Você está na página 1de 16

RESPOSTAS - Exercícios do Estudo de Funções.

f : A → ℝ, A ⊂ ℝ, y = f ( x )

Prof. Me. Ayrton Barboni

1) Estudar a monotonicidade das funções


a) f ( x) = x 2 − 3x + 4
Temos que f '( x) = 2 x − 3 . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ 2 x − 3 = 0 ⇒ x = 3 / 2
2º) Sinal de f ' : − + ⇒ − +
3/2 3/2
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ] − ∞, 3 / 2] e estritamente
crescente em [3 / 2, + ∞[ .

b) f ( x) = x 3 − 4 x 2 + 1
Temos que f '( x) = 3 x 2 − 8 x . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ 3 x 2 − 8 x = 0 ⇒ S = {0, 8 / 3}
2º) Sinal de f ' : + + − ⇒ + − +
0 8/3 0 8/3
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em [0, 8 / 3] e estritamente
crescente em ] − ∞, 0] e [8 / 3, + ∞[ .

c) f ( x) = 5 x − 3 x 2
Temos que f '( x) = 5 − 6 x . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ 5 − 6 x = 0 ⇒ x = 5 / 6
2º) Sinal de f ' : + − ⇒ − +
5/6 5/6
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em [5 / 6, + ∞[ e estritamente
crescente em ] − ∞, 5 / 6] .

d) f ( x) = x 4 − 4 x 2 + 3
Temos que f '( x) = 4 x3 − 8 x . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x ) = 0 ⇒ 4 x 3 − 8 x = 0 ⇒ S = {− 2, 0, 2 }
2º) Sinal de f ' − + − + ⇒ − + − +
0 − 22 − 2 0 2
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ] − ∞, − 2 ] e [0, 2 ]
estritamente crescente em [ − 2 , 0] e [ 2 , + ∞[ .

e) f ( x) = x 2 e x
Temos que f '( x) = e x (2 x + x 2 ) . Estudo do sinal de f ' :

1
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ e x (2 x + x 2 ) = 0 ⇒ S = {−2, 0}
2º) Sinal de f ' : + + −⇒ + − +
−2 0 −2 0
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em [ −2, 0] e estritamente
crescente em ] − ∞, − 2] e [0, + ∞[ .

f) f ( x) = x e x
Temos que f '( x) = e x (1 + x) . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ e x (1 + x) = 0 ⇒ x = −1
2º) Sinal de f ' − + ⇒ − +
−1 −1
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ] − ∞, − 1] e estritamente
crescente em [ −1, + ∞[ .

g) f ( x) = x.ln x, x>0
Temos que f '( x) = ln x + 1 . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ ln x + 1 = 0 ⇒ S = {e−1}
2º) Sinal de f ' : − + ⇒ − +
−1 −1
0 e 0 e
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ]0, e −1 ] e estritamente
crescente em [e−1 , + ∞[ .

h) f ( x) = ln x 2 , x ≠ 0
2
Temos que f '( x ) = . Estudo do sinal de f ' :
x
2
1º) P/ f '( x ) = 0 ⇒ = 0 ⇒ não tem solução
x
2º) Sinal de f ' − + ⇒ − +
0 0
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ] − ∞, 0[ e estritamente
crescente em ]0, + ∞[ .

i) f ( x ) = x /( x 2 − 9) , x ≠ −3 e x ≠ 3
− ( x + 9)
2

Temos que f '( x) = . Estudo do sinal de f ' :


( x − 9)
2 2

−( x 2 + 9)
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ = 0 ⇒ não tem solução
( x 2 − 9) 2
2º) Sinal de f ' : − − − ⇒ − − −
−3 3 −3 3
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ℝ − {−3, 3} .

2
2) Obter pontos de máximos e mínimos utilizando a monotonicidade das funções

a) f ( x) = x 2 − 3x + 2
Temos que f '( x) = 2 x − 3 . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ 2 x − 3 = 0 ⇒ x = 3 / 2
2º) Sinal de f ' : − + ⇒ − +
3/2 3/2
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ] − ∞, 3 / 2] e estritamente
crescente em [3 / 2, + ∞[ .
Temos que f (3 / 2) = (3 / 2)2 − 3(3 / 2) + 2 = −1/ 4
4º) Ponto mínimo local: m(3/2, − 1/4).

b) f ( x) = x 4 − 2 x 2
Temos que f '( x) = 4 x3 − 4 x . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ 4 x3 − 4 x = 0 ⇒ S = {−1, 0, 1}
2º) Sinal de f ' − + + − ⇒ − + − +
−1 0 1 −1 0 1
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ] − ∞, − 1] e [0, 1]
estritamente crescente em [ −1, 0] e [1, + ∞[ .
Temos que f ( −1) = (−1)4 − 2(−1) 2 = −1 , f (0) = (0)4 − 2(0) 2 = 0 e
f (1) = (1) 4 − 2(1) 2 = −1 .
4º) Pontos de mínimo local: m1( − 1 , − 1) e m2(1, − 1)
Pontos de máximo local: M(0 , 0).

c) f ( x) = 5 x3 − 6 x
Temos que f '( x) = 15 x 2 − 6 . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ 15 x 2 − 6 = 0 ⇒ S = {− 10 / 5, 10 / 5}
2º) Sinal de f ' + − + ⇒ + − +
/5 − 10
10 / 5 − 10 / 5 10 /5
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em [ − 10 / 5, 10 / 5] e
estritamente crescente em ] − ∞, − 10 / 5] e [ 10 / 5, + ∞[ .
4 10 −4 10
Temos que f (− 10 / 5) = e f ( 10 / 5) = .
5 5
−4 10
4º) Pontos de mínimo local: m ( 10 / 5, )
5
4 10
Pontos de máximo local: M (− 10 / 5, ).
5

d) f ( x) = x 2 − 6 x + 8
Temos que f '( x) = 2 x − 6 . Estudo do sinal de f ' :

3
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ 2 x − 6 = 0 ⇒ x = 3
2º) Sinal de f ' : − + ⇒ − +
3 3
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ] − ∞, 3] e estritamente
crescente em [3, + ∞[ .
Temos que f (3) = (3) 2 − 6(3) + 8 = −1
4º) Ponto mínimo local: m(3, − 1).

e) f ( x) = x ln x, x > 0
Temos que f '( x) = ln x + 1 . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ ln x + 1 = 0 ⇒ x = e −1
2º) Sinal de f ' : − + ⇒ − +
−1 −1
0 e 0 e
−1
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ]0, e ] e estritamente
crescente em [e−1 , + ∞[ .
Temos que f (e−1 ) = −1. e−1 = −e−1
4º) Ponto mínimo local: m (e−1 , − e−1 ) .

2
f) f ( x ) = e x
2
Temos que f '( x ) = 2 x e x . Estudo do sinal de f ' :
2
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ 2 x e x = 0 ⇒ x = 0
2º) Sinal de f ' : − + ⇒ − +
0 0
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ] − ∞, 0] e estritamente
crescente em [0, + ∞[ .
2
Temos que f (0) = e0 = 1
4º) Ponto mínimo local: m (0, 1) .

2
g) f ( x) = e − x
2
Temos que f '( x ) = −2 x e − x . Estudo do sinal de f ' :
2
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ − 2 x e − x = 0 ⇒ x = 0
2º) Sinal de f ' : + − ⇒ + −
0 0
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em [0, + ∞[ e estritamente
crescente em ] − ∞, 0] .
2
Temos que f (0) = e−0 = 1
4º) Ponto máximo local: M (0, 1) .

4
h) f ( x) = 2 x /( x 2 + 1)
Temos que f '( x) = −2( x 2 − 1) /( x 2 + 1) 2 . Estudo do sinal de f ' :
1º) P/ f '( x) = 0 ⇒ − 2( x 2 − 1) = 0 ⇒ S = {−1, 1}
2º) Sinal de − − +⇒ − + −
−1 1 −1 1
3º)Conclusão: f é estritamente decrescente em ] − ∞, − 1] e [1, + ∞[
estritamente crescente em [ −1, 1] .
2( −1) 2(1)
Temos que f (−1) = = −1 , f (1) = =1 .
( −1) + 1
2
(1) 2 + 1
4º) Pontos de mínimo local: m( − 1 , − 1)
Pontos de máximo local: M(1, 1).

3) Estudar a concavidade das funções

a) f ( x) = x3 − 4 x 2 + 3 x
Temos que f '( x) = 3 x 2 − 8 x + 3 e f ''( x ) = 6 x − 8 .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x) = 0 ⇒ 6 x − 8 = 0 ⇒ S = {4 / 3}
2º) Sinal de f '' − + ⇒ − +
4/3 4/3
3º)Conclusão: f tem concavidade p/baixo em ] − ∞, 4 / 3[ e concavidade
p/ cima em e ]4 / 3, + ∞[ .

b) f ( x) = x 4 − 2 x3
Temos que f '( x) = 4 x 3 − 6 x 2 e f ''( x) = 12 x 2 − 12 x .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x) = 0 ⇒ 12 x 2 − 12 x = 0 ⇒ S = {0,1}
2º) Sinal de f '' + − + ⇒ + − +
0 1 0 1
3º)Conclusão: f tem concavidade p/baixo em ]0, 1[ e concavidade p/
cima em ] − ∞, 0[ e ]1, + ∞[ .

c) f ( x ) = x.ln x, x>0
1
Temos que f '( x ) = ln x + 1 e f ''( x ) = .
x
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x) = 0 ⇒ 1/ x = 0 ⇒ S = {}
2º) Sinal de f '' + ⇒ +
0 0
3º)Conclusão: f tem concavidade p/cima em ]0, + ∞[ .

5
d) f ( x) = ln x 2 , x≠0
−2
Temos que f '( x ) = 2 / x e f ''( x ) = .
x2
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ − 2 / x 2 = 0 ⇒ S = {}
2º) Sinal de f '' − − ⇒ − −
0 0
3º)Conclusão: f tem concavidade p/baixo em ℝ − {0} .

e) f ( x ) = x. e x
Temos que f '( x ) = (1 + x ).e x e f ''( x ) = (2 + x).e x .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x) = 0 ⇒ (2 + x ).e x = 0 ⇒ 2 + x = 0 ⇒ S = {−2}
2º) Sinal de f '' − + ⇒ − +
−2 −2
3º)Conclusão: f tem concavidade p/baixo em ] − ∞, − 2[ e concavidade p/
cima em ] − 2, + ∞[ .

f) f ( x ) = x 2 . e x
Temos que f '( x ) = (2 x + x 2 ).e x e f ''( x ) = ( x 2 + 4 x + 2).e x .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ ( x 2 + 4 x + 2).e x = 0 ⇒ S = {−2 − 2 , − 2 + 2 }
2º) Sinal de f '' + − + ⇒ + − +
−2 − 2 −2 + 2 −2 − 2 −2 + 2
3º)Conclusão: f tem concavidade p/baixo em ] − 2 − 2 , − 2 + 2[ e
concavidade p/ cima em ] − ∞, − 2 − 2[ e ] − 2 + 2 , + ∞[ .

4) Determinar pontos máximos ou mínimos de funções utilizando estudo concavidade

a) f ( x ) = 3 x 2 − 4 x
Temos que f '( x ) = 6 x − 4 . Se f '( x ) = 6 x − 4 = 0, então x = 2 / 3 . Questão:
Teremos em x = 2 / 3 ponto máximo local, mínimo local ou inflexão horizontal de f?
Os sinais da derivada segunda ordem nos dão informações sobre a concavidade
do gráfico de f e, utilizando este fato, escolheremos uma das alternativas acima.
Temos que f ''( x ) = 6 . Logo, f '' é positiva para todo x real e, sendo assim,
a concavidade de f estará voltada para cima em x = 2 / 3 . Fato que nos permite
concluir que aí teremos um ponto de mínimo local de f.

Sinal de f '' + ⇒ +
2/3

6
Conclusão:
Ponto mínimo local: f ( x) = 3( 2 / 3) 2 − 4(2 / 3) = −4 / 3 . Logo, m(2/3, − 4/3).

b) f ( x) = x 4 − 2 x 2
Temos que f '( x ) = 4 x 3 − 4 x . Se f '( x) = 4 x 3 − 4 x = 0, então x ∈ {−1, 0,1} .
Devemos decidir sobre a possibilidade de termos em f ponto de máximo local,
mínimo local ou inflexão horizontal para cada um destes valores de x.
Os sinais da derivada segunda ordem nos dão informações sobre a
concavidade do gráfico de f e, com esta informação, resolveremos a questão.
Temos que f ''( x) = 12 x 2 − 4 .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ 12 x 2 − 4 = 0 ⇒ S = {− 3 / 3, 3 / 3}
2º) Sinal de f '' + − + ⇒ + − +
− 3 /3 3/3 − 3/3 3/3
Conclusão:
• x = −1 é menor que − 3 / 3 e a concavidade de f é voltada p/cima. Logo,
f (−1) = (−1) 4 − 2(−1) 2 = −1 e m(−1, −1) é ponto mínimo local de f.
• x = 0 é valor entre − 3 / 3 e 3 / 3 e a concavidade de f é voltada
p/baixo. Logo, f (0) = 0 − 2(0) = 0 e M(0,0) é ponto máximo local de f.
4 2

• x = 1 é maior que 3 / 3 e a concavidade de f é voltada p/cima. Logo,


f (1) = (1)4 − 2(1) 2 = −1 e m(1, −1) é ponto mínimo local de f.

2
c) f ( x ) = e − x
2 2
Temos que f '( x ) = −2 xe − x . Se f '( x ) = −2 xe − x = 0, então x ∈ {0} . Questão:
Teremos em x = 0 ponto máximo local, mínimo local ou inflexão horizontal de f ?
Os sinais da derivada segunda ordem nos dão informações sobre a
concavidade do gráfico de f e, utilizando este fato, escolheremos uma das
alternativas acima.
2
Temos que f ''( x ) = −2e − x (1 − 2 x 2 ) .
Estudo do sinal de f '' :
2
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ − 2e − x (1 − 2 x 2 ) = 0 ⇒ S = {− 2 / 2, 2 / 2}
2º) Sinal de f '' + − + ⇒ + − +
− 2/2 2/2 − 2/2 2/2
Conclusão:
• x = 0 é valor entre − 2 / 2 e 2 / 2 e a concavidade de f é voltada
2
p/baixo. Logo, f (0) = e −0 = 1 e M(0,1) é ponto máximo local de f.

7
d) f ( x ) = 2 x 3 + 6 x 2 − 12 x + 1
Temos que f '( x ) = 6 x 2 + 12 x − 12 . Se f '( x ) = 0, então x ∈ {−2,1} . Questão:
Devemos decidir sobre a possibilidade de termos em f ponto de máximo local, mínimo
local ou inflexão horizontal para cada um destes valores de x.
Os sinais da derivada segunda ordem nos dão informações sobre a concavidade
do gráfico de f e, utilizando este fato, escolheremos as alternativas correspondentes
para cada valor de x.
Temos que f ''( x ) = 12 x + 6 .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ 12 x + 6 = 0 ⇒ S = {−1 / 2 }
2º) Sinal de f '' − + ⇒ − +
−1/ 2 −1/ 2
Conclusão:
• x = −2 é valor menor que −1 / 2 e a concavidade de f é voltada p/baixo.
Logo, f ( −2) = 2( −2 )3 + 6( −2) 2 − 12( −2) + 1 = 33 e M( −1/ 2 ,33) é ponto máximo
local de f.
• x = 1 é valor maior que −1 / 2 e a concavidade de f é voltada p/cima.
Logo, f (1) = 2(1)3 + 6(1) 2 − 12(1) + 1 = −3 e m( −1/ 2 , − 3) é ponto mínimo local de f

e) f ( x ) = x ln x, x > 0
Temos que f '( x ) = ln x + 1 . Se f '( x ) = 0, então x ∈ {e −1} . Questão:
Teremos em x = e −1 ponto máximo local, mínimo local ou inflexão horizontal de f ?
Os sinais da derivada segunda ordem nos dão informações sobre a
concavidade do gráfico de f e, utilizando este fato, escolheremos uma das
alternativas acima.
Temos que f ''( x ) = 1/ x .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ 1/ x = 0 ⇒ S = { }
2º) Sinal de f '' + ⇒ +
0 0 e−1
Conclusão:
• A concavidade de f é voltada p/cima em x = e−1 . Logo,
−1 −1
f ( e −1 ) = e −1 ln(e −1 ) = − e −1 e m( e , −e ) é ponto mínimo local de f

x2
f) f ( x ) = , x ≠1
x −1
x2 − 2x
Temos que f '( x ) = . Se f '( x ) = 0, então x ∈ {0, 2} . Questão:
( x − 1) 2
Devemos decidir sobre a possibilidade de termos em f ponto de máximo local, mínimo
local ou inflexão horizontal em cada um destes valores de x.

8
Os sinais da derivada segunda ordem nos dão informações sobre a concavidade
do gráfico de f e, utilizando este fato, escolheremos as alternativas correspondentes
para cada x .
Temos que f ''( x ) = 2 / ( x − 1) 3 .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ 2 /( x − 1) 3 = 0 ⇒ S = { }
2º) Sinal de f '' − + ⇒ − +
1 0 1 2
Conclusão:
• x = 0 é valor menor que 1 e a concavidade de f é voltada p/baixo. Logo,
f (0) = 0 2 / (0 − 1) = 0 e M( 0 , 0) é ponto máximo local de f.
• x = 2 é valor maior que 1 e a concavidade de f é voltada p/cima. Logo,
f (2) = 2 2 /(2 − 1) = 4 e m( 2 , 4) é ponto mínimo local de f.

5) Determinar, se houver, os pontos de inflexão das funções

a) f ( x ) = x 4 − 6 x 2 + 12 x + 1
Temos que f '( x ) = 4 x 3 − 12 x + 12 e f ''( x ) = 12 x 2 − 12 .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ 12 x 2 − 12 = 0 ⇒ S = {−1,1}
2º) Sinal de f '' + − + ⇒ + − +
−1 1 −1 1
Conclusão:
• A f '' é zero em x = −1 e “troca de sinal” na vizinhança de − 1. Logo,
f (−1) = (−1)4 − 6(−1)2 + 12(−1) + 1 = −16 e I1 (−1, −16) é ponto de inflexão de f .
• A f '' é zero em x = 1 e “troca de sinal” na vizinhança de 1. Logo,
f (1) = (1)4 − 6(1)2 + 12(1) + 1 = 8 e I2 (1,8) é ponto de inflexão de f .

b) f ( x ) = x 4 − 2 x 3
Temos que f '( x ) = 4 x 3 − 6 x 2 e f ''( x ) = 12 x 2 − 12 x .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ 12 x 2 − 12 x = 0 ⇒ S = {0,1}
2º) Sinal de f '' + − + ⇒ + − +
0 1 0 1
Conclusão:
• A f '' é zero em x = 0 e “troca de sinal” na vizinhança de 0. Logo,
f (0) = (0)4 − 2(0)3 = 0 e I1 (0, 0) é ponto de inflexão de f .
• A f '' é zero em x = 1 e “troca de sinal” na vizinhança de 1. Logo,
f (1) = (1)4 − 2(1) 2 = −1 e I2 (1, −1) é ponto de inflexão de f .

9
2
c) f ( x ) = e − x
2 2
Temos que f '( x ) = −2 x e − x e f ''( x ) = −2e − x (1 − 2 x 2 ) .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ − 2e − x (1 − 2 x 2 ) = 0 ⇒ S = {− 2 / 2, 2 / 2 }
2

2º) Sinal de f '' + − + ⇒ + − +


− 2/2 2/2 − 2/2 2/2
Conclusão:
• A f '' é zero em x = − 2 / 2 e “troca de sinal” na vizinhança de − 2 / 2 .
Logo, f (− 2 / 2) = e− ( − 2 / 2)2
= e−1/ 2 e I1 (− 2 / 2, e−1/ 2 ) é ponto de inflexão de f
• A f '' é zero em x = 2 / 2 e “troca de sinal” na vizinhança de 2 /2.
2
Logo, f ( 2 / 2) = e− ( 2 / 2)
= e−1/ 2 e I1 ( 2 / 2, e−1/ 2 ) é ponto de inflexão de f .

d) f ( x ) = x 3 + 1
Temos que f '( x ) = 3 x 2 e f ''( x) = 6 x .
Estudo do sinal de f '' :
1º) P/ f ''( x ) = 0 ⇒ 6 x = 0 ⇒ S = {0}
2º) Sinal de f '' − + ⇒ − +
0 0
Conclusão:
• Note que f '(0) = f ''(0) = 0, mas f '''(0) = 6 ( ≠ 0) e f '' “troca de sinal”
na vizinhança de x = 0 , assim teremos ponto de inflexão horizontal em x = 0.
Logo, f (0) = (0)3 + 1 = 1 e I(0, 1) é ponto de inflexão horizontal de f.
Observe, neste exemplo, que a f ' não troca se sinal na vizinhança de 0,
logo não poderia ter ponto de máximo ou mínimo em x = 0.

6) Obter, se houver, as assíntotas das funções:

x
a) f ( x) = , x ≠1
x −1
1º) Assíntota horizontal:
x x
Temos que lim = lim = 1 (finito) . Logo, r: y = 1 é assíntota
x →±∞ x − 1 x →±∞ x

horizontal.
2º) Assíntota vertical

Vemos que x = 1 não pertence ao domínio de f, mas é ponto de acumula-


ção do domínio de f e, também, que
x 1 x 1
lim f ( x) = lim =   = −∞ e lim f ( x) = lim =   = +∞ .
x →1− x →1− x − 1 x →1+ x →1+ x − 1
 0−   0+ 
O fato de haver limite tendendo ao infinito teremos r: x = 1 como
assíntota vertical.

10
3º) Assíntota inclinada: y = a x + b
f ( x)
(Deverá ocorrer a = lim e b = lim [ f ( x) − ax ] ambos finitos)
x →±∞ x x →±∞

x
Temos a = lim x − 1 = lim = 0 e b = lim  
1 x
− 0 x = 1 (finitos).
x →±∞ x x →±∞ x −1 x →±∞  x −1 
Logo, r: y = 0 x + 1 é assíntota inclinada (coincide com a horizontal).

Obs: Utilizamos x → ±∞ apenas por comodidade, visto que os limites têm o


mesmo valor.

x2
b) f ( x) = , x ≠1
x −1
1º) Assíntota horizontal:
x2 x2
Temos que lim = lim = lim x = ±∞ . Logo, não há assíntota
x →±∞ x − 1 x →±∞ x x →±∞

horizontal.
2º) Assíntota vertical

Vemos que x = 1 não pertence ao domínio de f, mas é ponto de acumula-


ção do domínio de f e, também, que
x2 1 x2 1
lim f ( x) = lim =   = −∞ e lim f ( x) = lim =   = +∞ .
x →1− x →1− x − 1 x →1+ x →1+ x − 1
 0−   0+ 
O fato de haver limite tendendo ao infinito teremos r: x = 1 como
assíntota vertical.

3º) Assíntota inclinada: y = a x + b


f ( x)
(Deverá ocorrer a = lim e b = lim [ f ( x) − ax ] ambos finitos)
x →±∞ x x →±∞
2
x
x − 1 x x  x2 
Temos a = lim = lim = lim = 1 e b = lim  − 1. x  =
x →±∞ x x →±∞ x −1 x →±∞ x x →±∞
 x −1 
 x 2 − x( x − 1) 
== lim 
x 
= lim   = 1 (ambos finitos).
x →±∞
 x −1  x →±∞  x − 1 
Logo, r: y = 1 x + 1 é assíntota inclinada.

x3 + 8
c) f ( x) = 2 , x ≠ 0
x
1º) Assíntota horizontal:
x3 + 8 x3
Temos que lim = lim 2 = lim x = ±∞ . Logo, não há assíntota
x →±∞ x2 x →±∞ x x →±∞

horizontal.

11
2º) Assíntota vertical

Vemos que x = 0 não pertence ao domínio de f, mas é ponto de acumula-


ção do domínio de f e, também, que
x3 + 8  8  x3 + 8  8 
lim f ( x) = lim =  0  = +∞ e lim f ( x ) = lim =   = +∞ .
x →0 − x →0 − x2 x →0 + x →0+ x2  0+ 
O fato de haver limite tendendo ao infinito teremos r: x = 0 como
assíntota vertical.

3º) Assíntota inclinada: y = a x + b


f ( x)
(Deverá ocorrer a = lim e b = lim [ f ( x) − ax ] ambos finitos)
x →±∞ x x →±∞

x −8
3

2 x3 − 8 x3  x3 − 8 
Temos a = lim x = lim 3
= lim 3
= 1 e b = lim  2
− 1. x 
x →±∞ x →±∞ x →±∞ x x →±∞
x x  x 
 x 3 − 8 − x( x 2 )  −8
= lim   = lim  2  = 0 (ambos finitos).
 x→±∞  x 
x →±∞ 2
 x
Logo, r: y = 1 x + 0 é assíntota inclinada.

senx
d) f ( x) = , x≠0
x
1º) Assíntota horizontal:
senx [finito]
Temos que lim = lim = 0 (finito). Logo, r : y = 0 é assíntota
x →±∞ x x →±∞ x
horizontal.

2º) Assíntota vertical


Vemos que x = 0 não pertence ao domínio de f, mas é ponto de acumula-
ção do domínio de f e, também, que
senx
lim f ( x) = lim = 1 (finito), limite fundamental.
x →0 x →0 x
O fato de não haver limite tendendo ao infinito implica que não existe
assíntota vertical.

3º) Assíntota inclinada: y = a x + b


f ( x)
(Deverá ocorrer a = lim e b = lim [ f ( x) − ax ] ambos finitos)
x →±∞ x x →±∞

senx
= 0 e b = lim  
senx [finito] senx
Temos a = lim x = lim 2 = lim − 0. x

x →±∞ x x →±∞ x x →±∞ x 2 x →±∞  x
senx
= lim = 1 (ambos finitos).
x →±∞ x
Logo, r: y = 0 x + 1 é assíntota inclinada (coincide com a horizontal).

12
x
e) f ( x) = , x ≠1
( x − 1)2
1º) Assíntota horizontal:
x x 1
Temos que lim = lim 2 = lim = 0 (finito) . Logo, r: y = 0 é
x →±∞ ( x − 1) 2 x →±∞ x x →±∞ x

assíntota horizontal.

2º) Assíntota vertical


Vemos que x = 1 não pertence ao domínio de f, mas é ponto de acumula-
ção do domínio de f e, também, que
x 1 x 1
lim f ( x) = lim =   = +∞ e lim f ( x ) = lim =   = +∞
x →1− ( x − 1) x →1+ ( x − 1)
2
0 
2
x →1−
 0+  x →1+
+

O fato de haver limite tendendo ao infinito teremos r: x = 1 como


assíntota vertical.

3º) Assíntota inclinada: y = a x + b


x

Temos a = lim
( x − 1)
2

= lim
1  x − 0 x  = 0 (finitos).
= 0 e b = lim
x → ±∞ x x → ±∞ ( x − 1) x →±∞ 
2
 ( x − 1) 2 
Logo, r: y = 0 x + 0 é assíntota inclinada (coincide com a horizontal).

x2
f) f ( x) = , x ≠ −2
x+2
1º) Assíntota horizontal:
x2 x2
Temos que lim = lim = lim x = ±∞ . Logo, não há assíntota
x →±∞ x + 2 x →±∞ x x →±∞

horizontal.

2º) Assíntota vertical


Vemos que x = − 2 não pertence ao domínio de f, mas é ponto de acumula-
ção do domínio de f e, também, que
x2 4 x2 4
lim f ( x) = lim =   = −∞ e lim f ( x) = lim =   = +∞
x →( −2) − x → ( −2) − x + 2 → − + → − + x + 2  0+ 
 0−  x ( 2) x ( 2)

O fato de haver limite tendendo ao infinito teremos r: x = −2 como


assíntota vertical.

3º) Assíntota inclinada: y = a x + b


x2
 x2 
Temos a = lim x + 2 = lim
x x
= lim =1 e b = lim  − 1.x  =
x →±∞ x x →±∞ x+2 x →±∞ x x →±∞ x + 2
 
 x 2 − x( x + 2)  −2 x 
= lim   = lim  = −2 (ambos finitos).
x →±∞
 x+2  x →±∞  x + 2 
Logo, r: y = 1. x − 2 é assíntota inclinada.

13
7) Esboçar o gráfico das funções dadas
a) b)
y

3 2
f(x) = x - 3 x

x -1 x
1
0 2 0

4 2
c) d)f(x) = x - 2x

y y

f(x) = x .ln x

1 x
0
x

f(x) = x -arctg x

e) f)

y y

x2
f(x) =
x x- 1
0
x
x
f(x) = x e 0 2

g) h)

y y

1 /x
f(x) = e x
f(x) =
2
( x - 1)

0 1 x
0 x

14
y

i)
x2
f(x) =
x+ 2

0 x

8) A função f, real de variável real, tem seu gráfico cartesiano descrito abaixo.
Sabendo- se que possui derivadas até terceira ordem, pede os esboços gráficos de
f ' e f ''.

a) i I1(0, 3) e I2(?, 2) são pontos de inflexão de f.


i m1(-1, 2) e m2(3, 0) são pontos mínimos de f.
M(1, 4) é ponto máximo de f.

b) i f '( x ) < 0 em x ∈ ( ] − ∞, − 1[ ∪]1, 3[ ) , visto que f é decrescente nestes intervalos.


i f '( x ) > 0 em x ∈ ( ] − 1,1[ ∪]3, + ∞ [ ) , visto que f é crescente nestes intervalos.
i f '( x ) = 0 em x ∈ {−1, 1, 3} , visto que f tem pontos de máximo e mínimo.

15
c) i f ''( x ) < 0 em x ∈]0, ?[ , pois f tem concavidade voltada para baixo neste intervalo.
i f ''( x ) > 0 em x ∈ ( ] − ∞, 0[ ∪]?, + ∞ [ ) , pois f tem concavidade voltada para cima
nestes intervalos.
i f '( x ) = 0 em x ∈ {0, ?} , pois f tem pontos de inflexão.

16

Você também pode gostar