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Todos sabemos que são novos os desafios que se colocam à escola pois
assistimos a uma reforma tecnológica do ensino com a introdução das TIC, quadros
interactivos, computadores Magalhães… No entanto as Bibliotecas Escolares continuam
a ser o local onde se concentra a informação, nos seus mais variados suportes. A BE
deixou de ser só o espaço, a colecção e o equipamento. Hoje, a BE disponibiliza
informação que deve ser transformada em conhecimento, um local onde se aprenda a
aprender. A transformação da BE em espaço de conhecimento tem vindo a constituir a
nova palavra de ordem de autores como Todd Ross, Eisenberg e Doug Johnson entre
outros.
Posto isto, necessito de reflectir sobre o que aprendi com esta acção. O que
aprendi foi precisamente como aplicar, numa vertente muito prática, o modelo de
autoavaliação da biblioteca. Se a reflexão teórica proporcionada pelos textos
disponibilizados foi importante, os exercícios mais pragmáticos resolvidos nas diversas
sessões não o foram menos. Todos eles, e aqui incluo a sessão presencial com a Dr.ª
Glória Bastos (sobre a qual ainda não me tinha referido), mostrou ser de extrema
relevância pois tratou-se de uma chamada de atenção para determinados erros que se
comentem na prática e que urge corrigir. Realmente ‘descrever’ não é ‘avaliar’ e se
precisamos de primeiro descrever a realidade das bibliotecas (baseando-nos sempre nas
evidências) temos de em seguida Avaliar. Não podemos ter medo de avaliar, pois só
avaliando, só encontrando pontos fortes e fracos nas nossas acções, é que poderemos
planear estratégias de melhoria que nos conduzam progressivamente a um trabalho com
qualidade. É o que todos pretendemos.