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a do Tribunal Pieno
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO J
10. os gastos com obras e serviços de engenharia no exercício foram considerados compatíveis com os
trabalhos executados, conforme Acórdão AC2 TC 256/2008, fls. 5997/5998;
11. regularidade no pagamento dos subsídios pagos ao Prefeito e ao Vice-prefeito;
12. os gastos com remuneração dos profissionais do magistério alcançaram importância equivalente a
67,82% do~ recursos provenientes do FUNDEF, cumprindo mandamento constituciona
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para técnicos de urna eleitoral, nas eleições de 2006 (R$ 788,00), bem como relativas a
conserto de avarias em veículo locado, sem, também, previsão no contrato (R$ 2.104,50); e
16.13. não retenção de ISS sobre serviços de construção civil, no montante de R$ 12.026,88.
17. além da indicação dessas irregularidades, a Auditoria procedeu à apuração das denúncias
constantes dos Processos TC 03198/08, 02572108 e 01495/08, anexados aos presentes autos. O
primeiro, fls. 791/857, trata basicamente de fatos relacionados (1) ao não recolhimento de obrigações
patronais, (2) contabilização errônea das despesas de pessoal, objetivando a redução do percentual
dos gastos da espécie, e (3) emissão de diversas Notas de Empenho em nome da credora DILZA
ALVES DE ALMEIDA SENA, sem que esta tenha prestado os serviços ou fornecido o material. A
Auditoria informou que os itens referentes à contribuição previdenciária e inconsistências contábeis
no registro da despesa com pessoal fazem parte das irregularidades arroladas na prestação de
contas, item "16" supra, e, quanto às Notas de Empenho em favor da credora DILZA ALVES DE
ALMEIDA SENA, asseverou que analisou a documentação de despesa e não constatou a
procedência e nem maiores irregularidades, a não ser a informação errônea do empenho no
SAGRES pela Administração Municipal.
A segunda denúncia, Processo TC n° 02572/08, fls. 1091/1198, trata de fracionamento de
licitações e superfaturamento de preços na aquisição de merenda escolar e material hospitalar,
realização de despesas sem licitação e despesas sem comprovação, no valor de R$ 14.575,00. A
Auditoria, ao comentar que a despesa não licitada se encontra destacada na análise da prestação de
contas, item "16" supra, constatou a procedência dos demais itens.
A última denúncia, Processo TC nO01495/08, fls. 119911213, diz respeito à aquisição de
carteiras escolares superfaturadas e sem o recebimento de parte delas. A Auditoria, preliminarmente,
considerou de procedência parcial.
Em virtude das irregularidades anotadas nos itens "16" e "17", o interessado, regularmente notificado,
apresentou as justificativas e documentos de fls. 3997/4021.
A Auditoria, no relatório de análise de defesa às fls. 597715984, entendeu elididas as falhas destacadas
no exame da prestação de contas relacionadas à despesa não licitada, excesso na remuneração dos Secretários
Municipais, saldo a descoberto na clc do FUNDEF, despesas irregularidades, no montante de R$ 3.650,50,
não retenção de ISS. Anotou como improcedentes os fatos denunciados referentes à aquisição de carteira
superfaturadas e sem o recebimento de parte delas, superfaturamento na aquisição de merenda escolar
despesas sem comprovação, no valor de R$ 14.575,00. Quanto aos demais itens relacionados na análise d
prestação de contas e das denúncias, manteve o entendimento inicial, conforme comentários abaixo resumidos:
A) EXCESSO NA DESPESA COM PESSOAL
DEFESA - alegou que a irregularidade é herança da administração anterior e que adotou medidas
saneadoras, reduzindo a despesa de 61,77%, em 2005, para 58,03% da RCL, em 2006. Ressaltou,
ainda, que a exclusão das obrigações patronais - Parecer Normativo PN TC 12/2007 - reduz ainda
mais a aplicação para 51,4% da RCL.
AUDITORIA - rebateu informando que a recomendação de adequação dos gastos em tela se
encontra no Parecer PPL TC 95/2007, lançado quando da análise das contas de 2005. Adiantou que
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competitivo, pois quanto maior a quantidade maior a competitividade e, consequentemente, maior a
possibilidade de obtenção da proposta mais vantajosa. .:» ;;
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O processo foi encaminhado ao Ministério Público junto ao Tribunal, que, através do Parecer nO
1017/2008, entendeu, em resumo:
1. EXCESSO NOS GASTOS COM PESSOAL
"A despesa com pessoal do Executivo, por se encontrar, ao final do exercicio, acima
dos límites previstos na LC n° 10112000, não constitui máculas às contas, no máximo, enseja
recomendações. Em face da extremada situação e da expiração do prazo para se determinar
qualquer providência - o segundo quadrimestre seguinte a dezembro de 2006 findou em 3110812007-
, resta ao Tribunal de Contas determinar a verificação, através da Auditoria, da efetiva redução d
contingente excessivo dentro do prazo e através das medidas legais cabíveis, devendo a informaçã
colhida subsidiar a prestação de contas de 2007, no qual extingue-se o prazo para a reduçã
necessária."
2. DíVIDA CONSOLIDADA ACIMA DO LIMITE
"A dívida acima do límite ao final do exercício também não representa irregularidade,
mas sim a falta de providências para a sua adequação, nos termos da LC 101/2000 e Resolução do
Senado Federal."
3. DISPENSA INDEVIDA DE PROCESSO L1CITATÓRIO E IRREGULARIDADES EM PROCESSOS
L1CITATÓRIOS (FRACIONAMENTO DE LICITAÇÃO)
Apesar de a Auditoria ter apontado falhas em procedimentos licitatórios, "não acusou
qualquer excesso de preço ou falta de fornecimento de serviços e bens neles noticiados", cabendo,
assim, "recomendações à escorreita aplícação da lei, sem prejuízo da multa legal por infringência a
dispositivos da Lei n° 8. 666193". ~
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TPOF",fls. 5879:58~
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abrangendo o período de abril/2001 a fevereiro/2007, conforme "Termo de Parcelamento de Dívida Fiscal -
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Pu61i ue-se.
Sala das Sessões do TCE-F?B lenário Ministro João Agripino.
João Pessoa, 115 ou de 2008.
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