Você está na página 1de 6

Faculdade Gama e Souza

Curso de Turismo

Rio de Janeiro, 02 de Dezembro de 2009.

Discente: Gerlane Calista da Silva 3º período

Docente: Maria Amália Disciplina: Turismo Social I

Resenha do artigo: Políticas Públicas para a Terceira Idade no Lazer e Turismo


(MALACRIDA, Priscila Lomas/RIBEIRO, Eduardo A.Werneck)

O artigo realiza algumas considerações acerca das inter-relações existentes


entre o lazer, a atividade turística e a terceira idade, com base na análise
comparativa de dois grupos da terceira idade, um do município de Presidente
Prudente e o outro de Regente Feijó, ambos municípios do estado de São
Paulo.Foram apresentadas reflexões sobre os pontos positivos ou a serem
melhorados de cada programa.

A questão do envelhecimento populacional vem sendo objeto de preocupação


atual tanto nos países desenvolvidos quanto nos países que se encontram em
desenvolvimento. A humanidade está passando por um processo de transição
demográfica onde as populações estão deixando de ser predominantemente jovens,
e o Brasil não se encontra a margem deste processo. Esta transição está
promovendo grandes transformações e impactos nos moldes atuais da sociedade
como um maior tempo da vida pós-trabalho, permitindo que os aposentados possam
desfrutar de forma mais extensa e intensa o seu tempo livre, e uma valorização do
idoso, no qual torna-se cada vez mais possível viver melhor do que no passado e
participar mais de atividades sociais e culturais. Com isto, é imprescindível que os
valores sejam revistos e que os conceitos e práticas em prol do idoso sejam
firmados, em busca de melhorias progressivas em sua qualidade de vida.Torna-se
então necessário adotar ações eficazes e oportunas, que possibilitem que essa faixa
etária cresça não só em termos quantitativos, mas também com uma melhor
qualidade de vida. É através de políticas públicas que programas com este propósito
poderão ser implementados.

O lazer assume nos dias atuais um caráter essencial frente à busca pela
melhoria na qualidade de vida. Os idosos mantêm as mesmas necessidades
psicológicas e sociais que possuíam nas outras fases da vida e, por isso,
reconhecem e valorizam o lazer. Mesmo com todas as dificuldades com que se
deparam no dia-a-dia, eles não abrem mão de vivenciar o lazer, pois este se
consiste em um tempo privilegiado para a obtenção de bem-estar em qualquer que
seja a idade.

O turismo se torna uma expressão do lazer diante deste contexto de


“população mais envelhecida” quando o objetivo da viagem é o descanso, a
diversão, o relaxamento. E ainda dentro da perspectiva de lazer e turismo enquanto
propiciadores de desenvolvimento humano, o que se percebe atualmente é a
importância da criação de políticas públicas em prol da democratização destas
atividades. Tais políticas são exemplificadas a partir de programas do Mtur e
iniciativas como as dos municípios citadas no artigo.

É importante destacar que as políticas públicas precisam ocorrer em conjunto


nas esferas municipal, estadual e federal, e de forma independente de filiações
políticas. Além disso, é necessário que ocorra um maior incentivo à participação da
empresas privadas nos investimentos em equipamentos e serviços de lazer e
turismo, de forma a beneficiar não somente os idosos, mas a sociedade de uma
forma geral. As políticas públicas devem então ser construídas e implantadas de
maneira participativa e reivindicatória, de forma a possibilitar a superação da visão
fragmentada e estreita que conduz a população a experiências alienadoras. O
próprio idoso deve ser consultado durante o planejamento destes projetos, para que
seus interesses sejam devidamente alcançados. Este também precisa intensificar
seu interesse e participação na política para que possa assim ter maior influência
nas decisões públicas, especialmente naquelas que se referem ao apoio social aos
idosos.
Faculdade Gama e Souza

Curso de Turismo

Rio de Janeiro, 30 de Novembro de 2009.

Discente: Gerlane Calista da Silva 3º período

Docente: Maria Amália Disciplina: Turismo Social I

Resenha do artigo: A Exclusão e a Inclusão Social e o Turismo


(Luzia Neide Menezes Teixeira Coriolano)

O artigo levanta alguns questionamentos acerca dos processos de


exclusão/inclusão social resultantes do turismo, tendo como estudo de caso de
Conceição de Ibitipoca, uma discussão sobre a contribuição da atividade para o
desenvolvimento de localidades, aponta benefícios econômicos que a atividade
pode promover, em destaque, a geração de emprego e renda e a dinamização da
economia. Para que o turismo possa de fato contribuir para o desenvolvimento local,
é necessário que os processos resultantes da atividade turística tragam benefícios
não apenas em termos econômicos, mas também promova a justiça social, a
conservação cultural e do meio ambiente natural, além de permitirem que os atores
sociais estejam incluídos nos processos de decisão e gestão da atividade.

Considerando que esta é uma atividade econômica capitalista e, portanto,


potencialmente excludente, há de se enfrentar desafios para que o turismo possa
ser uma atividade promotora da inclusão social. Que caminhos podem ser
visualizados para que isso seja uma realidade?

Um fator evidente no processo de exclusão é a baixa inserção dos moradores


diante do movimento descontrolado da atividade turística, somado a outros fatores,
são condicionantes que permitem o questionamento a respeito dos benefícios
gerados pela atividade turística, pois se supõe que estes são restritos a uma parcela
dos moradores, e limita-se a benefícios econômicos, uma vez que a localidade
precisa avançar muito em termos de serviços de saúde, educação, lazer,
saneamento e infra-estrutura básica e de apoio.

Portanto, diante desse panorama, a inclusão social como resultado do


desenvolvimento do turismo é um desafio a ser enfrentado pela população local,
pelo poder público municipal, estadual e federal.
Banner 90x150
Outdoor 3,00 x 9,00

Você também pode gostar