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As origens
A maioria dos autores concorda que o estudo do Comportamento
Organizacional teve origem durante a evolução da sociedade
industrial, notadamente a partir do início do século XX. À medida que
as atividades humanas envolvem mais indivíduos e maiores volumes
de recursos, a sua organização oferece novos e crescentes desafios.
Assim é nas grandes corporações industriais que se tornou patente a
necessidade de compreender o comportamento humano no âmbito
das organizações.
Os “pré-humanistas”
A Administração Científica, a Escola Clássica e a Escola da Burocracia
simplesmente desconsideravam o fato dos seres humanos serem
“animais sociais”. Apenas por volta dos anos de 1930 este conceito seria
plenamente incorporado à teoria das organizações, porém já no início
do século XX alguns teóricos chamavam a atenção para a influência
das dinâmicas sociais sobre o desempenho das organizações.
A Era do Comportamento
Os fundamentos psicológicos da Administração Científica só foram
realmente questionados a partir das experiências de Elton Mayo nas
oficinas da companhia Western Electric, no estado de Illinois, Estados
Unidos, entre 1927 e 1932. Mayo e seus colaboradores demonstraram
que a produtividade não se devia a causas materiais, mas sim às
relações sociais entre a direção da empresa e os trabalhadores e, em
conseqüência, à mudança entre os próprios trabalhadores.
Os teóricos modernos
A partir dos anos 50, surgiu um movimento no sentido de empregar
métodos científicos para estudar o comportamento humano nas
organizações. Vamos resumir rapidamente as principais contribuições
de alguns dos nomes mais destacados deste período.
Tendências contemporâneas
Como vimos, o atual “estado da arte” do Comportamento
Organizacional engloba idéias introduzidas ao longo de mais de
100 anos. Cada época ou escola é uma extensão ou modificação
da anterior. E nem todas as idéias funcionam sempre; ao contrário,
nenhum conceito, por atraente que seja, pode ser aplicado a
qualquer organização.