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Coletânea com 120 questões cuidadosamente resolvidas dos principais concursos públicos.

Prof. Marcelo Silva

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01- TTN/98 – (Administração Tributária Considere dois conjuntos, A e B, tais que
A = {4, 8, x, 9, 6} e B = {1, 3, x, 10, y, 6}. Sabendo que a intersecção dos conjuntos
A e B é dada pelo conjunto {2, 9, 6}, o valor de y - (3x + 3) é:

a) -28 b) -19 c) 32 d) 6 e) 0

Resolução:

Observe que na interseção de A com B já aparece o 6, então ainda temos em comum o 2 e


o 9. Mas, x está em A e está em B, logo x não pode ser o 9, pois ele apareceria duas vezes
no conjunto A, o que não ocorre num conjunto. Assim x assume o valor 2 e,
consequentemente, o valor de y é 9.

Então:

y- (3x + 3) =
9- (3.2+3) =

9 − ( 6 + 3) =

9 − 9 = 0

3y − 9 x
02- TTN/98 – (Administração Tributária) Se = a , sendo y ≠ ax , o valor da
y − ax
y
razão , para a > 9, é igual a:
x

a) a – 9 b) a – 3 c) a + 3 d) a + 9 e) a2

Resolução:

3y − 9 x a
=
y − ax 1
2
ay − a x = 3y − 9 x
2
ay − 3y = −9 x + a x

( ( )
y a − 3 = x −9 + a
2
)
y ( a − 3) = x ( a − 9 )
2

2
y a − 9
=
x a −3
y ( a + 3) ( a − 3)
=
x a −3
y
= a + 3
x

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03- TTN/98 – (Administração Tributária) A área de um círculo localizado no segundo
quadrante e cuja circunferência tangencia os eixos coordenados nos pontos ( 0, 4 ) e
( −4, 0 ) é dada por:

a) 2 π b) 4 π c) 8 π d) 16 π e) 32 π

Resolução:

2
O círculo mostrado ao lado tem raio 4 u.c. Como a área de um círculo é dada por A = π .r ,
temos:
y
2
A = π .r
2
A = π .4 4
A = 16π u.a.
-4 x
Sendo:

u.c. : unidade de comprimento

u.a. : unidade de área

04- TTN/98 – (Administração Tributária) Os pontos A, B, C e D, não coincidentes,


encontram-se todos sobre uma mesma linha reta. Se B é o ponto médio do segmento
AD e se C é o ponto médio do segmento BD , o valor de

AB
é:
AC

3 1 1 2 1
a) b) c) d) e)
4 3 2 3 4

Resolução:

Esquematicamente, temos:

A B C D
Representando CD por x, temos:

2x 2x
Então,

AB 2x 2
x x
= =
AC 3x 3
A B C D

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05 - TTN/97- (Administração Tributária) Quatro amigos, André, Beto, Caio e Dênis,

obtiveram os quatro primeiros lugares em um concurso de oratória julgado por uma

comissão de três juízes. Ao comunicarem a classificação final, cada juiz anunciou

duas colocações, sendo uma delas verdadeira e a outra falsa:


Juiz 1: “André foi o primeiro; Beto foi o segundo”
Juiz 2: “André foi o segundo; Dênis foi o terceiro”
Juiz 3: “Caio foi o segundo; Dênis foi o quarto”
Sabendo que não houve empates, o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto colocados
foram, respectivamente:

a) André, Caio, Beto, Dênis.


b) André, Caio, Dênis, Beto.
c) Beto, André, Dênis, Caio.
d) Beto, André, Caio, Dênis.
e) Caio, Beto, Dênis, André.

Resolução:

Partindo do Princípio do Terceiro Excluído que afirma ser uma proposição lógica apenas
verdadeira ou falsa, não se admitindo uma terceira possibilidade, analisemos dois casos –
aqueles em que é verdadeiro ou falso André ter sido o 1º. (André foi o escolhido para
análise, pois aparece nas colocações dos juízes 1 e 2).
Lembre que cada juiz fala uma verdade e uma mentira.

1º caso (André foi o 1º)

Juiz 1:
André foi o 1º! Então é falso que Beto foi o 2º.

Juiz 2:
É falso que André foi o 2º, pois ele é o 1º(pelo juiz 1), logo Dênis foi o 3º.

Juiz 3:
É falso que Dênis foi o 4º, pois pelo juiz 2, ele foi o 3º, logo Caio foi o 2º.

Então, a ordem de colocação fica: André, Caio, Dênis e Beto.

2º caso (André não foi o 1º)

Juiz 1:
André não foi o 1º! Então Beto foi o 2º.

Juiz 2:
É falso que André foi o 2º, porque Beto já é o 2º (pelo juiz 1), logo Dênis foi o 3º.

Juiz 3:
É falso que Dênis foi o 4º, pois pelo juiz 2, ele foi o 3º, logo Caio foi o 2º. Contradição!!
Lembre que o 2º foi Beto.

Então a premissa que André não foi o 1º é falsa. Valendo assim, o 1º caso analisado.

A ordem de colocação é mesmo: André, Caio, Dênis e Beto.

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06 - TTN/97- (Administração Tributária) Nos sistemas de numeração posicional,
Cada dígito da seqüência que representa o número pode ser interpretado como o
coeficiente de uma potência da base, onde o valor do expoente depende da posição
do dígito na seqüência. Entre tais sistemas, um dos mais importantes é o binário,
ou de base 2, que utiliza apenas os dígitos 0 e 1 na notação dos números. Por exemplo,
o número que corresponde ao 11 do sistema decimal, é indicado por 1011 no sistema
binário, pois 11 (decimal) é igual a (1 x 23) + (0 x 22) + (1 x 21) + (1 x 20)
Por exemplo, o número que corresponde ao 11 do sistema decimal, é indicado por 1011
no sistema binário, pois 11 (decimal) é igual a (1 x 23) + (0 x 22) + (1 x 21) + (1 x 20)
Assim, o resultado, expresso no sistema decimal, da adição dos números binários 1011 e
101 será igual a

a) 15 b) 13 c) 14 d) 12 e) 16

Resolução:
As primeiras potências de 2, a saber, são:

0
2 = 1
1
2 = 2
2
2 = 2
3
2 = 8
4
2 = 16
5
2 = 32
6
2 = 64
7
2 = 128
8
2 = 256
9
2 = 512
10
2 = 1024

Assim: o número binário 1011 é igual a :

(1011)2 ( ) ( ) (
= 1x23 + 0 x22 + 1x21 + 1x20 ) ( )
(1011)2 = 8 + 0 + 2 + 1 = 11

E o número binário 101 é igual a :

(101)2 ( ) ( ) (
= 1x22 + 0 x21 + 1x20 )
(101)2 = 4+0+1 = 5

Logo a soma dos números binários expressa no sistema decimal é 16.

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07 - TTN/97- (Administração Tributária) Uma pesquisa entre 800 consumidores – sendo
400 homens e 400 mulheres – mostrou os seguintes resultados:

• do total de pessoas entrevistadas: • do total de mulheres entrevistadas:


500 assinam o jornal X 200 assinam o jornal X
350 têm curso superior 150 têm curso superior
250 assinam o jornal X e têm curso superior. 50 assinam o jornal X e têm curso superior.

O número de homens entrevistados que não assinam o jornal X e não têm curso superior é,
portanto, igual a

a) 50 b) 200 c) 0 d) 100 e) 25

Resolução:

Através de um diagrama, o entendimento e visualização ficam melhores.


Dica: Siga a ordem de resolução de acordo com a numeração dos campos.

Homens
De 250 pessoas com
curso superior e
assinantes do jornal X
100 retiram-se as 50
400 – (0+200+100) mulheres nas mesmas
campo 8 condições.

100
0 500 – (150+50+200)
campo 6 campo 7
200
campo 5
Jornal X
Curso Superior

50
campo 1 150
100
(200 - 50)
(150 - 50)
campo 3
campo 2

Se, do total de pessoas, 350 100


têm curso superior e já temos 400 - (100+50+150)
uma soma 350 em curso
superior, este campo é 0. campo 4

Mulheres

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08 - BANPARÁ/2005- (Técnico Bancário)
Empresa organizadora desse concurso: DAVES – Departamento de Apoio ao Vestibular.

Uma revendedora de veículos anuncia um desconto de 1/3 nos preços que estão fixados nos
carros em exposição. O custo dos carros era 3/4 do preço pelo qual eles foram vendidos. A
razão entre o preço de custo e o preço fixado nos veículos é de:

3 1 1 1 2
a) b) c) d) e)
4 4 2 3 3

Resolução:

Admitindo que o preço que foi fixado nos carros era x.


Como o desconto foi de 1/3 do preço fixado, o valor de venda foi 2/3 do valor fixado, ou seja
2
.x .
3
Como o custo era 3/4 do preço pelo qual eles foram vendidos e eles foram vendidos por
2
.x , então, o custo foi de:
3

3 2 6 1
C = . .x →C = .x → C = .x
4 3 12 2

Então, a razão entre o preço de custo e o preço fixado nos veículos é de:

1
.x
2 1
=
x 2

09 - BANPARÁ/2005- (Técnico Bancário) Um dos homens mais ricos do mundo dividiu


sua fortuna de milhões de dólares entre sua esposa, um filho, o mordomo e o cachorro. A
esposa recebeu metade do dinheiro, o filho recebeu 1/4, o mordomo recebeu 1/5 e o
cachorro recebeu 7 milhões de dólares. Qual o valor da fortuna em milhões de dólares ?

a) 140 b) 100 c) 80 d) 240 e) 180

Resolução:

Basta chamar a fortuna de x e resolver a equação:


x x x
+ + + 7 = x
2 4 5
10 x + 5 x + 4 x + 140 20 x
=
20 20
10 x + 5 x + 4 x + 140 = 20 x

19 x − 20 x = −140

− x = −140

x = 140

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10 - BNDES/ABRIL-2004- (Técnico Administrativo)
Empresa organizadora: CESGRANRIO

Para arrecadar R$ 240,00 a fim de comprar um presente para um colega que se aposentava,
os funcionários de uma empresa fizeram um rateio. No dia do pagamento, 5 funcionários
resolveram não participar, o que aumentou a quota de cada um dos demais em R$ 8,00.
Quantos funcionários efetivamente participaram do rateio?

a) 8 b) 9 c) 10 d) 12 e) 15

Resolução:

Suponhamos que R$ 240,00 deveria ser dividido por x participantes. Assim caberia para
240
cada um a quantia de .
x
Como 5 faltaram, no dia do rateio estavam presentes ( x − 5) pessoas. Então o valor pago

240
por cada um dos presentes foi .
x −5
240
O valor pago por cada um dos presentes ao dia do rateio, , foi superior em R$ 8,00 ao
x −5
240
que inicialmente caberia a cada um, .
x

240 240
Temos a sentença: = + 8
x −5 x

Resolvendo a equação acima...

240 240
= + 8
x −5 x
240 x ( )
240 x − 5 + 8 x x − 5 ( )
=
(
x x −5 ) (
x x −5 )
(
240 x = 240 x − 5 + 8 x x − 5 ) ( )
2
240 x = 240 x − 1200 + 8 x − 40 x
2 :8
8x − 40 x − 1200 = 0
2
x − 5 x − 150 = 0
2
−b ± b − 4ac
x =
2a
5 ± 25 + 600
x =
2
⎧ 30
5 ± 25 ⎪⎪x ' = = 15
2
x = → ⎨
2 ⎪x '' = −20 = −10
⎪⎩
(não convém)
2

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11 - BNDES/ABRIL-2004- (Técnico Administrativo)
Empresa organizadora: CESGRANRIO

Qual é a taxa efetiva trimestral correspondente a juros de 30% ao trimestre com


capitalização mensal?

a) 30% b) 31% c) 32,5% d) 32,8% e) 33,1%

Resolução:

Quando o período a que a taxa se refere não coincide com o prazo da capitalização, fazemos
de forma proporcional:

30% (ao trimestre) ÷ 3 = 10% a.m

Suponhamos ter um capital de R$ 100,00, a fim de facilitar a conclusão:

n
(
FV = PV 1 + i )
3
(
FV = 100 1 + 0, 10 )
3
( )
FV = 100 1, 1
3
( )
FV = 100 1, 1

FV = 100 (1, 331) Em relação a R$ 100,00 um aumento de R$ 33,10, ou


seja, uma taxa efetiva trimestral de 33,10%.
FV = 133, 10

12 - BNDES/ABRIL-2004- (Técnico Administrativo)


Empresa organizadora: CESGRANRIO

Uma loja vende um artigo e oferece duas opções de pagamento: à vista, por R$ 180,00, ou
em dois pagamentos iguais de R$ 100,00 cada, sendo o primeiro no ato da compra e o
segundo, um mês depois da compra.
Qual é a taxa mensal dos juros cobrados de quem compra a prazo?

a) 25% b) 20% c) 12,5% d) 11,1% e) 10%

Resolução:

180,00

0 1

100,00 100,00

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A entrada amortiza o valor do débito, restando um saldo a ser pago de R$ 80,00 e este será
quitado, em 01 mês por R$ 100,00. Logo, R$ 80,00 hoje equivale a R$ 100,00 daqui a 01
mês:

n
(
FV = PV 1 + i )
1
(
100 = 80 1 + i )
100
= 1+ i
80
i = 1, 25 − 1
i = 0, 25

Ou seja, uma taxa mensal de 25%.

13 - BNDES/ABRIL-2004- (Técnico Administrativo)


Empresa organizadora: CESGRANRIO

Em uma cidade há dois irmãos gêmeos, Pedro e Paulo. Pedro sempre mente e Paulo sempre
diz a verdade.
Uma pessoa fez duas perguntas a eles; um dos irmãos respondeu à primeira e o outro, à
segunda. As perguntas foram:

i) seu nome é Pedro?


ii) Como seu irmão responderia à primeira pergunta?

Pode-se afirmar que:


a) as respostas foram sim e sim.
b) as respostas foram sim e não.
c) as respostas foram não e sim.
d) as respostas foram não e não.
e) se a segunda resposta for sim, o interpelado é Pedro.

Resolução:

1º caso) A 1ª pergunta foi respondida por Pedro.

Como ele sempre mente, então respondeu NÃO. Daí, a 2ª pergunta foi respondida por Paulo,
que sempre diz a verdade, respondendo então, NÃO.

2º caso) A 1ª pergunta foi respondida por Paulo.

Como ele sempre diz a verdade, então respondeu NÃO. Daí, a 2ª pergunta foi respondida
por Pedro, que sempre mente, respondendo então, SIM.

Assim, a questão depende de quem respondeu à 1ª pergunta, o que não pode acontecer.
Assim, a alternativa e) está correta.

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14 - BNDES/ABRIL-2004- (Técnico Administrativo)
Empresa organizadora: CESGRANRIO

Em um auditório há 30 filas com 24 assentos em cada fila. Os assentos são numerados da


esquerda para a direita, começando pela primeira fila. Em que fila está o assento de
números 280?

a) 15 b) 14 c) 13 d) 12 e) 11

Resolução:

280 24

16 11

16
280 assentos divididos em grupos de 24 (1 fila) resulta em 11 filas e mais da próxima fila,
24
ou seja a 12ª.

15 - BNDES/ABRIL-2004- (Técnico Administrativo)


Empresa organizadora: CESGRANRIO

A tabela a seguir mostra o número de gols marcados pela equipe X nas partidas do último
torneio que disputou

Gols marcados Número de partidas


0 3
1 5
2 2
3 2

Qual foi o número médio de gols, por partida, marcados por essa equipe?

a) 1 b) 1,25 c) 1,5 d) 1,75 e) 2

Resolução:

0 x3 + 1x5 + 2 x2 + 3x2 15
Número médio de gols = = = 1,25
3+5+2+2 12

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16 - BANESSE/ABRIL-2002- (Técnico Bancário I)
Empresa organizadora: UnB/CESPE

Em Economia, a demanda por x unidades de um produto ao preço unitário de p unidades


monetárias (u.m.) é dada por uma equação envolvendo essas variáveis, chamada equação
de demanda. Também a oferta de x unidades de um produto ao preço unitário de p u.m. é
dada por uma equação, chamada equação de oferta. Considerando que as equações de
oferta e de demanda de certo produto são dadas por p − 2 x = 1 e 2 p + x = 12 ,
respectivamente, julgue os itens subseqüentes.

a) A quantidade demandada deverá ser menor que 12 unidades, se o preço unitário for maior ou igual a 1
u.m.
b) Se nenhuma quantidade do produto for oferecida, então o preço por unidade deverá ser maior que 2
u.m.
c) O preço do produto tende a subir, se a demanda aumentar de 6 para 10 unidades.
d) O preço de equilíbrio, isto é, quando a oferta e a demanda coincidem, ocorre quando
apenas duas unidades são disponíveis.
e) O gráfico abaixo pode representar corretamente as equações de oferta e demanda
consideradas.

(Lembre que em concursos organizados pela UnB/CESPE podemos ter mais de uma
alternativa verdadeira)

Resolução:

Isolando p em ambas as equações


2 p + x = 12
p − 2x = 1
(Oferta) 2 p = 12 − x
p = 2x + 1
12 − x
p=
2
x (Demanda)
p=6−
2

Julgando o item a) Julgando o item b)

Façamos o preço maior que 1:


Façamos a quantidade igual a zero:
x
p=6− p = 2x + 1
2
p = 2.0 + 1
x
6− >1 p =1
2
x Alternativa FALSA
− >1−6
2
x
− > −5
2
x
<5
2
x < 10
Alternativa VERDADEIRA

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Julgando o item c)

Calculemos o preço para uma demanda (quantidade) de 6 unidades:


x
p=6−
2

6
p=6−
2
p =6−3
p=3

Calculemos o preço para uma demanda (quantidade) de 10 unidades:

x
p=6−
2

10
p=6−
2
p = 6−5
p =1

Uma característica marcante da demanda é que, e condições normais, quando a quantidade


aumenta (a procura aumenta) é porque o preço diminuiu.

Alternativa FALSA

Julgando o item d) Julgando o item e)

No equilíbrio de mercado,
igualemos as duas equações:

p = 2x + 1
x
p=6−
2
x
2x + 1 = 6 −
2
x
2x + = 6 −1
2
5x
=5
2
5x = 10
x =2
Alternativa VERDADEIRA Alternativa VERDADEIRA

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17 - BANPARÁ/2005- (Técnico Bancário)
Empresa organizadora desse concurso: DAVES – Departamento de Apoio ao Vestibular.

Um cordão e um relógio foram vendidos por R$ 150,00 cada um. O cordão foi vendido 25%
abaixo do preço de custo e o relógio, 25% acima do custo. Para a loja, o resultado da venda foi:

a) um lucro de R$ 40,00.
b) um prejuízo de R$ 40,00.
c) um lucro de R$ 20,00.
d) um prejuízo de R$ 20,00.
e) nem lucro nem prejuízo.

Resolução:

• Calculando o preço de custo do cordão:

Valor %
150 75
onde x é o preço de custo.
x 100

150 75
=
x 100
75.x = 150 100 ( )
150 100 ( )
x =
75
x = 2 100 ( )
x = 200

• Calculando o preço de custo do relógio:

Valor %
150 125 onde x é o preço de custo.
x 100
150 125
=
x 100
125.x = 150 100 ( )
150 (100 )
x =
125
(
6 100 )
x =
5
6 20( ) Houve um prejuízo de R$ 50,00 na venda do
cordão e um lucro de R$ 30,00 na venda do relógio.
x =
1 Logo, no total, houve um prejuízo de R$ 20,00.
x = 120

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18- Um feirante dispunha de x laranjas para vender a R$ 0,20 cada. Tendo, todavia,
observado que 60 estavam podres, percebeu que, se vendesse as demais por R$ 0,30 cada,
teria o mesmo faturamento. Quantas laranjas havia inicialmente?

a) 200 b) 190 c) 180 d) 170 e) 160

Resolução:

Quantidade inicial de laranjas: x


Tirando as 60 podres, as que sobram são: x – 60
Faturamento inicial: 0,20.x
Faturamento com as laranjas que sobraram: 0,30 .(x – 60)

Como o faturamento foi o mesmo, temos a igualdade:

( )
0, 30 x − 60 = 0, 20.x

0, 30 x − 18 = 0, 20 x

0, 30 − 0, 20 x = 18
0, 10 x = 18
18
x =
0, 10
x = 180

Resposta: Havia inicialmente 180 laranjas.

19- Uma pessoa, ao multiplicar um número x por 60, se esqueceu de colocar o zero à
direita e obtém um resultado inferior em 59.400 ao que deveria encontrar. Quanto vale x?

a) 1000 b) 1050 c) 1100 d) 1150 e) 1200

Resolução:

Se deixarmos de colocar um zero à direita de um número, este fica dividido por 10, então,
temos:

60.x
= 60.x − 59400
10
6 x = 60 x − 59400
−54 x = −59400
59400
x =
54
x = 1100

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20 - João é capaz de resolver uma lista de Matemática em 8 dias, enquanto Jorge faz essa
mesma lista em apenas 5 dias. Em quantos dias os dois juntos farão a lista, admitindo que
suas capacidades se somam?

Resolução:

Esse tipo de problema, muito comum, é resolvido analisando-se o que acontece em 01 dia:

1 1
Em 01 dia, João resolve apenas da lista, enquanto Jorge, também em um dia, resolve
8 5
da mesma lista.
1 1
Logo, em 01 dia, os dois, juntos, resolverão + da lista:
5 8
1 1 8 +5 13
+ = =
5 8 40 40

Apliquemos a seguinte regra de três: 13 40


x = 1.
Dias fração da lista feita 40 40
13 40
x =
13
1 40 40
40 13 x = 40

40 40
x = dias
x
40 13
1
x = 3 dias e de um dia
13

21 - Aumentando-se um número natural de dois algarismos em 27 unidades, obtém-se o


número primitivo com os algarismos na ordem contrária. Sabendo-se que a soma dos
algarismos do número primitivo é 7, qual é esse número?

a) 61 b) 16 c) 34 d) 43 e) 25

Resolução:

Representa-se um número AB de dois algarismos por 10.A + B . ( )


Temos:

10.A + B + 27 = 10.B + A

10 A − A + B − 10B = −27
⎧A − B = −3
9 A − 9B = −27 ⎨
⎩A + B = 7
(
9 A − B ) = −27

A − B = −3 2A = 4

Lembrando que A + B = 7 , então: A = 2 → B = 5

Assim, AB é o número 25.

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22- Dois números positivos diferem de 27. Ao multiplicar um pelo outro, um aluno cometeu
um erro, diminuindo de 4 unidades o algarismo das dezenas do produto. Tentando tirar a
prova da operação realizada, o aluno dividiu o produto encontrado pelo menor dos fatores,
tendo encontrado quociente 48 e resto 6. Qual o produto correto?

a) 1196 b) 1150 c) 1104 d) 1280 e) 1185

Resolução:

Sejam os números x e y. Se diferem de 27, temos: x = 27 + y .

Ao multiplicar um pelo outro, um aluno cometeu um erro, diminuindo de 4 unidades o


algarismo das dezenas do produto, ou seja : x.y − 40

x.y − 40
O aluno dividiu o produto encontrado pelo menor dos fatores: .
y

x.y − 40 6
Tendo encontrado quociente 48 e resto 6: = 48 + .
y y
Resolvendo a equação, temos:

x.y − 40 6
= 48 +
y y
x.y − 40 48y + 6
=
y y
xy − 40 − 48y − 6 = 0 substituindo o valor de x.
( )
y 27 + y − 40 − 48y − 6 = 0
2
27y + y − 40 − 48y − 6 = 0
2
y − 21y − 46 = 0

Por Bháskara, temos as raízes, y = 23 e y = −2 (não convém) .


Assim, x = 50 e o produto correto é x.y = 50. 23 = 1150 . ( )

23- (OSEC-SP) Sob certas condições, o número de bactérias B de certa cultura, em função
t
do tempo t, medido em horas, é dado por B(t) = 212 . Isso significa que 5 dias após a hora
zero, o número de bactérias é:

3
a) 1024 b) 1120 c) 512 d) 20 e) 2
Resolução:
t
Basta calcular o número de bactérias B para t = 5 B t () = 212
dias. Lembrando que se t está dado em horas, 120
temos 120 horas em 5 dias.
( )
B 120 = 2 12

B (120 ) = 2
10

B (120 ) = 1024

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24 - Um trem faz um percurso de 300 km em certo tempo. Teria gasto 4 horas a menos se
tivesse sua velocidade aumentada em 20 km/h. Qual a velocidade do trem?

a) 36 km/h b) 20 km/h c) 30 km/h d) 40 km/h e) 35 km/h

Resolução:

distância
Sabe-se que a velocidade média de um móvel é dada por Vm = .
tempo

Então, a velocidade inicial do trem é:


300 300
Vm = e após as condições do problema, seria Vm + 20 =
t t − 4

300 300
Fazendo a substituição, chegamos à equação: + 20 =
t t − 4

Vamos resolvê-la!

300 300
+ 20 =
t t − 4

( )
300 t − 4 + 20t t − 4 ( ) 300t
=
t (t − 4 ) (
t t − 4 )
2
300t − 1200 + 20t − 80t = 300t

2 ÷ (20 )
20t − 80t − 1200 = 0
2
t − 4t − 60 = 0

Cujas raízes são:

t = 10 e t = −6 (não convém)
300
Então, a velocidade do trem é Vm = = 30 km / h .
10

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2
25 - De um recipiente cheio de líquido, retiram-se do seu conteúdo e, em seguida,
3
colocam-se 20 litros de líquido. Do novo conteúdo, retira-se a metade e, em seguida,
recolocam-se 40 litros de líquido, ficando o recipiente novamente cheio. Calcular a
capacidade, em litros, desse recipiente.

a) 75 b) 98 c) 100 d) 40 e) 60

Resolução:

2
Suponhamos que o recipiente cheio contenha x litros. Retiram-se do seu conteúdo,
3
1 x
sobrando então: .x ou .
3 3
x
+ 20
x 3
Colocam-se 20 litros: + 20 . Retira-se a metade. Então fica somente a metade:
3 2
x
+ 20
3
Recolocam-se 40 litros: + 40 . Como o recipiente voltou a ficar cheio, temos a
2
x
+ 20
3
igualdade + 40 = x . Resolveremos essa equação:
2

x x
+ 20 − 2 x = −100
3 3
+ 40 = x
2 x − 6x
= −100
x 3
+ 20
3 80 2x −5 x
+ = = −100
2 2 2 3
x −5 x = −300
+ 20 + 80 = 2 x
3
5 x = 300
x = 60

26 - Doze rapazes se cotizaram para comprar um barco. Dois ficaram impossibilitados de


pagar, tendo cada um dos outros de dar R$ 40,00 a mais que sua cota. Qual o preço do
barco?
a) R$ 1200,00 b) R$ 1600,00 c) R$ 2000,00 d) R$ 2400,00

Resolução: Assim, podemos armar a seguinte equação:


x x
Preço do barco: x = + 40
x 10 12
Cota de cada um dos 12 participantes: 6x 5x 2400
12 = +
x 60 60 60
Cota de cada um dos 10 restantes:
10 6 x = 5 x + 2400

x = 2400

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27 - Existe um número x que é superado em uma unidade por um múltiplo de 7. Sabe-se
também que os quocientes exatos de x e desse múltiplo de 7, nessa ordem, por 3 e por 4,
diferem por duas unidades. Conclui-se então que x é múltiplo de:

a) 3 b) 5 c) 8 d) 11 e) 2

Resolução:

Todo múltiplo de 7 pode ser escrito na forma 7p , com p um número inteiro. Pelo problema,
temos que x = 7 p + 1

x 7p
= + 2
3 4
7p + 1 7p
= + 2
3 4
(
4 7p + 1 ) 21p 24
= +
12 12 12
(
4 7 p + 1 = 21p + 24 )
28 p + 4 = 21p + 24

28 p − 21p = 24 − 4 Assim,

7 p = 20 20
x = 7. +1
20 7
p =
7 x = 20 + 1 = 21

28- Suponha que o número f x () de funcionários necessários para distribuir, em um dia,


contas de luz entre x por cento de moradores, numa determinada cidade, seja dado pela
300 x
função f ( x ) = . Se o número de funcionários necessários para distribuir, em um dia,
150 − x
as contas de luz foi 75, a porcentagem de moradores que as receberam é:

a) 30 b) 40 c) 45 d) 50 e) 55

Resolução:

Tomemos f ( x) = 75: 300 x


75 =
150 − x
(
75 150 − x ) = 300 x
11250 − 75 x = 300 x
11250 = 300 x + 75 x
11250 = 375 x
11250
x =
375
x = 30

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29 - Seja um algarismo de três algarismos cuja soma dos valores absolutos é 21, sendo 9 o
algarismo das dezenas. Substituindo-se os outros dois algarismos pelos seus consecutivos e
invertendo-se a ordem dos mesmos, conservada a posição do algarismo das dezenas, o
número aumenta de 497 unidades. Qual é esse número?

a) 592 b) 894 c) 795 d) 501 e) 498

Resolução:

O número é do tipo A9C e pode ser decomposto como 100.A + 10.9 + C.

Substituindo-se os outros dois algarismos pelos seus consecutivos e invertendo-se a ordem


dos mesmos e decompondo, temos:

( )
100 C + 1 + 90 + ( A + 1)
Pelo problema, temos:

( ) ( )
100 C + 1 + 90 + A + 1 = 100 A + 90 + C + 497

100C + 100 + 90 + A + 1 = 100 A + 90 + C + 497


99C − 99 A = 497 − 100 − 1

( )
99 C − A = 396

396
C − A =
99
C − A = 4

Lembrando que a soma dos valores absolutos é 21, podemos escrever:

A + 9 + C = 21

A + C = 12 → C = 12 − A

Substituindo acima, temos:

C − A = 4
12 − A − A = 4

−2 A = 4 − 12
2A = 8
A = 4 → C = 12 − 4 = 8

Assim, o número procurado é 498.

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30 - Entre os habitantes da floresta, sabe-se que a lebre, melhor treinada, é mais rápida que
o coelho. Verificou-se que os saltos de cada um dos dois animais são equivalentes, mas,
enquanto a lebre dá 8 saltos, o coelho dá 5. Foi acertada uma corrida entre os dois,
combinando-se que o coelho teria uma dianteira de 60 saltos. Sabendo-se que a lebre
alcançou o coelho após dar x saltos, calcule x:

a) 180 b) 160 c) 200 d) 150 e) 100

Resolução:

L C P

L = posição inicial da lebre


C = Posição inicial do coelho
P = Ponto de encontro dos dois animais

LC = 60.s , onde s = comprimento do salto da lebre=comprimento do salto do coelho;

CP = n.s , em que n = número de saltos dados pelo coelho até o ponto P de encontro.

LP = N.s , em que N = número de saltos dados pela lebre até o ponto de encontro.

Note que LP = LC + CP → N.s = 60.s + n.s → N = 60 + n (1)

O enunciado da questão nos diz que, enquanto a lebre dá 8 saltos, o coelho dá 5 saltos. Isto
significa que, em um mesmo intervalo de tempo, n e N são diretamente proporcionais,
respectivamente, a 8 e 5, ou seja:

N n 5N
= → n = Substituindo em (1) temos:
8 5 8
N = 60 + n
5.N
N = 60 +
8
8N = 480 + 5N
3N = 480
n = 160

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4
31 - (FGV-SP) A população de uma cidade daqui a t anos é estimada em P (t ) = 30 −
t
milhares de pessoas. Durante o 5º ano, o crescimento da população será de:
a) 300 pessoas
b) 200 pessoas
c) 133 pessoas
d) 30 pessoas
e) 2 pessoas

Resolução:

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano

t anos
0 1 2 3 4 5

Seja t o número de anos a partir da data zero, observe que o 5º ano se dá entre os valores
de t t = 4 e t = 5 . Para saber o crescimento populacional nesse período, basta avaliar a
()
população no mês 5 e no mês 4 e fazer P 5 − P 4 . ( )

() ( )
P 5 − P 4 = 29, 2 − 29 = 0, 2 milhares de pessoas

Fazendo 0, 2 x 1000 = 200 pessoas.

32- Uma torneira, sozinha, enche um tanque em 3 h e outra, também sozinha, o enche em
6 horas. Juntas, em quanto tempo elas encherão o tanque?

Resolução:

1
Se a 1ª torneira enche o tanque em 3 horas, ela encherá em 1 hora apenas do tanque;
3
1
Se a 2ª torneira enche o tanque em 6 horas, ela encherá em 1 hora apenas do tanque.
6

1 1 2 +1 3 1
Logo, juntas, em uma hora, encherão + = = = do tanque (metade do
3 6 6 6 2
tanque).
Então elas gastariam duas horas para encher o tanque.

9 Todo o cálculo, nesse tipo de questão, é desenvolvido analisando o que acontece em


uma hora.

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t
33- (FGV-SP) Estima-se que daqui a t anos, o valor de uma fazenda seja igual a 500.3
milhares de reais. Após dois anos, a valorização em relação a hoje será de:

a) 4 milhões de reais b) 3,5 milhões de reais c) 2 milhões de reais


d) 1,5 milhão de reais e) 1 milhão de reais

Resolução:

Conclui-se que o valor V do terreno depende do tempo t ( em anos ), conforme a função


()
V t = 500.3 .
t

Após 02 anos (t = 2) verifica-se:

()
V t = 500.3
t
Se olharmos o valor do terreno hoje, valor inicial, devemos
fazer t=0 :
V (2) = 500.3
2
()
V 0 = 500.3
0

V (2) = 500.9 V ( 0 ) = 500.1


V (2) = 4500 milhares de reais, ou seja, V ( 0 ) = 500 milhares de reais, ou seja, 500 x1000 =
4500 x 1000 = 500.000, 00
4 500 000=4.500.000,00

Assim, a valorização é a diferença entre o valor que esse terreno atingirá em 02 anos e o seu
valor atual (hoje):

Valorização: 4.500.000,00 – 500.000,00 = 4.000.000,00

34- (UCSAL) Um grupo de amigos quer dividir a despesa de uma lanchonete. Se cada um
pagar R$ 20,00, faltarão R$ 60,00; se cada um der R$ 30,00, sobrarão R$ 90,00. Qual
o número de pessoas desse grupo?

Resolução:

Consideremos que o grupo é formado de x pessoas;


Cada um dando R$ 20,00, teremos, em reais: 20 x ;
Cada um dando R$ 30,00, teremos, em reais: 30 x .

Equacionando o problema, temos:

20 x + 60 = 30 x − 90
Justificativas:
20 x − 30 x = −90 − 60
.( −1) 1) No 1º membro da equação somamos 60, pois: se
−10 x = −150 temos (20 x ) reais e falta R$ 60,00, ao
adicionarmos 60 a conta será paga;
10 x = 150
150 2) No 2º membro da equação subtraímos 90, pois:
x = se temos (30 x ) reais e sobra R$ 90,00, a conta
10 será paga se tirarmos 90.
x = 15

Existem, no grupo, 15 pessoas.

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35- (FATEC-SP) Suponhamos que a população de certa cidade seja estimada, para daqui a
⎛ 1 ⎞
x anos, por f ( x ) = ⎜ 20 − x ⎟ .1000 habitantes. Estima-se que, durante o terceiro ano,
⎝ 2 ⎠
esta população:

a) manter-se-á constante
b) aumentará de até 125 habitantes
c) aumentará de até 250 habitantes
d) diminuirá de até 125 habitantes
e) diminuirá de até 250 habitantes

Resolução:

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano

0 1 2 3 4 5

Durante o 3º ano, teremos que avaliar o que acontece com a população entre os anos x = 2
ex=3:

No ano x = 2: No ano x = 3:

⎛ 1 ⎞ ⎛ 1 ⎞
f (x) = ⎜ 20 − x ⎟ .1000 f (x) = ⎜ 20 − x ⎟ .1000
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠

⎛ 1 ⎞ ⎛ 1 ⎞
f (2) = ⎜ 20 − 2 ⎟ .1000 f (3) = ⎜ 20 − 3 ⎟ .1000
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞
f (2) = ⎜ 20 − ⎟ .1000 f (3) = ⎜ 20 − ⎟ .1000
⎝ 4⎠ ⎝ 8⎠

( )
f (2) = 20 − 0, 25 .1000 (
f (3) = 20 − 0, 125 .1000)
f (2) = 19, 75 . 1000 f (3) = 19, 875 . 1000
f (2) = 19 750 habitantes f (3) = 19 870 habitantes

Verifica-se que durante o 3º ano houve um aumento de 120 habitantes:

f (3) − f (2) = 19 870 − 19 750 = 120 habi tan tes

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36- Vinte homens fazem um certo trabalho em 6 dias, trabalhando 8 horas por dia. Para
fazer o mesmo trabalho, quantos dias levarão 12 homens, trabalhando 5 horas por dia?

Resolução:

Homens Dias Horas/dia


20 6 8
12 x 5

Dica: Comparamos as grandezas que não têm o x ,uma a uma, com aquela onde estiver o x.

Ou seja, comparando Homens e Dias, facilmente vemos que são grandezas inversamente
proporcionais, pois se existem mais homens para executar o serviço, eles levarão menos
dias para fazê-lo. (coloque setas em sentidos contrários).

Homens Dias Horas/dia


20 6 8
12 x 5

Não importa qual seta ficará para baixo ou


para cima, o importante é, nesse caso,
colocá-las em sentidos opostos!

Agora, comparando Horas/dia e Dias, verificamos que se trabalhamos mais horas por dia,
obviamente levaremos menos dias para cumprir uma tarefa. Assim as grandezas também
são inversamente proporcionais e as setas serão colocadas em sentidos opostos.

Homens Dias Horas/dia


20 6 8
12 x 5

Por fim, faça o seguinte:

A razão das grandezas onde está o x (dias) é igual ao produto das razões das outras
grandezas. Mas, lembre de inverter as razões onde as setas estão contrárias, para que
fiquem todas com a mesma orientação, ficando assim as grandezas variando de forma
diretamente proporcional:

6 12 5
= .
x 20 8

Resolvendo a proporção acima, temos:


6 12 5
= .
x 20 8
6 60
= (Dividindo a segunda fração por 20, simplificamo-la)
x 160
6 3
=
x 8
3 x = 6.8
3 x = 48
48
x =
3
Resposta: 16 dias.
x = 16

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37- Uma torneira, sozinha, enche totalmente uma caixa d´água em 4 horas. Uma 2ª
torneira, sozinha, leva para fazer o mesmo trabalho, 5 h. Admitindo que essa caixa d´água,
estando totalmente cheia, tem um furo que é capaz de esvaziá-la totalmente em 3 horas,
pergunta-se:
Em quanto tempo as duas torneiras, trabalhando juntas, conseguiriam encher essa caixa-
d´água furada?

Resolução:

1
Se a 1ª torneira enche a caixa em 4 horas, ela encherá em 1 hora apenas da caixa;
4
1
Se a 2ª torneira enche a caixa em 5 horas, ela encherá em 1 hora apenas da caixa.
5
1
Mas o furo esvazia a caixa em 3 horas, logo em 1 hora esvaziará apenas da caixa.
3

1 1 1
Logo, as duas torneiras mais o furo, em uma hora, encherão da caixa. + −
4 5 3
(Lembre que o furo esvazia a caixa d´água, daí a presença do sinal negativo na expressão
acima).

1 1 1 15 + 12 − 20 7
Então: + − = = da caixa (é o que se enche em 1 hora).
4 5 3 60 60

Façamos a seguinte regra de três:

Capacidade da caixa tempo gasto (h)

7
1
60

60
x
60

7 60
.x = 1.
60 60
7 x = 60
60
x = de hora
7

60
Temos que: ≅ 8, 57 horas ou 8 horas e 0,57 de uma hora.
7
Observe que 0,57 . 60 minutos ≅ 34 minutos

Então a caixa d´água estará completamente cheia em, aproximadamente, 8 h e 34 minutos.

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38- Em uma garagem há automóveis e motos num total de 17 veículos e 58 rodas. O
número de motos é:

Resolução:

Se chamarmos de x o número de automóveis, obviamente, o que falta para completar


17 veículos será o número de motos, ou seja, 17- x .

O número de rodas de automóveis se acha multiplicando o número deles por 4;


O número de rodas de motos se acha multiplicando o número delas por 2.

Número de automóveis: x
Número de motos: 17- x
Número de rodas de automóveis: 4. x
Número de rodas de motos: 2.(17- x )

Número de rodas de automóveis + Número de rodas de motos = 58 rodas

(
4 x + 2 17 − x ) = 58
4 x + 34 − 2 x = 58

2 x = 58 − 34

2 x = 24

24
x = Como eram x automóveis, então temos 12
2 automóveis e, obviamente,
x = 12 17 − 12 = 5 motos.

39 - Em um quintal há galinhas e coelhos perfazendo um total de 14 cabeças e 38 pés.


Calcule o número de coelhos.

Resolução:

Se chamarmos de x o número de galinhas, obviamente, o que falta para completar 14


cabeças será o número de coelhos, ou seja, 14- x .

O número de pés de galinha se acha multiplicando o número delas por 2;


O número de pés de coelho se acha multiplicando o número deles por 4.

Número de galinhas: x
Número de coelhos: 14- x
Número de pés de galinha: 2. x
Número de pés de coelho: 4.(14- x )

Número de pés de galinha + Número de pés de coelho = 38 pés

(
2 x + 4 14 − x ) = 38
2 x + 56 − 4 x = 38
2 x − 4 x = 38 − 56
.( −1)
−2 x = −18
Como eram x galinhas, então temos 9
18 galinhas e, obviamente, 14 − 9 = 5
2 x = 18 → x = →x = 9 coelhos.
2

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40 - Quando se divide um número por 3, e a seguir, se divide o mesmo número por 5,
ocorre que:
I) o resto da 1ª divisão é igual ao quociente da 2ª divisão;
II) O quociente da 1ª divisão é o triplo do resto da 2ª divisão.

Pode-se assegurar, sobre a 2ª divisão, que o quociente é:

a) igual ao resto
b) o triplo do resto
c) o dobro do resto
d) a metade do resto
e) o quíntuplo do resto

Resolução:

Pelo algoritmo da divisão, sabemos que:

Dividendo = Quociente x Divisor + Resto

X 3 X 5

R1 Q1 R2 Q2

Pode-se estabelecer que:

X = 3. Q1 + R1 Igualando temos:
X = 5. Q2 + R2
3. Q1 + R1 = 5. Q2 + R2

Por I) temos que: R1 = Q2

Por II) temos que: Q1 = R2

Então:
3. Q1 + R1 = 5. Q + R
2 2

(
3. 3.R
2 ) + Q2 = 5. Q + R
2 2
9.R + Q = 5. Q + R
2 2 2 2
9.R −R = 5. Q -Q
2 2 2 2
8.R = 4. Q
2 2
8.R
2
Q =
2
4
Q = 2.R
2 2

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Polícia Rodoviária Federal – Jan/2004
Empresa organizadora: UnB/CESPE
Prova Laranja

O texto abaixo refere-se às questões 41, 42 e 43.

Acidentes de trânsito custam R$ 5,3 bi por ano

No Brasil, registra-se um alto número de mortes devido a acidentes de trânsito. Além da dor
e do sofrimento das vítimas e de seus familiares, a violência no trânsito tem um custo social
de R$ 5,3 bilhões por ano, segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA), publicado em 2003. Desse total, 30% são devidos aos gastos
com saúde e o restante é devido a previdência, justiça, seguro e infra-estrutura. De acordo
com esse levantamento, de janeiro a julho de 2003, os acidentes de trânsito consumiram
entre 30% e 40% do que o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou com internações por
causas externas, resultantes de acidentes e violência em geral.

Considerando o texto acima e o tema por ele abordado, julgue os itens a seguir.

41- Do custo social de R$ 5,3 bilhões por ano mencionado no texto, R$ 1,59 bilhões foram
gastos com saúde.

Resolução:

Basta calcular 30% de R$ 5,3 bilhões:

30%.5, 3 =

30
( )
.5, 3 = 0, 3 5, 3 = 1, 59
100
Alternativa Verdadeira

42- Supondo que, em 2004, o gasto com cada um dos itens saúde, previdência, justiça,
seguro e infra-estrutura seja reduzido em 10%, é correto afirmar que o gasto total com o
conjunto desses itens, em 2004, será superior a R$ 4,8 bilhões.

Resolução:

Sejam os gastos com:

Saúde = S
Previdência = P
Justiça = J
Seguro = SEG
Infra-estrutura = I

Temos que:

O gasto com saúde é de: S = 1,59 e reduzindo 10%, cai para 1,431 bilhões.

O gasto com os demais, então, é de 5, 3 − 1, 59 = 3, 71 .

Com uma redução de 10% de cada um dos demais itens, teremos uma única redução de
10% nesse conjunto, observe:

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90 90 90 90 90
.S + .P + .J + .SEG + .I =
100 100 100 100 100
(
0, 90.S + 0, 90.P + 0, 90.J + 0, 90.SEG + 0, 90.I = 0, 90 S + P + J + SEG + I )=
( )
0, 90 3, 71 = 3, 339

Então, o gasto total, com saúde e os demais itens, após uma redução de 10%, será de:
1, 431 + 3, 339 = 4, 77 bilhões.

Alternativa Falsa

43- Considerando que, de janeiro a julho de 2003, o gasto total do SUS “com internações
por causas externas, resultantes de acidentes e violência em geral” tenha sido entre R$ 2
bilhões e R$ 2,5 bilhões, é correto concluir que a parte desse gasto que foi consumida pelos
acidentes de trânsito foi superior a R$ 500 milhões e inferior a R$ 1,1 bilhão.

Resolução:

Lembrando que os acidentes de trânsito consumiram entre 30% e 40% do que o Sistema
Único de Saúde (SUS) gastou com internações por causas externas, resultantes de acidentes
e violência em geral..

Calculemos 30%. 2 bilhões () = 0, 30 (2) = 0, 60 bilhões


Agora, calculemos 30%. (2, 5 bilhões ) = 0, 30 (2, 5 bilhões ) = 0, 75 bilhões

Ou seja, os referidos gastos ficariam entre 600 milhões e 750 milhões, o que torna
verdadeira a proposição.

Alternativa Verdadeira

44- (UFSC) Sabendo que a função f x ( ) = mx + n ( )


admite 5 como raiz e f −2 = −63 , qual

deve ser o valor de f 16 ? ( )


Resolução:

Como 5 é raiz da função, ela se tornará igual a zero quando substituirmos o x por 5.

()
f 5 = m.5 + n

f (5) = 5m + n ()
Mas, como f 5 = 0 , temos 5m + n = 0 .

( )
Por outro lado, f −2 = −63

( )
f −2 = m. −2 + n ( )
f ( −2 ) = −2m + n

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( )
Mas como f −2 = −63 , temos −2m + n = −63 .

Resolveremos então, o sistema seguinte:

⎧5m + n = 0 I

⎩−2m + n = −63 II

De I temos, n = −5m
Substituindo em II, teremos: −2m + n = −63

(
−2m + −5m = −63 )
−2m − 5m = −63
−7m = −63
63
m =
7
m = 9 → n = −5.9 = −45

Então a função é f x ( ) = 9 x − 45 ( )
e f 16 = 9.16 − 45 = 144 − 45 = 99

2
45- (UCSAL – 76) A função y = x − 8 x + 16 apresenta um:

a) mínimo no ponto ( −4, 0)


b) máximo no ponto ( 4, 0 )

c) mínimo no ponto ( 4, 0 )

d) máximo no ponto ( 8, 16 )

e) mínimo no ponto ( −8, 16 )

Resolução:

A função f tem concavidade voltada para cima,


logo admite um ponto de mínimo.

E esse ponto é calculado através das coordenadas do vértice: xv e yv.

−b − −8( ) 8
xv = = = 4
2a 2.1 2

( ) = − ⎡⎣⎢( −8)
2
2 − 4.1.16 ⎤
yV =
−Δ
=
− b − 4ac
⎦⎥ =
[
− 64 − 64] = 0
4a 4.a 4.1 4

Logo, as coordenadas do ponto de mínimo são: V = 4, 0 ( )

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46- O custo de produção de um determinado artigo é dado por C x( ) = 3x2 − 15x + 21 . Se
a receita obtida com a venda de x unidades é dada pela equação R ( x ) = 2 x + x , para que
2

o lucro seja o maior possível, devem ser vendidas quantas unidades?

Resolução:

O lucro de uma operação econômica é dada pela diferença entre Receita (ganho bruto) e
Custo.

Logo a função Lucro é dada por L x ( ) = R ( x ) − C ( x ) , temos:

( ) = 2x2
L x (
+ x − 3x
2
− 15 x + 21 )
( ) = 2x2
L x + x − 3x
2
+ 15 x − 21

L ( x ) = −x
2
+ 16 x − 21

x: quantidade
y: Lucro

A partir da análise gráfica, e até mesmo sem o gráfico, verificamos que a função atinge seu
valor máximo no vértice da parábola, a < 0 (concavidade para baixo), para o qual temos
um valor de x (xv), calculado pela expressão:

−b −16 −16
xv = = = = 8
2a ( )
2 −1 −2

Logo, o Lucro atinge seu máximo valor quando são vendidas 8 unidades do produto.

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47- (UFMG-97) Observe a figura

Nessa figura está representado


o gráfico de f(x) = log a x .
2
Calcular o valor de f(128).
16 x

Resolução

Observe que o ponto (16, 2) pertence ao gráfico da função. Usemos esses valores na função:

f (16) = loga 16
Sabendo que a base vale 4, a função fica definida
2 = loga 16
por f(x) = log4 x .
2
a = 16

a = 16
f(128) = log4 128 = ?
a = 4
log4 128 = x
x
4 = 128

(22 )
x
7
= 2

2x 7
2 = 2
2x = 7
7
x =
2

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48- Calcular o valor da expressão logarítmica seguinte:

log 12 5 − log 3 2 + log 0, 00 1


0,0 4 8 10 00
C alculan do por partes:

log 12 5 = x log 32 = x log 0, 001 = x


0,0 4 8 1000
x x x
0, 04 = 12 5 8 = 32 1000 = 0, 001

(103 )
x
( )
x x −3
⎛ 4 ⎞ 3 5 = 10
= 1 25 2 = 2
⎜ ⎟
⎝ 1 00 ⎠ 5 3x −3
3x 10 = 10
x 2 = 2 2
⎛ 1 ⎞ 3 x = −3
⎜ ⎟ = 12 5
⎝ 25 ⎠ 5
3x = −3
x 2 x =
⎛ 1 ⎞ 3 3
⎜ 2⎟ = 5 6x = 5
⎝5 ⎠ x = −1
5
(5 − 2 )
x
3 x =
= 5 6
−2 x 3
5 = 5
−2 x = 3

−3
x =
2

Então o valor da expressão é:


−3 5 −9 − 5 − 6 −20 −10
− −1= = =
2 6 6 6 3

49- (PUC-SP) Se log 512 = x , então x vale:


2 2
Resolução:

log 512 = x 3x
2 2 9
x 22 = 2
( )
2 2 = 512
3x
= 9
x 2
⎛ 1⎞
⎜ 2.22 ⎟ = 512 3 x = 18
⎜ ⎟
⎝ ⎠ x = 6
x
⎛ 3⎞ 9
⎜ 22 ⎟ = 2
⎜ ⎟
⎝ ⎠

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2
⎛ ⎞ ⎛ ⎞
4
50- (FURG-2005) Dada a equação ⎜ log1 x ⎟ = ⎜ log1 x ⎟ − 4 , em que x representa um
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ 3 ⎠ ⎝ 3 ⎠
número real, é correto afirmar que essa equação:

a) tem mais que duas soluções.


b) tem uma única solução entre 2 < x < 3.
c) tem duas soluções.
d) tem uma única solução entre 0 < x < 1.
e) não tem solução.

Resolução:

2
⎛ ⎞ Chamando l og1 x de y, temos:
⎜ log1 x ⎟ = 4.l og1 x − 4
⎜ ⎟ 3
⎝ 3 ⎠ 3
2
y = 4y − 4
2
y − 4y + 4 = 0
2
( y − 2) = 0

y =2

Assim:
l og1 x = 2
3
2
⎛1⎞
⎜3⎟ = x
⎝ ⎠
1
x =
9

2 3 4 19
51- (Ufrgs-2004-1)A soma log + log + log + ... + log é igual a
3 4 5 20

a) –log 20 b) –1 c) log 2 d) 1 e) 2

Resolução:

2 3 4 19
log + log + log + ... + log =
3 4 5 20
log 2 − log 3 + log 3 − log 4 + log 4 − log 5 + ... + log 19 − log 20 =

log 2 − log 20 =

⎛2⎞
log ⎜ ⎟ =
⎝ 20 ⎠
⎛1⎞
log ⎜ ⎟
⎝ 10 ⎠
= log 10 ( −1
) = −1. log 10 = −1

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log 5
52- (Peies I – 2003-1) Se = c e r é a solução da equação 94x = 25, então
log 3

c c c c
a) r >c b) r = c c) <r<c d) <r< e) r<
5 5 3 5

Resolução:

4x
9 = 25

(32 )
4x
2
=5

8x 2
3 =5
8x 2
log 3 = log 5
8x. log 3 = 2. log 5
8x log 5
=
2 l og 3
log 5
4x =
l og 3
1 log 5 1 log 5 1
x = . → r = . → r = .c
4 l og 3 4 l og 3 4

53- (UESC-96) O valor da expressão log 0, 001 + 2. log9 27 + log2 ( 2 2 ) é igual a:

1 1 3 3
a) 0 b) c) d) e)
4 2 4 2
Resolução:

log 0, 001 + 2. log 27 + log


9 2 ( 2 2 ) =

⎛ 1 ⎞
−3 3 ⎜ ⎟
log 10 + 2. log 3 + log 2.22 =
32 2 ⎜ ⎟
⎝ ⎠
1
⎛ 3⎞
−3. log 10 + 2.3. log 3 + log ⎜ 2 ⎟
2 =
3 2
2 ⎜ ⎟
⎝ ⎠
1
1 ⎛ 3 ⎞2
−3.1 + 2.3. .1 + log ⎜ 2 2 ⎟ =
2⎜ ⎟
2
⎝ ⎠
3
3 3 3
−3 + 3 + log 2 4 = −3 + 3 + . log 2 = −3 + 3 + .1 =
2 2
4 4 4

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54- Escriturário - Banco do Brasil – 1998 (Fundação Carlos Chagas)

(
O resultado da equação log 2 x + 1 − log 5 x − 3 = −1 é:
3 3 ) ( )
a) 12 b) ∅ c) 8 d) 6 e) 4

Resolução:

( )
log 2 x + 1 − log 5 x − 3 = −1
3 3 ( )
2x + 1
log = −1
3
5x − 3
2x + 1 −1
= 3
5x − 3
2x + 1 1
=
5x − 3 3
( )
3 2x + 1 = 5x − 3
Observe que -6 torna negativo o logaritmando,
6 x + 3 = 5x − 3
portanto não pode ser solução da equação
x = −6 logarítmica.

n
1 + −1 ( ) ∗
55- Para a seqüência an = , com n ∈ ¥ , obtenha a soma S , dos 10
10
2
elementos iniciais.

Resolução:

1 Observe que quando o índice n é ímpar, temos zero como


1 + −1 ( ) 1 + −1( ) 0 resultado e quando n é par, temos 1 como resultado.
a1 = = = = 0
2 2 2
Logo:
2
( )
1 + −1 1+1 2
a = = = = 1 S = a1 + a + a + a4 + a + a + a7 + a + a + a
2 10 2 3 5 6 8 9 10
2 2 2
3 S = 0 +1 +0 + 1 + 0+ 1 + 0 + 1 + 0 + 1
( )
1 + −1 1 + −1( ) 0
10
a = = = = 0 S = 5
3 10
2 2 2
4
( )
1 + −1 1+1 2
a4 = = = = 1
2 2 2
5
( )
1 + −1 1 + −1( ) 0
a = = = = 0
5
2 2 2
6
( )
1 + −1 1+1 2
a = = = = 1
6
2 2 2

E assim por diante...

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1
56- Uma progressão geométrica crescente é tal que: o 2º termo é e o produto dos três
8
termos seguintes é 8. Nessas condições, a soma dos 5 primeiros termos dessa progressão é:

21 71 85 341 1365
a) b) c) d) e)
32 32 32 32 32

Resolução:

1
Temos que a = e a .a4 .a = 8
2 3 5
8

Logo,

a4 Têm-se que
. a4 . a4 .q = 8 n−m
an = am .q
q
4 −2
3 a4 = a .q
a4 = 8 2

3 1 2
a4 = 8 2 = .q
8
a4 = 2 2
q = 16
q = ±4 → q = 4

Achemos o valor de a1 :

1
a 8 1 1 1
2
a1 = = = . =
q 4 8 4 32

A soma dos 5 primeiros termos dessa progressão é:

Sn =
a1 q ( n
−1 )
q −1

S =
1
32 (45 − 1)
5
4 −1
1
32
(1024 − 1)
S =
5
3
1023 1
S = .
5
32 3
341
S =
5
32

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57- Quanto vale a soma dos números compreendidos entre 40 e 500 e que sejam divisíveis
por 9?

a) 5400 b) 12530 c) 13770 d) 15200 e) 17360

Resolução:

O primeiro múltiplo de 9 maior que 40 é 45 e o maior múltiplo de 9, antes de 500, vale 495.

Assim sendo, temos uma PA de razão 9:

PA ( 45, 54, 63, 72, ..., 495)


Para sabermos o número de termos dessa PA recorremos à fórmula do termo geral:

(
an = a1 + n − 1 r ) Quanto vale a soma desses 51 números?

( a1 + an ) n
( )
495 = 45 + n − 1 .9
Sn =
2
495 − 45 = ( n − 1) .9
( 45 + 495) .51
450 S =
n −1 = 51
2
9
n = 50 + 1
( 45 + 495) .51
S =
51
2
n = 51
540.51
S =
51
2
S
51
= 270 51 ( )
S = 13770
51

58- Estando inicialmente no centro de uma pista circular com 500 m de raio, um robô
deverá caminhar em linha reta e sempre num mesmo sentido. Se ele for programado para
percorrer 200m no 1º minuto, 100 m no minuto seguinte, 50 m no 3º minuto e assim por
diante (a cada novo minuto percorre 50% do que fez no minuto precedente).

a) Durante o primeiro minuto, qual a velocidade média do robô, em kh/h?

b) Ao final de 10 min de funcionamento, o robô terá percorrido mais ou menos de 450 m?

Resolução:

500 m

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1
Trata-se de uma PG decrescente de razão q = .
2
(
PG: 200, 100, 50, 25, ... )

a) Durante o primeiro minuto, temos:

Δt = 1 min e ΔS = 200 m , onde Δt é o intervalo de tempo e ΔS é o espaço


percorrido nesse intervalo de tempo.

ΔS
Temos, da física, o conceito de velocidade média: Vm = .
Δt

ΔS 200m 0, 2km km
Vm = = =
1
(
= 0, 2.60 ) = 12 km / h
Δt 1 min h
h
60

Resposta: 12 km/h.

b) Ao final de 10 min de funcionamento a soma das distâncias percorridas a cada


minuto será de:

Usemos a fórmula dos termos de uma PG infinita:

a1
S∞ =
1−q
200 200
S∞ = = = 200.2 = 400 metros
1 1
1−
2 2
Resposta: menos de 400 metros.

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59- UFBA-2006 (Adaptada) - Considerando-se C , C , C , ... cilindros com o mesmo
1 2 3
volume, de modo que os respectivos raios das bases, medidos em centímetros, formem uma
progressão geométrica com o primeiro termo e razão iguais a 5 , é correto afirmar que:

61
(01) O número real 5 5 é o termo de ordem 122 da seqüência dos raios.

Resolução:

Temos a seguinte PG:

a1 = 5

a = a1 .q = 5. 5 = 5
2
a = a .q = 5. 5 = 5 5
3 2
a4 = a .q = 5 5. 5 = 5.5 = 25
3
a = a4 .q = 25. 5 = 25 5
5

( 5, 5, 5 5, 25, 25 5, ... )
Recorreremos à fórmula do termo geral:

n −1
an = a1 .q
n −1
an = a1 .q
122 −1
a
122
= 5. ( ) 5

121
a = 5. ( 5 )
122
120
a = 5. ( 5 ) . 5
122

a
122
= 5. ( 5
120
)
. 5

60
a = 5.5 . 5
122
60
a = 5 .5
122
Assim, a alternativa é falsa!
61
a = 5
122

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k
(02) O termo geral da seqüência dos raios pode ser escrito como a = 5 2 .
k

Resolução:

n −1
an = a1 .q
k −1
a =
k
5. ( 5)
k

a = 5.
( 5)
k 1
( 5)
k

a = 5.
( 5)
k
5
k
a =
k ( 5)
k
⎛ 1⎞
a = ⎜ 52 ⎟
k ⎜ ⎟
⎝ ⎠
1 .k
a = 52
k
k
a = 52 Assim, a alternativa é verdadeira!
k

k
(04) O termo geral da seqüência dos raios pode ser escrito como a = 52 .
k

Resolução:

Como todos os cilindros têm o mesmo volume e o seu raio aumenta conforme a PG, então a
sua altura deve diminuir a fim de manter o volume constante. Sabendo da expressão que dá
o volume do cilindro, temos:

V = ( Área da base ) . ( Altura)


2
V = π .r .h

Calculemos o volume desses três primeiros cilindros:

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5
5
5 5

V1 V2 V3

2
V1 = π . ( 5) .h1 V = π. 5
2 ()
2
.h
2 ( ) .h3
V = π. 5 5
3
2

V1 = π .5.h1 V = π .25.h 2
V = π .5 . ( 5 ) .h
2 2 2
V1 = 5π .h1 3 3
V = 25π .h
2 2
3 ()
V = 25 5 π .h
3
V = 125π .h
3 3

1
Se as alturas formam uma PG de razão , então devemos ter:
5

(h1, h2 , h3 , h4 , ...) ,
h 1 h 1 an
2 3
onde = e = , pois sabemos que q = .
h1 5 h 5 an −1
2

Pelo enunciado, os volumes são iguais e portanto V1 = V :


2

25π .h = 125π .h
5π .h1 = 25π .h 2 3
2
25π h
3
=
5π h 125π h
2 2
=
25π h1 h
3 1
=
h 1 h 5
2 2
=
h1 5
an
Com o quociente é constante, o que
an−1

Temos também que V = V : 1


2 3 chamamos de razão, temos uma PG de razão .
5
Assim, a alternativa é verdadeira!

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60- De um baralho comum de 52 cartas, retiram-se duas cartas, uma de cada vez, com
reposição (isto é, a 1ª carta retirada é recolocada antes da 2ª ser retirada). Qual a
probabilidade de saírem dois ases?

Resolução:

Como num baralho completo temos 4 ases, então:

4 1
Probabilidade de sair o 1º ás = =
52 13

4 1
Probabilidade de sair o 2º ás = =
52 13

Usemos a multiplicação de probabilidades:

1 1 1
P = . = ≅ 0, 59%
13 13 169

61- De um baralho comum de 52 cartas, retiram-se duas cartas, uma de cada vez, sem
reposição (isto é, a 1ª carta retirada NÃO é recolocada antes da 2ª ser retirada). Qual a
probabilidade de saírem dois ases?

Resolução:

Como num baralho completo temos 4 ases, então:

4 1
Probabilidade de sair o 1º ás = =
52 13

3 1
Probabilidade de sair o 2º ás = =
51 17

Usemos a multiplicação de probabilidades:

1 1 1
P = . =
13 17 221

Ou seja, as chances são de 1 em 221, aproximadamente de 0,45%.

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62- Dois dados são lançados simultaneamente. Qual a probabilidade da soma ser 4?

Resolução:

Face do dado I Face do dado II


1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6

Se o dado I mostrar na face voltada para cima o número 1, para o dado II teremos outras 6
possibilidades;

Se o dado I mostrar na face voltada para cima o número 2, para o dado II teremos outras 6
possibilidades;

E isso se repete até o dado II mostrar na face superior o número 6.

Teremos um total de 36 (6x6) possibilidades para o par (dado I, dado II).

Só que queremos que a soma dos números das faces dê 4 e isso restringe bastante as
combinações acima, observe:

• Se o dado I mostrar o número 1, para a soma ser 4, o dado II terá que apresentar o
número 3, (1, 3);

• Se o dado I mostrar o número 2, para a soma ser 4, o dado II terá que apresentar o
número 2, (2, 2);

• Se o dado I mostrar o número 3, para a soma ser 4, o dado II terá que apresentar o
número 1, (3, 1);

Estão descartadas as possibilidades onde o dado I apresentar resultado 4, 5 ou 6, pois a


soma com o dado II ultrapassaria 4.

São 3 chances num total de 36 combinações entre as faces do dado I e do dado II. Então:

3 1 1 chance em 12, o que dá, aproximadamente, 8,33%.


P = =
36 12

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63- Num lote de 12 peças, 4 são defeituosas; duas peças são retiradas aleatoriamente.
Calcule:

a) a probabilidade de ambas serem defeituosas.


b) A probabilidade de ambas não serem defeituosas.
c) A probabilidade de ao menos uma ser defeituosa.

Resolução:

a) a probabilidade de ambas serem defeituosas.

Na 1ª retirada existem 12 bolas no total e tem-se 4 chances de achar uma defeituosa;

Na 2ª retirada existem agora 11 bolas no total (uma já foi retirada) e tem-se apenas 3
chances de achar uma defeituosa;

Usando multiplicação de probabilidades, temos:

4 3 12 1
P = . = =
12 11 132 11

Uma chance em 11, o que dá, aproximadamente, 9,09%.

b) A probabilidade de ambas não serem defeituosas.

Na 1ª retirada existem 12 bolas no total e tem-se chances de achar uma não-defeituosa;

Na 2ª retirada existem agora 11 bolas no total e tem-se apenas 7 chances de achar uma
não-defeituosa (visto que uma não-defeituosa já saiu);

8 7 56 14
P = . = =
12 11 132 33

14 chances em 33, o que dá, aproximadamente, 42,42%.

c) A probabilidade de ao menos uma ser defeituosa.

Ter ao menos defeituosa é a negação de se ter ambas as peças não-defeituosas (evento da


letra b). Dizemos que esses eventos são complementares:
Temos a probabilidade complementar 100% − 42, 42% = 57, 57%

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64- Numa prova de tiro ao alvo, sabe-se que três exímios atiradores A, B e C têm
probabilidades 80%, 75% e 70%, respectivamente, de acertar o alvo. Os três atirando, obter
as probabilidades:

a) de os três errarem o alvo;


b) de que o alvo seja atingido.

Resolução:

a) de os três errarem o alvo;

A chance do atirador A errar o alvo é de 100% - 80%, ou ainda:

P ( A) = 1 − 0, 80 = 0, 20

A chance do atirador B errar o alvo é de 100% - 75%, ou ainda:

P (B ) = 1 − 0, 75 = 0, 25

A chance do atirador C errar o alvo é de 100% - 70%, ou ainda:

P (C ) = 1 − 0, 70 = 0, 30

A chance de os três errarem é de P = 0, 20.0, 25.0, 30 = 0, 015 = 1, 5%

b) de que o alvo seja atingido.

A probabilidade de que o alvo venha a ser atingido é dada pela probabilidade do


complementar do evento tratado na letra a. Isto é:

P = 1 − 0, 015 = 0, 985 = 98, 5%

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65- (E. Eng. Mauá-SP) Lançando simultaneamente um dado e uma moeda, determine a
probabilidade de se obter 3 ou 5 no dado e cara na moeda.

Resolução:

Vamos dividir o problema em duas etapas: primeiramente investiguemos a probabilidade de


se obter 3 ou 5 no lançamento do dado.

A presença do “ou” denuncia que trata-se de um problema de probabilidade da reunião


(união) de dois eventos, cuja fórmula é expressa por:

(
P A ∪ B ) = P ( A) + P ( B ) − P ( A ∩ B )
Onde P A ∩ B( ) e a probabilidade de ocorrência dos eventos A e B ao mesmo tempo. Neste
exemplo é impossível ocorrer o número 3 e o número 5 ao mesmo tempo num mesmo dado.
Eventos desse tipo são ditos mutuamente exclusivos e a probabilidade de ocorrência
simultânea é nula:

(
P A ∩ B )=0
Assim, a fórmula acima reduz-se a: P A ∪ B ( ) = P ( A) + P ( B )
1
( )
P A = (pois, mostrar a face 3 é uma dentre seis possibilidades para um dado).
6

1
( )=
P B (pois, mostrar a face 5 também é uma dentre seis possibilidades para um dado).
6

1 1 2 1
(
Daí, P A ∪ B )= + = =
6 6 6 3

Agora pensemos na moeda. Bem mais simples é compreender que numa moeda as chances
de sair cara ou coroa são as mesmas (50%). Eventos assim, são ditos eventos
equiprováveis – têm a mesma probabilidade de ocorrência.

1
Assim, a probabilidade de sair cara na moeda é: P = .
2

O problema pede que determinemos a probabilidade de se obter 3 ou 5 no dado e cara na


moeda.

O “e” nos diz que os eventos têm que ocorrer juntos, usemos o produto das probabilidades
já calculadas anteriormente:

1 1 1
P = . =
3 2 6

Ou, aproximadamente, 16,16%.

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66- De 100 pessoas que solicitaram emprego durante o ano passado, em uma grande
empresa, 40 possuíam experiência anterior, 30 possuíam um certificado profissional e 20
candidatos possuíam tanto experiência anterior como certificado profissional e foram
incluídos na contagem dos dois grupos. Determinar a probabilidade de que um candidato
escolhido aleatoriamente tenha um certificado, dado que ele tenha alguma experiência
anterior.

Resolução:

Tal problema é melhor visualizado se construímos o Diagrama de Venn:

100 pessoas O fato de se querer obter a


experiência probabilidade de um candidato que
anterior tenha certificado, dado que ele já tem
30 alguma experiência anterior, restringe o
40 20 universo de 100 pessoas para 40, pois,
certificado
apenas 40 das 100 têm experiência
profissional
anterior.

Dessas 40, 20 têm certificado profissional, o que dá


uma probabilidade de:

20 1
P = = ou 50 %. Trata-se da PROBABILIDADE CONDICIONAL.
40 2

67- De 12 contas de um arquivo, 4 contém um erro na contabilização do saldo da conta.

a) Se um auditor seleciona aleatoriamente duas dessas contas, qual a probabilidade de


que nenhuma dessas contas contenha erro?

Resolução:

Das 12 contas, 8 não apresentam erro. As chances de o auditor selecionar a primeira conta
sem erro são de 8 dentre 12. Ou seja:

8 2
P = =
12 3

As chances de o auditor selecionar a segunda conta sem erro são agora de 7 dentre 11. Ou
seja:

7
P = . Usando o teorema do produto de probabilidades:
11

2 7 14
P = . =
3 11 33

Ou, aproximadamente, 42,42%.

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68- (F. Agr. Zoo. – E.S. Pinhal-SP) Cinco atletas disputam uma corrida e trazem às costas
os números 2, 3, 5, 8 e 9. Considerando a ordem de chegada, supondo que seja aleatória,
qual é a probabilidade de se formar o número 85 932?

1 1 1 1 7
a) b) c) d) e)
85 932 126 120 (9 − 5) ! 24

Resolução:

O número 85 932 quer dizer que o atleta que traz às costas o número 8 ganhou a corrida,
assim ele teve para isso 5 possibilidades de colocação (do 1º ao 5º lugar).

O atleta que traz às costas o número 5 chegou em 2º lugar na corrida, assim ele teve para
isso 4 possibilidades de colocação (do 2º ao 5º lugar). Lembre que já houve um vencedor.

O atleta que traz às costas o número 9 chegou em 3º lugar na corrida, assim ele teve para
isso 3 possibilidades de colocação (do 3º ao 5º lugar).

O atleta que traz às costas o número 3 chegou em 4º lugar na corrida, assim ele teve para
isso 2 possibilidades de colocação (entre 4º e 5º lugar).

O atleta que traz às costas o número 2 chegou em último lugar na corrida, assim ele não
teve opção de escolha em sua colocação. Ou seja , teve apenas 1 possibilidade.

Multipliquemos as possibilidades dos atletas:

5 ! = 5.4.3.2.1 = 120

Como existem 120 possibilidades de organizar esses resultados, o número formado a partir
do resultado de chegada, 85 932, é apenas uma dessas 120 possibilidades, assim, temos a
probabilidade:

1
P =
120

69- Desejando limpar uma prateleira, a arrumadeira retirou de lá uma coleção de livros
numerados de 1 a 9. Depois, ela recolocou aleatoriamente os livros na prateleira. É claro que
ela pode tê-los colocado na ordem normal, ou seja, 1, 2, 3 etc. No entanto, a chance de isso
ocorrer é apenas uma em

a) 160660 b) 40 320 c) 362 880 d) 368 040 e) 406 036

Resolução:

Raciocínio análogo ao da questão anterior, onde é suficiente calcular o fatorial de 9:

9 ! = 9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 362.880

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70- Um criador de coelhos pretende aproveitar uma parte de seu terreno irregular para fazer
um cercado cujo formato está representado pelo quadrilátero ABCD abaixo, onde as
dimensões estão em metros e em média é conveniente criar cada coelho em 0,5m2. Então
quantos coelhos no máximo podem ser criados nesse cercado?

II I

III

Resolução:

Como o terreno é irregular calculemos a sua área através da decomposição em três


triângulos.

b.h 3.3 9
Área I: AI = = = = 4, 5
2 2 2

b.h 3.1 3
Área II: AII = = = = 1, 5
2 2 2

b.h 3.1 3
AIII = = = = 1, 5
2 2 2

A soma das três áreas nos dá a área total:

AT = 4, 5 + 1, 5 + 1, 5 = 7, 5 m2.

Como é conveniente criar cada coelho em 0,5m2, o número máximo de coelhos é


dado por:

7,5 0,5

0 15 coelhos

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71- (CEF – 2000) – Escriturário (Fundação Carlos Chagas)

Um capital foi aplicado a juro simples e, ao completar um período de 1 ano e 4 meses,


7
produziu um montante equivalente a de seu valor. A taxa mensal dessa aplicação foi de:
5

a) 2% b) 2,2% c) 2,5% d) 2,6% e) 2,8%

Resolução:

Para o sistema de capitalização simples temos: M = C 1 + i.n ( )


7 7
Como o montante equivale a de capital aplicado, temos M = C.
5 5
1 ano e 4 meses equivale a 16 meses.

(
M = C 1 + i.n ) 16.i =
2

7 5
(
C = C 1 + i.16 ) 2 1
5 i = .
7 5 16
16.i + 1 = 2 1
5 i = = = 0, 025
7 80 40
16.i = −1
5

Percentualmente equivale a uma taxa de 2,5%.

72- (CEF – 2000) – Escriturário

Empresa Organizadora: Fundação Carlos Chagas

Um capital de R$ 15 000,00 foi aplicado a juro simples à taxa bimestral de 3%. Para que
seja obtido um montante de R$ 19 050,00, o prazo dessa aplicação deverá ser de:

a) 1 ano . b) 2 anos. c) 3 anos. d) 1 ano e 6 meses. e) 1 ano e 4 meses.

Resolução:

(
M = C 1 + i.n )
⎛ 1, 5 ⎞ Lembrando que, apenas em juros simples, a
19050 = 15000 ⎜ 1 + .i ⎟
taxa é proporcional ao tempo, ou seja, 3%
⎝ 100 ⎠
ao bimestre é o mesmo que 1,5% ao mês.
19050
1 + 0, 015.i =
15000
1 + 0, 015.i = 1, 27

0, 015.i = 1, 27 − 1

0, 27
0, 015.i = 0, 27 → i = → i = 18 18 meses ou 1 ano e 6 meses.
0, 015

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73- Uma barbearia verificou que quando o corte do cabelo era de R$ 20,00, o número de
cortes era de 100 por semana. Quando o preço caía para R$ 15,00 o número de cortes
dobrava. Responda:

a) Qual a equação de demanda


b) Qual deve ser o preço cobrado para maximizar a receita

Resolução:

a) Qual a equação de demanda

p = 20 → q = 100

p = 15 → q = 200

Admitindo que a função de demanda seja linear, ela é do tipo p = a.q + b .

Determinação do coeficiente angular a: Δy y − y1


2
a = =
Δx x − x1
2
Δy 20 − 15 5
a = = = = −0, 05
Δx 100 − 200 −100
Temos, então: p = −0, 05q + b , que
substituindo um para de valores encontramos:

p = −0, 05q + b

(
20 = −0, 05. 100 + b )
20 = −5 + b

−5 + b = 20

b = 20 + 5
Então temos a equação de demanda: p = −0, 05q + 25
b = 25

b) Obtenha o preço que deve ser cobrado para maximizar a receita.

Receita é a arrecadação bruta, sem levar em consideração o custo. É dada pelo produto
entre preço de venda e quantidade vendida de um referido bem.

R = p.q

R = ( −0, 05q + 25) .q


2
R = −0, 05q + 25q

A receita é máxima no valor de q que corresponde ao xv .

Como a receita está em função da quantidade q,


−25 −25 descobriremos na função demanda qual o preço
xv = = = 250
(
2 −0, 05 ) −0, 1 associado a essa quantidade, e enfim, teremos qual o
preço que maximiza a receita:

(
p = −0, 05 250 + 25 )
p = −12, 5 + 25
p = 12, 5

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74- Seja a função Custo Total dada por C x ( )= x
3
− 30 x
2
+ 400 x . Determine a
quantidade x que deve ser produzida para que o Custo Médio seja mínimo.

Resolução:

CT
C Me =
q
3 2
x − 30 x + 400 x
C Me =
x
2
C Me = x − 30 x + 400

Como a parábola que


representa a função Custo Médio tem concavidade voltada para cima, ela admite um ponto
de mínimo. Então o Custo Médio assume o seu valor mínimo para uma quantidade associada
ao xv .

− −30 ( )
xv = = 30
2.1

Resposta: 30 unidades.

75- Um capital de R$ 2.000,00 é aplicado durante 5 meses a juros compostos, produzindo


um montante de R$ 3.000,00. Qual a taxa mensal de juros?
Use 5 1, 5 = 1, 08447 .

Resolução:

n
M = C. 1 + i( )
5
3000 = 2000 1 + i ( )
5
(
2000 1 + i ) = 3000

5 3000
(1 + i ) =
2000
5 3000
(1 + i ) =
2000
5
(1 + i ) = 1, 5

1 + i = 5 1, 5
1 + i = 1, 08447
i = 1, 08447 − 1 → i = 0, 08447 → i = 8, 447% ao mês

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76- Quando o preço unitário de um produto é $10,00, 5 mil unidades de um produto são
colocadas no mercado por mês; se o preço for $12,00, 5500 unidades estarão disponíveis.
Admitindo que a função oferta seja do 1º grau, obtenha sua equação.

Resolução:

p = 10 → q = 5000
p = 12 → q = 5500

Δy y − y1 12 − 10 2
2
a = = = = = 0, 004
Δx x − x1 5500 − 5000 500
2

p = 10 → q = 5000
p = 12 → q = 5500

Δy y − y1 12 − 10 2
2
a = = = = = 0, 004
Δx x − x1 5500 − 5000 500
2

p = a.q + b

p = 0, 004.x + b

(
10 = 0, 004. 5000 + b )
10 = 20 + b
20 + b = 10

b = 10 − 20
b = −10

p = 0, 004.x − 10

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77- Polícia Rodoviária Federal – Jan/2004
Empresa organizadora: UnB/CESPE

Considere que a tabela abaixo mostra o número de vítimas fatais em acidentes de trânsito
ocorridos em quatro estados brasileiros, de janeiro a junho de 2003.

Estado em que ocorreu o Sexo masculino Sexo feminino


acidente
Maranhão 225 81
Paraíba 153 42
Paraná 532 142
Santa Catarina 188 42

A fim de fazer um estudo de causas, a PRF elaborou 1.405 relatórios, um para cada uma das
vítimas fatais mencionadas na tabela acima, contendo o perfil das vítimas e as condições em
que ocorreu o acidente. Com base nessas afirmações julgue os itens que se seguem, acerca
de um relatório escolhido aleatoriamente entre os citados acima.

I. A probabilidade de que esse relatório corresponda a uma vítima de acidente ocorrido


no estado do Maranhão é superior a 0,2.
II. A chance de que esse relatório corresponda a uma vítima do sexo feminino é superior
a 23%.
III. Considerando que o relatório escolhido corresponda a uma vítima do sexo masculino, a
probabilidade de que o acidente nele mencionado tenha ocorrido no estado do Paraná é
superior a 0,5.

Resolução:

Análise da alternativa I:

Reescrevendo a tabela e nela inserindo as colunas dos totais por sexo e por estado:

Estado em que ocorreu o Sexo masculino Sexo feminino Total


acidente
Maranhão 225 81 306
Paraíba 153 42 195
Paraná 532 142 674
Santa Catarina 188 42 230
Total 1098 307 1405

** Importante

Número de Casos Favoráveis à ocorrência do evento


Probabilidade de um evento =
Número Total de Casos

Abreviando...

NCF
P=
NTC

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Para esta alternativa, temos o seguinte evento:

Evento = {Acidente ocorrido no estado do Maranhão}

NCF 306
P= = ≅ 0, 2178
NTC 1405

Alternativa Verdadeira

Análise da alternativa II:

Para esta alternativa, temos o seguinte evento:

Evento = {Vítima do sexo feminino}

NCF 307
P= = ≅ 0, 2178 ≅ 21, 78%
NTC 1405

Alternativa Falsa

Análise da alternativa III:

O fato de considerar que a vítima é do sexo masculino, restringe o conjunto Universo. Ou


seja, ao invés de considerar o total de vítimas (1405), apenas trabalharemos com um total
de 1098, correspondente ao número de homens.
É a probabilidade condicional.

Evento = {Acidente ocorrido no Paraná, dado que a vítima é do sexo masculino}

NCF 188
P= = ≅ 0, 171 ≅ 17, 1%
NTC 1098

Alternativa Falsa

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As informações abaixo referem-se às questões 78, 79 e 80:

Foram selecionadas 400 pessoas em uma cidade, cujo sexo e estado civil estão na tabela
abaixo:

Solteiros Casados Desquitados Viúvos Total


Masculino 50 60 40 30 180
Feminino 150 40 10 20 220
Total 200 100 50 50 400

78- Sabendo que uma pessoa é do sexo masculino qual a probabilidade dela ser solteira?

Resolução:

Se é certo que essa pessoa é do sexo masculino, o espaço amostral fica reduzido a 180, ao
invés do total de pessoas (400).

Dentro desse novo espaço amostral de 180 pessoas do sexo masculino, temos 50 pessoas
solteiras.

Então a probabilidade procurada pode ser assim calculada:

NCF 50
P= = ≅ 0, 277 ≅ 27, 7%
NTC 180

79- Qual a probabilidade de uma mulher ser viúva?

Resolução:

Se é certo que essa pessoa é do sexo feminino, o espaço amostral fica reduzido a 220, ao
invés do total de pessoas (400).

Dentro desse novo espaço amostral de 220 pessoas do sexo feminino, temos 20 pessoas
viúvas.

Então a probabilidade procurada pode ser assim calculada:

NCF 20
P= = ≅ 0, 0909 ≅ 9, 09%
NTC 220

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80- Qual a probabilidade de uma pessoa viúva ser mulher?

Resolução:

Se é certo que essa pessoa é viúva, o espaço amostral fica reduzido a 50, ao invés do total
de pessoas (400).

Dentro desse novo espaço amostral de 50 pessoas do sexo feminino, temos 20 pessoas do
sexo feminino.

Então a probabilidade procurada pode ser assim calculada:

NCF 20
P= = ≅ 0, 40 ≅ 40%
NTC 50

81- (BACEN/94)
6

3 4 12 8 5 ?
2 2 4 6
5 7

2 7 1 5 3 15 7
a) 13 b) c)
0

4 6

4 5
d) e)
0 5 9 2 13 6

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Resolução:

Observemos qual a regularidade existente na seqüência de triângulos:

Observe que o 1º triângulo está apoiado pela base, o 2º pelo vértice, o 3º pela base (igual
ao primeiro), logo o 4º deverá estar apoiado pelo vértice (como no 2º).

Se começa a ficar claro que existe uma correlação entre o 1º e o 3º triângulos, deve existir
também uma correlação entre o 2º e o 4º triângulos.

De fato:

• No 1º triângulo, a soma dos números dos lados menos o da base dá o número que
está em seu interior;

Isso também acontece no 3º triângulo!

• No 2º triângulo, a soma dos números dos lados mais o da base dá o número que
está em seu interior;

Isso deve acontecer também no 4º triângulo procurado.

O leitor deve observar que tal fato só acontece no triângulo descrito na letra e).

82- (BACEN/94) Se considerarmos que cada valor expresso nos lados representa a soma
dos números que estão nos 2 vértices que delimitam o respectivo lado do triângulo, a soma
dos valores correspondentes aos vértices deste triângulo será igual a:
x
a) 21
b) 25
c) 30
d) 35
e) 40 14 12

16

y z
Resolução:

Um simples sistema de três equações e três incógnitas resolve esta questão.


Pelo enunciado, temos:

⎧x + y = 14 I

⎨x + z = 12 II
⎪⎩z + y = 16 III

I : x = 14 − y

III : z = 16 − y

Substituindo os valores encontrados para x e z na equação II, temos:

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(14 − y ) + (16 − y ) = 12 Logo
x = 14 − 9 = 5
14 − y + 16 − y = 12
e
−2y = 12 − 30
z = 16 − 9 = 7
2y = 18

y = 9
E a soma procurada é x + y + z = 5 + 9 + 7 = 21

83- (BACEN/94)

48
5
27 9 20 100 ?

12
10

a) 35 b) 30 180

175

c) 240 d)
90 15

40

25
e)

150

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Resolução:

Mais uma questão sobre regularidades. Observe, de imediato, que a:

1ª seqüência é vertical;
2ª seqüência é horizontal;
3ª seqüência é vertical;
4ª seqüência é horizontal;

E se está alternando, a 5ª seqüência é vertical!

O que decide mesmo a questão agora, é seguinte fato:

Na 1ª seqüência, o menor número divide o maior e o quociente é 2;


Na 2ª seqüência, o menor número divide o maior e o quociente é 3;
Na 3ª seqüência, o menor número divide o maior e o quociente é 4;
Na 4ª seqüência, o menor número divide o maior e o quociente é 5;

O que deve acontecer com a 5ª seqüência procurada?


Observe a rotação de 90º que está sendo aplicada aos pares no sentido horário.

Na 5ª seqüência, o menor número deve dividir o maior com quociente 6;

Isso só acontece na seqüência vertical da letra e).

84- Qual das figuras não pertence ao grupo?

a) b)

d)

c)

e)

Resolução:

Em todas as figuras, exceto a da letra a, existem 5 pares de pequenos segmentos inclinados.

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85- Qual das figuras não pertence ao grupo?

Resolução:

Em todas as figuras, no sentido horário, o ordem dos sinais é + x = − , exceto na 3ª figura.

86- Qual das figuras não pertence ao grupo?

Resolução:

O triângulo é o intruso no grupo porque tem apenas 3 segmentos lineares. As outras figuras
têm 4 segmentos lineares.

87- Qual das figuras não pertence ao grupo?

Resolução:

A figura em que o pé está no mesmo lado que as mãos é ímpar. Nas outras figuras, as mãos
e o pé estão em lados opostos

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88- Qual o termo que falta na seqüência 2, 6, 12, 20, 30, 42, ____ .

a) 50
b) 52
c) 56
d) 62
e) 80

Resolução:

O termo de ordem n é dado pela expressão n ( n + 1) . Observe:

n = 1: 1 (1 + 1) = 1.2 = 2
n = 2: 2 (2 + 1) = 2.3 = 6
n = 3: 3 (3 + 1) = 3.4 = 12
n = 4: 4 ( 4 + 1) = 4.5 = 20
n = 5: 5 (5 + 1) = 5.6 = 30
n = 6: 6 ( 6 + 1) = 6.7 = 42
n = 7: 7 (7 + 1) = 7.8 = 56

Assim, o sétimo termo será 56.

89- Qual símbolo vem no lugar do ponto de interrogação na seqüência abaixo?

#$&#$$&##$?&?#$$$&

a) # $
b) $ $
c) # #
d) $ #
e) impossível determinar

Resolução:

Com o símbolo & atuando como separador, os símbolos $ e # aumentam em um alternadamente. A


alternativa será a letra d.

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90- Qual letra vem no espaço em branco na seqüência abaixo?

E, ____, P, T, W, Y, Z

a) H
b) J
c) K
d) L
e) M

Resolução:

A seqüência consiste nas letras do alfabeto pulando-se 5 letras (F,G,H,I,J), então quatro letras (L,M,N,O),
depois três letras (Q,R,S) e assim por diante.

91- Qual letra vem no espaço em branco na seqüência abaixo?

J, J, H, L, ____, N, D, P

a) H
b) J
c) K
d) F
e) M

Resolução:

Os termos pares são J, L, N, P (letras alternadas começando com J).


Os termos ímpares são J, H, F, D (letras alternadas começando com D de trás para frente).
A alternativa correta será a letra d.

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92- BANCO CENTRAL / JAN/2006 (Fund. Carlos Chagas)
Têm-se 7 bolas de mesmo peso e, para calcular o peso de cada uma, colocou 5 bolas em um
dos pratos de uma balança e o restante junto com uma barra de ferro de 546 gramas, no outro
prato. Com isso, os pratos da balança ficaram totalmente equilibrados. O peso de cada bola,
em gramas, é um número

a) maior que 190.


b) entre 185 e 192.
c) entre 178 e 188.
d) entre 165 e 180.
e) menor que 170.

Resolução:

Fazendo igual a x o peso de cada bola, temos num dos pratos da balança um peso de 5x e no
outro prato o restante, 2 bolas, ou 2x, mais a barra de ferro, 546 g, ou seja, 2x+246. Se os
pratos estão equilibrados então eles sustentam pesos iguais, assim:

5 x = 2 x + 546

5 x − 2 x = 546

3 x = 546
546
x =
3
x = 182

93- BANCO CENTRAL / JAN/2006 (Fund. Carlos Chagas)


Para um grupo de funcionários, uma empresa oferece cursos para somente dois idiomas
estrangeiros: inglês e espanhol. Há 105 funcionários que pretendem estudar inglês, 118 que
preferem estudar espanhol e 37 que pretendem estudar simultaneamente os dois idiomas. Se
1
do total de funcionários desse grupo não pretende estudar qualquer idioma estrangeiro,
7
então o número de elementos do grupo é

a) 245 b) 238 c) 231 d) 224 e) 217

Resolução:

A construção do diagrama de Venn é a melhor opção neste caso, lembrando de, primeiramente,
colocar o cardinal que representa a interseção.

Inglês Espanhol

37

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Agora abatemos 37 do número que representa os que estudam inglês e os que estudam
espanhol:

Somente inglês: 105 – 37 = 68


Somente espanhol: 118 – 37 = 81

Inglês Espanhol

68 81
37

1
Digamos que o total de funcionários seja representado por x. Temos que desse total não
7
1 x
pretende estudar qualquer idioma, ou seja, .x ou simplesmente, . Observe que 68 + 37 +
7 7
81 = 186. Assim chegamos à equação:

x
186 + = x
7
1302 + x = 7 x

7 x − x = 1302

6 x = 1302

1302
x =
6
x = 217

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94- BANCO CENTRAL / JAN/2006 (Fund. Carlos Chagas)
Das 5 figuras abaixo, 4 delas têm uma característica geométrica em comum, enquanto uma
delas não tem essa característica.

A figura que NÃO tem essa característica é

a) I b) II c) III d) IV e) V

Resolução:

Observe a face lateral destacada em cada figura. Em todas elas, exceto na figura III os lados
do polígono dessa face são dois a dois paralelos e de mesma medida, ou seja, são
paralelogramos.

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95- BANCO CENTRAL / JAN/2006 (Fund. Carlos Chagas)
Os clientes de um banco contam com um cartão magnético e uma senha pessoal de quatro
algarismos distintos entre 1 000 e 9 999. A quantidade dessas senhas, em que a diferença
positiva entre o primeiro algarismo e o último algarismo é 3, é igual a

a) 936 b) 896 c) 784 d) 768 e) 728

Resolução:

São 9 000 senhas possíveis. Quando falamos em diferença positiva queremos dizer módulo,
ou seja, tanto faz 5 − 2 ou 2 − 5 , a diferença positiva entre 2 e 5 é sempre 3,
independente da ordem em que se faz a subtração.
Neste caso, é possível e muito rápido fazermos um esquema resolutivo:

• Se o 1º dígito for 1, o último só poderá ser 4, pois a diferença positiva entre eles deve
ser 3.

1 4

Assim, existem as seguintes possibilidades para cada um dos dígitos:

1º dígito: 01 possibilidade (o número 1)


2º dígito: 08 possibilidades (de 0 a 9 exceto o 1 e o 4, pois os algarismos devem ser distintos)
3º dígito: 07 possibilidades (de 0 a 9 exceto o 1, o 4 e o algarismo posto na 2ª casa)
4º dígito: 01 possibilidade (o número 4).

Pelo teorema do produto, o total de possibilidades pode ser dado pela multiplicação de todas
as possibilidades.
P = 1 x 8 x 7 x 1 = 56

• Se o 1º dígito for 2, o último só poderá ser 5, pois a diferença positiva entre eles deve
ser 3.

2 5

Assim, existem as seguintes possibilidades para cada um dos dígitos:

1º dígito: 01 possibilidade (o número 2)


2º dígito: 08 possibilidades (de 0 a 9 exceto o 2 e o 5, pois os algarismos devem ser distintos)
3º dígito: 07 possibilidades (de 0 a 9 exceto o 2, o 5 e o algarismo posto na 2ª casa)
4º dígito: 01 possibilidade (o número 5).

Pelo teorema do produto, o total de possibilidades pode ser dado pela multiplicação de todas
as possibilidades.
P = 1 x 8 x 7 x 1 = 56

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Esquematicamente, analisemos as outras possibilidades:

3 *** *** 0 ou 6

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 2 possibilidades

P = 1 x 8 x 7 x 2 = 112

Nunca esqueça: a diferença positiva entre o primeiro algarismo e o último algarismo deve ser 3.

Proseguindo...

4 *** *** 1 ou 7

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 2 possibilidades
P = 1 x 8 x 7 x 2 = 112

5 *** *** 2 ou 8

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 2 possibilidades
P = 1 x 8 x 7 x 2 = 112

6 *** *** 3 ou 9

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 2 possibilidades
P = 1 x 8 x 7 x 2 = 112

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7 *** *** 4

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 1 possibilidade

P = 1 x 8 x 7 x 1 = 56

8 *** *** 5

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 1 possibilidade
P = 1 x 8 x 7 x 1 = 56

9 *** *** 6

1 possibilidade 7 possibilidades

8 possibilidades 1 possibilidade

P = 1 x 8 x 7 x 1 = 56

O total de possibilidades é dado pela soma de todas as possibilidades:

56 + 56 + 112 +112 + 112 + 112 + 56 + 56 + 56 = 728

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96. (TRF – 4ª Região/2001 – FCC) Técnico Judiciário - Área Administrativa

No quadro abaixo, têm-se as idades e os tempos de serviço de dois técnicos


judiciários do Tribunal Regional Federal de uma certa circunscrição judiciária.

Tempo
Idade de
(em Serviço
anos) (em
anos)
João 36 8
Maria 30 12

Esses funcionários foram incumbidos de digitar as laudas de um processo.


Dividiram o total de laudas entre si, na razão direta de suas idades e inversa
de seus tempos de serviço no Tribunal. Se João digitou 27 laudas, o total de
laudas do processo era

(A) 40
(B) 41
(C) 42
(D) 43
(E) 44

Resolução:

Consideremos que Maria digitou x laudas do processo. Se João digitou 27 laudas,


podemos escrever:

27 x
=
1 1
36. 30.
8 12

27 x
=
9 5
2 2
2 2
27. = x.
9 5
2x
=6 → 2x = 30 → x = 15
5

Então Maria digitou 15 laudas, que com as 27 de João somam 15+27 = 42 laudas.

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97- BANCO CENTRAL / JAN/2006 (Fund. Carlos Chagas)
Três técnicos, Amanda, Beatriz e Cássio trabalham no banco – um deles no complexo
computacional, outro na administração e outro na segurança do sistema financeiro, não
respectivamente. A praça de lotação de cada um deles é: São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto
Alegre. Sabe-se que:

• Cássio trabalha na segurança do sistema financeiro.

• O que está lotado em São Paulo trabalha na administração.

• Amanda não está lotada em Porto Alegre e não trabalha na administração.

É verdade que, quem está lotado em São Paulo e quem trabalha no complexo computacional
são, respectivamente,

a) Beatriz e Amanda
b) Amanda e Cássio
c) Cássio e Beatriz
d) Beatriz e Cássio
e) Cássio e Amanda

Resolução:

Analisando as premissas, por ora só podemos concluir:

complexo segurança do sistema


computacional administração financeiro
Cássio

São Paulo Rio de Janeiro Porto Alegre

Mas como Amanda não está lotada em Porto Alegre e não trabalha na administração, agora
podemos concluir:

complexo
computacional segurança do sistema
administração financeiro
Amanda Cássio

São Paulo Rio de Janeiro Porto Alegre

Sabemos que quem está lotado em São Paulo trabalha na administração, então como apenas
Beatriz pode trabalhar na administração, ela está lotada em São Paulo:

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complexo
segurança do sistema
computacional administração financeiro
Amanda Beatriz Cássio

Beatriz

São Paulo Rio de Janeiro Porto Alegre

Como Amanda não está lotada em Porto Alegre, ela só pode, agora, estar no Rio de Janeiro,
cabendo, assim, a Cássio estar em Porto Alegre:

complexo segurança do sistema


computacional administração financeiro
Amanda Beatriz Cássio

Beatriz Amanda Cássio

São Paulo Rio de Janeiro Porto Alegre

Assim, fica respondida a questão.

• Embora pareça uma resolução trabalhosa não podemos nos perder diante das
informações (premissas) dadas na questão. É aconselhável analisá-la de forma
cautelosa, se preciso com o uso de diagramas, como foi feito.

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98 - TRF-1ª Região/Técnico Adm. - Outubro/2001 (Fund. Carlos Chagas)
Uma pessoa sabe que, para o transporte de 720 caixas iguais, sua caminhonete teria que fazer
no mínimo x viagens, levando em cada uma o mesmo número de caixas. Entretanto, ela
preferiu usar sua caminhonete três vezes a mais e, assim, a cada viagem ela transportou 12
caixas a menos. Nessas condições, o valor de x é

a) 6 b) 9 c) 10 d) 12 e) 15

Resolução:

Temos que 720 caixas devam ser transportadas em x viagens. Assim o número de caixas
720
transportadas em cada viagem é de .
x
Como usou-se o veículo 3 vezes a mais, temos que o número de viagens agora é de ( x + 3)
720
viagens. Então o número de caixas transportadas em cada viagem agora é de .
x + 3
720
O número de caixas agora transportadas em cada viagem, , é, em 12 caixas, inferior ao
x + 3
720
que inicialmente era transportado, .
x

720 720
Temos a sentença: = − 12
x + 3 x

Resolvendo a equação temos:

720 720
= − 12
x + 3 x
720 x 720 x + 3( ) 12 x x + 3 ( )
= −
(
x x + 3 ) (
x x + 3 ) (
x x + 3 )
(
720 x = 720 x + 3 − 12 x x + 3 ) ( )
2
720 x = 720 x + 2160 − 12 x − 36 x
2 :12
12 x + 36 x − 2160 = 0
2
x + 3 x − 180 = 0

−3 ±
2
3 − 4.1. −180 ( )
x =
2.1
−3 ± 9 + 720
x =
2
−3 ± 27 24 −30
x = → x' = = 12 ou x '' = = −15 (não convém)
2 2 2

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99 - TRF-1ª Região/Técnico Adm. - Outubro/2001 (Fund. Carlos Chagas)
Certo dia, um técnico judiciário trabalhou ininterruptamente por 2 horas e 50 minutos na
11
digitação de um texto. Se ele concluiu essa tarefa quando eram decorridos do dia, então
16
ele iniciou a digitação do texto às:

a) 13h40min b) 13h20min c) 13h d) 12h20min e) 12h10min

Resolução:

Nessa questão trabalharemos em minutos a fim de tornar inteiros os números.


Observe que
• 2 horas e 50 minutos equivale a 170 minutos;
11 11
• do dia é x1440 que fornece 990 minutos (o dia tem 60 x 24 = 1440 minutos).
16 16

Admitindo que a tarefa foi iniciada quando já eram transcorridos x minutos do dia, temos a
equação:

x + 170 = 990
x = 990 − 170

x = 820 minutos

Vejamos quantas horas estão dentro de 820 minutos:

820 60

40 13

Logo a digitação do texto iniciou-se às 13h40min

100 - TRF-1ª Região/Técnico Adm. - Outubro/2001 (Fund. Carlos Chagas)


No almoxarifado de certa empresa há 68 pacotes de papel sulfite, dispostos em 4 prateleiras.
Se as quantidades de pacotes em cada prateleira correspondem a 4 números pares sucessivos,
então, dos números seguintes, o que representa uma dessas quantidades é o
a) 8 b) 12 c) 18 d) 22 e) 24

Resolução:

Quatro números pares consecutivos podem ser expressos por x , x + 2, x + 4, x + 6 ,


admitindo que x é um número par. Pelo enunciado, a soma desses números deve dar 68:
x + x + 2 + x + 4 + x + 6 = 68
4 x + 12 = 68
4 x = 68 − 12

x = 14
Assim, os demais números são: 16, 18 e 20.

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101 - IBGE/Agente de pesquisa - 2000 (NCE)
João recebeu o seguinte problema: construa cartazes com quatro letras seguidas de três
números. As letras pertencem ao conjunto {I, B, G, E} e podem ser usadas em qualquer ordem
e sem repetição. Os números devem ser pares e pertencentes ao conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6} e
também podem ser usados em qualquer ordem e sem repetição. O número de cartazes
diferentes que João pode confeccionar é:
a) 49 b) 72 c) 98 d) 120 e) 144

Resolução:

Consideremos o diagrama:

4 letras

3 números

Observe que para preenchermos a 1ª casa com uma das quatro letras temos um grau de
liberdade igual a quatro, ou seja, podemos escolher dentre as letras I, B, G ou E.

Escolhida a letra que ocupará a 1ª casa, para preencher a 2ª casa só dispomos agora de três
letras, uma vez que o problema não admite repetição.

E assim sucessivamente até a quarta casa das letras.

Para os números, o raciocínio é o mesmo: para preencher a 1ª casa dos números, sendo ele
um número par escolhido do conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6} dispomos de três possibilidades: 2, 4 ou
6.

E assim sucessivamente até a terceira casa dos números.

Temos o seguinte esquema:

4 letras

04 03 02 01 03 02 01
possib. possib. possib. possib. possib. possib. possib.

3 números

Pelo teorema do produto, multipliquemos as possibilidades e então teremos o total de


possibilidades:

P = 4 x 3 x 2 x1x 3 x 2 x1 = 144

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102 - IBGE/Agente de pesquisa - 2000 (NCE)
2
Ao somarmos, membro a membro, a equação x + bx + c = 0 , cujas raízes são 2 e -7, com a
equação x + d = 0 , cuja raiz é 13, encontramos uma equação cuja soma das raízes é:
a) -18 b) -6 c) -5 d) 0 e) 8

Resolução:
2
Se os números 2 e -7 são raízes da equação x + bx + c = 0 , ao substituirmos cada um
desses números no lugar de x a equação se anula:

2 2
2 + b.2 + c = 0 ( −7) ( )
+ b −7 + c = 0
4 + 2b + c = 0 49 − 7b + c = 0

Façamos um sistema com as equações encontradas:

⎧4 + 2b + c = 0

⎩49 − 7b + c = 0

Isolemos o valor de c numa das equações, por exemplo, na 2ª equação.

c = 7b − 49 Então, substitui-se essa expressão no valor de c da outra equação:

(
4 + 2b + 7b − 49 = 0 )
9b − 45 = 0
Finalmente se pode achar o valor final de c:
45
b =
9
()
c = 7 5 − 49

b = 5 c = 35 − 49
c = −14

2 2
Então a equação x + bx + c = 0 pode ser escrita como x + 5 x − 14 = 0 .

Se 13 é também raiz da equação x + d = 0 procede-se da mesma forma:

13 + d = 0
d = −13

Logo, se pode reescrever a equação como


(
x + −13 = 0 )
x − 13 = 0

Como prevê a condição inicial do problema, somemos, membro a membro, as duas equações,
uma vez que já conhecemos os seus coeficientes.

2
x + 5 x − 14 = 0
x − 13 = 0

Ao somarmos os termos semelhantes encontramos uma nova equação:


2
x + 6 x − 27 = 0
O último passo é descobrir o valor da soma das raízes. Pode-se

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resolver a equação e daí somar suas raízes, mas o mais prático é usar as relações de Gihard
para a soma e o produto das raízes em função de seus coeficientes:

−b c
S = e P =
a a
(soma) (produto)

Como queremos descobrir apenas a soma das raízes, então:

−b −6
S = →S = → S = −6
a 1

103 - IBGE/Agente de pesquisa - 2000 (NCE)


Um número é formado por dois algarismos cuja soma é 8. Invertendo-se esses algarismos,
obtém-se um novo número 36 unidades maior que o número original. A diferença entre os
quadrados dos dois números é um número:

a) ímpar b) múltiplo de 5 c) divisível por 8 e por 9


d) primo e) divisível por 13

Resolução:

Suponhamos que o número original é escrito com os algarismos A e B: AB


Invertemos a posição dos algarismos e obtemos BA.

Agora, vamos decompor os dois números encontrados:

AB → 10.A + B Veja alguns exemplos de como decompor um número:


37 = 3.10+7
BA → 10.B + A
158 = 1.100 + 5.10 + 8

Como o novo número é 36 unidades maior que o número original, temos:

novo núm. = núm. original + 36

Trabalharemos com essa equação lembrando que a 10.B + A = 10.A + B + 36


soma dos algarismos do número vale 8, A + B = 8 ,
ou seja, B = 8 − A .
B − A = 4
10.B + A = 10.A + B + 36
(8 − A) − A = 4
10.B − B + A − 10.A = 36
−2 A = 4 − 8
9B − 9 A = 36
−2 A = −4
(
9 B − A = 36 ) Substituindo...
2A = 4
36
B − A = A = 2
9
e B = 8 − A
B − A = 4
B = 8 −2
B = 6
Assim, o número original é 26 e o número obtido com a

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inversão dos algarismos é 62. A diferença entre os quadrados dos dois números é
622 − 262 = 3168 .
3168 é divisível por 8 e por 9. Veja esses dois critérios de divisibilidade:

Um número é divisível por :


8 Quando o número formado pelos seus três últimos algarismos for um múltiplo de 8 ou
quando terminar em 000.

9 Quando a soma de seus algarismos resultar num número múltiplo de 9.


Ex: 41.238 é múltiplo de 9, pois se somarmos 4+1+2+3+8 = 18 (que é múltiplo de 9).

104 - TRF/Téc. Jud./Área adm. (Fund. Carlos Chagas)


Um relógio digital marca 09:57:33. O número mínimo de segundos que deverá passar até que
se alterem todos os algarismos é de:

a) 132 s b) 136 s c) 139 s d) 142 s e) 147 s

Resolução:

Todos os algarismos terão sido alterados quando se completar 10 horas.


Assim ainda faltam 2m e 27 s ou seja 147 segundos.

105 - TRF 5ª região/Téc. Jud. /Área adm. /Junho 2003 (Fund. Carlos Chagas)

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No almoxarifado de certa empresa havia dois tipos de canetas esferográficas: 224 com tinta
azul e 160 com tinta vermelha. Um funcionário foi incumbido de empacotar todas essas
canetas de modo que cada pacote contenha apenas canetas com tinta de uma mesma cor. Se
todos os pacotes devem conter igual número de canetas, a menor quantidade de pacotes que
ele poderá obter é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16

Resolução:

224 canetas com 160 canetas com


tinta azul tinta vermelha

Calculemos o maior número que divide simultaneamente 224 e 160, mdc (224, 160).

224 2 160 2
112 2 80 2
56 2 40 2
28 2 20 2
14 2 10 2
7 7 5 5
1 1

5 5
224 = 2 x 7 160 = 2 x5

“O mdc entre dois ou mais números é dado pelo produto entre seus fatores primos comuns,
tomados com os menores expoentes”.

mdc (224, 160) = 25 = 32

O raciocínio aqui utilizado é o seguinte: Para se obter o menor número de pacotes é necessário
que eles contenham o maior número possível de canetas.

Temos assim:

224 : 32 = 7

Ou seja, 224 canetas divididas em grupos de 32 unidades enchem 7 caixas.

160 : 32 = 5

Ou seja, 160 canetas divididas em grupos de 32 unidades enchem 5 caixas.

Então, o funcionário conseguirá encher 7 caixas com canetas de tinta azul e 5 caixas com
canetas de tinta vermelha, num total de 12 caixas.

106 - TRF 5ª região/Téc. Jud. /Área adm. /Junho 2003 (Fund. Carlos Chagas)

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3
Do total de processos arquivados por um técnico judiciário, sabe-se que: foram arquivados
8
1
numa primeira etapa e numa segunda etapa. Se os 9 processos restantes foram arquivados
4
numa terceira etapa, o total de processos era:
a) 18 b) 24 c) 27 d) 30 e) 34

Resolução:

Vejamos que fração do total de processos foi arquivada nas duas primeiras etapas:

3 1
+
8 4
3 2 5
+ =
8 8 8

Observe o esquema seguinte:


Fração a
arquivar

Fração já
arquivada

3
A fração a arquivar corresponde a do total de processos. Nesta fração estão distribuídos os 9
8
processos restantes, ou seja:

Fração a
arquivar

3 3 3

Fração já
arquivada

Agora basta fazermos 3 x 8 = 24 processos.

Fração a
arquivar

3 3 3 3 3 3 3 3

Fração já
arquivada

107 - TRF 5ª região/Téc. Jud. /Área adm. /Junho 2003 (Fund. Carlos Chagas)

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O chefe de uma seção de certa empresa dispunha de 60 ingressos para um espetáculo, que
pretendia dividir igualmente entre seus funcionários. Como no dia da distribuição dos ingressos
faltaram 3 funcionários, coube a cada um dos outros receber 1 ingresso a mais do que o
previsto. O número de ingressos entregues a cada funcionário presente foi:

a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

Resolução:

Temos que 60 ingressos devam ser divididos entre x funcionários. Assim o número de
60
ingressos para cada funcionário é de .
x
Como 3 funcionários não estavam presentes no dia da distribuição, o número de funcionários
presentes passa a ser x − 3 e o número de ingressos por funcionário presente, agora é de
60
.
x −3
Como coube a cada um dos presentes receber 1 ingresso a mais do que o previsto,

60 60
temos a sentença: = +1
x −3 x

Resolveremos a equação fracionária redutível à de 2º grau.


60 60
= +1
x −3 x
60 ( ) x ( x − 3)
60 x − 3
= +
x ( x − 3) x ( x − 3) x ( x − 3)

60 x = 60 ( x − 3) + x ( x − 3)
2
60 x = 60 x − 180 + x − 3x
2
x − 3 x − 180 = 0
2
−b ± b − 4 ac
x =
2a
2
( )
− −3 ± ( −3 ) (
− 4.1. −180 )
x =
2.1
3 ± 9 + 720
x =
2
3 ± 729
x =
2
Assim, eram 15 - 3 = 12
⎧ 30 funcionários presentes à distribuição
3 ± 27 ⎪⎪ x ' = = 15
e o número de ingressos por
2
x = →⎨
2 ⎪ x '' = −24 = −12 60
⎪⎩
(não convém) funcionário presente foi de = 5.
2 12

108 - ESAF/AFTN/96

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Em um laboratório de experiências veterinárias foi observado que o tempo requerido para um
coelho percorrer um labirinto, na enésima tentativa, era dado pela função
12
( )
C n = 3 + minutos. Com relação a essa experiência conclui-se, então, que um coelho:
n
a) consegue percorrer o labirinto em menos de três minutos
b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na quinta tentativa
c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na terceira tentativa
d) percorre o labirinto em quatro minutos na décima tentativa
e) percorre o labirinto numa das tentativas, em três minutos e trinta segundos.

Resolução:
Alternativa a)

Seja n o número de tentativas.


é falsa pois o tempo não pode ser menor que 3 minutos, observe:

12
3 + < 3
n
12
< 0
n
12
Contradição! é um número positivo.
n

Alternativa b)

Para a quinta tentativa faremos n = 5 :


12
()
C 5 = 3 +
5
5 minutos e 0,4 de um minuto, ou seja 5 minutos e
()
C 5 = 3 + 2, 4
(0, 4 x 60s ) = 24s . Alternativa falsa, pois o coelho gasta,
C (5) = 5, 4 na 5ª tentativa, 5 minutos e 24 segundos.
Falsa!

Alternativa c) Alternativa d) Alternativa e)

Três minutos e trinta segundos equivale a


Para a 3ª tentativa: Para a décima tentativa: 3,5 minutos. Logo:
12
12
()
C 3 = 3 +
12
( )
C 10 = 3 +
3, 5 = 3 +
n
3 10

()
C 3 = 3 + 4 = 7 ( )
C 10 = 3 + 1, 2 = 4, 2 3, 5 − 3 =
12
n

Falsa! Falsa! 12
= 0, 5
n
12
0, 5.n = 12 → n = → n = 24
0, 5

Verdadeira!

109 - ESAF/AFTN/98

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Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro, a governanta e o mordomo. Sabe-se
que o crime foi efetivamente cometido por um ou por mais de um deles, já que
podem ter agido individualmente ou não. Sabe-se, ainda, que: A) se o cozinheiro é
inocente, então a governanta é culpada; B) ou o mordomo é culpado ou a
governanta é culpada, mas não os dois; C) o mordomo não é inocente. Logo:

a) a governanta e o mordomo são os culpados


b) somente o cozinheiro é inocente
c) somente a governanta é culpada
d) somente o mordomo é culpado
e) o cozinheiro e o mordomo são os culpados

Resolução:
Temos a considerar as três premissas:
A) se o cozinheiro é inocente, então a governanta é culpada
B) ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada, mas não os dois
C) o mordomo não é inocente.

A mais contundente das três é a premissa C. Começaremos por ela:

O mordomo é culpado!

Na premissa B temos uma disjunção exclusiva (sempre que tivermos ou/ou), onde apenas uma
afirmação pode ser verdadeira.
Assim, como o mordomo já é culpado (premissa C), por força da disjunção exclusiva a
governanta não pode ser culpada também. Logo, a governanta é inocente.

Na premissa A ocorre o “ se – então” , a condicional simples, expressa por → , cuja tabela-


verdade é a que segue:

P q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V

Observe a premissa A: se o cozinheiro é inocente, então a governanta é culpada.


Temos duas proposições, p e q:

p : o cozinheiro é inocente
q : a governanta é culpada. Assim, temos p → q.

Como a premissa (afirmação) foi dada como verdadeira e a proposição q é falsa, pois a
governanta já foi considerada inocente, a linha da tabela é:

P q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V

Conclui-se que a proposição p é falsa. Assim o cozinheiro não é inocente, é culpado!


Observe que uma implicação simples p → q só é falsa quando p é verdadeira e q é falsa.
Temos então:
O mordomo é culpado, a governanta é inocente e o cozinheiro é culpado!
110 - ESAF/AFTN/98

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Em uma cidade, 10% das pessoas possuem carro importado. Dez pessoas dessa cidade são
selecionadas, ao acaso e com reposição. A probabilidade de que exatamente 7 das pessoas
selecionadas possuam carro importado é:

a) 120 (0,1)7 (0,9)3 b) (0,1)3 (0,9)7 c) 120 (0,1)7 (0,9)


d) 120 (0,1) (0,9)7 e) (0,1)7 (0,9)3

Resolução:

Trata-se de uma questão que envolve distribuição binomial, cuja fórmula é:

⎛ n ⎞ k n−k
Pr ob. = ⎜ k ⎟ p .q
⎝ ⎠
Sendo:

n - o número de tentativas independentes de um experimento aleatório com dois únicos


resultados possíveis: sucesso ou fracasso;

k - o número de sucessos esperados;


⎛n⎞
p - a probabilidade de sucesso; O número binomial ⎜ k ⎟ é assim
⎝ ⎠
desenvolvido:
q - a probabilidade de fracasso.
⎛n⎞ n!
(q = 100% − p ) ⎜k ⎟ =
⎝ ⎠ (
k! n − k ! )
Nessa questão o que se discute é sobre ter ou não ter carro importado e o sucesso esperado é
o fato de ter carro importado (isso é muito fácil de observar na questão, mas, tenhamos
cuidado).
O problema é com reposição, o que garante que, escolhido um elemento da amostra, ele é
reposto, não interferindo na probabilidade de escolha do próximo, garantindo assim a
independência de eventos sucessivos.

⎛ n ⎞ k n−k p = 10% =
10
= 0, 10
Pr ob. = ⎜ ⎟ p .q 100
⎝k ⎠
90
q = 90% = = 0, 90
⎛ 10 ⎞ 7 10 − 7
⎜ 7 ⎟ (0, 10) . (0, 90)
Pr ob. = 100
⎝ ⎠
⎛ 10 ⎞ 7 3
Pr ob. = ⎜ 7 ⎟ (0, 1) . (0, 9)
⎝ ⎠

⎛ 10 ⎞ 10 ! 10 ! 10.9.8.7 ! 10.9.8
onde, ⎜7 ⎟ = = = = = 120
⎝ ⎠ (
7 ! 10 − 7 ! ) 7 !3 ! 7 !3 ! 3.2.1
Logo,
⎛ 10 ⎞ 7 3
Pr ob. = ⎜ 7 ⎟ (0, 1) . (0, 9)
⎝ ⎠
7 3
( ) . (0, 9)
Pr ob. = 120 0, 1

111 - ESAF/AFTN/96

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Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas lado a lado em um teatro. Tânia sempre
fala a verdade; Janete às vezes fala a verdade; Angélica nunca fala a verdade.
A que está sentada à esquerda diz: "Tânia é quem está sentada no meio".
A que está sentada no meio diz: "Eu sou Janete".
Finalmente, a que está sentada à direita diz: "Angélica é quem está sentada no meio".
A que está sentada à esquerda, a que está sentada no meio e a que está sentada à direita são
respectivamente:

a) Janete, Tânia e Angélica.


b) Janete, Angélica e Tânia.
c) Angélica, Janete e Tânia.
d) Angélica, Tânia e Janete.
e) Tânia, Angélica e Janete.

Resolução:

As premissas são:

Tânia sempre fala a verdade.


Janete às vezes fala a verdade.
Angélica nunca fala a verdade.

Escolheremos, aleatoriamente, uma das três para estar sentada à esquerda, por exemplo,
Janete.

Como Janete nem sempre fala a verdade temos que avaliar dois casos:

1º caso: Janete está falando a verdade.

Assim sendo, ela diz que Tânia está no meio. Mas como pode Tânia estar no meio se a do
meio diz que é Janete e Tânia (a do meio) nunca mente. Temos uma contradição!

2º caso: Janete não está falando a verdade.

Se Janete (à esquerda) mente, então não é Tânia a do meio, só podendo ser Angélica. Como
Angélica nunca fala a verdade, de fato, ela disse: “ Eu sou Janete”, o que é mentira, óbvio.

Tânia é a da direita. Ela diz: "Angélica é quem está sentada no meio". Lembre que Tânia nunca
mente e, de fato, o que ele falou é verdade.

A questão está resolvida não sendo necessárias outras considerações, mas caso a escolha
inicial não fosse a de colocar Janete à esquerda, chegaríamos facilmente a alguma contradição.

112 - Trib. de Contas/SP (Fund. Carlos Chagas)

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Considere as sentenças seguintes:

2+2 = 6
4 x 4 = 34
7 :1 = 1
26 : 2 = 5

Obviamente as quatro sentenças são falsas! Entretanto, uma mesma alteração feita em cada
um dos doze números que nelas aparecem pode torná-las verdadeiras. Feita essa alteração e
mantidas as operações originais, então, entre os resultados que aparecerão no segundo
membro de cada igualdade, o menor será:

a) 2 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3

Resolução:

Resolve-se essa questão de modo muito simples, avaliando as alternativas:

Nas sentenças apresentadas, o menor resultado que aparece no segundo membro é 1. Para
que se transforme em 3, por exemplo, é necessário triplicá-lo ou somá-lo com 2.
A primeira opção não se verifica, basta testar.

Observe o que acontece quando somamos 2 a cada um dos doze números:

(2 + 2 ) + (2 + 2 ) = 6 + 2 4+4=8
( 4 + 2 ) x ( 4 + 2 ) = 34 + 2 Î 6 x 6 = 36
(7 + 2) : (1 + 2 ) = 1 + 2 9:3 = 3
(26 + 2 ) : (2 + 2 ) = 5 + 2 28 : 4 = 7

As quatro igualdades se verificam simultaneamente, onde o menor resultado que aparece no


segundo membro é 3.

113 - Trib. de Contas/SP (Fund. Carlos Chagas)

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As afirmações de três funcionários de uma empresa são registradas a seguir:

- Augusto: Beatriz e Carlos não faltaram ao serviço ontem.


- Beatriz: Se Carlos faltou ao serviço ontem, então Augusto também faltou.
- Carlos: Eu não faltei ao serviço ontem, mas Augusto ou Beatriz faltaram.

Se as três afirmações são verdadeiras, é correto afirmar que, ontem, APENAS


a) Augusto faltou ao serviço.
b) Beatriz faltou ao serviço.
c) Carlos faltou ao serviço.
d) Augusto e Beatriz faltaram ao serviço.
e) Beatriz e Carlos faltaram ao serviço.

Resolução:

Da tabela-verdade da conjunção “e” expressa pelo conectivo ∧ , concluímos que a conjunção


só é verdadeira quando ambas as premissas forem verdadeiras:

P q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F

As afirmações dos três funcionários são verdadeiras.


Augusto fala: Beatriz e Carlos não faltaram ao serviço ontem.

Pela tabela-verdade acima, conclui-se que as duas premissas são verdadeiras:


p: Beatriz não faltou ao serviço ontem
q: Carlos não faltou ao serviço ontem

Na afirmação verdadeira de Beatriz ocorre o “ se – então” , a condicional simples, expressa por


→ , cuja tabela-verdade é a que segue:
Nas três linhas em destaque ela é verdadeira, observe:

P q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V

As premissas envolvidas na afirmação de Beatriz são:

p: Carlos faltou ao serviço ontem


q: Augusto faltou ao serviço ontem

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Só que já sabemos que Carlos não faltou ao serviço. Então a proposição p é falsa, eliminando
então uma das três possíveis linhas da tabela-verdade acima:

P q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V

Nada ainda se pode concluir sobre o valor lógico da proposição q.

A terceira premissa, afirmação de Carlos, é a seguinte:


“Eu não faltei ao serviço ontem, mas Augusto ou Beatriz faltaram.”

Eis a tabela da disjunção, ou, representada pelo símbolo ∨ :

P q p∨ q
V V V
V F V
F V V
F F F

As premissas envolvidas na afirmação verdadeira de Carlos são:

p: Augusto faltou ao serviço ontem


q: Beatriz faltou ao serviço ontem

Nas três linhas em destaque na tabela, a disjunção é verdadeira.

Sabe-se, da 1ª afirmação, que Beatriz não faltou ao serviço ontem. Assim, a proposição q é
falsa. A linha que nos interessa na tabela está em destaque abaixo:

P q p∨ q
V V V
V F V
F V V
F F F

Ou seja, a proposição p é verdadeira, concluindo que Augusto faltou ao serviço ontem.

Finalmente, apenas Augusto faltou ao serviço ontem.

114 - BANCO CENTRAL - JAN/2006 (Fund. Carlos Chagas)

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Na seqüência de quadriculados abaixo, as células pretas foram colocadas obedecendo a um
determinado padrão.

Mantendo esse padrão, o número de células brancas na figura V será:

a) 101 b) 99 c) 97 d) 83 e) 81

Resolução:

Observe a seqüência que nos dá o número de células pretas a partir da figura I:

Células pretas: ( 4, 8,12,16,...) . Temos uma progressão aritmética (P.A.) de razão 4 (os
termos aumentam de 4 em 4).

Assim, o próximo termo dessa P.A. é 20, ou seja, na figura V, teremos 20 células pretas.

Como todas as figuras são quadrados, o total de células em cada quadriculado é dado por:

Na figura I temos 3 unidades na base Î Área = 32 = 9 células.


Na figura II temos 5 unidades na base Î Área = 52 = 25 células.
Na figura III temos 7 unidades na base Î Área = 72 = 49 células.
Na figura IV temos 9 unidades na base Î Área = 92 = 81 células.
Seguindo esse padrão...
Na figura V temos 11 unidades na base Î Área = 112 = 121 células.

O número de células brancas, em cada figura, é dado pela diferença entre o total de células e o
número de células pretas:

Teremos na figura V:

Células brancas = 121 – 20 = 101.

115 - BANCO DO BRASIL – UnB/CESPE – Jun/2002

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O teclado virtual é uma forma mais segura para você informar sua senha de auto-atendimento
(senha de oito algarismos, clicando com o mouse o teclado virtual na tela do computador, via
Internet, em qualquer lugar onde você estiver).
O BB utilizou a mais avançada tecnologia para atender seus clientes na Internet, nunca tendo
sido registrado um ataque bem-sucedido aos computadores do banco.

Considerando essas informações e com relação à segurança de dados em operações


bancárias, julgue os itens subseqüentes.

1. Uma vez que é permitida a repetição de algarismos para a formação da senha de auto-
atendimento, é possível formar-se, no máximo, 8! senhas de auto-atendimento distintas.

Resolução:

Em cada uma das oito posições da senha podemos usar 10 algarismos (de 0 a 9). Assim o
número de possibilidades é dado por 108 , o que é diferente de 8! = 40.320 senhas.
Falso!

2. Considere que uma empresa decida abrir uma conta no BB para todos os seus empregados,
mas solicite de todos eles que os quatro primeiros algarismos das suas senhas sejam, nessa
ordem, 2, 0, 0, 2. Nessa situação, o número de senhas de auto-atendimento distintas que
poderiam ser formadas pelos empregados dessa empresa é igual à metade do número total de
senhas de auto-atendimento que poderiam ser formadas sem a restrição imposta para os
dígitos iniciais.

Resolução:
Com essa restrição, não teríamos liberdade de escolha para os quatro primeiros dígitos das
senhas, observe:

2 0 0 2

Para as quatro últimas posições, em cada uma delas teremos 10 possibilidades de escolha (de
0 a 9), assim o total de possibilidades é dado por:

2 0 0 2

01 possibilidade 10 possibilidades
em cada posição. em cada posição.
P = 1.1.1.1.10.10.10.10 = 104

Sem a restrição imposta para os dígitos iniciais, o número de senhas possíveis seria 108 ,
observe que 104 não é a metade de 108 .
Falso!
3. A quantidade de senhas de auto-atendimento que se consegue formar utilizando-se apenas
dois algarismos distintos para preencher as 8 posições é superior a 10.000.

Resolução:
Neste caso teríamos para cada posição na senha um grau de liberdade igual a 2 (só se pode
escolher 2 entre os 10 algarismos possíveis). Veja:

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Assim o total de possibilidades seria:

P = 2.2.2.2.2.2.2.2 = 28 = 256
Falso!

116 - ESAF/AFTN/96
Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade. Se
Lauro falou a verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um leão feroz nesta sala. Logo:

a) Nestor e Júlia disseram a verdade


b) Nestor e Lauro mentiram
c) Raul e Lauro mentiram
d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade
e) Raul e Júlia mentiram

Resolução:

Comecemos a analisar as premissas, a partir da última.

• Se Lauro falou a verdade, há um leão feroz nesta sala.

Na afirmação ocorre o “ se – então” , a condicional simples, expressa por → , cuja tabela-


verdade é a que segue:

P q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V

As proposições são:

P: Lauro falou a verdade;


q: há um leão feroz na sala.

Pelo enunciado, a premissa é verdadeira mas a proposição q é falsa. Então p é uma


proposição falsa e assim, Lauro não falou a verdade.

• Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade.

P q p→q
V V V
V F F

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F V V
F F V

As proposições são:

P: Raul mentiu;
q: Lauro falou a verdade.

Sabemos que a premissa é verdadeira e que Lauro não falou a verdade, logo, a proposição q é
falsa. Temos a tabela e a linha de destaque:

P q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V

A proposição p só pode ser falsa, ou seja, é falso que


Raul mentiu, logo, Raul falou a verdade.

• Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram.

As proposições são:

P: Nestor disse a verdade;


q: Júlia e Raul mentiram.

A proposição q traz o conectivo “e”. Lembrando que a conjunção só é falsa quando ambas as
proposições são falsas, ou seja, se uma proposição é falsa, a afirmação toda é falsa:
q: Júlia e Raul mentiram. Essa afirmação é falsa, pois já sabemos que Raul não mentiu.

Voltemos para a condicional:


Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram.

Sabemos que a proposição q é falsa, então a linha da tabela-verdade é a que está destacada a
seguir:
P q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V

Tem-se então que p é falsa, ou seja, Nestor não disse a verdade.

117- (BACEN/94) Três dados idênticos, com as faces numeradas de 1 a 6, são


sobrepostos de modo que as faces unidas tenham o mesmo número, como ilustrado abaixo.
Desta forma, a soma dos números contidos nas faces traseiras dos
dados é igual a:

a) 4
b) 5

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c) 7
d) 10
e) 12

Resolução:

Analisando simultaneamente os dois dados superiores, vemos claramente que os vizinhos


laterais de 6 são 1 e 3.

Assim, no dado de cima, a face traseira está representada pelo número 3;


No dado do meio, a face traseira está representada pelo número 1.

Concluímos, do dado de cima, que a face oposta do número 1 é o número 3 e vice-versa.

Assim no dado inferior, a face traseira é 1.

Logo, a soma dos números contidos nas faces traseiras é: 3 + 1 + 1 = 5 .

118 - (BACEN/94)

a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9

Resolução:

Em todas as figuras você deve multiplicar os números em diagonal e somar os resultados.

Na 1ª figura: 2 x3 + 4 x1 = 6 + 4 = 10
Na 2ª figura: 1x 8 + 6 x2 = 8 + 12 = 20
Na 3ª figura: 3x 4 + 2 x 9 = 12 + 18 = 30

Conclui-se que o resultado na 4ª figura deve dar 40. Para isso, o número que está faltando
deve ser 5. Observe: 5x2 + 6 x5 = 10 + 30 = 40 .

119 - (BACEN/94)

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7G 11 L L a) 19 T
b) 20 U
5E c) 21 V
13 N d) 22 X
e) 23 Z

3C 17 R

......
2B

Resolução:

O número que acompanha a letra em cada setor circular indica, na verdade, a posição dessa
letra no alfabeto. Tais números observados no sentido horário formam o conjunto dos
primeiros números primos. Assim sendo, o próximo número é 19, que é também a posição
da letra T no alfabeto.

Vale a pena lembrar:

Um número é dito PRIMO se admite apenas dois divisores: o número 1 e ele mesmo.

Primos: {2, 3, 5, 7,11,13,17, 19, 23, 29, 31,...} .

120. (TRF – 1ª Região/2006 – FCC) Técnico Judiciário – Segurança e Transporte

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Algum X é Y. Todo X é Z. Logo,

a) algum X é Y.
b) todo Z é Y.
c) todo Z é X.
d) algum X é Z.
e) algum Z é Y.

Resolução:

Com as premissas (afirmações verdadeiras) do enunciado, construiremos um


diagrama para representar a questão:

Z
X
Y

ƒ A analisarmos a afirmação de que “Todo X é Z” , concluímos que o conjunto


X deve estar inteiramente contido em Z.

ƒ Já de “Algum X é Y”, concluímos que para o conjunto Y conter algum X, ele


deve conter uma parte de Z já que o X está em seu interior . Daí afirma-se que
“algum Z é Y”.

Boa sorte, bons estudos e SUCESSO!

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