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País de origem vulcânica, constituído por dez ilhas. Está localizado no Oceano
Atlântico, a 640 km a oeste de Dacar, Senegal. Outros vizinhos são a Mauritânia, a
Gâmbia e a Guiné-Bissau, ou seja, todos na faixa costeira ocidental da África que vai do
Cabo Branco às ilhas Bijagós. Curiosamente, o Cabo Verde que dá nome ao país não se
situa nele, mas a centenas de quilómetros a oeste, no Senegal.
Foi descoberto em 1460 por Diogo Gomes ao serviço da coroa portuguesa, que
encontrou as ilhas desabitadas e aparentemente sem indícios de anterior presença
humana. Foi colónia de Portugal desde o século XV até sua independência em 1975.
Geografia
O arquipélago de Cabo Verde tem uma área total de 4.033 km2. As suas ilhas são de
origem vulcânica e têm, por isso, o relevo muito acidentado e um aspecto ressequido e
árido.
Na maior parte das ilhas predominam as paisagens montanhosas no interior,
praticamente despidas de vegetação, alternando com vales mais exuberantes, onde se
pratica a agricultura. O litoral é escarpado e de aparência inacessível.
As ilhas do Sal, Boa Vista e Maio constituem uma excepção à regra; são planas, com
longas praias de areia fina e água verde-esmeralda.
O clima é tropical seco, com média de temperatura anual a rondar os 25º grau, e uma
amplitude que raramente excede os 10º, devido à influência do oceano.
Existem duas estações, nomeadamente, a das chuvas, de Agosto a Outubro, e a estação
seca, de Dezembro a Junho, quando os ventos alísios sopram com maior intensidade.
Julho e Novembro são meses de transição. A chuva é irregular e não são raros os anos
de seca. Situado na zona sudano-saheliana, o arquipélago de Cabo Verde é muito
influenciado pelos ventos que sopram do grande deserto continental. A "bruma", poeira
atmosférica trazida pelo vento, quando acontece, tem duração incerta. Entre Janeiro e
Março sopra a "lestada", muito apreciada pelos praticantes de vela e windsurf.
População
Por outro lado, o cruzamento entre negros e brancos verificados desde o início da
povoação do arquipélago, originou um novo tipo humano com forte identidade cultural.
O processo de formação social cabo-verdiano operou-se mais por uma africanização do
europeu do que por uma europeização do africano. Hoje, cerca de 70% da população é
mestiça, 28% negra e 2% branca.
Gastronomia
Cabo Verde oferece uma variada escolha gastronómica de carácter marítimo. Escusado
será dizer que a oferta a nível de peixe e marisco é a mais variada possível. Lagosta,
perceves, lapa, búzio, sem esquecer as famosas ‘bafas’ fazem as delícias dos
apreciadores de marisco. O atum fresco, cozinhado em caldeirada, cebolada ou
simplesmente grelhado é uma excelente alternativa. A base da cozinha popular cabo-
verdiana é o milho que, preparado de diferentes maneiras, acompanha, normalmente, a
carne de porco, o feijão, a mandioca e a batata-doce. O mais conhecido e apreciado
prato é a ‘Cachupa’ – a receita nacional, emblemática de Cabo Verde. Não esquecer o
xerém, o cuscuz e os pastéis de milho. Prove também o potente e famoso grogue local e
os licores caseiros.
Confecção
De véspera demolham-se os feijões junto com o milho e numa panela à parte a carne
salgada. No dia seguinte cozem-se os feijões e o milho com 2 folhas de louro.
Numa panela faz-se um refogado com cebola picada, tomate, alho e óleo. Colocam-se as
carnes, chouriços, linguiça, toucinho e deixa-se estufar sem atingir a cozedura total.
Festas
O povo cabo-verdiano é muito dado à folia e à alegria e os dias de festa são dignos
desse nome. A principal festa cabo-verdiana é o Carnaval. Com grandes semelhanças
com o Carnaval brasileiro, além dos bailes, os cortejos de rua com mascaradas,
formados espontaneamente pelo povo, são o ponto alto da festa. O Carnaval é festejado
em todas as ilhas de Cabo Verde. No entanto, o mais exuberante, concorrido e animado
é, tradicionalmente, o do Mindelo, seguido, em notoriedade, pelo de São Nicolau.
Para além do Carnaval, existem muitas outras festas regionais em Cabo Verde, a
maioria das quais de carácter religioso, associando ao espírito devocional a
descontracção lúdica da festa em si mesma. Normalmente começam com a celebração
de uma missa ou uma procissão realizada em honra de um santo, mas a alegria dos
cabo-verdianos acrescenta-lhes a música e a dança, colorindo estas manifestações com
um carácter festivo muito particular.
No espaço dedicado a cada ilha damos contas das festas populares que lhe estão
associadas.
Literatura
A cultura cabo-verdiana tem o seu coração a pulsar na poesia, espelhada nas mornas,
nas histórias de sabor popular e nas novelas... a sua alma gira em torno da ‘sodade’,
termo que deriva da ‘saudade’ portuguesa.
O primeiro movimento poético cabo-verdiano eclodiu em 1890, não reflectindo ainda,
propriamente, sobre a identidade cabo-verdiana, mas como estrita derivação do gosto
português. O movimento nasceu em São Nicolau, à época o centro intelectual de Cabo
Verde. Este período, dito clássico, durou até 1930. O compositor e poeta Eugénio
Tavares, que recriou e popularizou a morna, introduzindo as letras da música em
crioulo, foi um ilustre representante desta corrente literária.
Em 1936 um novo movimento literário veio substitui-lo. Estava centrado na revista
literária ‘Claridade’ e tinha como ponto de referência a cultura Crioula e as condições de
vida da população. Baltazar Lopes, Jorge Barbosa e Manuel Lopes, três nomes
fundamentais da literatura das ilhas, introduziram um novo estilo no labor poético,
reflectindo sobre o paradoxo que sempre atormentou o cabo-verdiano e que consiste no
desejo de sair quando é forçado a ficar e no desejo de ficar quando é obrigado a partir...
Actualmente, os escritores cabo-verdianos estão ocupados em recriar o seu
enraizamento africano. Entre eles destacam-se Germano de Almeida e Corsino Fortes.
Se o mais conhecido género musical de Cabo Verde é a morna, existem outros tipos de
músicas dançáveis, como a coladeira, o funaná e a mazurca. Na música, como em todas
as formas de expressão da cultura cabo-verdiana, nota-se uma combinação entre as
raízes africanas e europeias, quer nos ritmos, quer ao nível dos instrumentos em si.
Aconselhamos-lhe a adquirir discos de alguns dos
artistas que a seguir citamos: Não vale a pena mencionar a incontornável Cesária Évora.
Também os Tubarões, Tito Paris ou Bana são sobejamente conhecidos. No entanto, se é
curioso, oiça artistas conhecidos como: Lura, Mayra Andrade, Tcheka, Paulino Vieira,
Titina, Frank Mimita, Jacqueline, Leonel de Almeida, Marino Silva, Celina Pereira,
Morgadinho, Longino e Luís Morais.
Não deixe de escutar também os artistas locais que tocam ao vivo em numerosos
restaurantes e bares das ilhas. Erga a orelha e aguce o ouvido.
Para os amantes da noite, não faltam locais de divertimento. Pode começar com um
jantar da rica e saborosa cozinha cabo-verdiana ou internacional e depois seguir pelos
bares e discotecas até de madrugada. Pode escolher os locais de música tradicional,
onde a música ao vivo é uma presença quase constante, ou optar por locais que debitam
música internacional actual; a escolha é sua.
Em Cabo Verde é fácil passar umas férias calmas, agitadas ou mesmo uma mistura das
duas situações. Venha descansar, divirta-se...e... até para o ano, pois estamos certos que
vai querer voltar.
Estivemos, eu e a minha amiga Benvinda, no Natal de 2007, em Cabo Verde, onde
passamos as melhores férias de sempre. Realmente tudo o quanto mencionamos, foi o
que vivemos. Diversão ao máximo, as pessoas lá são do mais simpático e acolhedor que
se pode ter e encontrar num local de férias. Claro que tivemos que experimentar a
famosa bebida o GROGUE. Mas por favor, bebam com moderação, é bastante
alcoólico. Vamos dizer-vos a história do Grogue.
O GROGUE é uma bebida alcoólica quente feita à base de rum, água e açúcar. O
almirante inglêsVernon, alcunhado de Old Grog (daqui a denominação da bebida),
tornou-se célebre, em 1740, ao mandar os marinheiros aumentar a ração de rum
adicionando água, mantendo a ração dos oficiais sem nenhuma mistura.
Em baixo, mencionamos um dos bares, que visitamos. Existem imensos, mas este foi de
algum modo, o mais “especial”. Nele encontramos pessoas portuguesas de Portugal,
onde conseguiram “matar” as saudades que sentiam. Fomos também, a uma discoteca,
onde toda a gente cantava o seguinte: ….” Hoje é natal irmão, hoje é dia de festa…” Era
o auge dos cabo verdianos. Dizemos isto, com muita alegria e com uma certa nostalgia.
CLUBE NAUTICO
Restaurante Bar-Pub
Acção de Técnico De controlo de Qualidade alimentar
UFCD: CLC
Formanda: Benvinda Almeida e Cristina Telo
Avenida Marginal - Mindelo - Ilha de S.Vicente
Rep. CABO VERDE
Telef. : 9 955788
Desporto e Lazer
Cabo Verde proporciona inúmeros pontos de
interesse relacionados com a natureza. Podemos
dividi-los em três categorias: aquáticos,
montanhistas e nocturno/gastronómicos. No que
diz respeito aos primeiros, os visitantes podem
gozar as maravilhosas praias de areia branca e fina
onde preguiçosamente se podem estender sob o
esplendoroso sol cabo-verdiano, aproveitando para
dar um mergulho em águas tépidas e azuis.
Aqueles que pretendem mais agitação têm ao seu
dispor inúmeras actividades náuticas, como a
pesca, onde se inclui a pesca de alto mar, às
grandes espécies; o mergulho, que vai do simples
mergulho até à pesca submarina, passando por safaris fotográficos entre as inúmeras
espécies piscícolas e a visita aos corais ou mesmo aos navios afundados nas costas de
Cabo Verde.
Cabo Verde
1 - Praias de areia branca a perderem de vista, com
água cristalina a 23º.
3 - Praias selvagens, longe de tudo e de todos, tendo por companhia apenas o mar, o céu
e o vento.
Sem nunca esquecerem, de levar roupas bastante frescas e confortáveis. Se chover, não
se preocupem. São chuvas tropicais, logo a seguir, aparece de novo aquele sol lindo e
tórrido.
Aconselhamos a todos os que puderam, visitarem Cabo Verde. É soberbamente
fantástico, paradisíaco, e muito alegre.