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OBJETIVOS
Apresentar as formações dos professores nos horários coletivos JEIF5 e
a aplicabilidade do projeto junto aos alunos.
RESULTADOS
As formações deram-se periodicamente, cujo objetivo visava despertar a
curiosidade dos professores e o interesse por uma metodologia que preze a
valorização na construção do conhecimento do aluno.
As fases do desenvolvimento do projeto:
a) Introdução (com slides) do que é o projeto, discussão e reflexão;
b) Experimentação com materiais diversos;
c) Divisão e apresentação de algumas atividades propostas
disponibilizadas no site www.cienciamao.if.usp.br.
Conclusão: os docentes envolvidos no projeto manifestaram bastante
interesse, sendo receptivos ao que foi proposto e participando ativamente das
formações. Porém, como era de se esperar nem todos os o aplicaram na
integra em sala de aula.
A partir desse momento apresento os relato das professoras com
relação a avaliação do projeto6:
DISCUSSÃO
Embora com alguns entraves, como as faltas constantes dos
professores/as devido aos problemas de saúde, percebemos que o desenrolar
e o desenvolvimento do projeto está dentro das nossas expectativas e
possibilidades.
Nesse momento destacaremos o relato de observações de uma
educadora sobre a as aplicação de uma seqüência didática:
“O trabalho, que foi realizado na 4ª E, numa perspectiva investigativa
deve ser constante na sala de aula. Nas primeiras experimentações a sala
sempre se torna indisciplinada, somente no decorrer do ano e constante
desempenho em sua aplicabilidade é que a sala adquire o hábito de trabalhar
em grupo, em dupla, a fazer as saídas de campo para observação e registro.
Percebi que os alunos se empenharam muito, participaram ativamente (como
mostram slides em anexo), até os alunos não alfabetizados pensavam e
participavam oralmente de uma maneira satisfatória. Uma aluna que aprendeu
a ler depois de agosto foi até a escriba do grupo no dia da aplicação da
avaliação proposta pela Estação Ciências. É extremamente prazeroso ouvir
frases dos alunos, como ‘Isso deve ser por causa disso’; ‘è fácil, é só
pesquisar’; ‘Professora a aula está muito boa. Estou aprendendo muito’. Isso é
muito gratificante, pois supera todas as expectativas que foram geradas no
momento das propostas das atividades.”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto ABC – Mão na Massa é encantador e de extrema
necessidade, uma vez que um dos principais desafios da educação é formar
cidadãos que estejam aptos a procurar, investigar, desenvolver e apropriar-se
dos conhecimentos acumulados historicamente pela humanidade.
Para isso, há necessidade de se motivar e criar momentos para que o
professor reflita sobre a sua prática e também venha a ser desafiada, pois,
segundo Muraro (2008) “ (....) a cultura do pensar por perguntas na escola não
se faz sem o espaço para a filosofia, área do conhecimento que tem se
especializado sobre o pensar (...) educar para o pensar nesta perspectiva exige
rever muitas de nossas concepções e processos pedagógicos”.
Os alunos, cuja professora aplicou o projeto, desenvolveram-se em
vários aspectos: oralidade, participação, interesse pela leitura e pela pesquisa,
curiosidade, multiplicaram entre os familiares os conceitos trabalhados em sala,
mudando seu modo pensar e aprender, construindo o seu conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MURARO, Darcísio N. Filosofia e Educação Reflexiva, 2008 (Artigo)