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Primeiro Mistério: A oração de Jesus no jardim das oliveiras (Lc 22, 39-44)
Saiu então e foi, como de costume, para o Monte das Oliveiras. E os discípulos seguiram também com
Ele. Quando chegou ao local, disse-lhes: “Orai, para que não entreis em tentação.” Depois afastou-se deles, à
distância de um tiro de pedra, aproximadamente; e, pondo-se de joelhos, começou a orar, dizendo: “Pai, se
quiseres, afaste de mim este cálice, contudo, nãos e faça a minha vontade, mas a tua.”
Então, vindo do Céu, apareceu-lhe um anjo que o confortava. Cheio de angústia, pôs-se a orar mais
instantemente, e o suor tornou-se-lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra.
Jesus sofre terrivelmente, vendo diante de si os pecados de todos os homens e mulheres, as suas
ingratidões; parece que a sua missão redentora foi um fracasso. Jesus continua a sofrer enquanto houver seres
humanos que sofrem injustamente neste mundo. Juntemos os nossos sofrimentos aos de Jesus, para que o
Evangelho seja anunciado a todos os povos e acolhido por todos os homens e mulheres do mundo inteiro.
Com Maria, rezemos por todos os que sofrem, especialmente os que não têm fé nem confiança no amor
de Deus.
Jesus não recua nas dificuldades, suporta com paciência os ultrajes e aceita a flagelação. Os nossos
sacrifícios, unidos aos sofrimentos de Jesus, serão fontes de graças abundantes para muitas pessoas. Nós, os
cristãos, somos a voz dos que, como Jesus, não têm voz e não se podem defender da opressão a que são
sujeitos diariamente.
Como Cristo, também a pessoa humana é flagelada nos seus direitos não respeitados. Rezamos por
todos os que sofrem, especialmente os que sofrem injustamente.
Rezamos por todos os que estão presos e são torturados e pela conversão dos que promovem as
injustiças.
Quarto Mistério: Jesus carrega a cruz a caminho do Calvário (Jo 19, 16-17)
Então, entregou-o para ser crucificado. E eles tomaram conta de Jesus. Jesus, levando a cruz às costas,
saiu para o chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota...
Jesus, que leva a Cruz, torna-se motivo de esperança para cada um de nós na hora da provação. Para
muitos irmãos e irmãs nossos, que não conhecem Cristo, ainda é tempo de paixão. Há irmãos e irmãs nossos
que continua a carregar cruzes pesadíssimas, e os seus caminhos são um calvário sem saída.
Rezemos por todos os que servem os outros com generosidade; rezemos também para que o Senhor
desperte em nós maior generosidade para ajudar todos os pobres e sofredores, especialmente os que estão
perto de nós.
Jesus morre para a salvação de todos. Tem os braços abertos como se quisesse abraçar a humanidade
inteira. A cruz interpela-nos. Não basta declararmo-nos cristãos, devemos viver o mistérios da cruz, e ser
solidários com aqueles que ainda hoje morrem injustamente.
Nossa Senhora, que acompanhou os discípulos de Jesus, seja também o nosso refúgio e o caminho que
nos conduz a uma fé renovada e um maior compromisso na vivência da nossa fé.
Oremos
A ti nos dirigimos, Rainha de todos os povos e nossa mãe amorosa, a fim de que tu nos protejas, nos
guardes de todo o mal e nos conduzas para o bem.
Ó Maria, mãe de Deus e nossa mãe, apressa a hora da salvação também para os povos que ainda não
conhecem o Evangelho; aplana os obstáculos, dispersa os inimigos, prepara os corações e envia-lhes novos
apóstolos do teu filho Jesus, a fim de que o Reino de Deus venha a todos os teus filhos e filhas e em toda a
parte se conheça o teu filho Jesus Cristo, que é Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amen.
Reflexão final
“Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe...” Maria sofre terrivelmente,
mas não se deixa abater pelo sofrimento (de pé: não pensa em si, mas no seu filho; confiança
grande e abandono à Vontade do Pai);
A paixão e a morte do seu filho são suas também; a sua oração está unida à do seu filho que não
cessa de interceder por nós;
Agora o grupo dos discípulos fiéis que foi diminuindo à medida que a morte se aproximava (João,
Maria de Magdala e as santas mulheres). No meio está Maria para lhes dar conforto e confiança
em Deus;
Maria não foi crucificada pelas mãos dos algozes, mas identificou-se com a morte do seu filho, e
participou do grito de Deus pela salvação da humanidade.
Ao contemplar Jesus na cruz, Maria convida-nos a ter também os nossos olhos fixos nele, que
continua a palpitar pelos que hoje são vítimas da violência e da opressão dos poderosos.