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Neste contexto, apresenta-se agora um conjunto de orientações, que pretende dar apoio à
concretização desta última fase do processo de avaliação de desempenho docente,
designadamente no que respeita aos procedimentos associados à avaliação da componente
funcional, à avaliação da componente científico-pegadgógica, à auto-avaliação, à entrevista de
avaliação e à atribuição da classificação final.
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Orientações para as fases finais do processo
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4. Auto-avaliação
6. Atribuição da classificação
7. Validação da classificação
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Âmbito de aplicação
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Esta componente da avaliação, a cargo do director (ou em quem este delegar as competências de
avaliação) incide sobre:
o grau de cumprimento dos objectivos individuais previamente fixados;
o nível de realização de outros indicadores funcionais de desempenho, eventualmente não
considerados nos objectivos individuais previamente fixados, como por exemplo a assiduidade, o
cumprimento do serviço distribuído e o exercício de cargos, a dinamização e participação em
projectos, a frequência de acções de formação contínua e o nível de participação na vida da escola.
No final do período avaliativo, cabe ao director efectuar a avaliação dos objectivos fixados no início
do período de avaliação, tendo sempre por referência o grau de cumprimento/métrica
previamente definida para cada objectivo.
Só assim é possível conferir rigor e objectividade à avaliação do grau de cumprimento dos objectivos
individuais; com efeito, a partir da comparação entre o objectivo predefinido e o desempenho
evidenciado, o avaliador pode aferir se este:
não foi cumprido
foi parcialmente cumprido
foi cumprido de acordo com o previsto
excedeu o previsto
excedeu largamente o previsto,
o que irá permitir atribuir, posteriormente, a classificação de acordo com a escala regulamentarmente
fixada.
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Para além do grau de cumprimento dos objectivos individuais previamente fixados, o avaliador deve
ainda ter em consideração outros aspectos com impacto importante e directo na qualidade do
desempenho do docente, designadamente relativos a indicadores de medida previamente definidos
pelo agrupamento de escolas ou escolas não agrupada.
Assim, e caso não estejam contemplados nos objectivos individuais, deve o avaliador considerar, na
sua apreciação, as seguintes componentes funcionais:
a. Nível de assiduidade
b. cumprimento do serviço distribuído, o que engloba, designadamente, o grau de cumprimento do
serviço lectivo e não lectivo, e o apoio às aprendizagens dos alunos;
c. Participação na vida da escola, adquirindo aqui relevo a dinamização/participação em projectos
e o exercício de cargos, pedagógicos e/ou de gestão;
d. Relação com a comunidade
e. Frequência de acções de formação contínua;
f. Exercício de cargos ou funções de natureza pedagógica
g. Dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação educativa
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O processo avaliativo exige que o avaliador considere em que medida o conjunto de comportamentos e
atitudes evidenciados pelo avaliado se enquadra no modelo de comportamentos que a escola considera
caracterizador de um desempenho de excelência, e atribua a classificação de acordo com a escala
regulamentarmente determinada.
1
No corrente período avaliativo, esta dimensão só é avaliada a pedido do avaliado, sendo, no entanto, condição
necessária para atribuição das menções qualitativas de Muito Bom e Excelente
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Que deverão estar identificados e definidos no quadro das atribuições da CCAD e ser conhecidos de todos, avaliadores
e avaliados.
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4. Auto-avaliação
A auto-avaliação é a apreciação que cada docente faz do seu próprio desempenho, e deve ser feita
tendo por referência os mesmos indicadores e metas utilizados pelos avaliadores na avaliação do seu
desempenho.
No processo de avaliação de desempenho docente, a auto-avaliação é um procedimento obrigatório e
essencial, na medida em que fomenta o envolvimento do avaliado, constituindo um importante elemento
preparatório da avaliação. A ficha respectiva deve ser preenchida e entregue de acordo com o calendário
definido pela escola.
A auto-avaliação deve ser feita ao longo de todo o ciclo avaliativo, começando no momento em
que cada docente planeia as suas actividades individuais, nas vertentes lectiva e não lectiva, e
define os objectivos e metas individuais;
Ao longo de todo o ciclo avaliativo, deve ser feito, pelo docente avaliado, um registo sintético e
objectivo das ocorrências mais significantes e dos resultados obtidos, face aos objectivos e
metas traçados,
No final do ciclo, o docente deve preencher a ficha de auto-avaliação, de forma sintética,
objectiva e fundamentada, tendo por referência os objectivos e/ou metas definidos e com
recurso à informação registada ou outra que se considere relevante;
No preenchimento da ficha, o docente deve identificar, de forma fundamentada, os aspectos
mais positivos do desempenho bem como as vertentes a melhorar deve ainda identificar as
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É objectivo da entrevista de avaliação favorecer uma reflexão conjunta, que permita, ente avaliador e
avaliado, a conciliação de percepções sobre o desempenho evidenciado.
Para conseguir estes objectivos, a condução da entrevista de avaliação pelos avaliadores deve obedecer
a um conjunto de regras:
O que se deve fazer O que não se deve fazer
Assegurar o tempo necessário à entrevista Realizar a entrevista sem preparação prévia
Não permitir interrupções Realizar a entrevista sem ter as fichas de
Dispor de toda a informação necessária ao avaliação previamente preenchidas
desenvolvimento da entrevista Dirigir a entrevista sem permitir a participação
Comunicar de forma clara os objectivos da do avaliado
entrevista Assinalar só aspectos negativos do
Enfatizar os aspectos positivos do desempenho
desempenho Criar falsas expectativas
Fazer as críticas construtivas a aspectos
menos positivos do desempenho
Comunicar, de forma clara e fundamentada,
o resultado da avaliação
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No presente ciclo avaliativo, a entrevista de avaliação não é obrigatória, realizando-se a pedido do avaliado; a
classificação final é apresentada por escrito ao avaliado.
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6. Atribuição da classificação
• O director4, que avalia o contributo de cada professor para o cumprimento da missão e dos
objectivos da escola, considerando o grau de cumprimento dos objectivos que cada professor se
propôs a cumprir no início do período avaliativo e ainda outras dimensões de carácter funcional,
como sejam a assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído, o exercício de cargos, a
participação em projectos, a ligação à comunidade e o empenho na realização de acções de
formação contínua e de desenvolvimento pessoal;
• O Coordenador de departamento5, que avalia as competências lectivas (incluindo o
planeamento e organização das aulas) e de relacionamento pedagógico com os alunos.
Cada um dos avaliadores traduz numa ficha de avaliação, através de uma escala de 5 níveis6, a
apreciação que faz do desempenho dos avaliados, resultante de procedimentos de observação e registo
efectuados ao longo de todo o período avaliativo.
Os avaliadores devem procurar ser objectivos, quer na avaliação, quer na atribuição das classificações.
Para isso, devem ponderar eventuais ocorrências, de carácter excepcional e alheias ao avaliado, que
afectem resultados ou comportamentos, e reflecti-las na classificação a atribuir a cada competência e/ou
indicador.
Ao preencher as fichas, os avaliadores devem utilizar de forma criteriosa e ponderada os vários níveis de
classificação, procurando garantir quer a coerência interna dos instrumentos de avaliação, quer a
equidade do processo. A classificação global de cada avaliado é resultado das classificações atribuídas
em cada uma das componentes da avaliação.
A classificação global atribuída a cada avaliado deve resultar da harmonização entre as avaliações
efectuadas por cada avaliador, mas deve também garantir a equidade, em cada universo de
docentes.
4
Que pode delegar competências de avaliação noutros membros da direcção executiva.
5
Que pode delegar competências de avaliação noutros professores titulares
6
Insuficiente, Regular, Bom, Muito Bom e Excelente
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7. Validação da classificação
O exercício desta responsabilidade exige que a CCAD tenha atempadamente (no início do período
avaliativo) elaborado e aprovado o respectivo regulamento de funcionamento e estabelecido
directivas claras e rigorosas, que permitam o normal desenvolvimento do processo de avaliação
dentro de cada escola e que suportem uma tomada de decisão fundamentada e justa, no processo
de validação de classificações.
7
No presente período avaliativo, nenhum docente é penalizado pelo resultado da avaliação de desempenho, uma vez
que qualquer avaliação negativa só produzirá efeitos se confirmada no próximo período de avaliação.
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