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Análise de 2 artigos bibliográficos sobre Second Life:

Nuno Guedes - 27158


Comunicação e Multimédia - 3º ano
U.T.A.D., Vila Real - 2009/10

Artigo analisado:
Virtual or Virtually U: Educational Institutions in Second Life

Este artigo é um estudo sobre instituições educacionais em 2007 no Second Life (SL).
O estudo mostra dois tipos de utilização do mundo virtual do SL, pelas universidades, uma
que tenta reproduzir a realidade e outra que tenta dinamizar o processo de comunicação, de
trabalho e interacção.
A universidade que tenta reproduzir a realidade (Ohio University), apenas utiliza o SL como
uma plataforma adicional às plataformas comuns da Web, como a página institucional da
universidade.
Por outro lado, a outra universidade (INSEAD) explora o SL de uma maneira mais dinâmica,
como uma ferramenta de trabalho e interacção.
A minha opinião é de que as universidades e outras instituições podem utilizar o SL como
ferramenta de aprendizagem sobre mundos virtuais e sobre a interacção homem-máquina,
utilizar para desenvolvimento simuladores, que possam ser utilizados como ferramentas de
aprendizagem.
Após visitar a página institucional da INSEAD e de pesquisar por SL, verifico o que já
esperava do SL, através do vídeo do Director Educativo Executivo, Miklos Sarvary, sobre a
realidade actual do INSEAD no SL (ver na página), de que o SL virou um negócio e que as
expectativas que as pessoas tinham de um mundo virtual, desapareceram.
A tendência dos utilizadores da Web demonstra que em 2006 e 2007”, o SL cresceu e por
fim consolidou, estando actualmente em queda.
Como muitos utilizadores dizem (também sou da mesma opinião), o SL tornou-se
demasiado comercial e perdeu a graça. Acho que o SL perdeu a essência, pois creio que os
mundos virtuais têm de ser divertidos ou ter objectivos interessantes, para haver interesse
para estar/conviver/criar/interagir no mundo virtual.

Artigo analisado:
Situated Learning in Virtual Worlds: The Learning Ecology of Second Life

Este artigo apresenta a experiência inicial de um utilizador de Second Life (SL) e a


sociedade do SL.
O autor retrata a sua experiência, apresentando a criação de conteúdo e a interacção em
eventos e com outros avatares, como pontos fortes do SL. Como pontos negativos,
apresenta os gráficos antiquados, limite de primitivas, a lag e a baixa velocidade, o “vazio”
de população no SL em muitas zonas, a cultura consumista do SL e a dificuldade inicial para
um novo avatar no SL.
Concordo plenamente em todos os pontos do autor.
É interessante o estudo que se pode tirar da “sociedade” do SL, da sua evolução,
mentalidade e intenções. Creio ser digno de serem realizados estudos para comparar com a
“sociedade” real e que, conclusões e lições se poderão tirar.

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