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UNG – CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA:INTRODUÇÃO À ECONOMIA
PROFESSORA: NILZA

LIVRE MERCADO: FANTASIA OU REALIDADE?


A idéia de um mercado livre, de alguma maneira à margem da lei, é uma fantasia. O
mercado não foi criado por vontade divina. É uma criação humana, é a totalidade, em
constante transformação, do conjunto de critérios sobre os direitos e as responsabilidades
individuais. O que é meu? O que é seu? Como definimos e combatemos as ações que
ameaçam esses critérios: o furto, força a fraude ou a negligência? O que devemos e o que
não devemos comercializar (drogas, sexo, votos, bebês)? Como devemos fazer cumprir
essas decisões e que penas devem ser aplicadas às transgressões? À medida que uma cultura
acumula respostas a essas perguntas, cria sua versão de mercado.
Essas respostas não se encontram na lógica ou na análise somente. Diferentes culturas em
diversas épocas têm respondido de maneiras distintas. As respostas dependem dos valores
assumidos por uma sociedade: a importância dada à solidariedade, à prosperidade, à
tradição, à religiosidade etc. nas sociedades modernas, o governo é considerado o agente
principal, pois define e faz cumprir as normas que estruturam o mercado. Os juízes
legisladores, assim como os executivos e administradores do governo, alteram e adaptam
interminavelmente as regras do jogo; quase sempre de forma tácita, porém sempre sob a
vigilância e, às vezes, sob a mão de interesses afetados pelos resultados de determinadas
decisões.

Com base no texto acima responda as seguintes questões:


1. Do seu ponto de vista qual é a maior virtude do sistema de economia de mercado?Cite
alguns exemplos de falhas de mercado.
R. Com relação às suas virtudes pode-se colocar que a economia de mercado funciona com
alto grau de eficiência e de liberdade econômica.
Como exemplo de falhas pode-se citar o aparecimento de monopólios e oligopólios e
práticas de comércio desleal, como o “dumping”; Efeitos externos, como a contaminação de
rios pelas indústrias, prejudicando o agricultor que se utiliza de suas águas; etc.

2. Em um sistema de economia centralizada as empresas podem fixar o preço dos bens


que produzem?
R. Não. Em uma economia centralizada as empresas cumprem metas estabelecidas pelo
poder central e os preços são fixados por este mesmo poder.

3. Em uma economia centralizada, quando para um determinado bem a quantidade


demandada é maior que a ofertada, o que ocorre com o preço?
R. Neste tipo de economia o preço não serve como sinalizador do comportamento de
demandantes ou ofertantes. O poder central pode fazer uso de uma elevação de preços na
busca de equilíbrio.

4. Como se resolvem os problemas fundamentais em uma economia mista?


R. Em uma economia mista, o setor público colabora com a iniciativa privada nas respostas
às perguntas sobre o que, como e para quem produzir para a sociedade.
5. Em uma economia centralizada, como se comporta o mercado, quem estabelece os
preços?
R. Este tipo de organização econômica é típico de países socialistas, onde não existem
meios de produção privados. As questões econômicas fundamentais são resolvidas pelo
poder central, que também estabelece os preços visando auxiliar no processo de distribuição
dos diversos bens.

6. Quais são as principais funções do Estado e como ele se relaciona com o mercado em
uma economia centralizada e em uma economia mista?
R. Em uma economia centralizada a agência de planejamento, distribui as tarefas e os meios
de produção, tanto materiais como financeiros e direciona a produção às diversas fábricas.
Em uma economia mista, o setor público colabora com a iniciativa privada nas respostas às
perguntas das questões econômicas fundamentais. Também faz o papel de regulador, é
aquele quem define e faz cumprir as normas que regulam os mercados.

7. Quem faz os preços em uma economia de mercado?


R. Em uma economia de mercado tanto os bens e serviços, quanto os recursos produtivos
tem seus preços e quantidades determinadas pelo livre jogo da oferta e da demanda.

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