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SEGUNDA-FEIRA
– Generosidade de Deus.
Deve ter feito a oferenda com muito amor, com uma grande confiança na
Providência divina, e Deus recompensou-a com certeza ainda na vida aqui na
terra. “Eles ofertaram muito do muito que tinham – comenta Santo Agostinho –;
ela deu tudo o que possuía. Tinha muito, pois tinha Deus no seu coração. É
mais possuir Deus na alma do que ouro na arca. Quem deu mais do que essa
pobre viúva que não reservou nada para si?”6
II. COM A SUA PAIXÃO e Morte, o Senhor pede aos que o seguem o
oferecimento a Deus Pai, não de animais, aves ou frutos do campo, como no
Antigo Testamento, mas de si próprios. São Paulo recordá-lo-á aos primeiros
cristãos de Roma: Rogo-vos, pois, irmãos, pela misericórdia de Deus, que
ofereçais os vossos corpos como uma hóstia viva, santa, agradável a Deus:
este é o culto racional que lhe deveis9.
Não tenhamos receio de pôr à disposição de Jesus tudo o que temos. Não
hesitemos em dar-nos completamente. “Não vos deixeis enganar quando os
hipócritas levantarem em torno de vós a dúvida sobre o direito que Deus tem
de vos pedir tanto. Pelo contrário, colocai-vos na presença do Senhor sem
condições, dóceis, como o barro nas mãos do oleiro (Jer 18, 6), e confessai-lhe
rendidamente: Deus meus et omnia!, Tu és o meu Deus e o meu tudo”12.
III. CONTA UMA ANTIGA LENDA oriental que todo aquele que se
encontrava com o rei tinha obrigação de oferecer-lhe algum presente. Certo
dia, um pobre camponês encontrou-se com o monarca, e, como não tinha nada
com que presenteá-lo, recolheu um pouco de água na palma da mão e
ofereceu ao soberano aquele obséquio tão simples. O rei gostou tanto da boa
vontade daquele súbdito que mandou – pois era um homem magnânimo – que
lhe dessem como recompensa uma escudela cheia de moedas de ouro.
(1) Cfr. Lev 2, 1-2; 14-15; (2) cfr. Lev 6, 7-11; (3) cfr. Dan 8, 11; (4) Mc 12, 41; (5) cfr. Lc 21, 1-
4; (6) Santo Agostinho, Sermão 107 A; (7) cfr. Mc 12, 43; (8) São Gregório Magno, Homilia 5
sobre os Evangelhos; (9) Rom 12, 1; (10) Pio XII, Carta Encíclica Mediator Dei, 20.11.47, 25;
(11) cfr. Pastor de Hermas, Mandamentos, 13, 5, 3; (12) S. Josemaría Escrivá, Amigos de
Deus, n. 167; (13) cfr. Lc 18, 28-30; (14) Santa Teresa, Caminho de perfeição, 23, 3; (15) João
Paulo II, Homilia, 10.11.85; (16) São Bernardo, Homilia na Natividade da Bem-aventurada
Virgem Maria, 18.
(Fonte: Website de Francisco Fernández Carvajal AQUI)