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PROCESSO TC N° 02.091/07
Objeto: Prestação de Contas Anuais
Órgão: Defensoria Pública do Estado da Paraíba
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A Lei n" 7.944, de 10 de janeiro de 2006, que trata do Orçamento Anual para o
exercício sob exame fixou a despesa em R$ 305.497,00. Houve, também, a abertura de
créditos suplementares num total de R$ 111.426,28. A despesa efetivamente realizada
somou R$ 268.226,36;
A Auditoria esclarece que a finalidade do mencionado relatório é fornecer dados para uma
análise operacional da gestão de recursos. Afirmar que o Tribunal de Contas não possui
competência para exercer a fiscalização de qualquer profissão, seja ela de Advogado, Juiz,
Membro do Ministério Público, ou de servidores da Justiça, não condiz com a
irregularidade apontada, pois o Relatório citado é uma peça gerencial de análise.
Processo TC n° 02.091/07
o defendente discordou do relatório elaborado pela Auditoria. Todavia, informou que está
fazendo novo levantamento dos trabalhos realizados pelos Defensores e, por isso, solicitou
o prazo de 30 (trinta) dias para a entrega dessa documentação.
A Unidade Técnica permaneceu com seu entendimento inicial, informando, ainda, que até
o fechamento do presente relatório não houve a entrega de qualquer relatório por parte do
gestor daquele órgão.
Alega o defendente que os Defensores Públicos são regidos por Lei própria tendo os seus
direitos e deveres bem delineados nas Leis Complementares Federal 80/94 e Estadual
3912002, além da própria Constituição Federal. Que não existe lei que proíba o
profissional da advocacia de assinar qualquer petição, mormente, quando o faz em defesa
dos menos favorecidos, ainda mais quando provado que não houve usurpação de função,
tampouco de prerrogativas.
Entende a Unidade Técnica que a referida norma, disposta no capítulo II da Lei - Das
Disposições Transitórias -, tem caráter transitório, cujos efeitos se exauriram no tempo,
não podendo ter sido invocadas para efetuar novas promoções, sob pena de violação ao
que dispõe os artigos 50, 51 e 52 da mesma.
Processo Te n° 02.091/07
Ante o exposto, pugnou o Parquet para que esta Corte de Contas decida:
4) Assinar prazo à atual gestão para que apure, em processo administrativo, a efetiva
prestação de serviços, em 2006, por parte dos Defensores Públicos relacionados às fls.
519/524 dos autos, e encaminhe ao TCEIPB a respectiva documentação
comprobatória;
5) Assinar prazo á atual gestão para que adote providências no sentido de restaurar a
legalidade quanto ao desenvolvimento de atividades típicas de defensores públicos por
assessores especiais, bem quanto à ocorrência de atos de promoção de defensores de
forma irregular, conforme apontou a Auditoria;
Processo TC n° 02.091/07
VOTO
SI. Presidente, Srs. Conselheiros,
d) Assinem prazo de 90 (noventa) dias à atual gestão para que adote providências no
sentido de restaurar a legalidade quanto ao desenvolvimento de atividades típicas de
defensores públicos por assessores especiais, bem quanto à ocorrência de atos de
promoção de defensores de forma irregular, e apure, em processo administrativo, a
efetiva prestação de serviços, em 2006, por parte dos Defensores Públicos
relacionados às fls. 519/524 dos autos, e encaminhe ao TCEIPB a respectiva
documentação comprobatória;
É o voto. _~
~:Vie~rÜho
~orRelator