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CASSAÇÃO E DEMOCRACIA:
UM GRANDE CONTRASTE NO SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO

RESUMO:

O Artigo procura instigar um questionamento sobre a cassação de mandato, atentando nas


possibilidades de agressão ao princípio democrático do voto, sempre partindo de estudos na
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, nossa carta magna, apontando seu
posicionamento sobre o tema. Levantando e analisando criticamente exemplos de mandatos
cassados no país, tentaremos nos posicionar diante desse assunto e elaborar incontinenti uma
solução cabível. Outrossim, observando o contexto histórico do nascimento da representação
popular, avaliando conceitos de instrumentos importantes como a democracia, o voto, arguindo
sobre o abuso de poder do soberano, entendendo a cassação de mandato, tentaremos realmente
refletir sobre a indagação: A cassação de mandato fere o princípio democrático do voto?, faremos
isso sem nos deixar influenciar por nenhuma ideologia, buscaremos a neutralidade, característica
esta atribuída a um cientista, papel este que encorporaremos. Acoimaremos a substituição de um
majoritário por um candidato derrotado nas urnas, sem passar por outro pleito; defenderemos
sempre a integridade da vontade geral, dos princípios democráticos do voto, combatendo todo e
qualquer recurso nocivo à ela. Por se tratar de um trabalho bibliográfico, a metodologia de
pesquisa a ser adotada no desenvolvimento do presente artigo será a análise de documentação
indireta, com consultas em bibliografia de fontes secundárias, tais como: artigos da internet,
jornais, livros, etc.. Estas fontes servirão para a fundamentação teórica deste artigo, facilitando o
entendimento dos princípios democráticos e do processo de cassação. Destarte, por se tratar de
um assunto intrigante, a questão contribuirá para o âmbito político e acadêmico.
PALAVRAS-CHAVE: Voto. Cassação. Democracia.

SUMÁRIO – 1 Introdução. 2 Análise Histórica. 3 Democracia. 4 O Voto. 5 Abuso de Poder e


Cassação de Mandato. 6 Considerações Finais. 7 Referências.
1 Introdução

A cassação de mandato fere o princípio democrático do voto? Esta é a principal questão a ser
debatida neste artigo, observando as contradições do processo de cassação de mandato a partir
da Constituição Federal Brasileira de 1988 e de pensamento de especialistas, como o ilustríssimo
escritor e advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho, refletindo sobre as possibilidades de
agressão aos princípios democráticos do voto.
O tema do trabalho em mãos foi motivado pelo interesse de todos os cidadãos de conhecer seus
direitos legais, possibilitando a redução de incômodos acontecimentos provocados pela
ignorância a respeito da legislação vigente. Dessa forma, contribuiremos para o bom
funcionamento da Democracia, regime este adotado pelo país em questão.
O artigo tem como objetivo central analisar criticamente, partindo de estudos de nossa carta
magna, o processo de cassação de mandato em paralelo com o princípio democrático do voto,
verificando incoerências entre eles, examinando casos ocorridos no Brasil, apontando o
posicionamento da jurisdição constitucional pátria, levantando questões que contribuirão para a
elaboração de uma solução. Por conseguinte, aguçaremos o instinto pesquisador e o olhar crítico,
sobre a realidade, dos leitores, causando-lhes um descontentamento a qualquer tipo de injustiça,
desacato à democracia.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 em seu artigo 1º, parágrafo único,
afirma que o povo escolhe seus legítimos representantes; e no Código Eleitoral Brasileiro, no
caput de seu artigo 211, está gravado que aquele que obtiver maioria absoluta de votos será
eleito. Então, seria democrático cassar esse majoritário e pôr em seu lugar um candidato sem
antes passar novamente por um sufrágio? Para entendermos melhor essa questão, abordaremos
nos próximos tópicos uma análise histórica da representação popular, discorreremos sobre a
democracia e sobre o voto, examinaremos quando o soberano abusa do poder e o processo de
cassação de mandato. Teremos sempre em mente que aqui não se esgota essa discussão,
existindo a possibilidade de levantar outras questões.

2 Análise Histórica

O homem é um ser sociável por natureza, ele é um ens sociale, tem a necessidade de interagir
com o outro para se completar, para suprir suas limitações. Dessa forma, nós passamos a viver
em sociedade, o que favoreceu a criação de uma série de restrições que chegam a afetar
seriamente a própria liberdade humana, pois o estabelecimento e a preservação desse estilo de
vida depende da existência de um poder visível, que mantenha os homens dentro dos limites
consentidos e obrigue, por temor ao castigo, a realizar os seus compromissos. Assim, nasceu a
idéia de Estado e Direito; certificando a veracidade do brocardo jurídico: Ubi societas, ibi ius.
Então, com o crescimento das sociedades políticas e o elevado grau de complexidade dos
problemas coletivos, sentiu-se necessário a prática da democracia direta, criando o conceito de
representação, concretizada pelo mandato político, instrumento este que traduz o elo de
confiança a vincular representantes e representados. Tais representantes são escolhidos pela
vontade geral, que é o entendimento do interesse comum, não se confundindo com a soma dos
interesses privados.
O mandato político de uma república democrática é caracterizado por sua temporariedade, prazo
previamente estabelecido; logo, a idéia de república abomina os conceitos de hereditariedade ou
vitaliciedade. No Brasil, os mandatos são, em regra, de quatro anos, permitindo a reeleição uma
única vez para os cargos executivos. A própria limitação da idéia de reeleição visa a impedir que
os mandatos se perenizem indefinidamente, aniquilando um dos próprios requisitos do conceito
de democracia que é a alternância de poder. Tal prazo de quatro anos é suficiente para que o
titular do mandato implemente todas as políticas que o alçaram à condição de representante
popular, e também, ultrapassado esse lapso temporal, ele já se encontra apto para se submeter
ao juízo de aprovação popular.
Contudo, quando o soberano, o representante popular não satisfazer as necessidades do povo ou
até mesmo desrespeitá-lo, abusando do poder, ele deve ser deposto, cassado, o que está
previsto no artigo 55 da nossa Constituição de 1988, sendo esse processo o foco central deste
artigo.
Para entendermos melhor toda a temática do trabalho, exploraremos no próximo tópico a
democracia, conceito, princípios, e qualquer outro fato que ajude a compreendê-la.

3 Democracia

A palavra democracia vem do grego demos, que corresponde a povo, e kratos, poder; logo,
entende-se que é o sistema de governo em que o poder emana do povo, ele escolhe seus
representantes, influenciando-os, através da vontade geral, em suas decisões. Para reforçar, com
as palavras de Marcus Vinicius Furtado Coêlho, escritor, advogado militante no Nordeste e nos
Tribunais Superiores, estudioso da matéria político-constitucional, doutorando em Ciências
Jurídicas e Sociais, democracia é:

o regime político que se caracteriza pela titularidade do poder atribuído ao povo, que, no modelo
representativo, delega seu exercício a mandatários eleitos livremente em eleições periódicas.
Assim, a maioria possui o poder decisório através dos escolhidos para representá-la. O exercício
deste poder também pode ser feita diretamente pelo povo, por intermédio de plebiscito, referendo
ou iniciativa popular de leis, conforme disposto na Constituição Federal, em seu art. 14, incisos I,
II e III.

A democracia pressupõe, de igual modo, o respeito aos direitos e garantias fundamentais, em


relação as quais a maioria não poderá dispor ou impedir sua vigência. Assim, a dignidade da
pessoa humana, a promoção do bem de todos, a proibição de preconceitos de origem, sexo, raça
ou qualquer outra forma de discriminação, inscrito na Constituição Federal (art. 5º) como
princípios fundamentais, são postulados inerentes a vida democrática, inalteráveis ainda que pela
vontade da maioria social. Ela também presume o respeito às diversas minorias, sejam políticas,
sociais ou culturais, ou seja, a maioria não pode oprimir o direito de existência e manifestação da
minoria.
Outrossim, transpondo em linhas alguns princípios democráticos:
O órgão político máximo, a quem é assinalada a função legislativa, deve ser composto de
membros direta ou indiretamente eleitos pelo povo, em eleições de primeiro e segundo grau;
Junto do supremo órgão legislativo deverá haver outras instituições, como dirigentes eleitos,
como os órgãos da administração local ou Chefe de Estado (tal como acontece nas repúblicas);
Todos os cidadãos que tenham atingido a maioridade, sem distinção de raça, de religião, de
censo e, possivelmente de sexo, devem ser eleitores;
Todos os eleitores devem ter votos iguais;
Todos os eleitores devem ser livres em votar segundo a própria opinião, formando o mais
livremente possível, isto é, numa disputa livres de partidos políticos que lutam pela formação de
uma representação nacional;
Devem ser livres também no sentido em que devem ser postos em condição de ter reais
alternativas (o que exclui como democrática qualquer eleição de lista única ou bloqueada);
Tanto para as eleições de representantes como para as decisões do órgão político supremo vale
o princípio da maioria numérica, se bem que podem ser estabelecidas várias formas de maioria,
segundo critérios de oportunidade não definidos de uma vez para sempre;
Nenhuma decisão tomada por maioria deve limitar os direitos da minoria, de um modo especial o
direito de tornar-se maioria, em paridade de condições;
O orgão do Governo deve gozar de confiança do Parlamento ou do Chefe do Poder Executivo,
por sua vez eleito pelo povo.
Podemos analisar, através desses princípios, que a prática do fisiologismo, que é a busca de
ganhos ou vantagens pessoais feitas por políticos, ou a prática de qualquer outro tipo de abuso
de poder, configura fator de corrosão da essência de valores fundamentais, sendo avesso à
noção de democracia. Porém, a ascensão de um derrotado nas urnas ao cargo de representante
popular sem segundo pleito seria democrático? Essa questão será discutida mais
aprofundadamente nos próximos tópicos; mas primeiro, no tópico seguinte será abordado o voto.

4 O Voto

O voto é a representação da vontade geral, é o instrumento de guerra de um cidadão, este que é


o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado. Através dele é passado a
confiança do povo ao soberano, fincando o elo de crédito a vincular representantes e
representados.
Todos os eleitores têm votos iguais, independendo de raça, religião, partido, idade, sexo, ou
qualquer outro tipo de distinção existente entre os homens. A democracia será tão mais legítima
quanto maior e mais qualitativa for a participação do povo. A ampliação do contingente de
eleitores é medida que amplia a democracia. Hoje, no Brasil, o direito ao voto dos maiores de 16
anos e dos analfabetos integra este esforço de consolidação do nosso país como uma das
maiores democracias de massa do mundo.
Tal participação, entretanto, deve vir acompanhada do item qualidade, que pressupõe a
consciente e livre definição da vontade política e do desejo de voto. Não é suficiente assegurar o
direito ao voto direto e secreto. Faz-se necessário impedir o abuso de poder que impede ou
dificulta a livre formação de opinião, desvirtuando a vontade popular e enfraquecendo a
democracia. A diminuição do número de analfabetos e a proliferação do hábito de leitura,
acompanhado da ampla liberdade de expressão e informação, com os meios de comunicação
não comprometidos com facções políticas, mas apenas com a divulgação dos fatos verídicos, são
fatores fundamentais para a consolidação de uma democracia exercida com qualidade e
consciência.
Tem que se criar a noção da enorme responsabilidade de não permitir que seu voto seja vendido
como mercadoria ou que as eleições sejam tratadas como momento de obtenção de favores e
benefício. Deve exercer o direito de escolher os seus representantes com convicção de que os
eleitos irão dirigir melhor os negócios públicos, comandar a máquina pública e definir os rumos
nacionais. Porém, se o povo errar na escolha dos representantes, se estes abusarem do poder,
será que os cidadãos terão que pagar por isso? Vimos que o soberano tem que ser cassado, pois
a continuação desse no poder é avesso à idéia de democracia, mas será que o povo, por ter
errado na escolha, não teria o direito de eleger outro em um segundo pleito? Seria correto?
Discutiremos estas questões no próximo tópico.

5 Abuso de Poder e Cassação de Mandato

Agora, tendo a noção da importância do voto e da integridade da democracia, será muito mais
fácil compreender a dimensão da obscuridade do abuso de poder e da extrema necessidade de
abortar, de cassar tal mandato. Pois subornar um eleitor ou simplesmente influenciá-lo na escolha
do candidato fere um dos princípios primordiais da democracia visto nos tópicos anteriores,
desvirtuando a vontade geral e enfraquecendo a própria democracia.
Os abusos administrativos do soberano também prejudicam bastante no bom funcionamento de
uma república democrática, ato este que deve ser severamente punido pelo Estado, não somente
em ter o mandato cassado, mas também ser processado ou até mesmo perder sua liberdade.
Analisando os mandatos cassados recentemente, o primeiro no dia 17 de fevereiro de 2009, no
estado da Paraíba, o governo de Cássio Cunha Lima (PMDB) e o segundo o dia 16 de abril do
mesmo ano, no estado do Maranhão, o governo de Jackson Lago (PDT), ambos acusados de
abusos políticos e econômico, este último já tinha sido acusado de compra de votos, eles foram
depostos e substituídos pelos segundos colocados, sem segundo pleito, ou seja, foram
substituídos por políticos derrotados nas urnas e sem consulta popular, onde José Maranhão
(PMDB) foi o sucessor do governo da Paraíba e Roseana Sarney (PMDB) do Maranhão. Tal
decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi equivocada, pois a soberania popular, expressa
em voto, não está sendo levada em conta. A realização de novas eleições é o caminho mais
legítimo, ou, no mínimo a substituição pelo presidente do poder legislativo ou do poder judiciário,
quando faltarem poucos dias para o término do mandato.
Para reforçar o caso acima, o TSE deveria fazer uma analogia ao artigo 81, parágrafo 1º, da
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em que determina a realização de novas
eleições diretas quando ocorrem a vacância dos cargos presidenciais; ou ainda utilizar o artigo
224 do Código Eleitoral Brasileiro, em que exige a realização de novos sufrágios quando houver
cassação de mandato nas eleições para presidente, governadores e prefeitos, atingindo a
nulidade mais da metade dos votos. Destarte, preservando os princípios republicanos e
democráticos, como os gravados na nossa Carta Magna em seu artigo 1º, parágrafo único, em
que afirma que o povo escolhe seus legítimos representantes; e no Código Eleitoral do Brasil, no
caput de seu artigo 211, em que nos fala que aquele que obtiver maioria absoluta de votos será
eleito, valendo o princípio da maioria numérica.
O processo de cassação se dá de forma indireta, o que é o oposto ocorrido nas eleições, estas,
por sua vez, realizam-se de maneira direta (artigo 14). Isto também deve ser criticado, pois um
poder outorgado pelo povo está sendo revogado não pelo povo, mas por outros parlamentares,
trazendo consigo a gravíssima consequência de ruptura da vontade popular que foi expressa em
voto. A forma indireta em que se desenrola a cassação de parlamentares, por exemplo, é
explicada pelo Congresso Nacional como um mecanismo de defesa à sua probidade, alegando,
na cassação por falta de decoro (artigo 55, inciso II), que um deputado ou senador agindo de
maneira indecorosa fere a imagem, a reputação e a dignidade da própria instituição parlamentar,
dando-a o direito de tal ato. Porém, como já vimos, isso agride o princípio democrático do voto.
Portanto, a cassação é um processo indispensável para assegurar a integridade da democracia,
revogando o mandato de um infrator, de um soberano improbo. Mas, como já vimos, apresenta
contradições em comparação à jurisdição constitucional pátria, ou, em alguns casos, deixa-se
apresentar, por falta de interpretação análoga, desacordos em sua execução.

6 Considerações Finais

Bem, fazendo um levantamento geral do artigo, vimos que é inerente ao homem a necessidade
de se agrupar, de viver em sociedade, e com o desenvolvimento da mesma, chegou-se a
democracia, tida por alguns autores como o regime mais perfeito, que tem como característica o
mandato político. Tal característica é a representação da vontade geral, esta, na maioria das
vezes, expressa em voto.
A democracia nos dá a idéia de igualdade, de liberdade, de justiça, particularidades estas
atribuída também ao voto, um dos seus instrumentos primordiais. O sufrágio é uma oportunidade
que temos para dizer ao nosso candidato que acreditamos no seu programa de governo, na sua
proposta de como irá gerir a coisa pública, em nosso nome. Portanto validar a eleição de quem
não recebeu legitimamente este poder é desconsiderar que ele origina-se do povo e que pode ser
exercido por seus representantes eleitos que deveriam escolher a ética e a busca do bem estar
dos cidadãos como as suas referências maiores.
Por conseguinte, a continuidade no exercício de determinado mandato político, pelos desvios
eventualmente registrados, pode configurar fator de corrosão da essência de valores
fundamentais, afetando a própria idéia de Constituição. É avesso à noção de democracia, a
continuidade de um mandato que não prima pela defesa dos direitos e fundamentais
fundamentais. Desse modo, assim como a Carta Magna estabeleceu uma presunção de que em
quatro anos é possível se concretizar grandes aspirações, também fixou que, em determinadas
hipóteses, pode-se abreviar o mandato de determinado representante, pois seu comportamento
indica que de suas práticas nada decorrerá em proveito do povo, implicando, tão somente, no
desrespeito aos direitos fundamentais e na corrosão aos ideais democráticos. Porém, a
substituição de governos cassados por forças derrotadas nas urnas está errada, pois a
Constituição está sendo desrespeitada na medida em que a soberania popular não está sendo
levada em consideração. Portanto, a realização de novas eleições é o caminho mais legítimo, ou,
como uma maneira de prevenção, um programa de incentivo à leitura para que possa proliferar
nas pessoas uma natureza crítica, fazendo com que elas investiguem sobre o candidato, antes
das eleições, para que possa votar corretamente.
Por fim, esperamos que este presente artigo possa ajudar no desenvolvimento do instinto crítico e
investigador dos leitores, e que eles possam contribuir, levantando outras questões, outras
opiniões, para a perpetuidade da democracia e para o seu bom funcionamento.

7 Referências

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Atualizada até a


Emenda Constitucional n.44/2004 e a Emenda Constitucional de Revisão n.6/94. Brasília: Senado
Federal, Subsecretaria de Edição Técnicas, 2004.

BRASIL. Código eleitoral. Coordenação de Anne Joyce Angher. 9.ed. São Paulo: Rideel, 2003.

COÊLHO, Marcus Vinícius Furtado. Direito eleitoral e processo eleitoral – Direito penal eleitoral
político. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.

Autor:
Milton da Paz Aragão Júnior
Email Para Contato: miltonkira@hotmail.com
Natural de Barras, Piauí, acadêmico do Curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí -
UESPI.
Fonte: (www.artigos.com)

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