a radiação não alcança essa região, então aí o potencial terá que ser

nulo.

-Velocidade radial da matéria:

A velocidade radial é proporcional ao raio do Universo, variando da velocidade 0 no centro do Universo,

até à velocidade C no seu limite.

-Velocidade total de deslocamento da matéria:

Não é mais do que a soma vectorial da velocidade de translação e da radial.

Quadro:

Velocidade de translacção Velocidade radial Vel. Desl. Matéria


300000000

250000000

200000000

150000000

100000000

50000000

0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101

Velocidade aparente de translação das estrelas.

Estudar a velocidade aparente das estrelas não é tarefa simples pois mesmo conhecendo a sua velocidade

de translação não conhecemos o seu sentido.

Para se poder ter uma referência entre que valores variam as declinações das estrelas, vamos considerar

que o local Terra e estrela se situam no mesmo plano e que ora as estrelas rodam no mesmo sentido da

Terra ou em sentido contrário.

Vamos estudar o comportamento de estrelas que se encontram no mesmo raio Universal da Terra, por

forma a contornar a curvatura que as massas Universais provocam na radiação de luz.

Assim sendo teremos e em segundos por ano:

120
Diferencial de angulo em segundos do lado oposto no mesmo sentido de rotação

0,0001
0,00008
0,00006
0,00004
0,00002
0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
-0,00002
-0,00004
-0,00006
-0,00008
-0,0001

Diferencial de angulo em segundos do lado oposto no sentido oposto de rotação


0,00012

0,0001

0,00008

0,00006

0,00004

0,00002

0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97

Diferencial de angulo em segundos do lado oposto no sentido perpendicular de


0,00004 rotação

0,000035
0,00003
0,000025

0,00002
0,000015
0,00001
0,000005

0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97

121
Para estrelas do outro lado do Universo:

Diferencial de angulo em segundos do mesmo lado e no mesmo sentido de rotação

0,00001

0,000008

0,000006

0,000004

0,000002

0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
-0,000002

-0,000004

Diferencial de angulo em segundos do mesmo lado e no sentido oposto de rotação


0,0002
0,00018
0,00016
0,00014
0,00012
0,0001
0,00008
0,00006
0,00004
0,00002
0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
Diferencial de angulo em segundos do mesmo lado e no sentido perpendicular de
rotação
0,00005

0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101

-0,00005

-0,0001

-0,00015

-0,0002

-0,00025

-0,0003

Se eliminarmos a imagem da estrela mais próxima

122
Diferencial de angulo em segundos do mesmo lado e no sentido perpendicular de
rotação
0,00002

0,000015

0,00001

0,000005

0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
-0,000005

-0,00001

A quantidade de massa no Universo sua distribuição ao longo do raio Universal.

No quadro vem indicada a quantidade de massas solares de matéria existente no Universo.


Quantidade(kg) Massas Solares
M. absoluta 7,7584367E+52 3,921852E+22 39.218.520.001.199.000.000.000
M. relativista
equivalente 9,1205232E+52 4,585251E+22 45.852.512.408.901.000.000.000

mv = 7,8325E+52 kg

Distribuição na perspectiva de massa relativista e não relativista ao longo do Raio do Universo:

Relativistic mass
2,5E+51 equivalent
Absolute mass (mo)

2E+51 Mass in their own time

1,5E+51

1E+51

5E+50

0
1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101

Respectivas densidades:

Max= 6,1242E-26

123
Dens. m rel equiv. Dens. de m abs. (mo) Dens. de m rel local

0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
Variação do valor da gravidade em função do raio do Universo.

O valor da gravidade ira aumentar ao longo do raio do Universo. No limite do Universo o seu valor

tenderá para + infinito. No quadro apresentado dado se ter trabalhado com fatias do Universo, o valor

obtido para a gravidade corresponde ao valor no centro de massa de cada fatia.

O desenvolvimento da curva do valor da variável gravítica ao longo do raio do Universo, é independente

da localização da Terra no Universo. O desenvolvimento da curva depende exclusivamente do tipo de

distribuição da massa no Universo.

Como vimos no estudo sobre a curvatura do tempo sob a acção de um campo gravítico, estudo derivado

da análise da Lei de gravitação Universal, verificamos que o valor da variável gravítica depende do valor

da radiação pura Universal no local e da velocidade de deslocamento do local.

Impacto da radiação pura de massa Universal no valor da variável gravítica local:

Sendo : T\‘ = T
‘
Q´`
Q´`û

Valor da variável gravítica provocada pela Radiação pura de massa Universal, ao longo do Universo no

presente.

124
Var. Go
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0

1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1
8
15
22
29
36
43
50
57
64
71
78
85
92
99
Impacto da velocidade local no valor da variável gravítica local:

Sendo : T\‘ = T
‘
   


Valor da variável gravítica provocada pela velocidade local da massa, ao longo do Universo no presente.

1,2 Gvel/Go

0,8

0,6

0,4

0,2

0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101

Sendo : T\‘ = T
‘
Q´`    
Impacto global no valor da variável gravítica local:

Q´`û 

G/Go
2,0000
1,8000
1,6000
1,4000
1,2000
1,0000
0,8000
0,6000
0,4000
0,2000
0,0000
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101

125
Impacto da variável gravítica local no tempo local:

Tø³
ª® = ª­ !
T)³

t/to
1,4000
1,3000
1,2000
1,1000
1,0000
0,9000
0,8000
0,7000
0,6000
0,5000
0,4000
0,3000
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
Valor da variável gravítica e do tempo local que hoje observamos relativamente ao

universo.

Gravidade que é observada nos dias de hoje. Introduzindo o diferencial em relação à imagem, pois

estamos sempre a observar o passado, teremos: Relativamente à radiação pura de massa Universal.

O impacto global.

Gob/Go
1,2000

1,0000

0,8000

0,6000

0,4000

0,2000

0,0000
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101

126
Relativamente ao tempo local observável:

tob/to
1,2000

1,0000

0,8000

0,6000

0,4000

0,2000

0,0000
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
Relativamente à visão que vamos ter no próprio tempo do referencial.

O valor da variável gravítica, no seu próprio tempo:

Gpto/Gpo
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101

127
O valor da velocidade da luz no próprio referencial:

2.200.000.000 Co
2.150.000.000
2.100.000.000
2.050.000.000
2.000.000.000
1.950.000.000
1.900.000.000
1.850.000.000
1.800.000.000
1.750.000.000
1.700.000.000
1.650.000.000
1.600.000.000
1.550.000.000
1.500.000.000
1.450.000.000
1.400.000.000
1.350.000.000
1.300.000.000
1.250.000.000
1.200.000.000
1.150.000.000
1.100.000.000
1.050.000.000
1.000.000.000
950.000.000
900.000.000
850.000.000
800.000.000
750.000.000
700.000.000
650.000.000
600.000.000
550.000.000
500.000.000
450.000.000
400.000.000
350.000.000
300.000.000
250.000.000
200.000.000
150.000.000
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
Como se depreende da explicação dada relativamente ao potencial de massa, então o valor da gravidade

em cada local, crescerá proporcional ao crescimento do raio do Universo, logo por sua vez proporcional

ao tempo.

O valor da variável gravítica, varia ao longo do Raio do Universo, daí encontrarem-se fenómenos de

maior gravidade em pontos distantes dos Universos, quer devido à alteração do valor da variável gravítica,

quer porque como já vimos o raio da matéria não depende da velocidade desta mas sim exclusivamente

do potencial puro de massa universal local. O raio da matéria vai ser portanto inversamente proporcional

à evolução da variação da variável gravítica devida ao potencial puro de massa universal ao longo do raio

do Universo.

Hipotética aceleração da expansão do Universo.

Alguns autores postulam que o Universo está em expansão acelerada.

Como já vimos no artigo intitulado, “A aparente aceleração da expansão do Universo”, que a aparente

aceleração do Universo é o resultado de se considerar a velocidade da luz constante, o que é um erro, pois

128
o tempo dilata com o aumento da variável gravítica local. Ver “A curvatura do tempo sob a acção de um

campo gravítico”.

6 - Características cinéticas do local Terra

Uma vez que temos o local Terra com uma velocidade radial Universal de cerca de 0,017C, ou seja,

5.096.472m / s, distando do centro do universo em torno de 258.355.263 anos luz da terra, com uma

velocidade de translação 30.812.238,8 m/s que lhe confere uma velocidade total de 31.230.883,5 m / s, o

que corresponde a uma velocidade 1.049 vezes maior que a velocidade de translação da Terra em torno

do Sol.

Se considerarmos que o sistema Sol/Terra gira em torno de Via Láctea à velocidade de 225.000 m/s, e

que esta gira em torno do Grupo Local, que por sua vez gira em torno da Virgem o e que esta por último

gira no Universo, então teremos:

Vel. de transl. de -- em torno de -- m/s


Terra/Sol 29.785,9
Sol/Via Láctea 225.000,0
V. Lácte / Grupo Local ??? 1.164.974,5
Grupo Local / Virgem??? 6.031.847,5
Virgem / Universo??? 31.230.883,5

7- O raio do Universo.

Como já anteriormente vimos o raio do Universo, é a dado pela razão entre a distância da Terra à Lua

pelo seu afastamento anual, multiplicado pela velocidade de fuga do Universo.

O coeficiente de correlação multiplicando pelo tempo e pela velocidade da luz.:

Ru = 15.197.368.421 x 365.25 x 24 x 3600 x C = 1,43778E+26 m

8- A idade do Universo

Como já foi subentendido a idade do Universo será igual ao factor de correlação ou seja de

15.197.368.421 anos da Terra.

A idade do Universo será composta portanto por dois períodos distintos, o da criação da matéria e o da

sua evolução.

129
Para o tempo de criação termos, atendendo ao cálculo da matéria proposto anteriormente obtive para o

Raio Inicial do Universo o valor de 8,5868251E+19 m.

Por outras palavras o tempo de criação da matéria foi de 9.076 anos terrestres.

Temperatura inicial do Universo?

Considerando que a radiação de fundo, corresponde à temperatura actual do Universo, então a

temperatura inicial do Universo seria dada por:

To = 2.725 K x 1,43778E+26 ^3 / 8.5868251+19 ^3 = 3,7903E+18K

Confesso que me é um pouco desconfortável considerar que a radiação de fundo como prova de uma

temperatura constante no Universo. Desconheço de todo, qual o método de medição e cálculo. Penso sim

que é uma prova da grande centralidade da Terra no Universo e que será a temperatura do espaço no local

Terra. Pensar num Universo à mesma temperatura é complicado, pois no limite deste a radiação terá

sempre mais dificuldade a chegar e que com a acção da gravidade existirá uma diminuição da frequência

no sentido exterior e um aumento na direcção do centro.

Estou convencido que será mais uma prova da grande homogeneidade do espaço, mais do que qualquer

outra característica.

Densidade inicial do Universo.

Após o início do processo de expansão do Universo a massa existente seria na ordem dos 9,1205232E+52

kg de massa.

O volume do Universo, à data do fim do processo de criação de matéria, seria conforme especulamos na

ordem dos , 2,6520852E+60 m3.

A densidade média seria na ordem dos 3,4390008E-08 kg/m3.

Discussão

9- Outras considerações:

-A mais ou menos 5.232.000.000 anos Marte, encontrava-se à distância do Sol equivalente à da Terra

presentemente.

130
-Vénus ocupará uma localização que a Terra tem hoje, daqui a 5.905.000.000 anos.

Correcções aos valores do afastamento entre corpos celestiais:

- A Terra afasta-se do Sol, não os 14.22 m medidos, mas sim 9.48 m por ano.

- O Sol, que se situa a 30.000 anos-luz do centro da Via Láctea, está a afastar-se do centro desta à

velocidade de 592 m/s ou seja 18.675.728 Km por ano. (medidas reais).

- As massas universais na mesma forma estão a afastar-se do centro do universo. (Lei de Hubble - 63.67

km/s x Mpc). (medidas reais).

- Da mesma forma a Via Láctea que tem 99.000 anos-luz de diâmetro, está a crescer diametralmente a

uma velocidade de 1.953 m/s ou seja 61.629.900 km por ano. (medidas reais).

Estas questões irão ser aprofundadas por mim no próximo artigo “A nova permeabilidade magnética do

vácuo. A dimensão da matéria. Uma nova visão do Universo.”

Anexo:

Universo em expansão

Descrição numérica do modelo,

Quadro 5 (pag43)

-Comparação dos resultados entre a solução proposta para a distribuição de massa e a proposta da

densidade constante:

Quadro 6 (pag46)

-Impacto causado nos valores Universais derivado a outras localizações do local Terra no Universo.

-Um agradecimento à “ Layout Engenharia”, nas pessoas do meu bom amigo Engº Fernando Jorge

Almeida e do seu colaborador e meu conhecido Sr. Joaquim Rocha pelo auxílio no relembrar, da

linguagem de programação, sem a qual não seria possível levar a cabo a concretização, numérica, deste

projecto.

131
- À minha mulher e minha filha, o vosso amor, a minha luz.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Porto, finais de 2005 a 10 de Novembro de 2008.

Anexos:Quadro 5:Comparação dos resultados entre a solução proposta para a distribuição de massa e a

proposta da densidade constante:

Quadro Universal

Quadro Universal
Situação Não relativista
Massa do Universo 1,2915519E+53 41,61% 3,8076729E+52 -51,39%
Total massa em energia 1,1607890E+70 41,61% 3,4221657E+69
Raio do Universo(m) 1,4377821E+26 0,00%
Raio do Universo(al) 15.197.368.421 0,00%
Valor de Go central 6,67401343E-11 0,02%
Max. Vel. Fuga do Universo 187.441.095,8 -3,23% 37% do Raio do Universo
Vel. Translação do Universo 132.389.011,9 -3,32% 37% do Raio do Universo
Vel. .Radial matéria 104.984.448,2 1,49% 37% do Raio do Universo
Vel.Desl.mat 168.963.264,7 -1,55% 37% do Raio do Universo
Vel. Fuga do local Terra 46.594.793,8 6,93%
Vel. Translação do local Terra 32.550.935,2 5,64%
Vel. .Radial do local Terra 5.096.471,8 0,00%
Vel.Desl.mat do local Terra 32.947.494,7 5,50%
Massa solar 1,989100E+30 0,00% 1,976125E+30 -0,11%
Massas solares 6,493147E+22 41,61% 1,926838E+22 -51,33%
Massas solares 64.931.472.440.143.800.000.000 41,61% 19.268.379.499.825.500.000.000 -51,33%
Volume do Universo 1,2449985E+79 0,00% 1,2449985E+79
Densidade de massa 1,0373924E-26 41,61% 3,0583756E-27 -51,39%
Dens. energia de massa - mc2 9,3236178E-10 41,61% 2,7487309E-10

Variação da gravidade ao longo do raio do Universo: A gravidade central no caso da distribuição com

densidade constante terá o valor de 6,67401343E-11 e na proposta de 6,67291413E-11.

1,3000000E-10 G/Go dens. const. G/Go dens. Prop.


1,2000000E-10
1,1000000E-10
1,0000000E-10
9,0000000E-11
8,0000000E-11
7,0000000E-11
6,0000000E-11
5,0000000E-11
4,0000000E-11
3,0000000E-11
2,0000000E-11
1,0000000E-11
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51

132
Variação da variável permeabilidade magnética: A variável no centro do Universo, no caso da

distribuição de massa com densidade constante terá o valor de 1,25691E-06 e na solução proposta o valor

de 1,25670E-06.

Velocidades com densidade constante e com a densidade proposta:

Translatory speed Radial velocity Full speed

300000000 Translatory speed prop. Radial velocity prop. Full speedprop.

250000000

200000000

150000000

100000000

50000000

0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51

Distribuição da massa ao longo do raio do Universo:

Mrel.acum.dens.const Mrel.acum.dens.prop.
1,4000E+53

1,2000E+53

1,0000E+53

8,0000E+52

6,0000E+52

4,0000E+52

2,0000E+52

0,0000E+00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

133
Densidade de distribuição da massa:

Dens.rel,const. Dens.rel.prop.

0,0000E+00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

Quadro 6:

Impacto causado nos valores Universais derivado a outras localizações do local Terra no Universo. No

que diz respeito às velocidades da matéria não terá um impacto significativo. A taxa de variação da

variável gravítica e da variável da permeabilidade do vácuo, não sofrem qualquer alteração.

Quadro dos desvios em relação à localização 0,017 de Ru - Local Terra.

Variação em relação à localização 0,017 de Ru - Local Terra


Localização do local Terra no raio do Universo 5.19% 0.18%
Massa do Universo -0.001% -0.18%
Valor de Go central +0.001% +0,49%
Velocidade da Terra no Universo +97.662% +180.456%

134
XV

A nova permeabilidade magnética do vácuo variável.

O impacto na análise do cosmos.

O impacto em conjunto com a variável gravítica.


José Luís Pereira Rebelo Fernandes
Rebelofernandes@sapo.pt

À minha querida mãe

À doce memória do meu pai.

Após o desenvolvimento da nova teoria sobre o campo electromagnético, em que a permeabilidade

magnética do vácuo passou a ser uma variável, tornou-se imperioso analisar qual o impacto que esta nova

teoria teria sobre a visão do universo.

Como tal apresenta-se o trabalho elaborado para o efeito.

Reformulado em Março de 2009

1- O aparecimento da variável da permeabilidade magnética do vácuo e suas

implicações

De acordo com a teoria apresentada anteriormente no artigo “A nova permeabilidade magnética do vácuo.

Uma nova visão do Universo”, vem permitir estudar quais os elementos fundamentais como a

carga/massa Universal, os valores da variável gravítica no tempo e ao longo do raio do Universo, a

própria dimensão da matéria, a energia das do fotão, das estrelas e sua evolução.

Poderemos também estudar com cuidado o sistema solar.

135
Especulação

2- O modelo Universal

O modelo adoptado teve em conta os princípios já vertidos aquando do estudo da variável gravítica

Universal e nos pontos seguintes:

-A carga Universal encontra-se distribuída da mesma forma da massa relativista.

-Foi considerado o efeito Doppler causado pela velocidade radial das mesmas.

- A Terra foi considerada localizada a 0.017 do Raio do Universo, como já referido no artigo anterior “A

nova variável gravítica. Uma nova visão do Universo”

- O modelo informático utilizado também foi o mesmo, já elaborado no artigo referido.

Quantificação da teoria

3-Resultados
Cenário carga Universal
Situação
Raio das cargas Raio do Universo
Raio do Universo 1,4377821E+26
Carga Universal em nível de energia
negativa. - C 6,77132E+32
N.º equivalente de electrões livres em
níveis de energia negativa - equivalentes 4,226325E+51
Valor de Uo central 1,256699E-06
Raio de emissão da Carga (m) 5,2542013E+25
Raio de emissão da Carga / Ru (m) 36,544%

A variável da permeabilidade magnética do vácuo

O desenvolvimento da curva do valor da variável da permeabilidade ao longo do raio do Universo, é

independente da localização da Terra no Universo.

O desenvolvimento da curva depende exclusivamente do tipo de distribuição da massa no Universo.

136
Valor da variável da permeabilidade magnética do vácuo e a permeabilidade à data de emissão da luz

recebida na Terra

Ul/Uo Ul-observado/Uo
2,0000E-06
1,8000E-06
1,6000E-06
1,4000E-06
1,2000E-06
1,0000E-06
8,0000E-07
6,0000E-07
4,0000E-07
2,0000E-07
0,0000E+00
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
Variação ao longo do tempo, da variável de permeabilidade magnética do vácuo

A variável da permeabilidade magnética do vácuo no local e ao longo do tempo, variará,

proporcionalmente ao crescimento do raio do Universo.

4- As características da matéria ao longo do raio do Universo.

Neste capítulo vamos tentar caracterizar a matéria ao longo do raio do Universo, tendo em conta a

evolução da variável da permeabilidade magnética do vácuo e a massa relativista dos átomos. Vamos

portanto caracterizar o raio do átomo e energia do fotão de um determinado elemento.

A variação do raio da matéria ao longo do raio do Universo, já foi anteriormente abordada.

h÷ V
h6 Ÿ÷
=

Como já conhecemos o valor da permeabilidade magnética do vácuo ao longo do raio do Universo, assim

como a massa relativista do elemento, pois também já conhecemos a velocidade de deslocamento da

137
matéria ao longo do raio, estamos em condição de analisar a dimensão do raio atómico de um elemento ao

longo do raio do Universo.

Como do cálculo conseguimos obter a idade de emissão da radiação de massa que actualmente recebemos

no planeta, conseguimos determinar qual o raio da matéria no momento em que a radiação desta foi

emitida e do ponto anterior a dimensão actual.

Gráfico da evolução do raio da matéria ao longo do raio do Universo. (mecânica quântica):

Raio actual da mat. Raio visivel emissão


1,20000

1,00000

0,80000

0,60000

0,40000

0,20000

0,00000
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
Energia do fotão

Vamos agora ver como evolui a energia do fotão ao longo do raio no Universo e no tempo. Caracterizo

também quais os seus valores no tempo de emissão que hoje chega ao local sistema solar e os valores

actuais ao longo do Universo.

Da mecânica quântica tiramos e no caso da permeabilidade magnética do vácuo, U, variar:

à 
G I
!÷ Ÿ÷  ÷ Ž ò ÷ Ž
Eç =
 j à ; 

Pois U, como já vimos não tem unidades, é uma parte. É a parte que as cargas universais permitem à

radiação local.

@÷ Ÿ÷  46
@6 V  4÷
=

138
Pois U, como já vimos não tem unidades, é uma parte. É a parte que as cargas universais permitem à

radiação local.

Gráfico da evolução da energia do fotão e da vista a partir da Terra:

Energia do fotão Energia à data de emissão


400

350

300

250

200

150

100

50

0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
Para melhor se compreender os gráficos apresentados vamos mostrar a idade do Universo, relativamente

à data de emissão da luz que actualmente recebemos das estrelas.

Idade de emissão das estrelas:

Lado oposto do Universo


15.500.000.000
Perpendiculsr
14.500.000.000 Do mesmo lado do Universo

13.500.000.000

12.500.000.000

11.500.000.000

10.500.000.000

9.500.000.000

8.500.000.000

7.500.000.000

6.500.000.000

5.500.000.000

4.500.000.000
1 10 19 28 37 46 55 64 73 82 91 100 109 118 127 136 145 154 163 172 181 190 199

139
5-A perturbação na frequência da luz, no seu percurso, provocada pela matéria do

Universo.

Vamos agora ver qual o impacto da massa do Universo na alteração da frequência da luz durante um

percurso (l).

A frequência da luz sob a acção da matéria diminui, quando a acção desta sobre a radiação é no sentido

contrário ao seu deslocamento. Quando a acção é no sentido da sua propagação, então a frequência

aumentará.

Para o cálculo do efeito da gravidade Universal, sobre a radiação, foi ainda tido em conta a acção da


√ ’“
"√
gravidade Universal sobre a frequência da emissão de radiação, = , quer nas suas acelerações

por atracção gravítica no sentido da radiação, quer pelas suas desacelerações no sentido inverso desse

radiação, respeitando os valores da gravidade encontradas pelo raio de emissão no seu percurso, assim

como a variação de g desde a partida até à chegada.

Para o cálculo da acção da gravidade o percurso foi dividido tantas vezes quantas as parte em que dividiu

quer a matéria quer o raio do Universo.

Gravidade Universal: Variação da frequência emitida e recebida de cada ponto do Universo.

Variação da frequência devida à garv. Univ.


0,25

0,2

0,15

0,1

0,05

0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101

-0,05

Dado a Terra se encontrar muito no centro do Universo, a variação da acção da gravidade sobre a emissão

de luz é muito semelhante relativamente a qualquer direcção considerada.

140
Se for tido em conta o efeito Doppler, então o valor da frequência será afectada de:

Freq. lida imitida oposto Freq. lida mesmo lado


1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
Dado o valor da gravidade ser dependente do raio do Universo, o que garante um potencial gravítico

constante, e que a velocidade radial não se altera, o impacto provocado quer pela gravidade quer pelo

efeito Doppler será sempre constante, independentemente de se considerar o tempo de visão ou o tempo

real.

Velocidade de fuga no Universo.

No sentido e exclusivamente para verificar se a luz é capaz de atravessar todo o Universo, vamos ver qual

a velocidade de fuga radial do Universo. Mais uma vez lembramos que no novo modelo de Universo é o

aumento da gravidade que permite o crescimento aberto e estável do Universo.

300000000

250000000

200000000

150000000

100000000

50000000

0
1
9
17
25
33
41
49
57
65
73
81
89
97
105
113
121
129
137
145
153
161
169
177
185
193
201

141
Como se verifica em qualquer ponto do Universo a velocidade de fuga radial para o exterior é inferior a C

pelo que a luz atravessa todo o Universo.

Considerações e especulação

6-A luz vinda das estrelas.

Neste capítulo vamos tentar chegar a algumas teorias sobre a emissão de luz das estrelas, tentando

relacionar a sua frequência de emissão, com a sua massa, o seu raio e a sua localização no Universo.

Todas as características são obtidas em função dos valores que as mesmas possuem para o local centro do

Universo.

Confesso que pisei e repisei este assunto, e dado este modelo alterar significativamente os valores locais

onde se encontram as estrela, tentei a partir do novo modelo de Universo, criar uma expressão matemática

que conseguisse expressar qual a potencia de emissão de luz das estrelas, tendo em conta a sua massa, o

seu raio, o valor da gravidade. e da permeabilidade magnética do vácuo.

A potência radiada por m2 pela estrelas, segundo a lei de Stefan virá dada por:

$‘´` = 5.67E-08  j

$‘´` = 4 π N 5.67E-08  j

– Modelo tradicional, considerando o que já veio sendo feito, em que a potência da estrela é função

exclusiva da sua massa^4.

Pot = K(Lj

Vou agora tentar consolidar um raciocínio que seja capaz de conciliar a teoria com a mecânica quântica

fazendo depender também de G.

Pot = K(G Lj

WO

Q
T = 1,18E-12

142
A variação ao longo do tempo, virá dada por:

W O
Tk 9 = 1,18E-12 To




Q  )
 
Tt

Tk 9 = Tk 8   
r
 
To

Tk 9 = Tk 8   
 é
to

Como sabemos da mecânica quântica:

T=k√

Do artigo “ A variação do raio e energia da matéria com o potencial puro de massa universal no local:

E4 = E8 t  
 3
o

√4 = √8  
 3
to

Tk 9 = Tk 8 t  
 3
o

De acordo com a energia encontrada com a contracção do raio.

Se atendermos à perda de massa teremos um problema mais complexo, pois a emissão de radiação

consome massa da própria estrela.

L
= L + 4 π N 5.67E-0.8  j

Pela informática é possível ter uma ideia do que aconteceu e que irá suceder ao longo do tempo.

A “Matéria Escura”!

Da última vez que tive a oportunidade de discutir a velocidade de translação das galáxias, foi-me dito por

um académico que no cálculo do potencial gravítico no determinado local, só entrariam em linha de conta

as massas interiores a esse local.

143
Sou de opinião de que não é assim, todas as massas da galáxia contribuem para o potencial gravítico

criado num determinado local.

A confusão está ligada ao conceito de potencial criado por uma massa homogénea. Bem, aí sim estamos a

falar de uma entidade única, que vibra em unicíssimo, h √, o todo é que faz a radiação de massa.

Confundir este tipo de potencial criado por uma entidade, com o potencial criado por várias entidades,

parece de todo errado.

Nas galáxias, todas as suas massas participam no potencial gravítico criado em todos os pontos da galáxia.

Para o cálculo das velocidades de translação das galáxias, é necessária a elaboração de um programa de

gravitação que entre em conta com todas a massas do sistema.

Para além dos buracos negros admito a existência de massa que não radie, que não possua electrões a

gravitá-las. Essas massas deveriam ser do tipo nuclear, constituída por neutrões e seus afins, partes e

múltiplas dos neutrões.

O que me impressiona é a quantidade de massa necessária para explicar as velocidades de rotação das

galáxias. Não ponho de parte uma outra qualquer explicação. Os dados obtidos até hoje não são

estruturantes de um raciocínio lógico. Desconfio existir uma outra qualquer razão para o fenómeno. As

forças gravitacionais galácticas são muito intensas e capazes de alterar significativamente o comprimento

de onda de emissão e assim distorcer os cálculos de velocidade.

O desenho das galáxias espirais apresenta poucas distorções o que leva a deduzir baixas velocidades de

rotação.

Características das estrelas ao longo do raio do Universo.

Vou agora apresentar qual as características de uma estrela com a mesma massa do Sol, ao longo do raio

do Universo, ou seja submetida a condições de gravidade, permeabilidade eléctrica e de coeficientes

relativistas diferentes.

144
Raio actual * 25000
35.000 Temperatura actual
Raio visto* 25000
30.000 Temp. idade de visão

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0
1 13 25 37 49 61 73 85 97

Características médias no Universo

Considerando uma estrela média com 5 vezes mais massa que o Sol, sujeita à gravidade média do

Universo local.

Vamos portanto considerar que a estrela média do Universo, terá 9,96317E+30 kg de massa, existiriam

portanto 9,15424E+21 estrelas médias, sujeitas a uma gravidade local.

Vamos analisar como ira variar ao longo do tempo nos próximos 45.000.000.000 anos terrestres, a sua

massa, o seu raio, a sua temperatura, a potência emitida e ainda o gasto de massa sem ter em conta a

eventual explosão.

Massa:

Massa

1,00E+31

8,00E+30

6,00E+30

4,00E+30

2,00E+30

0,00E+00
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76

145
Raio:

1.200.000.000,00 Raio

1.000.000.000,00

800.000.000,00

600.000.000,00

400.000.000,00

200.000.000,00

0,00
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76

Temperatura:

80.000,00 Temperatura

70.000,00
60.000,00
50.000,00
40.000,00
30.000,00
20.000,00
10.000,00
0,00
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76

Potência emitida:

3,5E+30 Potência emit.

3E+30

2,5E+30

2E+30

1,5E+30

1E+30

5E+29

0
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76

146
Massa consumida:

Massa Gasta
7E+29

6E+29

5E+29

4E+29

3E+29

2E+29

1E+29

0
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76

Iluminação Universal.

Alguns autores interrogaram-se sobre a iluminação do Universo, chegando a supor que este acabaria por

ficar completamente iluminado.

Com base na presente teoria e tendo por base a estrela média.

O que acontecerá no futuro?

Vamos analisar a densidade Universal de potência radiada acumulada, ou seja o quociente entre toda a

potência emitida até uma determinada data pelo volume do Universo nessa data.

7E-12
6E-12
5E-12
4E-12
3E-12
2E-12
1E-12
0
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101

147
A densidade máxima a encontrar será o valor de 6,23729E-11w/m3, que acontecerá daqui a

aproximadamente 14.590.000.000 anos.

Posteriormente a densidade diminuirá.

A este ritmo, nessa altura, estarão consumidas 71.46% de toda a matéria Universal

A esta densidade de iluminação corresponde, equivalendo, a iluminar uma esfera com 7.256 m de raio

com uma lâmpada de 100W. A escuridão completa.

Mesmo que toda a massa do Universo fosse consumida hoje na totalidade teríamos uma densidade de

6.584E-10 w/m3 que corresponderia a iluminar uma esfera com 3.310 m de raio com a mesma lâmpada

de 100W.

A noite Universal será eternamente escura.

7- O Sol

Período de tempo considerado foi de períodos de 30.394.737 anos e foram estudados 500 variações, ou

seja os próximos 15.197.368.421 anos, altura em que o Universo terá o dobro da idade de hoje.

Variação da massa:

2,10E+30 Massa

2,00E+30

1,90E+30

1,80E+30

1,70E+30

1,60E+30

1,50E+30
1
19
37
55
73
91
109
127
145
163
181
199
217
235
253
271
289
307
325
343
361
379
397
415
433
451
469
487

148
Variação da temperatura;

Temperatura
45.000,00
40.000,00
35.000,00
30.000,00
25.000,00
20.000,00
15.000,00
10.000,00
5.000,00
0,00
1
19
37
55
73
91
109
127
145
163
181
199
217
235
253
271
289
307
325
343
361
379
397
415
433
451
469
487
Variação do raio;

Raio
800.000.000,00
700.000.000,00
600.000.000,00
500.000.000,00
400.000.000,00
300.000.000,00
200.000.000,00
100.000.000,00
0,00
1
19
37
55
73
91
109
127
145
163
181
199
217
235
253
271
289
307
325
343
361
379
397
415
433
451
469
487

Potência emitida:

Potência emit.
2,5E+29

2E+29

1,5E+29

1E+29

5E+28

0
1
19
37
55
73
91
109
127
145
163
181
199
217
235
253
271
289
307
325
343
361
379
397
415
433
451
469
487

149
Analisemos com atenção o sistema solar:

Dado que todos os planetas já ocuparam posições diferentes em relação ao Sol, valerá a pena fazer uma

leitura do passado e do futuro.

Todos os planetas do sistema solar recebem energia emitida pelo Sol.

A energia emitida pelo Sol vem dada por:

W = 4 π N 5.67E-08 
\ j

Portanto a quantidade de energia que chega a qualquer planeta virá dada por:

N ΠРRaio do planeta

4 π NŒ 
j k `
%û
W=

Sendo d distância do Sol ao planeta

Por m2 no planeta teremos:

j `
%û
W=

Abreviando teremos :

Qû 
G I=jG I
ûŠ|2
û `

Como vimos anteriormente para o modelo 1 teremos para o Sol:

!Q
Q
 = 

Q
f = f

Q

150
Substituindo e resolvendo teremos:


± ²
Q Qû
Qt  `
û

=

Tentemos agora estabelecer um critério para a existência de vida. Partamos do princípio que o equilíbrio

termodinâmico para a existência de vida seja o que presentemente a Terra recebe, ou seja T = 284.561 K.

(Não foi tido em conta a velocidade cinética dos gases, ou seja a existência de atmosfera).

Temperatura
Distância do Sol à Comprimento de
Planeta Raio planeta Massa actual ao Sol R/Ro Raio do Sol à data data onda máximo

Vénus 6,06E+06 4,88E+24 1,080E+11 0,92172987 755.112.065 4.620 6,2765E-07


Terra 6,38E+06 5,98E+24 1,496E+11 1,00000 6,9600E+08 5.875 4,93277E-07
Marte 3,37E+06 6,42E+23 2,280E+11 1,111137662 626.353.997 8.093 3,5835E-07

G
planeta/G
Tempo para o Distância do limite actual na
acontecimento Raio do planeta Distância ao sol do Sol e do planeta Gravidade Gravidade local Terra

-1.189.000.000 6.574.594 2,10163E+11 2,09401E+11 6,15033E-11 6,94 0.71


0 6.378.000 1,49600E+11 1,48898E+11 6,6726E-11 9,809 1,00
1.801.000.000 3.032.928 2,53302E+11 2,52672E+11 7,41418E-11 5,17 0,53

Vénus

Este planeta recebia 285 k à aproximadamente 1.190.000.000 anos, (hoje recebe 335 k).

O Sol era mais laranja do que hoje, dada a sua temperatura de 4.623 k.

O comprimento de onda emitido pelo Sol era de 638 nm, já um pouco acima do nosso campo do visível.

A gravidade era 0.71 da que hoje temos na Terra.

Temperatura - 30º c 0 ºc 30ºc

Anos -2.250.000.000 -1.460.000.000 -730.000.000

151
Marte

Este planeta receberá 285 k daqui a aproximadamente 1.690.000 anos, (hoje recebe 231 k).

O Sol nessa altura será bem mais branco, dada a sua temperatura de 8.096 k.

O comprimento de onda emitido pelo Sol será de 364 nm, já um pouco abaixo do nosso campo do visível.

A visão, dos seres vivos que hipoteticamente venham a existir na altura, será diferente da actual.

Temperatura - 30º c 0 ºc 30ºc

Anos 410.000.000 1.350.000.000 2.230.000.000

Terra

Temperatura - 30º c 0 ºc 30ºc

Anos -1.150.000.000 -310.000.000 490.000.000

Deixo aos especialistas a análise da probabilidade, dos planetas, terem tido ou de virem a ter vida.

Para o presente estudo não é importante, talvez o venha a fazer mais tarde.

-Será que algum dos planetas já reuniu condições para o desenvolvimento de vida tal como temos hoje na

terra?

Em relação às perguntas feitas no artigo anterior, penso que esta apresentação das diferentes

características encontradas nos planetas aquando estes tinham, ou terão, uma temperatura igual à que

temos hoje na Terra, pode de alguma forma ajudar a saber se houve vida nalgum ou se ainda virá a haver.

7-A Terra e a Lua

“A hipótese, maré de Darwin (1890). O facto da Lua se estar a afastar da Terra já era conhecido nesta

época, e então Darwin teve a ideia que à 4 milhões de anos antes, a Lua estava quase ligada à Terra e que

esta rodava em 5 horas. Um dia uma maré viva ocorreu nos oceanos e afastou-a para onde ela está agora.”

152
Como vimos a presente teoria aponta para talvez outra solução. A Terra e a Lua eram a mesma massa de

matéria, aquando da sua formação, massa essa alongada, com dois centros de massa e que rodava sobre si

própria com uma velocidade de rotação igual à que a Lua hoje possui como velocidade de translação em

torno da Terra. ( +-1018 m/s).

Com o aumentar da gravidade ao longo dos tempos, e por existirem dois centros de massa, esta afastou-se

da Terra na mesma proporção do crescimento do Universo.

Como foram um todo, então esta, ao fazer parte do todo, mantém sempre a mesma face voltada para a

Terra.

A sua separação logicamente que não se deu a 4 milhões de anos mas sim à muito mais tempo, perto da

sua formação.

Se imaginarmos que as massas se tocavam, vamos agora tentar definir há quanto tempo estas se

separaram, atendendo ao princípio agora adoptado, em que o raio da matéria diminui inversamente

proporcional ao crescimento do Universo e que os dois centros de massa se separam na proporção do

crescimento do Universo.

Até agora adoptamos que a distância entre os dois centros de massa de 385.000.000 metros.

O diâmetro da Terra é de 6.378.000 m e da Lua é de 1.737.400 m. Se imaginarmos os planetas tocando-se

teríamos uma distância entre os centros de massa igual 8.115.400 metros.

A razão entre a distância actual e a distância dos astros juntos deveria ser igual ao quadrado do

crescimento (/  ) do Universo. Sendo K o crescimento e K a diminuição do raio.

éë.UUU.UUU
= 8.115.400 /
,

/  = 47.44067

K = 6,8877

,
Logo a Lua separou-se da Terra quando a raio do Universo era de do raio actual.

Raio actual do Universo Ru = 15.197.368.421 anos.

QM
,
Raio do Universo quando se deu a separação Ruo = = 2.206.450.400 anos.

Logo a separação deu-se ao tempo da diferença dos raios do Universo,

T separação = < 12.990.918.021 anos da Terra.

Nesse tempo a Lua teria um período de translação em torno da Terra de 3,993dias, período igual ao de

rotação da Terra.

153
Na altura teríamos:

Raio da Terra = 43.929.870 metros

Raio da Lua = 11.966.722 metros

Distância entre centros de massa = 55.896.592 metros

55.896.592= 385.000.000 / 6,8877

O valor da variável gravítica seria Go = 6.6726E-11 x 1 / 6.8877 = 9,68768E-12

Go = 9,68768E-12

Há época a densidade da Terra era de 16,8396 Kg/m3. A Lua teria a densidade de 10,25327 Kg/m3. O Sol

teria uma densidade na ordem dos 4,310355kg/m3.

Qual a velocidade de translação da Lua à volta da Terra naqueles tempos, ou melhor qual a velocidade de

rotação de ambas em torno uma da outra?

Como:

$ =
WO
`

Como:

T
=
W
,

f=
Q
,

$
 = $ 

A velocidade de translação era precisamente igual à de hoje.

Pelo mesmo critério conclui-se que a Terra terá abandonado a coroa solar à mais ou menos

14.156.000.000 anos, tendo um período de translação de 25,027 dias.

8- Datação da Terra

Dada a variação do valor da gravidade ao longo do tempo, para se fazer uma correcta datação da Terra

através da radioactividade, teremos que ter em conta este factor.

Como o potencial de radiação é função do valor de G, e este tem vindo a aumentar, o valor médio do

potencial de radiação será bastante inferior ao dos tempos de hoje, pelo que o tempo será muito maior do

que aquele que for obtido para um G actual.

154
A Terra deverá ser muito mais antiga do que hoje supomos. Se considerarmos que G inicial seria muito

próxima de 0 então teríamos para G médio metade do que se verifica hoje.

O potencial de radiação ao longo dos tempos teria sido inferior ao de hoje, pelo que a radioactividade

menos intensa. Se esta for proporcional a G então a Terra deverá ter muito perto do dobro da idade que

hoje pensamos.

No ponto anterior embora de uma forma muito empírica já se conclui que a Terra única deverá ter em

torno de 12.690.000.000 anos.

Bibliografia:

Por tratar-se de matéria completamente nova, limito a bibliografia aos três livros que sempre me

acompanharam.

-Introdução à Física – 2ª Edição - Jorge Dias de Deus, Mário Pimenta, Ana Noronha, Teresa Peña e Pedro

Brogueira. Publicado por Mc Graw Hill.

-Lições de Relatividade – de Einstein a Lorentz - Franco Selleri – tradução de J.R. Croca e Rui Moreira.

Publicado por Edições Duarte Reis.

-Física Quântica – Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas - Eisberg / Resnick. Publicado por

Editora Campus.

-Um agradecimento à “ Layout Engenharia”, nas pessoas do meu bom amigo Eng.º Fernando Jorge

Almeida e do seu colaborador e meu conhecido Sr. Joaquim Rocha pelo auxílio no relembrar, da

linguagem informática, sem o qual não seria possível levar a cabo a concretização, numérica, deste

projecto.

José Luís Pereira Rebelo Fernandes

Porto, finais de 2005 a 10 de Outubro de 2009.

155

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