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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo TC n° O_d- ~
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Prefeitura Municipal Mogeiro. Prestação


de Contas do exercício de 2006 de
Responsabilidade da Senhora Margarida
Maria Silveira Gomes. Emissão de
parecer favorável à aprovação das contas.

PARECER PPL - TC 35 /2009


Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Processo TC N° 02326/07 referente à
Prestação de Contas da Senhora Margarida Maria Silveira Gomes, Prefeita do Município de
Mogeiro, relativa ao exercício de 2006, DECIDEM os integrantes do Tribunal de Contas do Estado
da Paraíba, vencido o voto do Relator, à maioria, tendo como vencedor o voto do Conselheiro Fábio
Túlio Filgueiras Nogueira, responsável pela formalização da presente decisão, em sessão plenária
realizada hoje, emitir parecer favorável à aprovação das contas da Prefeita do Município de
Mogeiro, Senhora Margarida Maria Silveira Gomes, referentes ao exercício de 2006.
Após análise acura dos autos do processo, entendo que restaram apenas as irregularidades
referentes ao não recolhimento das contribuições previdenciárias que teriam o condão de macular as
contas do gestor. Segundo denota relatório da Auditoria foram duas as irregularidades
previdenciárias, quais sejam:
a) não empenhamento de contribuições patronais ao INSS no valor de aproximadamente
R$ 465.270,60;
b) não retenção no montante de R$ 118.627,93 incidentes sobre remunerações devidas
pelos servidores.
Quanto ao não empenhamento/recolhimento de contribuição previdenciária patronal, a
Auditoria procedeu da forma que segue para calcular o montante da aludida obrigação: inicialmente,
levantou o gasto total com pessoal, que alcançou a cifra de R$ 3.753.330,52, sobre o qual foi
aplicada, linearmente, a alíquota de contribuição previdenciária patronal, em percentual de 21 %,
obtendo-se a importância de R$ 788.199,41, a qual ao ser deduzida pelo valor pago a título de salário
família, no montante de R$ 74.185,80, chegou-se à quantia de R$ 714.013,64, que segundo a
Auditoria deveria ser empenhada/recolhida no exercício em análise a título de obrigações patronais
previdenciárias. Consoante com o Órgão de Instrução, a Edilidade empenhou/recolheu, atinente ao
referido fim, a quantia de R$ 248.743,01, restando uma diferença não empenhada no valor de R$
465.270,60. Embora os cálculos feitos pelo Órgão Auditor tenham considerado os efeitos das
deduções na base de cálculo, referente ao pagamento do salário família, estes não deixam de ser
aproximados e não espelham a realidade dos créditos previdenciários.
Por outro lado, em conformidade com os documentos apresentados pela defesa, que tratam de
guias de recolhimento previdenciário e extrato bancário da C/C FPM, pode-se observar que foi
efetivamente pago ao INSS o montante de R$ 558.690,01, discriminado da seguinte forma: R$
406.887,96, retidos da C/C FPM a título de INSS Empresa; R$ 117.177,58, retidos da C/C FPM
referente a parcelamentos e R$ 34.624,47, pagos através de Guias de Recolhimento Previdenciário.
Assim, pode-se verificar que o município repassou ao INSS mais de 7% das suas receitas
correntes. Ademais, o valor pago ao INSS no exercício alcançou a cifra de R$ 558.690,01,
representando 78,25% do montante obtido através dos cálculos da Auditoria, qual seja R$
714.013,64. -([-_
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo TC n° O~~ 07

Quanto ao descrito na alínea b, cumpre informar que a Auditoria aplicou a alíquota de


contribuição dos servidores (7,65%), sobre o valor atribuído a gastos totais com pessoal (R$
3.753.330,52), chegando ao montante de R$ 287.129,78, o qual deveria ser retido dos servidores
municipais e recolhido aos cofres do Instituto Nacional da Seguridade Social. Segundo o Corpo
Técnico, a PM de Mogeiro reteve dos seus servidores a importância de R$ 168.501,85, restando uma
diferença de 118.627,93 a ser retida. Vale salientar que o valor efetivamente retido, R$ 168.501,85,
representa 58,68 % da importância total informada pela Auditoria.
Desta feita, se o município não recolheu as contribuições previdenciárias na sua totalidade,
então cabe noticiar o Órgão Fazendário Federal para as medidas a seu cargo. Outrossim, o Ministério
da Previdência e Assistência Social disponibiliza, em seu sitio eletrônico, certidões dando notícia de
que o município estava em situação regular no exercício de 2006 e inicio de 2007. Assim, o
levantamento previdenciário feito pela Auditoria não pode repercutir negativamente na apreciação
das contas, sem prejuízo de recomendação ao município e comunicação ao INSS.
Há de lembrar que este Pleno tem se manifestado, com freqüência, quando a única
irregularidade remanescente capaz de macular á Prestação de Contas se refere ao não empenhamento
de contribuição previdenciária patronal, pela emissão de Parecer favorável nos casos em que o Ente
contribuiu com percentual superior a 50% do valor que, segundo a Auditoria, deveria ser recolhido.
Corroborando com o entendimento disposto nos parágrafos anteriores, o MPjTCE, através do
Parecer n° 1014/2008 (fls. 2015/2025), posiciona-se pela emissão de Parecer sugerindo à Câmara
Municipal de Mogeiro a APROVAÇÃO das contas de gestão geral relativas ao exercício de 2006.

onselheiro Antôrã . o 'n~do Diniz Filho


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,
ator Formalizador

Conselheiro Arnóbio Alves Viana


22- _.--~
pifl'fiilqs;t.6Rodrigues Catão ConSélh;i;~;Substituto Umberto Silveira Porto

LC)~J~
( "Ana Terêsa Nóbrega )s---
Procuradora Geral
Processo Te n° 02326/07

RELATÓRIO

Os presentes autos tratam da Prestação de Contas Anual da Senhora Margarida Maria Silveira
Gomes, Prefeita do Município de Mogeiro, relativa ao exercício de 2006.

Do exame preliminar, procedido pelo órgão de instrução, destacaram-se os seguintes


aspectos:
1. a Prestação de Contas foi enviada no prazo legal e os demonstrativos estão em conformidade
com as normas deste Tribunal.
2. o orçamento municipal para o exercício foi aprovado pela Lei n? 096, de 28 de dezembro de
2005, estimando a receita e fixando a despesa em R$ 7.393.020,00, e autorizando a abertura
de créditos adicionais suplementares, no montante de R$ 3.696.510,00, equivalentes a 50%
da despesa fixada na LOA.
3. a receita orçamentária arrecadada foi 8,32 % superior à prevista no orçamento;
4. a despesa orçamentária foi 6,06% superior à fixada;
5. os gastos com obras públicas totalizaram R$ 511.381,57, equivalente a 6,53% da despesa
total;
6. as remunerações dos agentes políticos se situaram dentro dos limites impostos pela
legislação;
7. durante o exercício o Município aplicou em MDE, 27,34% das receitas de impostos,
incluídas as transferências;
8. percentual de aplicação da receita do FUNDEF em magistério igual a 67,13%, superando o
mínimo de 60,00% legalmente exigido;
9. percentual de aplicação em Ações e Serviços Públicos de Saúde correspondeu a 17,19% da
Receita de Impostos mais Transferências do exercício, atendendo ao mínimo de 15,00%
exigido constitucionalmente;
10. gastos com pessoal, correspondendo a 68,40% da RCL, em relação ao limite (60%)
estabelecido no art. 19, da LRF;
I I. gastos com pessoal correspondendo a 64,38% da RCL, em relação ao limite (54%)
estabelecido no art. 20 da LRF e não indicação de medidas em virtude da ultrapassagem de
que trata o art. 55 da LRF;
12. repasse para o poder legislativo correspondeu a 99,64% do valor fixado no orçamento,
estando portanto em desacordo com o limite constitucional;
13. despesa extra-orçamentária de R$ 3.442,42 sem comprovação;
14. consignações no valor de R$ 38.978,89 não repassadas;
15. não realização de procedimentos licitatórios quando legalmente exigidos;
16. doações de R$ 88.040,00 pagas diretamente aos favorecidos;
17. despesas de R$ 90.052,00 com prestadores de serviços na limpeza pública, contratados sem
concurso público;
18. desobediência à RN TC 05/2005;
19. receita do PEJA não contabilizada e receita do FNSNigilância contabilizada com
divergência;
20. despesa a maior em R$ 6.130,00 com Curso de Formação de Professores do Ensino
Fundamental;
2 I. despesas com excesso de R$ 40.073,25 na merenda escolar;
22. pagamento de 13° salário a agente político;
23. despesas de R$ 6.400,00 sem comprovação de serviços prestados em processo licitatório; •
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Processo Te n° 02326/07

24. despesas de R$ 103.515,65 sem autorização legislativa;


25. controle não eficiente de arrecadação de taxas de feira livre;
26. pagamento de gratificação de produtividade a servidores da área (R$ 72.796,00), sem
existência de lei regulamentadora;
27. pagamento de R$ 102.707,39 em horas extras, sem existência do registro delas em controle
de ponto de trabalho;
28. transmissão com atraso de informações à Previdência Social;
29. não retenção das contribuições previdenciárias ao INSS (R$ 118.627,93) devidas por
empregado/pessoal, incidentes sobre remunerações pagas pelo Poder Executivo;
30. não recolhimento das contribuições previdenciárias ao INSS (R$ 10.356,90) dos valores já
retido do empregado/pessoal e do contabilizado como encargos patronais;
31. não contabilização e não recolhimento de R$ 465.270,60 de encargos patronais
(contribuições previdenciárias ao INSS), incidentes sobre remunerações pagas pelo Poder
Executivo ao empregado/pessoal.

o interessado foi notificado na forma regimental e apresentou defesa e documentos de fls.


1.356/1.983.
Ao analisar os documentos apresentados, o órgão técnico considerou sanadas total ou
parcialmente algumas irregularidades. Ficaram mantidas as irregularidades a seguir:
1. gastos totais com pessoal, correspondendo a 68,40% da RCL e gastos com pessoal do Poder
Executivo correspondendo a 64,38% da RCL;
2. repasse para o poder legislativo correspondeu a 99,64% do valor fixado no orçamento;
3. despesa extra-orçamentária de R$ 3.442,42 sem comprovação;
4. consignações no valor de R$ 38.978,89 não repassadas;
5. não realização de procedimentos licitatórios quando legalmente exigidos;
6. doações de R$ 88.040,00 pagas diretamente aos favorecidos;
7. despesas de R$ 90.052,00 com prestadores de serviços na limpeza pública, contratados sem
concurso público;
8. desobediência à RN TC OS/2005 com relação ao controle dos gastos com combustíveis;
9. despesa a maior em R$ 5.010,00 com Curso de Formação de Professores do Ensino
Fundamental;
10. despesas de R$ 6.400,00 sem comprovação de serviços prestados em processo licitatórios;
11. despesas de R$ 91.597,65 sem autorização legislativa;
12. pagamento de gratificação de produtividade a servidores da área (R$ 72.796,00), sem
existência de lei regulamentadora;
13. pagamento de R$ 102.707,39 em horas extras, sem existência do registro delas em controle
de ponto de trabalho;
14. transmissão com atraso de informações à Previdência Social;
15. não retenção das contribuições previdenciárias ao INSS (R$ 118.627,93) devidas por
empregado/pessoal, incidentes sobre remunerações pagas pelo Poder Executivo;
16. não contabilização e não recolhimento de R$ 465.270,60 de encargos patronais
(contribuições previdenciárias ao INSS), incidentes sobre remunerações pagas pelo Poder
Executivo ao empregado/pessoal, sendo R$ 112.804,21 sobre pagamento de serviços de
terceiros não eventuais que caracterizam despesas com pessoal
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Processo Te n° 02326/07

Instado a se pronunciar, o Ministério Público Especial, em Parecer da lavra do Procurador


André Carlo Torres Pontes, após discorrer sobre a matéria, opinou pelo (a):

1. atendimento dos requisitos de gestão fiscal responsável, previstos na LC 101/2000;


2. emissão de parecer favorável a aprovação das contas;
3. julgamento regular com ressalvas às despesas sem licitação, sem imputação de débito
em razão da falta de indicação de danos materiais ao erário;
4. aplicação de multa à prefeita por descumprimento da lei de licitações e normativo do
TCE/PB, com fulcro na CF/88, art. 71, VIII, e LüTCE n? 18/93, art.56, 11e VII;
5. recomendação de diligências no sentido de prevenir a repetição das falhas acusadas
no exercício de 2006;
6. comunicação à Receita Federal os fatos relacionados às contribuições previdenciárias
para as providências a seu cargo.

o Relator informa que não há notícia~, s ,.a,. u,,;9t


~,'S de parcelamento de dívida junto ao INSS
relativos aos débitos constituídos no exercício de 006 11
r l
É o Relatório _,- ',..,'.",

~Fernandes
Relator
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Processo Te nO 02326/07

VOTO

Excluindo-se as despesas com obrigações patronais, como é o entendimento desta Corte,


os gastos com pessoal situaram-se dentro dos limites legais.
O repasse a menor para a Câmara Municipal no valor de R$ 1.233,88 correspondeu a
apenas 0,36% do valor do orçamento. Cabia ao Poder Legislativo a adoção de medidas caso
achasse necessário.
O valor de R$ 3.442,42, tido como não comprovado na despesa extra-orçamentária, trata
de descontos por faltas feitos no exercício de 2004 e não regularizado nos exercícios seguintes.
Naquele ano foi classificada erroneamente como despesas extra-orçamentárias na rubrica receita
a classificar, quando o correto e mais simples deveria ser o empenhamento da folha já com os
descontos das faltas, evitando dúvidas. Assim deve o interessado cuidar de regularizar a situação,
porém a falha não se deu no exercício sob análise.
As retenções não repassadas ocorreram em exercícios anteriores, não podendo ser objeto
de análise na prestação de contas do exercício sob exame.
Das despesas consideradas como não licitadas R$ 28.375,44 se referem a seguros de
autos realizados quando dos respectivos vencimentos, cujos valores individuais não superaram o
limite de dispensa. Foram adquiridos gêneros alimentícios e materiais de limpeza à firma Aurélio
José de Andrade Ferreira no valor de R$ 55.914,40, porém, apenas foram licitados gastos no
montante de R$ 29.073,90, permanecendo sem licitação R$ 33.111,50. Já à Comercial de
Alimentos Figueiredo Ltda, foram adquiridos R$ 100.703,64, sendo licitados R$ 81.658,54. Os
materiais de limpeza adquiridos ao Mercadinho Cestão no montante de R$ 23.124,03 foram
destinados a diversos prédios públicos e as aquisições ocorreram durante todo o exercício não
sendo os valores individuais passíveis de exigência licitatória. Com relação a aquisição de
botijões no montante de R$ 23.690,00 tratam de despesas de fácil previsão, não sendo admitida a
dispensa neste caso. Assim permaneceram sem licitação despesas no valor total de R$ 75.846,10,
sendo R$ 52.156,10 por ultrapassar o valor licitado e R$ 23.690,00 sobre o qual não houve a
realização do processo licitatório, podendo a falha ser relevada, tendo em vista o pequeno valor
em relação à despesa total.
Deve o atual gestor evitar doações de caráter financeiro a não ser em caráter excepcional
como prevê a legislação municipal. Todavia, no caso a Auditoria não questionou a efetiva
realização da despesa ou a carência dos beneficiários. Não havendo como se imputar débito à
interessada. Os pagamentos de horas-extras e das gratificações de produtividade devem ser
autorizados legalmente e regulamentadas, devendo ser providenciada a regularização da
situação, inclusive com implantação de um controle efetivo e transparente.
Não está comprovado nos autos que as contratações para prestação de serviços de
limpeza, se deram no exercício sob análise ou que não havia a situação emergencial que
justificasse as contratações. Deve o poder público regularizar a situação em obediência ao art. 37
da Constituição Federal.
Também deve a atual gestão adotar providências n éntido de fazer o controle de gastos
de combustíveis, conforme exigência deste Tribunal.
Processo TC n° 02326/07
I
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

A não ocorrência de algumas horas-aula do curso de formação, não justifica a glosa da


despesa proporcional a estas aulas nem dos gastos com transportes e alimentação dos
professores. Alguma ocorrência de força maior pode ter dado motivo para a não realização das
aulas, não se podendo responsabilizar o gestor pelos gastos
Em relação às despesas sem autorização legislativa ressalta-se que, apesar de ter sido
posterior à realização das despesas, a autorização houve.
O serviço de acompanhamento de procedimentos licitatórios nem sempre exige que o
servidor assine qualquer certame realizado. pode o serviço consistir em assessoria da comissão
de licitação ou do órgão jurídico da Prefeitura.
Os cálculos efetuados pelo órgão técnico com relação às retenções e repasses de
contribuições previdenciárias de empregados e empregador estão devidamente fundamentados e
a interessada não apresentou nenhum argumento que justificasse tal falha, não havendo inclusive
qualquer informação sobre parcelamento efetuado. Deixaram de ser recolhidos R$ 465.270,60 de
obrigações patronais incidentes sobre o pagamento de pessoal civil, contratação por tempo
determinado e outros serviços de terceiros não eventuais. No caso os serviços de terceiros não
eventuais somaram R$ 537.162,95, gerando obrigações patronais no montante de R$
112.804,21.Mesmo excluindo este valor, deixaram de ser recolhidas obrigações na quantia de R$
352.466,39. Também ficou comprovado que as informações aos órgãos previdenciários estão
sendo fornecidas com atraso.
Em face do exposto, VOTO no sentido de que este Tribunal: a) emita parecer contrário
à aprovação das contas do Prefeito de Mogeiro, Senhora Margarida Maria Silveira Gomes,
relativas ao exercício de 2006; b) aplique à mesma a multa de R$2.805, 1O, nos termos do que
dispõem os incisos I e 11do art. 56 da LOTCE; c) assine à gestora o prazo de 60 (sessenta) dias
para efetuar o recolhimento da multa, ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de Fiscalização
Orçamentária e Financeira Municipal, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do
Estado, em caso do não recolhimento voluntário, devendo-se dar a intervenção do Ministério
Público, na hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual;
d) declare o atendimento às exigências da LRF, por parte do Poder Executivo do Município de
Montadas, com exceção ao recolhimento de obrigações patronais e realização de processos
licitatórios; e) comunique ao INSS acerca do não recolhimento devido das contribuições
previdenciárias do empregado e dos serviços prestados; f) recomende ao atual gestor a observância
das normas legais, adotando medidas com vistas a não cometer as falhas verificadas no presente
processo, principalmente no que a legislação referente à Previdência Social, o parecer PN- TC-
52/2004 e a Lei 4.320/64, com vistas à não repetição da has cometidas

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