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Boletim Informativo do Centro Cultural de Murça

Página 2 Boletim informativo

Biblioteca aposta na inovação Editorial

A 16 de Setembro de 2006 comemo-


rou-se um ano de intensa actividade
no Centro Cultural de Murça. Peças
teatrais, concertos, exposições de
pintura, horas do conto, exposições
bibliográficas, sessões de cinema,
ateliers, entre outros, foram tendo
lugar neste espaço preenchendo a
vida dos murcenses.
O Boletim BiblioCultus constitui um
veículo de informação anual que des-
taca algumas das actividades desen-
volvidas no Centro Cultural.
Um meio de relembrar o que passou
e reflectir também sobre o caminho
A World Wide Web constitui, na Aos oito meses de existência, o blogue
a seguir…
actualidade, um espaço de divulgação da B.M.M. registou o acesso vinte mil,
obrigatório e os blogues, em particular, ou seja, o serviço teve mais de vinte
muito “na moda” hoje em dia, são mil visitas desde a sua criação e publi-
meios de difusão de informação gratui- cação na Internet (Dezembro 2005). Ficha técnica
tos e muito eficazes. Não sendo neces- Este espaço tornou-se “uma visita obri-
sários conhecimentos técnicos apro- gatória”, bem como um hábito para
Boletim Informativo
fundados, os blogues permitem fazer alguns utilizadores desta Biblioteca que, Nº. 1 - Setembro 2006
actualizações on-line, de forma muito ao acederem a este blogue, podem
prática e rápida, constituindo assim informar-se sobre a calendarização,
excelentes meios de promoção de organização e desenrolar de diversas Director: João Teixeira - Presidente da Câmara
actividades para as bibliotecas públicas. actividades promovidas por esta insti- Municipal de Murça
A B.M.M., enquanto pólo dinamizador tuição. Aqui, podem ainda deixar os
de cultura, consciente desta nova reali- seus comentários num fórum que a Director– adjunto: José Maria Costa
dade, tomou a iniciativa de criar um B.M.M. disponibiliza para ouvir as críti-
cas e sugestões dos seus utilizadores, e Coordenação: Andreia Amorim
blogue, sítio onde os seus utilizadores
e todos os cibernautas interessados de todos os visitantes em geral.
Paginação e grafismo: João Monteiro
poderão consultar as actividades de Neste espaço, sempre que conveniente
animação e promoção da leitura, saber e oportuno, publica-se textos de vários Propriedade: Município de Murça
qual o escritor infanto-juvenil em des- autores, de modo a contribuir para Praça 5 de Outubro
taque no mês, saber quais os documen- uma maior difusão da informação. 5090-112 Murça
tos que foram adquiridos recentemen- Ainda neste espaço, foi solicitado aos
te, as exposições bibliográficas que vão Edição e Impressão:
cibernautas, através de uma pequena
sendo realizadas na Sala de Adultos e Biblioteca Municipal de Murça
sondagem, a sua opinião sobre o grupo Alameda 8 de Maio
Infanto-juvenil, aceder às notícias sobre de blogues da B.M.M. Com 216 respos- 5090-142 Murça
o concelho que são recolhidas diaria- tas, os resultados obtidos foram:
mente na imprensa escrita, entre Telf.: 259 510 250
outros, enfim, poderão estar a par do Fax: 259 510 259
quotidiano desta biblioteca.
E-mail: bibliotecamurca@mailtelepac.pt
Web: www.bibliotecamurca.web.pt
Blogue da Biblioteca é mui-
to procurado Periodicidade: anual

Distribuição gratuita
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A biblioteca oferece diferentes espaços para adultos, crianças e jovens

Murça ganhou espaço cultural


A Biblioteca Municipal de Murça, inau- Para além disso, os utiliza-
gurada no dia 16 de Setembro, oferece dores também têm à dispo-
espaços diferenciados para adultos, sição 12 computadores com
crianças e jovens. Aberta ao público de acesso à Internet.
segunda a sexta-feira e aos sábados, A biblioteca pretende afir-
durante a tarde, a biblioteca é um espa- mar-se no quotidiano dos
ço que convida, sobretudo, ao lazer. habitantes de Murça como
No átrio, mantém exposições temáti- uma porta de acesso ao
cas de livros, enquanto os placards de conhecimento. Este equipa-
informação oferecem recolhas de notí- mento cultural pretende
cias sobre a região. Neste espaço, os promover a cultura, o aces-
utilizadores têm, ainda, a possibilidade so à informação, a literacia e
de consultar o catálogo informatizado a educação.
dos fundos documentais. A sala para os adultos, con-
O espólio bibliográfico que compõe a cebida em “open-space”, é
composta por várias zonas: a zona de para pesquisa na Internet e auto-
biblioteca é constituído por cerca de
9188 documentos (livros, DVD, CD- consulta e de leitura de periódicos, que formação.
ÁUDIO, CD-ROM…), 76 revistas da constitui um espaço de lazer situado à O espaço polivalente também faz parte
especialidade, 8 revistas de Fundo entrada, a zona de consulta de docu- desta zona, através de uma estrutura
Local, 65 revistas de instituições, entre mentação, a zona de leitura individuali- própria, que permite o isolamento acús-
outras, 21 revistas correntes das mais zada e de leitura de grupo. Já a zona tico e visual, é possível realizar a Hora
diversas áreas, como actualidades, des- multimédia possui duas valências, uma do Conto, visualização de filmes, entre
porto, decoração, culinária, etc., 4 para auto-formação e outra para pes- outros.
revistas infanto-juvenis, 15 jornais quisa na Internet, e por último encontra Entre os serviços oferecidos pela Biblio-
nacionais, 16 jornais regionais, nume- -se o espaço de visionamento de filmes. teca destacam-se o serviço de emprésti-
rosas agendas municipais, prospectos de A sala infanto-juvenil foi pensada para mo domiciliário, a reprodução e
divulgação de eventos, cartazes infor- crianças e jovens entre os 3 e os 15 impressão de documentos, o serviço de
mativos, etc., etc. anos de idade. A disposição do mobiliá- animação e promoção da leitura, e a
rio distingue as diferentes áreas, como hora do conto, para as crianças dos
as zonas de consulta de documentação, jardins-de-infância e escolas básicas.
Informática completa oferta de leitura de grupo e de multimédia

1.º Aniversário da Biblioteca

Alguns momentos da inauguração presidida pela senhora Ministra da Cultura, em 16 de Setembro de 2005

No Dia 16 de Setembro de 2006, actividade ao longo dos 12 meses. O taram o maior número de documentos
comemora-se o 1.º aniversário da inau- blogue foi também reestruturado, para leitura domiciliária, assim como os
guração da B.M.M.. Para assinalar esta apresentando um novo design e mais que mais solicitaram o serviço de pes-
data especial, a Biblioteca lança o Bole- informação. Consciente de que os utili- quisa na Internet, atribuindo o Diploma
tim BiblioCultUs, que terá uma periodi- zadores são uma peça fundamental de Bom Leitor e de Bom Cibernauta,
cidade anual, dando ênfase à data de desta engrenagem, a Biblioteca resol- depois de analisar a estatística da Sala
aniversário, com informação de toda a veu distinguir os utilizadores que solici- de Adultos e Sala Infanto-Juvenil.
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“Hora do Conto” com muitas


histórias para contar…
Livro Infantil. Trata-se
A Bruxa Mimi de um conto simples
e os seus feitiços... e divertido que pro-
move a leitura de
Em Outubro de 2005, decorreu na Sala lazer e apela ao imagi-
Infanto-Juvenil da B.M.M. a primeira nário das crianças.
Hora do Conto, uma actividade destina- Esta iniciativa da
da a todos os alunos do ensino pré- B.M.M. está sobretu-
escolar, primeiro e segundo ciclos que do a cativar os mais
frequentam as respectivas escolas deste jovens utilizadores
concelho transmontano. Esta actividade, deste espaço cultural,
hoje tão divulgada junto das crianças, onde em cada sessão
pretende ser um processo acessível para de leitura animada as
ajudar na formação de leitores nas idades manifestações de
em que a receptividade ainda se verifica agrado são constan-
em elevado grau, ou seja, na infância. A tes, onde o gosto pela
hora arrancou com o conto A Bruxa leitura poderá ser
Crianças assistem pela primeira vez à hora do conto
Mimi, da autoria de Korky Paul e Valerie uma porta que se vai
Thomas, um conto que recentemente abrir, para a apreen-
recebeu o Prémio do Livro Infantil, atri- der cada gesto, cada cor, cada movimen- disponível para ver, ouvir e partilhar.
buído pela Federação de Grupos do to, cada som e silêncio, voltar a estar

O Coelhinho Branco e As Aventuras da Engrácia foram as duas histórias em destaque na


segunda edição da hora do conto.

Desde os últimos dias do mês de Janeiro gosta de ler histórias e jogar à bola, assim para o crescimento de futuros
até meados de Fevereiro realizaram-se, entenda-se a nossa animadora cultural adultos bem formados, esclarecidos e,
pela 2.ª vez, sessões de Hora do Conto que deu voz à personagem que leu os sobretudo, felizes…
dirigidas ao público infantil dos Jardins de contos, deixou os meninos e meninas de
Infância e das E.B.1 do concelho. olhos arregalados, a seguirem atenta-
Tendo como objectivo a promoção do mente as histórias.
livro e da leitura junto dos mais peque- A Hora do Conto é uma actividade com
nos, a Biblioteca Municipal preparou a uma importância crucial para o despertar
leitura encenada de dois contos: O coelhi- da curiosidade pelos livros desde a mais
nho branco, conto popular português tenra idade, permitindo contribuir para
recontado por Xosé Ballesteros, para o que muitas das crianças sejam, num futu-
público dos jardins, e As aventuras da ro próximo, bons leitores.
Engrácia, de Maria Alberta Menéres Acreditando que o livro tem a capacida-
(escritora infanto-juvenil em destaque no de de transformar quem o lê, cremos
mês de Janeiro), para o público das E.B.1. que todo o trabalho na área de promo-
O Manuel, menino mal comportado que ção da leitura é prioritário, contribuindo
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A Avozinha Joaquina encantou com Poemas de Mentira e de Verdade….

Em Março, decorreu a terceira sessão As sessões foram dinamizadas por No final das sessões, como vai sendo
de Hora do Conto para todas as cri- uma velhinha muito querida que, com habitual, a oferta da B.M.M. aos meni-
anças dos J.I. e E.B.1 do concelho. Em calma e paciência, quis captar a aten- nos foi um marcador de livros onde
mês dedicado à poesia, os textos se- ção das crianças para a importância se podia ler as seguintes palavras de
leccionados para leitura foram Poemas do objecto livro através do maravil- Letria: “os livros gostam que os mar-
de mentira e de verdade, de Luísa Du- hoso texto de José Letria, assim quem com marcadores coloridos ou
cla Soares, e Ler doce ler, de José como provocar o riso através dos com pétalas ressequidas que lembram
António Letria. poemas “travessos” da Luísa. os perfumes”.

O Dragãozinho Verde conta tudo…

A 15 de Maio iniciou a 4.ª e última sessão da Hora do Conto compromisso de coordenação de trabalhos e esforços para
do ano lectivo 2005/06, na B.M.M.. que as crianças de hoje percebam, desde cedo, que há livros
Durante duas semanas, os meninos e meninas de todos os J.I. sobre os mais variados assuntos. Existem livros para estudar
do concelho poderão assistir ao conto “O leão e o mosqui- e, deste modo, adquirir mais conhecimentos, outros para
to“, de António Torrado, e as crianças das E.B.1 ao Elmer, de folhear e apreciar as ilustrações, uns que fazem rir, há os que
David McKee, escritor e ilustrador inglês de grande prestígio. fazem chorar, os que fazem pensar tanto que transformam a
Desta vez, a história é contada por um dragãozinho verde nossa maneira de ver o mundo. Tudo para evitar que, quando
muito querido, em específico, um pequeno e cresçam, já adultos, estes cidadãos se limi-
cativante fantoche, e as páginas do livro são tem a ler o jornal desportivo, os talões de
projectadas no pequeno teatrinho, em simul- cheque, os impressos das repartições públi-
tâneo, captando a atenção dos miúdos e cas e bancárias, os outdoors... graças à aver-
graúdos que se têm rendido completamente são que adquiriram desde tenra idade.
às histórias. Os livros servem para uma melhor com-
Nesta última sessão, de um ano que se pode preensão da humanidade, do universo, das
definir como experimental, concluiu-se que a pessoas e, como corolário, quem os lê alarga
Hora do Conto é essencial para que as os horizontes.
crianças tenham acesso à leitura de lazer, de A “desescolarização” do livro é uma tarefa
puro divertimento. árdua, no entanto, acreditamos que a Hora
A associação do objecto livro a trabalho, do Conto na Biblioteca é um começo…
estudo e sacrifício, relacionado com a escola Através desta, acreditamos contribuir, entre
ao longo de décadas, vai sendo lentamente outros, para o aumento das boas práticas de
“combatida” pelas bibliotecas municipais. A leitura, da literacia, da tolerância dos hoje
Biblioteca e as Escolas têm de assumir um meninos, amanhã futuros adultos.
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“Camões é um Poeta Rap”

Subiu ao palco do Auditório portabilidade - uma vez que se


Municipal de Murça, a 5 de Maio, socorre de meios de fácil monta-
pelas 15.00 horas, o espectáculo gem - tanto nas luzes como no
“Camões é um Poeta Rap”, uma material de projecção.
vídeo-performance da responsa- Gisela Cañamero é uma criadora e
bilidade de Gisela Cañamero, performer multifacetada. Master
com a sonorização de Luís Beco, em Criatividade Teatral pela Uni-
vídeo de José Barbieri e ilumina- versidade de Santiago de Compos-
ção a cargo de Ivan Castro. tela desenvolve actividade nas
Os criadores associados da arte artes do espectáculo como criado-
pública acumulam uma grande ra e formadora. Directora artística
experiência de trabalho na for- do arte pública, é autora de diver-
mação de públicos, por todo o sas obras de Teatro Musical, exibi-
país e com todos os públicos, das em várias Salas de Teatro por
totalizando centenas de espectá- todo o país, no âmbito de várias
culos e acções de formação nos mais niana, a performance tem sido também digressões, e ainda na sala Acarte da
diversos espaços de actuação. requisitada para o público escolar do Fundação Calouste Gulbenkian e no
“Camões é um Poeta Rap” é um ensino secundário. Centro Cultural de Belém.
espectáculo orientado para o público Esta boa aceitação de públicos e de Como formadora, é frequentemente
jovem/adulto. programadores prende-se, antes de convidada a leccionar em cursos de pós
A aceitação por este público tem sido mais, com a extraordinária prestação -graduação nacionais e ibéricos por
entusiasta, como o provam os espectá- performativa de Gisela Cañamero, que diversas instituições de ensino superior,
culos realizados no Rio de Janeiro e em consegue uma fusão perfeita entre a para além de manter um calendário de
Cabo Frio (Brasil), nas muitas Bibliote- lírica camoneana e a poética urbana do conferências e workshops dedicados à
cas onde tem concretizado digressão hip hop e do rap - apresentando aquele formação artística avançada.
através do Instituto Português do Livro que foi denominado como o Príncipe Este espectáculo foi promovido pela
e da Leitura - e em salas de Teatro - dos Poetas na sua dimensão humana, na B.M.M. com o apoio do Instituto Portu-
através da artemrede e de diversas intemporalidade das suas reflexões e na guês do Livro e das Bibliotecas e do
autarquias. consciência do seu talento e do seu Ministério da Cultura.
Refira-se ainda que, dada a sua especifi- trágico percurso pessoal.
cidade no trabalho com a Lírica Camo- O espectáculo conta ainda com o factor

Campanha convidou leitores


a partilhar livros e flores
A B.M.M. associou-se ao Instituto Português cavaleiros oferecem às suas damas UMA
do Livro e das Bibliotecas e promoveu, de 17 ROSA VERMELHA DE SÃO JORGE (Saint
a 23 de Abril, uma campanha nacional desig- Jordi) e recebem em troca, UM LIVRO. Em
nada “Primavera de Livros”, desafiando os simultâneo, é prestada homenagem à obra de
leitores a partilhar livros e flores. grandes escritores, como Shakespeare e Cer-
O "Dia Mundial do Livro e do Direito de vantes, falecidos em 1616, exactamente a 23
Autor" é comemorado, desde 1996 e por de Abril.
decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de Partilhar livros e flores, nesta primavera, é
São Jorge. prolongar uma longa cadeia de alegria e cul-
Esta data foi escolhida para honrar a velha tura, de saber e paixão.
tradição catalã segundo a qual, neste dia, os
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Oficina de escrita criativa

Alguns dos momentos da acção de formação

A B.M.M., com a colaboração do Insti- O Laboratório das Letras, enquanto nasce a escrita pelo olhar, pelo ouvir,
tuto Português do Livro e das Bibliote- oficina de escrita criativa, trabalha a cheirar, saborear e tactear.
cas e do Ministério da Cultura, promo- língua como matéria de experiência Esta primeira acção organizada pela
veu, nos dias 20 e 21 de Abril, uma laboratorial. Realçando sempre a língua B.M.M. decorreu nas instalações da
acção de formação subordinada ao e literatura como património cultural e Escola Profissional de Murça e contou
tema “Laboratório de Letras: Os cinco histórico, os formandos foram convida- com a participação de profissionais das
sentidos da escrita”, com a Dr.ª Tânia dos a divertirem-se e aprender com as áreas do ensino, da animação sócio-
Silva. letras, a partir do próprio corpo. Atra- cultural e de profissionais ligados às
vés de uma viagem pelos cinco sentidos bibliotecas e arquivos da região.

“Não se nasce leitor” em debate


A B.M.M., com a colaboração do Institu- leitura - encontros e cumplicidades;
to Português do Livro e das Bibliotecas selecção, crítica e divulgação de livros
e do Ministério da Cultura, promoveu infantis e juvenis, entre outras temáti-
nos dias 11 e 12 de Maio uma acção de cas.
formação subordinada ao tema “Não se A acção de formação foi ministrada por
Nasce Leitor”. Rui Marques Veloso, mestre em litera-
Esta acção teve um carácter teórico- tura infantil, professor na Escola Supe-
prático que permitiu aos participantes rior de Educação de Coimbra, co-
conhecer e abordar a realidade dos fundador da Associação para a Promo-
níveis de literacia em Portugal; da leitu- ção do Livro Infantil e Juvenil/ Secção
ra e literatura para crianças e jovens na portuguesa do IBBY e membro efectivo
Formação foi ministrada
Escola; a Escola e biblioteca - pontes e do International Research Society for
pelo Mestre Rui Veloso
compromissos; autores e ilustradores Childrens Literature.
de Portugal e do mundo; animação de
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Uma verdadeira caça ao tesouro num “Labirinto de Livros”

Que grande aventura...

Orientado para os dois jardins-de- da SalaInfanto-Juvenil, foram colocadas à livros, DVD´S, CD´S Áudio, etc. – na
infância de Murça, a B.M.M. promoveu, descoberta dos mais jovens utilizadores vida das pessoas. Enfim, com esta inicia-
de 3 a 7 de Abril, o “Labirinto de desta biblioteca. Com esta iniciativa tiva visou-se também despertar o gosto
Livros”, actividade que assinalou o Dia pretendeu-se incutir nos jovens utiliza- pela vinda à Biblioteca.
Internacional do Livro Infantil, que se dores uma relação activa com os livros. Durante a aventura, as crianças passa-
comemora a 2 de Abril. A acção visou consciencializar as crian- ram por muitas peripécias e, no final,
Esta actividade consistiu numa verdadei- ças de tenra idade para a necessidade uma grande surpresa - a história da
ra “caça ao tesouro”, onde a riqueza de pesquisa de informação, para a des- Galinha Misteriosa, de Luísa Ducla Soa-
das palavras e imagens escondidas no coberta inesperada de “coisas novas”, res.
interior de algumas obras bibliográficas, para a importância dos documentos –

1200 inscrições só num ano


Num concelho com 6476 habitantes com poucos hábitos de leitura, a B.M.M., no seu primeiro ano de funcionamento, con-
seguiu inscrever 1200 utentes que, com cartão de utilizador, conhecedores das Normas Regulamentares, têm acesso a
todos os Serviços disponibilizados.
O perfil de utilizador da B. M. M. contempla estudantes de todos os graus de ensino, bem como profissionais de diversos
ramos de actividade.
Actualmente, cerca de 20% da população do concelho de Murça já é utilizadora frequente da Biblioteca.
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Bispo Resignatário de Díli esteve pela primeira vez no concelho

Prémio Nobel iniciou


visita a Murça na Biblioteca

Dr. João Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Murça,


recebeu o Nobel da Paz, D. Ximenes Belo, amigo do nosso ilustre
conterrâneo Dr. Guilhermino Pires

D. Ximenes Belo fez questão de visitar a Biblioteca Municipal

A B.M.M. recebeu, no dia 10 de Março, a ilustre visita de D. Cívico – Cultural, que decorreu pelas 21 horas, no Auditório
Carlos Ximenes Belo, Bispo Resignatário de Díli, Timor-Leste, Municipal de Murça.
e Prémio Nobel da Paz em 1996. D. Ximenes Belo foi acompanhado pelo murcense Dr. Gui-
D. Ximenes Belo visitou o concelho de Murça e participou lhermino Pires, amigo do Nobel, que durante largos anos foi
numa série de actividades, das quais se destacou o Encontro administrador da Casa Nacional da Moeda.

Empréstimo domiciliário
é solicitado diariamente

A consulta local de livros, jornais, revistas, documentos


áudio, audiovisuais e multimédia, que rondam de
momento os 10 mil títulos, tem aumentado de dia para
dia. Apesar de cada utilizador inscrito apenas poder
requisitar dois documentos em simultâneo, ao longo do
último ano a Biblioteca emprestou 2700 documentos.
A procura de novidades é muita, assim como de DVD´s,
tanto para empréstimo como para visualização na pró-
pria Biblioteca, o que levou à aquisição de mais docu-
mentos neste suporte, e que continuam a ser insuficien-
tes face à requisição massiva.
Em apenas um ano, a Biblioteca emprestou cerca de 3000 documentos
Página 10 Boletim informativo

Exposição e atelier decorreram até ao final de Fevereiro.

S. Valentim na B.M.M.

Exposição de Lenços de Namorados, de Vila Verde. Atelier

O Dia de S. Valentim, celebrado a 14 de dos jovens foi tanto que o atelier, pre- Cláudio ter proibido a realização de
Fevereiro, há muito que conquista a visto para 3 tardes, estendeu-se até ao casamentos em Roma, acreditando que
atenção dos portugueses. fim do mês. A Exposição de Lenços, os homens não queriam sair em campa-
A B.M.M., visando a promoção da diver- cedidos pela Aliança Artesanal de Vila nhas militares para não abandonarem as
sidade cultural, organizou um Atelier e Verde, esteve patente até 28 de Feve- suas amadas, continuou a casar jovens
uma Exposição de Lenços de Namora- reiro no Átrio da Biblioteca. Paralela- apaixonados. O Imperador, depois de
dos, característicos do Minho, fomen- mente, nas Salas de Adultos e Infanto- tomar conhecimento do desacato da
tando o conhecimento de tradições, o Juvenil, encontraram-se exposições sua ordem pelo Bispo Valentim, que
desenvolvimento da criatividade e o bibliográficas de fundos documentais continuou a celebrar casamentos, orde-
apreço por diferentes manifestações associados à temática amorosa. nou a sua decapitação. A morte de
artísticas. Nessa época de celebração do amor, Valentim ocorreu no dia 14 de Feverei-
O atelier dirigido essencialmente ao aproveitou-se para esclarecer a origem ro de 270. Em 498, O Papa Gelasius
público infanto-juvenil decorreu na do célebre Dia dos Namorados: tudo santificou o Bispo e, todos os anos, o
Biblioteca, sob orientação da Prof.ª começou no séc. III, quando Valentim, dia da sua morte é conhecido e celebra-
Teresa Cardoso. A adesão e o interesse Bispo de Terni, depois do Imperador do como Dia dos Namorados.

Dotes poéticos no concurso


“O Riso das Árvores…”

Em Março, a B.M.M. promoveu um Concurso de Poesia


intitulado “O RISO das Árvores”, no âmbito da come-
moração dos Dias Mundiais da Poesia e da Árvore, a 21
respectivamente.
Esta iniciativa, realizada pela primeira vez em coopera-
ção com os Jardins-de-Infância, Escolas Básicas do 1º
ciclo e Santa Casa da Misericórdia do concelho, teve
uma adesão aceitável.
Aguardamos uma segunda edição do concurso no pró-
ximo ano com bastante mais entusiasmo!!
Página 11 Boletim informativo

Neste Verão escaldante


visite a Biblioteca ao Volante...
Durante o mês de Agosto, revistas, jornais e livros foram ao encontro de todos aqueles que
aproveitavam o sol, o rio e a sombra nas cinco praias fluviais e nos jardins e largos das
nove aldeias do concelho de Murça.

O projecto da B.M.M. - Neste Verão várias revistas semanais e mensais, jor- Tratou-se de um projecto de promoção
escaldante visite a Biblioteca ao Volante! nais regionais e diários nacionais, assim do livro e da leitura inovador que teve
- visou proporcionar a leitura aos mur- como livros. Durante 4 horas diárias, o uma boa aceitação por parte do público,
censes e a todos aqueles que escolheram público teve oportunidade de usufruir da de forma que a B.M.M. promete apostar
estas terras para passar os dias quentes leitura, de se inscrever como utilizador mais em actividades de extensão cultural
de Verão. De segunda a sábado, todas as da B.M.M., de requisitar livros para ler durante o Verão, com vista à divulgação
tardes, o bibliomóvel deslocou-se a uma em casa, enfim, de aproveitar melhor o dos seus serviços, à captação de novos
sede de freguesia ou a uma praia fluvial, tempo livre na companhia da Biblioteca utilizadores e à promoção do livro e da
colocando à disposição da população Itinerante. leitura no concelho de Murça.

Utilização das novas tecnologias ultrapassa


expectativas

Após um ano de abertura tado em acompanhar os novos tem-


ao público, a Biblioteca pos.
recebeu mais de 20 mil A B.M.M. obedecendo a estes princí-
pios, no decorrer do último ano, ofe-
visitas, das quais 14 mil receu um vasto conjunto de serviços
para aceder em exclusivo aos cerca de 20 mil visitantes que, em
ao equipamento informá- média, frequentaram este equipamen-
tico disponibilizado por to cultural.
Relativamente à utilização de compu-
esta instituição. tadores, entre 16 de Setembro de
2005 e 7 de Setembro de 2006, regis-
As novas tecnologias de informação
taram-se 14 mil utilizações para diver-
assumem actualmente um papel
sos fins, desde a pesquisa de assuntos,
insubstituível em todos os sectores da
referenciados pela UNESCO como à conversação on-line, à consulta de e-
sociedade e as Bibliotecas Públicas,
“instituições democráticas de ensino, mail, jogos, entre outros.
como espaços abertos e dinâmicos
cultura, informação e lazer”, têm apos-
Página 12 Boletim informativo

Lançamento de agenda cultural


Em Março, a Câmara Municipal de Murça um projecto inovador no panorama
lançou a primeira edição da Agenda recreativo e cultural do nosso Município.
Municipal de Actividades Culturais, Des- Na base, desta fantástica ideia, está o
portivas e Recreativas do concelho, inti- experiente trabalho desenvolvido pelos
tulada “Murça Cultural”. técnicos que exercem as suas tarefas
Esta publicação pretende apresentar diárias no Centro Cultural Municipal.
mensalmente a calendarização de todas Esta Agenda Cultural apresenta-nos a
as actividades desenvolvidas pela autar- programação recreativa, cultural e des-
quia e instituições do concelho, de modo portiva que, em Março de 2006, vai ser
a criar um modelo de difusão conjunta motivo de animação em Murça.
entre todos os intervenientes na dinami- Que os nossos munícipes aproveitem
zação e difusão local. esta informação”.
Segundo João Luís Teixeira, presidente
da edilidade murcense, “Murça Cultural é

Semana dedicada ao teatro

Representação da peça “A Menina do Mar” Filandorra foi uma das companhias convidadas

A B.M.M. promoveu, de 27 a 31 de pela companhia de teatro Filandorra, tório Municipal de Murça, pelas 21
Março, a Semana do Teatro, de forma uma adaptação do conto da consagra- horas, a peça “Inês Pereira”, baseada
a assinalar o Dia Mundial do Teatro, a da escritora Sophia de Mello Breyner na obra de Gil Vicente, uma adapta-
27. Andresen. ção e produção do grupo teatral
Para além das Exposições Bibliográfi- A apresentação desta peça realizou- “Casca_de_Nós”.
cas exibidas nas Secções de Adultos e se em duas sessões, destinadas à
Infanto-Juvenil, com as temáticas de comunidade estudantil do pré-escolar
Literatura Portuguesa e Estrangeira, e 1.º ciclo do Agrupamento Vertical
Teatro e Representação Teatral, esta de Escolas do Concelho de Murça.
iniciativa foi encerrada com a apre- Para os adultos apreciadores desta
sentação da peça “A Menina do Mar”, arte, subiu também ao palco do Audi-
Página 13 Boletim informativo

Artistas plásticos, pintores e escritores portugueses e brasileiros reuniram-se em Murça

Encontro Zero da Lusofonia


No Auditório Municipal de Murça, escritor Miguel Torga e outros locais
nos passados dias 1, 2 e 3 de Julho, representativos como a escola primá-
decorreu o "Encontro Zero da Luso- ria onde estudou e o consultório, na
fonia" que reuniu artistas plásticos, freguesia natal de S. Martinho de
poetas e escritores portugueses e Anta. O passeio terminou com a visita
brasileiros, bem como outras entida- ao Museu do Douro, em Peso da
des. Régua.
No decorrer dos três dias do evento, A Língua Portuguesa é o sexto idioma
a vida e obra de vários escritores e mais falado no mundo, depois do Chi-
poetas esteve em destaque, nomeada- nês (Mandarim), Hindi, Espanhol,
mente os homenageados Miguel Tor- Inglês e Bengali. Oito são os países
ga, Fernando Pessoa e Vinicius de que adoptaram a Língua Portuguesa
Morais. como oficial. Actualmente, mais de
Na galeria do Auditório, foi inaugura- 200 milhões de pessoas falam Portu-
da uma exposição de artes plásticas e guês, de forma que estas iniciativas
de bibliografia de escritores e artistas permitem o convívio saudável e a tro-
presentes no encontro, que se man- ca de vivências entre autores lusófo-
tém patente neste espaço até finais de nos ligados às Artes e à Literatura em
Julho. particular.
Para além do debate e troca de ideias, Este evento, o primeiro do género
realizaram-se recitais de poesia, uma realizado no Interior Norte de Portu-
noite de fados e a actuação de um gal, designado de Zero, contou com o
grupo de cantares da região. O apoio da B.M.M., sendo objectivo da
encontro culminou com um passeio Comissão Organizadora, constituída
pelo Douro – Património Mundial da pelos escritores Carmo Vasconcelos,
Humanidade. Com a colaboração do Moisés Salgado e Joaquim Evónio,
Círculo Cultural Miguel Torga, Junta tornar este encontro anual, a realizar-
de Freguesia de S. Martinho de Anta e se no país de Camões e a abranger
Câmara Municipal de Sabrosa, os par- todas as nações lusófonas.
ticipantes puderam visitar a casa do

Lançamento do livro Murça:


Onde o encanto não tem tempo

“Uma terra que tem uma obra, com fotografia de António Pinto e
texto de Braga Amaral, decorreu no Audi-
biblioteca assim é, seguramente
tório Municipal da vila. O conhecido jorna-
abençoada” lista e comentador Carlos Magno, convida-
do para fazer a apresentação do livro,
A dia 26 de Setembro de 2005, a Câmara referiu, acerca da importância dos livros,
Municipal de Murça lançou um livro sobre que ficou surpreendido com a Biblioteca
a história antiga e recente do concelho, Municipal, afirmando que “uma terra que
intitulado Murça: Onde o encanto não tem tem uma biblioteca assim é, seguramente,
tempo. A apresentação desta magnífica abençoada”.
Página 14 Boletim informativo

Exposições de Pintura
Engenho e Arte de António Santos Silva vida. António Santos Silva nasceu na aldeia de Crasto
(concelho de Valpaços), tendo ido viver para Jou (concelho
Foi inaugurada a 18 de Novem- de Murça) aos 2 anos de idade. Aos 24 emigrou para Paris e
bro de 2005, na galeria do depois de passar por diversos ofícios, actualmente tem uma
Auditório Municipal de Murça, empresa de pintura e restauro de imóveis onde trabalha. O
uma exposição de pintura da permanente contacto com a pintura levou António Santos
autoria de António Santos Sil- Silva a descobri-la como processo artístico e cultural. Depois
va. de frequentar vários cursos de pintura, escultura e modela-
Na abertura oficial desta expo- gem no Carroussel do Louvre, junto de conceituados mestres
sição intitulada “O Peregrino”, das artes, começou a expor os seus trabalhos, participando
o autor não escondeu o em exposições colectivas e individuais em França, Bélgica,
“significado especial” que este Alemanha e Portugal. Em representação da Câmara Municipal
trabalho tem para si, pois tra- de Murça, o Vice-Presidente da Câmara, José Maria Costa,
duz um vasto conjunto de congratulou-se e agradeceu ao pintor por uma vez mais acei-
vivências e de pessoas de um tar o desafio de expor os seus trabalhos para serem aprecia-
determinado período da sua dos pelas gentes do concelho murcense.

Trabalhos de Odete Marília Esteve patente ao público, até dia 17 Odete Marília nasceu em Ribalonga,
de Março, na galeria de exposições do concelho de Carrazeda de Ansiães, e
Auditório Municipal de Murça, uma actualmente é professora efectiva na
Exposição de Pintura da autoria de Escola Secundária da Sé em Lamego.
Odete Marília, promovida pela Câmara Os quadros em tons predominante-
Municipal de Murça com o apoio da mente azuis, verdes e amarelos reflec-
Delegação Regional da Cultura do tem o Douro, os afectos, o amor. É
Norte. uma pintura que apela à nudez da
A mostra foi constituída por 18 obras, alma…
elaboradas na técnica de óleo sobre a
tela. Vale a pena apreciar.

“Coisas Nossas” de Alfredo Cabeleira temas rurais que retrata nos seus trabalhos, dando especial
destaque às paisagens barrosãs.
No dia 12 de Junho, Fundador da Escola Grafiti de Iniciação à Pintura, onde exerce
pelas 18:00, inaugurou- também docência no âmbito do desenho artístico, Alfredo
se uma exposição de Cabeleira recebeu, em 1996, o prémio de Pintura Flaviae e o
pintura intitulada Diploma de Mérito Artístico Podium.
“Coisas Nossas”, da Em 1999, patrocinado pela Câmara Municipal de Boticas,
autoria de Alfredo Cabe- exerceu durante 3 anos um curso básico de desenho e pintu-
leira, cujas obras retra- ra nessa mesma localidade.
tam, essencialmente, É sócio-fundador da Associação “Amigo das Artes de Trás-os
temas rurais. -Montes e Alto Douro” e membro da Sociedade Nacional de
O pintor, nascido em Belas Artes.
Castelões, aldeia do con- O pintor, cuja grande parte das obras integram colecções
celho de Chaves, dedica-se à pintura desde tenra idade. particulares, nomeadamente, em Portugal, Espanha, Inglaterra,
Em 1986 conheceu o Mestre Nadir Afonso para quem traba- Luxemburgo, Alemanha, Itália, E.U.A., entre outros, é tam-
lhou durante algum tempo, e, no ano seguinte, inscreveu-se bém autor de diversas colecções de postais e capas de livros,
no Instituto Parramon, em Barcelona, onde frequentou o litografias e linogravuras, e tem participado em várias exposi-
Curso de Desenho e Pintura. Desde então, o pintor busca ções realizadas um pouco por todo o país e mesmo no
estrangeiro.
Página 15 Boletim informativo

“Douro vivo” de Jorge Marinho

Está patente até


Concerto de Páscoa
4 de Outubro,
na galeria de
exposições do
Auditório Muni-
cipal de Murça,
uma exposição
de pintura da
autoria de Jorge
Marinho, inau-
gurada a 12 de
Setembro.
Os quadros espelham todos os processos das vindimas
no Douro, estando presentes as paisagens, os costumes
e as tradições.
Jorge Marinho é um artista “maduro”, tendo ganho pré-
mios meritórios e menções honrosas, tendo já exposto
os seus trabalhos em Vila Real, Sabrosa, Pinhão, Alijó,
entre outras localidades.
“O Douro vivo de Jorge Marinho” - também exposto
em Santa Marta – é, como refere Paulo Mourão, “o
Douro que não brinca às pseudo-organizações, às lamú- O Grupo Coral Ensaio, do Clube Millennium BCP, deu um
rias, à mendicidade (...). É um Douro intenso, que como grande concerto de Páscoa, a 08 de Abril, pelas 21:30h, no
o xisto, rasga em pormenores pontiagudos que nos Auditório Municipal.
ferem a sensibilidade. É uma vinha moldada pela paixão A população acolheu a iniciativa com muito entusiasmo.
sem receios, por traços fortes e criadores que tanto
espelham o recinto vivo dos socalcos, como o espaço
quente dos homens”.

Sessões de cinema com arranque positivo


Há muito que em Murça se sen- da 1.ª Liga impediu que os jovens
tia a falta de animação cultural e murcenses faltassem à estreia!
entretenimentos. Graças ao iso- A aposta inicial da Câmara foi no
lamento geográfico da vila, o cinema comercial de qualidade,
cinema foi desde sempre uma para todas as idades, no entanto
actividade cultural muito deseja- prevê-se também a projecção
da. A Câmara Municipal, tendo posterior de outro tipo de filmes
em atenção a necessidade de e ciclos especializados de cinema,
promover a cultura, adquiriu um como o cinema mudo. Hoje é
equipamento para projecção de inquestionável que os filmes
filmes, de 35 mm, com vista à transmitem ideias e mensagens
realização sistemática de sessões que são mais facilmente apreensí-
de cinema. veis, comparando com os livros,
O Auditório Municipal constitui por exemplo. Com frequência
um espaço privilegiado, com ouve-se dizer que “uma imagem
todas as condições necessárias Máquina de projecção de 35 mm vale por mil palavras”. Os filmes
para proporcionar momentos proporcionam o contacto com
agradáveis de diversão a uma assistên- também exibido o filme “Os Bravos do determinadas problemáticas e vivências
cia de 180 pessoas. Pombal”. No fim-de-semana de estreia que, como corolário, permitem um
A estreia do ambicionado cinema as sessões foram de entrada livre e alargamento dos horizontes culturais
decorreu no dia 2 de Dezembro, com estiveram lotadas, podendo, assim, afir- daqueles que os assistem. Trata-se de
a exibição do filme “Os Três Duques”. mar-se que a actividade foi um verda- um investimento na cultura.
Para o público infantil, no sábado, foi deiro sucesso, nem um jogo de futebol
MURÇA
Terra de Encanto

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