Acção de Formação: 1ª Sessão (online)

Práticas e Modelos na Auto-

Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares 29.10.2009

CONHECIMENTO NA ÁREA BIBLIOTECA ESCOLAR

Aspectos críticos
Desafios. Acções a
Domínio que a Literatura Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças
implementar
identifica
• liderança do projecto e • como estou a começar • inexperiência e • esta Acção de • cair no isolamento; • atenção às observações
da equipa; não há “hábitos desconhecimento deste Formação é uma • possível desânimo face de todos os membros
• atenção às novas viciosos” adquiridos que paradigma; excelente oportunidade às ingentes tarefas que da comunidade escolar;
realidades. obstaculizem a abertura • alheamento quase geral para aprofundar o se me apresentam para • dinamização da
Competências do à novidade que este conhecimento deste
da comunidade escolar que a Biblioteca possa Biblioteca em função
modelo implica; quanto às novo modelo de cumprir a sua função. da comunidade escolar;
professor bibliotecário • vontade de aprender potencialidades da Biblioteca escolar e
implementá-lo no meu • tornar a Biblioteca
para poder pôr em Biblioteca, bem como presente nas actividades
prática e dinamizar a quanto às funções e Agrupamento.
que envolvam a
Biblioteca, segundo este tarefas do professor Escola/Agrupamento.
novo paradigma de bibliotecário.
Biblioteca escolar.
• adequação às • partir do quase “zero” • estado actual da • a remodelação externa • desinteresse geral e • fazer “descobrir” a
necessidades representa alguma Biblioteca que é pouco que a Biblioteca sofreu manifesto dos alunos Biblioteca: a sua
curriculares e vantagem, embora não mais que um (estantes, espaço, por aquilo que exige organização, a sua
pedagógicas; muito grande. “armazém” minimamente valências, …) é um algum esforço, como a estrutura, o seu
• adequação às ordenado de livros e excelente “chamariz” leitura; conteúdo;
Organização e Gestão da sensibilidades e outros materiais; para trazer até ela o • procura mais assídua • tornar cada vez mais
interesses dos utentes • desconhecimento geral seu público: a dos computadores, mais atraente o visual da
(particularmente dos dos docentes (e dos comunidade escolar, em para jogos que para a Biblioteca;
BE docentes e alunos, em
alunos). alunos) das busca de elementos • disponibilizar o Catálogo
possibilidades que a especial. para a elaboração de (actualizado!) para
Biblioteca pode oferecer. trabalhos e a aquisição todos, fomentando a
de competências e busca do acervo nos
conhecimentos. computadores (online,
logo que possível).

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• qualidade da mesma. • necessidade de • inexistência do catálogo • melhor programação • falta de verba • envolvência dos
inventiva para da Biblioteca; das aquisições a fazer, adequada à correcção Departamentos, mediante
rentabilizar o existente, • inadequação do acervo procurando corrigir a da desadequação do consulta expressa, na
dado não ter tido às necessidades dos desadequação existente. acervo. elaboração das listas
Gestão da Colecção qualquer interferência na alunos e dos docentes. de aquisições;
sua composição. • consulta aos alunos
quanto a materiais a
adquirir: livros, filmes,
músicas, jogos.
• alteração das finalidades • na Escola, como • “concorrência” dos • quando alguém vem • (já indicadas nas • envolvência dos
clássicas: profissional e como computadores aos “castigado” apresentar “fraquezas” e que, no Departamentos, mediante
A BE como espaço de pessoa, sou bem livros; ou mostrar ou sugerir fundo, aqui se repetem) consulta expressa, na
− conhecimento mais
do que informação; aceite, traduzindo-se • a Biblioteca como lugar um livro (ou um elaboração das listas
conhecimento e numa vantagem no volume de uma de aquisições;
− ligações e redes para quem se “porta
relacionamento e mal” e onde se vai enciclopédia) que vá de • presença de escritores
aprendizagem. Trabalho mais do que articulação com encontro aos gostos e
colecções; cumprir uma tarefa de em dias (oportunidades)
Departamentos e com que se não gosta, possa despertar especiais;
colaborativo e articulado − dinâmicas mais do os docentes. interesse pela
mesmo que seja copiar • desejável a existência
que estatismos; um texto de um lindo descoberta de outros
com Departamentos e − significantes mais do livro ilustrado… livros interessantes. de “feiras do livro”;
que significados. • Celebrações de dias
docentes. marcantes: “Dia das
Bibliotecas Escolares”,
etc.
• modelo dinâmico e não • espaço privilegiado para • o assoberbamento da • este tempo de crise, • desconfiança em • trazer os
estático; a leitura individual e imagem em detrimento em que se está a relação ao que os pais/encarregados de
Formação para a leitura leitura para o grupo, da escrita; fazer um esforço para adultos propõem ou educação à biblioteca;
• privilegiar os utentes
(especialmente alunos) para a declamação; • a prevalência do virtual que as novas gerações sugerem; • despertar os
e para as literacias como “descobridores” de • descoberta e sobre o real; compreendam que, sem • indiferença pais/Encarregados de
potencialidades dos aprendizagem das esforço pessoal, não se (desconfiança) dos educação para o uso
• dificuldade em aceitar vai longe;
meios oferecidos pela complementaridades fazer, em esforçar-se, pais/encarregados de em casa de materiais
Biblioteca; entre obra impressa e • descoberta do educação por requisitáveis na

Alberto Osório de Castro —2—

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• promoção da autonomia obra noutros suportes

preferindo-se o “já investimento pessoal actividades escolares Biblioteca.
do utente. (v. g. digital).pronto a ser para uma futura que não sejam apenas
consumido”… colheita… “aulas”.
• envolvência dos meios, • aproveitar a apetência • deixar-se cativar pela • todos os trabalhos • uso quase exclusivo • utilização sistemática da
de forma holística; pelos computadores facilidade do que se (pessoais ou em dos meios informáticos, plataforma moodle da
• interligação dos mesmos para, através do seu obtém informaticamente; grupo), para qualquer pela sua fácil Escola para a
meios. uso, descobrirem as • não interiorizar (ou não disciplina. manipulação, em divulgação de
BE e os novos ambientes obras da Biblioteca; detrimento do suporte actividades e das obras
ter) regras de destrinça
• complementar a de materiais, bem papel. entradas na Biblioteca;
digitais. informação inserta nas como dos “direitos de •
obras impressas com a autor”.
que se obtém na
internet.
• Instrumento • “medição” de • leitura desapropriada • o fim de cada período, • prevalência da • tomada rigorosa de
indispensável para a indicadores que dos dados e dos em especial no fim do estatística sobre a dados ao longo do ano
verificação do rumo permitam fazer a indicadores; ano lectivo, onde deve realidade interior e de lectivo, não em função
seguido e possível avaliação do percurso • visão “apaixonada” do acontecer o “balanço mentalidades que deve de resultados que se
Gestão de evidências/ correcção do mesmo. feito; trabalho que se faz… final”. ir acontecendo e que, espera obter.
• permanente vigilância por vezes, não é
sobre o trabalho que mensurável.
avaliação. se vai fazendo;
• tendo claros os
objectivos a atingir, ser
capaz de corrigir rotas
para melhor os atingir.

Alberto Osório de Castro —3—

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Gestão da mudança
Factores de sucesso Obstáculos a vencer Acções prioritárias
SÍNTESE

1. Não tenho muito a dizer
sobre este aspecto: estou a
começar…
2. Mas há algo que está a
mudar em mim: deixar os
conceitos (antigos) de
Biblioteca que eu tinha, para
me abrir a este novo
paradigma.
1. Aposta numa área importante da Escola para 1. Isolamento;
o sucesso do ensino/aprendizagem;
2. Vontade de aprender;
3. Isenção de preconceitos em relação a este
paradigma;
4. Instrumentos (v. g. a Avaliação) testados que
ajudam à mudança;
5. Solidariedade dos colegas Bibliotecários;
6. A partilha que vimos fazendo.
1. O Catálogo da minha Biblioteca;
2. Descrença; 2. Formação e entrosamento dos membros da
3. Ignorância pessoal. Equipa da Biblioteca;
3. Cooperação com todos os membros da
comunidade escolar, nomeadamente com a
Direcção e os Departamentos e
Coordenadores de Estabelecimento;
4. Divulgação da Biblioteca na comunidade
escolar: alunos, professores, funcionários,
famílias.

Nota: Se bem entendi, esta reflexão aqui vertida deve espelhar quer o estudo que fiz, quer a minha situação pessoal: sou Professor Bibliotecário (Coordenador da Biblioteca) desde o dia 1 de
Setembro passado.
A colega que exercia estas funções (a meio tempo), já não está na minha Escola, permanecendo, da equipa anterior, a funcionária (Assistente Operacional).
Daí o meu desconhecimento quer de certas terminologias, quer de modelos, quer de situações das quais sou “herdeiro”…
Experiência como “bibliotecário” tive-a há mais de 30 anos quando, estudando em Lisboa, era o responsável da biblioteca da casa onde estava a estudar: uma biblioteca especializada em
Filosofia e Teologia. O catálogo era feito em fichas manuscritas, e os procedimentos eram, naturalmente, diferentes. Mas quero aprender e dar o meu melhor.

Alberto Osório de Castro —4—