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Prezado (a) Aluno (a):
Rosangela Silva
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DESCREVER, NARRAR, DISSERTAR.
Modalidades Redacionais
Resumindo
A descrição caracteriza seres num determinado espaço: fotografia.
A narração seqüencia ações num determinado tempo: história.
A dissertação expõe, questiona e avalia juízos: discussão.
Qualidades do texto
É importante ressaltar que a palavra qualidade não contém, aqui, nenhum juízo de
valor, preso à produção artística do texto. Entende-se por qualidades do texto as
características que ele deve apresentar para cumprir seu objetivo primordial – a
comunicação. E quais são elas?
Primeiramente, o texto deve apresentar uma ligação lógica entre as palavras,
orações, períodos, parágrafos; todas as suas partes devem articular-se para formar uma
unidade, onde tudo gira em torno de uma idéia principal. É o que se chama de coesão.
O texto deve também ser claro, para que o pensamento expresso possa ser captado
sem problemas pelo leitor. Um texto deve comunicar. E de que forma conseguir essa
comunicação se não existir clareza na expressão do pensamento?
Concisão é a qualidade que o texto apresenta quando comunica o essencial, sem se
perder em palavras supérfluas, adjetivação excessiva e períodos extensos.
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Como elaborar uma redação
Outro aspecto a ser considerado é o fato de o texto não nascer “pronto”. Ele é
resultado de um trabalho quase exaustivo, um trabalho não só mental, mas, e
principalmente, físico, no sentido de que o texto é feito, refeito, emendado, na procura
da melhor forma para expressar a mensagem que se quer transmitir.
NARRATIVA
1. Definição
Narrar é contar uma história (real ou fictícia). O fato narrado apresenta uma
seqüência de ações envolvendo personagens em determinado espaço (ou espaços) e
tempo.
São exemplos de narrativa a novela, o romance, o conto, crônica, uma notícia de
jornal, uma piada, um poema, uma letra de música, uma história em quadrinhos, desde que
apresentem uma sucessão de acontecimentos, de fatos.
2. Estrutura da Narração
Convencionalmente, o enredo da narração pode ser assim estruturado:
• exposição (apresentação das personagens e/ou do cenário e/ou época),
• desenvolvimento (desenrolar dos fatos, apresentando complicações e clímax),
• desfecho (arremate da trama).
3. A tessitura narrativa
A narrativa deve tentar elucidar os acontecimentos, respondendo às seguintes
perguntas essenciais:
O quê? – o(s) fato(s) que determina(m) a história;
Quem? – a personagem ou personagens;
Como? – o enredo, o modo como se tecem os fatos;
Onde? – o lugar ou lugares da ocorrência;
Quando? – o momento ou momentos em que se passam os fatos;
Por quê? - a causa do acontecimento;
Por isso? - as conseqüências dos fatos.
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4. Elementos básicos da narração
DESCRIÇÃO
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DISSERTAÇÃO
1. Estrutura
A dissertação, comumente, apresenta três partes: introdução, desenvolvimento e
conclusão.
1.1. Introdução
É a apresentação do assunto. O parágrafo introdutório caracteriza-se por apresentar
uma idéia-núcleo através de uma afirmação, definição, citação etc.
1.2. Desenvolvimento
É a análise crítica da idéia central. Pode ocupar vários parágrafos, nos quais se
expõem juízos, raciocínios, provas, exemplos, testemunhos históricos e justificativas que
argumentem à idéia central proposta no primeiro parágrafo. Observa-se, também, que há
subdivisões dentro do desenvolvimento quando a dissertação for argumentativa que são
denominados: a) abordagem expositiva; b) abordagem argumentativa e c) conteúdo
questionador.
1.3 Conclusão
É a parte final do texto, na qual se condensa a essência do conteúdo desenvolvido,
reafirma-se o posicionamento exposto na tese ou lança-se uma perspectiva sobre o assunto.
CORRESPONDÊNCIA
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Utiliza-se o mesmo tipo de linguagem empregada na correspondência comercial,
sendo que a forma de tratamento depende da pessoa a quem se envia a
mensagem:
• Vossa Senhoria (V.Sa.) – para pequenas autoridades;
• Vossa Excelência ( V. Exa.) – para altas autoridades;
• Vossa Reverendíssima (V. Revma.) – para sacerdotes.
Instrumentos: declaração, requerimento, ofício, procurações, circular,
memorando etc.
(3 espaços)
010/08
São Paulo, 16 de janeiro de 2008.
(3 espaços)
Porto Seguro Seguros
Departamento de Fiança Locatícia
A/C Sr. Celso Fagundes
(3 espaços)
Prezados Senhores:
Ref. PAC 22/2164688-9
(2 espaços)
Atenciosamente,
Álvares de Azevedo
Diretor Comercial
RAS/NSN
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2. Ofício é um tipo de correspondência muito utilizada nos órgãos públicos, podendo
ser usado também por empresas, clubes e associações, e, ainda atualmente, como
correspondência protocolar entre as entidades públicas ou particulares.
(3 espaços)
Excelentíssimo Presidente:
(3 espaços)
(4 espaços)
Atenciosamente,
José de Alencar
Diretor
(3 espaços)
Exmo. Sr.
Raul Pompéia
D.D. Presidente da Ordem dos Advogados de São Paulo
RAS/NSN
Rua São Paulo nº 15 - Centro – SP/SP
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3. Memorando é uma comunicação interna das empresas, utilizada entre os vários
setores para encaminhar, solicitar, pedir, distribuir ora informações ou documentos, ora
material ou relatórios etc.
Geralmente as empresas tem formulário próprio que deve conter as seguintes
informações dos departamentos remetentes e destinatário:
• Sigla do Departamento e Nome por extenso;
• Nomes e cargos dos funcionários;
• Referência ou síntese do assunto;
Memorando
DE: Sr. Reginaldo Mello - Gerente Data: 16/01/2008
DP – Departamento Pessoal Memo/DP-010/08
PARA: Sra. Maria do Carmo - Gerente
DTE – Departamento de Tesouraria
Atenciosamente,
Reginaldo Mello
Departamento Pessoal
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Em seus e-mails procure também ser diplomático. Nada que o cliente diga é
contra você especificamente. Por isso, não “grite” com o leitor e mantenha sempre
uma atitude positiva. Tente em sua resposta citar trechos do e-mail do cliente, o que
fará sentir-se respeitado. Em vez de “Em resposta a seu pedido, informamos que...”,
escreva: “Em resposta a sua solicitação de patrocínio artístico, informamos que...”.
Além disso, foco no leitor, clareza, concisão, precisão vocabular,
expressividade e uma dose de persuasão são os ingredientes fundamentais para uma
boa comunicação eletrônica.
Senhora Gabriela:
Atenciosamente,
“InterNETiqueta”
Tão importante quanto se comportar à mesa sem errar os talheres é ser bem-
educado ao navegar na super-rodovia da informação. Para isso, já existe a etiqueta
da Internet.
Você até pode achar que “pãos ou pães é questão de opiniães”, como
ensinou o escritor Guimarães Rosa. Mas na rede planetária de computadores, com
mais de 35 milhões de freqüentadores, não é bem isso. Há convenções (não
“convençães”) para facilitar a comunicação. A seguir algumas dicas para quem não
quer passar por deselegante:
Modere a linguagem
Seus interlocutores são pessoas desconhecidas. Evite afirmações
contundentes, do tipo “dono da verdade”. Cada um tem sua própria opinião que
deve ser sempre respeitada. Não seja irônico, nem violento, muito menos arrogante.
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Quando escrever alguma coisa, coloque-se no lugar de quem está lendo sua
mensagem do outro lado da linha.
Vá direto ao ponto
Os newsgroups, os centros de discussão da Internet, são muito específicos.
Portanto, não divague. Se estiver num newgroup sobre religião, não fale sobre rock.
Não “enrole” em seus textos, defendendo teses mirabolantes e sem embasamento.
DECLARAÇÃO
( 7 a 8 espaços)
Declaramos, para os devidos fins, que José da Silva foi empregado desta Empresa durante
oito anos. Por motivos alheios à nossa vontade, o mesmo foi dispensado de suas funções, mas nada há que
venha em desabono de sua idoneidade moral.
(3 espaços)
São Paulo, 16 de janeiro 2008.
(3 espaços)
Manoel Pires
Departamento Pessoal
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6. Requerimento é um meio de comunicação escrita usado para fazer um pedido a
uma autoridade pública.
É a sua estrutura:
a. invocação – pronome de tratamento adequado e título da pessoa a quem se dirige;
b. preâmbulo – identificação do requerente (nome, número do documento de
identidade, nacionalidade, estado civil, endereço, profissão);
c. texto – exposição do que o requerente solicita, e justificativa;
d. fecho – onde aparecem fórmulas como: Nestes termos pede deferimento.
Termos em que pede deferimento.
e. data e assinatura do requerente.
(2 espaços)
Luís de Oliveira
7. Relatório é um tipo de redação técnica usado para expor o modo como foi realizado
um trabalho, ou as circunstâncias em que se deu determinado fato ou ocorrência.
Dependendo do assunto, o relatório poderá conter descrições de objetos, processos,
experiências e narrativas detalhadas de fatos ou acontecimentos, inclusive com anexos
específicos. Tem utilização freqüente na vida profissional: relatório de estagiário, relatório
de um funcionário a seu superior, de um executivo ao conselho administrativo, de uma
comissão de estudo a um ministério, etc. Muitas vezes, um ofício acompanha o relatório.
Embora tenha extensão variável, deve ser cuidadosamente elaborado e apresentado com
nitidez e clareza.
Partes de um relatório
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a. folha de rosto (título, Autor, destinatário);
b. sumário (relação dos assuntos);
c. introdução;
d. desenvolvimento;
e. conclusão.
Constam da introdução:
• indicação do assunto ou fato investigado;
• objetivos que levaram à escolha do assunto ou o propósito da investigação;
• tratamento dado a pesquisa ou a investigação;
• identificação das pessoas que realizaram o trabalho, especificando a tarefa
de cada uma;
No desenvolvimento, os fatos são relatados minuciosamente. Ele contém:
• período da pesquisa ou investigação;
• local de realização;
• métodos utilizados;
• discussão dos assuntos ou dos fatos.
A conclusão deve ser redigida cuidadosamente, a fim de que a idéia principal do relatório
fique clara para o destinatário.
8. Procuração é um documento por meio do qual uma pessoa transfere a outra poderes
para praticar atos em seu nome.
PROCURAÇAO
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Com base nesse exemplo, podemos destacar as características principais da procuração:
a. Apresentação dos dados pessoais do outorgante (aquele que passa a procuração) e
do outorgado (aquele que recebe a procuração). Esses dados são: nome,
nacionalidade, estado civil, profissão, residência e identidade.
b. Explicação da finalidade da procuração.
c. Indicação do local e data, seguida da assinatura do outorgante.
RECIBO
(2 espaços)
Nº 10/08
R$ 2.500,00
(3 a 8 espaços)
Recebemos do Sr. Ernesto da Silva, residente na rua das Flores, nº 150, CPF
número 11 8348314-2, a quantia de dois mil e quinhentos reais, referente à proposta de
renovação do seguro do automóvel Palio EDX – Placa CHO 0583, ano 2000, efetivado
junto à AGF do Brasil.
Para maior clareza, firmamos o presente.
(3 espaços)
São Paulo, 16 de janeiro de 2008.
(2 espaços)
Carlos de Assis
Corretor Responsável
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HEPTA – CORRETORA DE SEGUROS GERAIS LTDA.
Nº 01/08
RECIBO DE ENTREGA DE DOCUMENTOS
RECEBI OS DOCUMENTOS ABAIXO RELACIONADOS:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Nº 1/10 R$ 3.000,00
Ao(s) dezoito dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e oito, pagarei por esta única via
de
Ordem, a quantia de ( três mil reais) em moeda corrente deste país, pagável em São
Paulo.
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Na correspondência comercial ainda podemos citar os comunicados internos (CI)
ou avisos internos realizados pelos diversos departamentos de uma empresa, quase sempre,
de uma hierarquia superior, os quais são afixados em murais ou lugares de fácil
visualização para que todos os funcionários possam ler. São diversos os objetivos, como
por exemplo: divulgar campanhas ( agasalho, vacinação, reciclagem etc.), convocação para
assembléias, mudança de horários de entrada e saída, divulgação de treinamentos, cursos
etc.
Como forma de registro temos as ATAS em que se relata o ocorrido numa sessão,
convenção, congresso, reunião, assembléias. Documento, geralmente, de caráter
confidencial e de circulação restrita. O cuidado de quem lavra ou redige uma ata é não
deixar espaço onde se possa, mais tarde, alterar o texto original. Caso haja algum erro, o
redator deve escrever “digo” e fazer, logo em seguida, a devida correção. Se o erro só for
percebido no final, o redator deve escrever “ Em tempo: onde se lê..... leia-se.....”, na ata
não se usam abreviaturas e os números devem ser escritos por extenso. Após a leitura e a
aprovação do texto final, todas as pessoas que participaram a reunião devem assinar o
documento.
Veja um exemplo:
Às vinte horas do dia doze de janeiro de dois mil e oito, realizou-se a primeira reunião
deste ano do Clube de Xadrez, digo, do Xadrez, em sua sede social, localizado na Rua
Chess, número quinze, na Cidade de São Paulo. A reunião foi presidida pelo Diretor do
Departamento Recreativo, senhor Roberto Silva, que sugeriu aos presentes a realização de
jantar dançante e um bingo cujos lucros seriam revertidos para a organização de um
torneio de xadrez para os jovens carentes da Comunidade Vila Velha. Propôs , também,
que cada sócio se comprometesse a vender pelo menos vinte convites e que se formasse um
comissão para angariar, junto aos empresários da região, prendas que seriam sorteadas
no bingo por ocasião da realização do evento.Todos os presentes aceitaram as sugestões e
o senhor Roberto Silva ficou de entregar os convites na próxima reunião, que ficou
marcada para o dia vinte e seis de fevereiro de dois mil e oito, às vinte horas, no mesmo
local. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada. E, eu, João Souza, secretário,
lavrei a presente ata, a qual será devidamente assinada por todos os participantes. São
Paulo, doze de janeiro de dois mil e oito.
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ASPECTOS GRAMATICAIS A SEREM OBSERVADOS NA PRODUÇÃO
TEXTUAL
Nem sempre temos ampla liberdade na hora de escrever um texto. È o que ocorre,
por exemplo, no caso da correspondência oficial ou comercial. Esses textos possuem
formas consagradas pelo uso e é bastante útil conhecê-las.
Não devemos esquecer, porém, que a característica principal desses tipos de texto
deve ser a objetividade. Por isso essas formas não podem ser vistas como imutáveis.
Com o tempo, elas vêm admitindo mudanças e simplificações. Expressões antiquadas,
fórmulas de saudação exageradamente enfáticas, palavras redundantes – tudo isso deve
ser evitado pelo redator. O importante é que o conteúdo seja expresso de maneira clara
e em poucas palavras. Clareza e concisão, eis as duas características principais que
esses tipos de correspondência devem apresentar.
b) como um equivalente pelo qual, pela qual, pelos quais e pelas quais.
Exemplo: Ignoro o motivo por que ele se demitiu.
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Exemplo: O diretor virá em breve, porque acompanhará, pessoalmente, os
fiscais.
CRASE
É a fusão de duas vogais iguais. O sinal grave usado sobre o a nesses casos indica
que houve crase, isto é, a contração de duas vogais idênticas: a + a = à.
B) Diante de verbos.
Ex.: Convido-os a participarem do lançamento de nosso mais novo produto.
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Eis algumas locuções:
Adverbiais:
à parte à disposição à distância à custa
às pressas às vezes às escondidas às claras
Prepositivas:
à procura de à espera de à roda de
em frente à à beira de
Conjuntivas:
à medida que à proporção que
C) Na indicação de horas.
Ex.: A reunião começará às quinze horas.
• Para comprovar se deve-se ou não usar o acento indicativo de crase, substitua uma
palavra feminina por uma palavra masculina, como no poema de Mário Quintana:
“O poeta dá hesitações às folhas.
O poeta dá anseios ao vento.”
Se resultar na contração ao (a + o), o uso do acento grave será necessário.
• Para saber se um nome de lugar aceita ou não o artigo a diante dele, elabore uma
frase com um nome de lugar e os verbos vir ou voltar. Caso seja obtida a contração
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da (de+a), o artigo se faz necessário. Caso seja obtida somente a preposição de, o
nome do lugar repele o artigo.
Ex.: Vou à China: quero conhecer o mais populoso pais do mundo! (Volta da
China.)
Vou a Paris em minhas férias. (Venho de Paris.)
. ANEXO
Anexo (substantivo)
Anexo (adjetivo)
Anexo (verbo ‘anexar’ conjugado na primeira pessoa do singular, presente
do indicativo)
Todos são classes gramaticais variáveis, isso que dizer que devem concordar em
gênero, número (substantivo) pessoa, tempo e modo (verbo) com seus
complementos.
Exemplos:
• Anexos, os orçamentos solicitados. (substantivo do gênero masculino e
plural)
• Anexa, a cotação solicitada. (substantivo do gênero feminino e singular)
• Anexamos, os orçamentos solicitados. (verbo, presente do indicativo, 1ª
pessoa do plural)
• Solicitamos a devolução do documento V anexo ao processo nº 1987/07
encaminhado no dia 10/06/07. (adjetivo do gênero masculino e singular)
Exemplo: As alegações estão bem claras, em especial aquela que diz respeito à
união do casal, conforme faz prova certidão de casamento juntada.
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Também no meio jurídico se faz uso da palavra "juntada" ao final da petição.
.GERÚNDIO ASSASSINO
O gerundismo avança. Maria Augusta o flagra nas conversas da meninada, pior, até
nos bate-papos de professores. Observadora, ela não perde a oportunidade de alterar
para o atentado gramatical. Brincalhona, chama-o de gerúndio assassino. Mata
prestígio. Mata promoções. Mata amores. E o apelido pegou.
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. PREZADOS SENHORES: Na invocação das cartas, usamos o dois-pontos. Embora
trata-se de um vocativo, termo que normalmente exige a vírgula. Faz-se um uso especial de
dois-pontos. Ex.: Prezados Senhores: ou Caro Amigo Luiz: etc.
. FAÇO HORA EXTRAS OU HORAS EXTRAS? Quem gosta de trabalhar, sem fazer
asneiras, faz horas extras, faz até vôos extras e edições extras...
Vamos começar por haver.Quando significa existir, ele apresenta a mesma forma no
singular e no plural. Trata-se no caso de um verbo impessoal, ou seja, sem sujeito, e é por
isso que permanece na terceira pessoa do singular. Veja um exemplo: HAVIA muitos
alunos na classe. Constitui erro grave escrever: Haviam muitos alunos na classe. HOUVE
(e não houveram) muitos acidentes nas estradas).
No caso de haver formar locução com um verbo auxiliar, este também fica
invariável, assim: Deve haver muitas pessoas ali (e não “devem haver” muitas pessoas ali.)
Estava havendo (e não “estavam havendo”) muitos acidentes na estrada.
Fazer, também, pode ficar invariável, o que acontece quando designa tempo ou
fenômenos da natureza. Nesse caso, a exemplo de haver, o verbo é impessoal e, como não
tem sujeito, tem a mesma forma no singular e no plural. Assim , nunca diga: “Fazem” cinco
dias que ele chegou. O certo: Faz cinco dias que ele chegou.
A regra mantém-se no caso de fazer ser acompanhado de um verbo auxiliar: Vai fazer
cinco anos (e não “vão fazer” cinco anos).
•MIM NÃO FAZ NADA: Na linguagem de todos nós, eu é que pode ser sujeito, isto é,
pode fazer alguma coisa.Sou eu que faço. Por isso: Para eu fazer.
Então nunca se esqueça: sempre que houver um verbo depois, é o eu que você deve usar.
Assim: O livro é para eu ler (e nunca para mim ler ). / Trouxe o texto para eu rever (e nunca
para mim rever)./ Deixe a carta para eu assinar (e nunca para mim assinar).
Repita sempre: mim não faz, mim não estuda, mim não sai, mim não anda, mim não deixa
(só em filmes de índio é que “mim quer casar com moça”).
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• - AM – ou – ÃO – em final de verbo?
- A forma – am - é empregada para o passado.
Ex.: Os trabalhadores perderam o dia de folga por causa das faltas.
- A forma – ão – é empregada para o futuro.
Ex.: Os trabalhadores perderão as folgas se continuarem faltando.
• A ou HÁ?
Usaremos a para indicar tempo futuro.
Ex.: Daqui a pouco, o cliente vai chegar.
Usaremos há (verbo haver) para indicar tempo passado (=faz) e, também, no lugar
de existir.
Ex.: O cliente chegou há poucos minutos.
• Em nível
Convém eliminar o “a”, que pertence mais à construção francesa que à portuguesa, em
que se usa melhor “em”:
A reunião será em nível de diretoria.
A conversa prosseguiu em bom nível.
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A última sessão do cinema começava às vinte horas.
Secção ou seção significa parte, segmento, subdivisão.
Dirija-se à seção de cobrança.
Ninguém atende na seção de informações.
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Abreviações
Digníssimo D. D.
Dom D.
Doutor (a) Dr./ Dra.
Eminentíssimo Emo.
Excelentíssimo Exmo.
Meritíssimo MM.
Mui Digno M. D.
Professor Prof./Profa.
Reverendíssimo Revmo.
Senhor (a) (ita) Sr./Sra./Srta.
Sua Santidade S. S.
Vossa Alteza V. A.
Vossa Excelência Reverendíssima V. Exa. Revma.
Vossa Excelência V. Exa.
Vossa Eminência V. E.
Vossa Majestade V. M.
Vossa Reverência V. Reva.
Vossa Santidade V. S.
Vossa Senhoria V. Sa.
Exercícios
Leia com atenção a notícia, abaixo, e retire os elementos que formam a “Tessitura
Narrativa” respondendo as seguintes perguntas:
O quê? Quem? Como? Onde? Quando? Por quê? Por isso?
O ex-astro do futebol americano O.J. Simpson está preso na Flórida por ter violado sua
condicional. Ele foi preso em setembro após ter participado de um roubo de troféus em
Las Vegas, que ele alega serem seus. Segundo um juiz, Simpson teria telefonado para
um de seus parceiros no crime. Ele comparecerá a uma audiência na quarta-feira.
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Circuito Fechado (fragmento)
Ricardo Ramos
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água, escova, creme dental, água, espuma,
creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água
quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias,
sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio,
maço de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule,
talheres, guardanapos. Quadros, pastas, carro. Cigarro, fósforos. Mesa e poltrona,
cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, caneta, blocos de notas,
espátula, pastas, caixa de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro,
fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas,
notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete,
cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta,
projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro negro, giz, papel.
Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa,
guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforo. Escova de dentes, pasta, água.
Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone
interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel e caneta,
telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel
e caneta. Carro. Maço de cigarro, caixa de fósforos. Paletó e gravata. Poltrona, copo,
revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro
e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo.
Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos.
Coberta, cama, travesseiro.
Esta crônica constrói-se pela enumeração de nomes (substantivos) que, não sendo
aleatório, supõe a seqüência de ações de um sujeito.
É interessante notar que a crônica se compõe dos elementos que um texto de qualidade
deve apresentar (coesão, coerência e concisão).
Passemos à observação de alguns desses elementos.
4) Que é executivo:
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Sobre a coesão é importante ressaltar que o texto se compõe, de conjuntos de palavras
relativos a campos semânticos determinados. Vejamos:
1) indicando o café-da-manhã:
2) a mesa de trabalho:
Outros trabalhos, níveis de análise, poderiam ainda ser desencadeados por este texto.
Por ora, bastam-nos os que comentamos.
“Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil. Mas
também é quase inútil e ambíguo dar conselhos aos jovens de uma perspectiva adulta e,
no entanto, todo adulto cumpre o que julga seu dever. (..) Ora, no que se refere à língua,
o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo.
Mas fixar no antigo a norma para o atual obrigaria este antigo a recorrer a um mais
antigo, até ao limite das origens da língua. A própria língua, como ser vivo que é,
decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar. A língua mastiga e joga fora inúmeros
arranjos de frase e vocábulos.
Outros, ela absorve e integra a seu modo de ser.”
(Vergílio Ferreira, “Em defesa da língua”, em:
Estão a assassinar o português! – trecho adaptado)
Questões
A) Transcreva a tese de Vergílio Ferreira, isto é, a afirmação básica que o autor aceita
como verdadeira e defende nesse trecho.
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Crase
a) Não vou a festas, não assisto a novelas e não aspiro a grandes posses.
b) Não tenho nada a declarar.
c) Vamos a Bahia ou a Santa Catarina?
d) Não posso mais comprar a crédito.
e) Diga as pessoas que me procurarem que tive de sair.
f) Entreguei a Vossa Excelência.
g) Vamos a sua casa ou a minha?
h) Envie dinheiro a estas instituições beneficentes.
i) O presidente afirmou que nada pode fazer a curto prazo.
a) Não sei o _________ , mas acho que meu chefe não gosta de mim.
b) _________ o departamento de pessoal fechou?
c) O governador vetou o projeto _________ tinha razões políticas.
d) Afirmamos que a formação de verdadeiros cidadãos contribui para o crescimento de
uma sociedade mais igualitária, ___________?
_______você não resolveu todas as questões da prova? Creio que é ______ você não sabe o
_______ das regras. Talvez seja essa a causa_______ você não conseguiu sucesso.
Complete as lacunas das frases a seguir com palavras de conteúdo geral, ou sinônimos, de
modo a evitar a repetição idêntica dos termos anteriores em destaque.
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ACHE OS DEZ ERROS!
CA-010/08
Prezados Senhores,
Em resposta à solicitação que nos foi encaminhada pelo representante de V.Sa., Sr.
Carter, comunicamos que seguem pelo correio 100 (cem) exemplares de nossa edição de
dezembro. Outrossim, informamos que o cheque nº 078957 do Banco Internacional emitido
por V.Sas. em 7 de janeiro corrente, foi encaminhado ao nosso Departamento de
Assinaturas, devendo V.Sas. começarem à receber nossa revista a partir de fevereiro.
Sem mais que se nos apresenta para o momento, despedimo-nos.
Atenciosamente.
Flávio Fernandes
Divisão Técnica
FF/RS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Beltrão, Odacir e Mariúsa. Correspondência Linguagem & Comunicação. 19ª ed. Atlas.
Bolognesi, João. Língua Portuguesa. Curso Preparatório aos Concursos de Ingresso nas
Carreiras Jurídicas. 3ª ed.
O Estado de São Paulo. Manual de redação e estilo / organizado e editado por Eduardo
Martins. São Paulo.
Sacconi, Luiz Antonio. Não Erre Mais!. 16ª ed. São Paulo, Atual.
Souza, Jésus Barbosa de. Campedelli, Samira Youssef. Minigramática. 2ª ed. Saraiva.
Terra, Ernani, Nicola José de. Guia prático de emprego e conjugação verbos. 3ª ed.
Scipione. São Paulo.
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