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1º Horário
PROCESSO LEGISLATIVO (continuação)
Decretos Legislativos
Resoluções
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Análise dos Requisitos Formais e Materiais
2º Horário
SISTEMAS (MATRIZES) DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Análise da Regra Geral (Difuso e Concentrado) do Brasil
1º HORÁRIO
- Procedimento:
Obs.: Exceções: Resoluções com efeitos externos as Casas: art. 68, § 2º; art. 52, X; art. 51, I
todos da CF.
Procedimento:
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- Fase constitutiva: Câmara dos Deputados: aprovação na Câmara;
- Senado Federal: aprovação no Senado;
- Congresso Nacional: aprovação na Câmara e aprovação no Senado, excepcionalmente, em
sessão conjunta.
Ex.: art. 68, § 2º (maioria simples); art. 55, § 2º (maioria absoluta); art. 51, I (2/3).
Controle de constitucionalidade
Obs.: Além da relação de parametricidade é necessária uma sanção, requer declaração invalidade,
de nulidade e anulabilidade de lei ou ato normativo que está contrariando a Constituição.
Obs.: Para que uma norma seja constitucional deve preencher requisitos:
- Requisitos formais: dizem respeito ao modo ou maneira pela qual a lei é produzida. As leis
devem observar o procedimento de sua elaboração previsto não Constituição.
- Requisitos materiais: dizem respeito ao conteúdo da lei, ou seja, o conteúdo da lei deve estar
de acordo com o conteúdo da Constituição.
Requisitos Formais: a inobservância dos requisitos formais, ou seja, se não forem preenchidos os
requisitos formais a lei poderá ser inconstitucional em três hipóteses:
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- Inconstitucional Formal por Descumprimento de pressupostos objetivos do ato: contrariedade a
requisitos previstos na Constituição para elaboração das leis ou atos normativos.
Ex.: art. 62, da CF (MP editada sem relevância e urgência); art. 18, § 4º (criação de municípios
sem lei complementar federal; regulamento a criação).
Requisitos Materiais: a inobservância material é aquela que ocorre quando há contrariedade entre
o conteúdo normativo da lei e o conteúdo da Constituição. Porém, alguns autores, como Gilmar
Mendes e Ingo Sarlet, dizem que atualmente a inconstitucionalidade material não envolve
somente um controle entre o conteúdo da lei e da Constituição, pois a análise da
inconstitucionalidade material envolve também a atuação do legislador. Ou seja, ainda que o
conteúdo de uma lei não contrarie a Constituição essa lei poderá ser materialmente
inconstitucional por uma atuação em excesso ou insuficiente do legislador.
Para saber se a lei ou ato normativo foi construído em excesso ou de forma insuficiente é preciso
fazer uma análise que envolve o princípio da proporcionalidade (adequação, necessidade e
proporcionalidade em sentido estrito).
2º HORÁRIO
Teve origem nos EUA em Teve origem na Áustria em Surgiu na França em 1958
1803 com o caso Marbury 1920 com Kelsen. na Constituição Francesa.
X Madison.
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Via exceção: é uma Controle via ação (via
questão excepcional, não principal): ação específica
é a questão principal. para discutir o controle de
constitucionalidade.
O Brasil adota, em regra, sistema de controle judicial tanto difuso quanto concentrado.
O primeiro sistema adotado pelo Brasil foi o controle difuso. Surgiu na Constituição da República
de 1891. O controle concentrado surgiu na Constituição de 1934.
No inter do processo legislativo, realizado pelo STF, é um Controle Difuso porque será realizado
em um caso concreto, via mandado de segurança.
Controle Difuso
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O Pleno ou Órgão Especial do Tribunal decidirá sobre a questão suscitada por maioria absoluta.
Turmas do Tribunal não podem decidir sobre a inconstitucionalidade, nem deixam de aplicar por
entender que é inconstitucional (Súmula vinculante nº10).
Existe uma exceção a cláusula da reserva de plenário trazida pela Lei 9.756/98 acrescentando o
parágrafo único ao art. 481 do CPC, cujos órgãos fracionários dos tribunais ( Câmaras, Turmas ou
Seções) não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a argüição de inconstitucionalidade,
quando já houver pronunciamento desses ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a
questão, por questão de economia processual.
Se da decisão do Pleno ou da Turma com base no art. 481, § único, houver recurso vai para: STF
(Recuso Extraordinário: pré-questionamento, ofensa frontal a CF, repercussão geral). O STF tem
que obedecer a cláusula da reserva legal do art. 97 da CF. O pleno desse decidirá por maioria
absoluta. O Pleno do STF julga a norma e caso concreto. No STF também existe a exceção da
cláusula de reserva legal (art. 481, parágrafo único, do CPC).
Efeito da decisão no controle difuso seja no Tribunal de Justiça, seja no TRF, STF será: inter
partes e ex tunc (desde a origem). O Senado pode atribuir efeito erga omens (art. 52, X).
Obs.: Quando o Senado Federal suspende a lei declarada inconstitucional pelo STF no caso
concreto, ele o faz por meio de resolução. O Senado não pode fazer outra resolução modificando
sua opinião.
Obs.: O Senado pode suspender a lei Federal, a Estadual e a Municipal desde que o STF tenha
declarado a inconstitucionalidade.
Outra forma de atribuir efeito erga omnes no controle de difuso veio através da Emenda
Constitucional 45/04 com a Súmula Vinculante (art. 103-A da CF e Lei 11.417/06). O STF pode
editar, revisar ou cancelar súmula vinculante.
A súmula vinculante tem por objeto: a validade; a eficácia; a interpretação de normas jurídicas do
ordenamento.
Os requisitos para súmula vinculante são: oito ministros; reiteradas decisões sobre a matéria
objeto do assunto; controvérsia no Poder Judiciário ou entre o Poder Judiciário e o Executivo
causando grave incerteza no ordenamento jurídico (defesa do princípio da segurança jurídica).
São legitimados para propor súmula vinculante os presentes no art. 103 da CF e além destes: os
Tribunais pátrios (sejam Superiores ou de 2º Grau); Defensor Público Geral da União; os
Municípios em via incidental (Município como parte no caso concreto que envolva matéria que
possa ser objeto de súmula vinculante); STF de ofício.
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Exceção quanto ao Efeito temporal: o STF vem entendo que excepcionalmente o efeito no
controle difuso pode ser ex nunc (para o futuro), ou pode ser manipulado (modulado) nos moldes
do art. 27 da Lei 9.868/99.
No que tange aos atingidos existem divergências tanto no STF quanto na doutrina. Alguns
ministros do STF (Eros Roberto Grau e Gilmar Mendes) vêm defendendo que em determinadas
situações o efeito inter partes deve se tornar erga omnes automaticamente, sem a necessidade do
Senado. Segundo Eros Grau deve-se fazer uma mutação constitucional do art. 52, X, da CF, ou
seja, o texto constitucional continua o mesmo, mas deve-se fazer uma nova interpretação, para
ele compete ao Senado dar publicidade das decisões do STF. Os ministros Joaquim Barbosa e
Sepúlveda Pertence divergem dessa posição. A tese defendida per Eros Grau e Gilmar Mendes e
conhecida como abstrativizaçao do controle difuso (precedente da reclamação 4.335).