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TÉCNICO
DOCUMENTAL.
Por Fernanda Cardoso; Ricardo Domingues;
Iolanda Machado; Virgínie Magalhães;
Alexandra Fernandes; Cristóvão Barroso
OUTUBRO DE 2009
1. A Biblioteca e os documentos. Tipologia dos documentos. Funções e objectivos do
tratamento técnico documental. Composição do fundo documental. (teóricas)
Objectivos:
· Dominar conceitos básicos das ciências documentais para distinguir os diferentes tipos
de documentos.
A Biblioteca e os Documentos.
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os níveis;
3. Assegurar a cada pessoa os meios para evoluir de forma criativa;
4. Estimular a imaginação e criatividade das crianças e dos jovens;
5. Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e pelas
realizações e inovações científicas;
6. Possibilitar o acesso a todas as formas de expressão cultural das artes do espectáculo;
7. Fomentar o diálogo inter-cultural e a diversidade cultural;
8. Apoiar a tradição oral;
9. Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação da comunidade local;
10. Proporcionar serviços de informação adequados às empresas locais, associações e
grupos de interesse;
11. Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a informação e a informática;
12. Apoiar, participar e, se necessário, criar programas e actividades de alfabetização para
os diferentes grupos etários.
E os documentos digitais?
3
Não existem fisicamente nos suportes tradicionais, enquanto objectos;
Mas existem fisicamente enquanto uma série de bits, não redutíveis às formas
físicas habituais.
Conclusão: o que define um documento não é a forma, o suporte ou o meio de
comunicação, mas a funcionalidade e o conteúdo.
Documento é...
Todo o tipo de suporte que transporte em si informação útil para o conhecimento.
Tipologias de documentos
Actividades:
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- Revista Visão (PP)
A Biblioteca e os Documentos
Egipto – Aparece a Biblioteca de Alexandria. Surge no período helenístico (séc. III a. C.)
e chegou a ter 700.000 volumes antes de ser destruída por três incêndios. Era
constituída por uma sala de leitura, uma oficina de copistas e um arquivo para a
documentação oficial.
Roma - Império Romano - primeiras bibliotecas públicas (30 d.C., Asinius Polio),
utilizadas pelo império como instrumentos de dominação intelectual. Apareceram
numerosas bibliotecas particulares, aliadas à expansão do comércio de livros. A
Biblioteca constituía um fenómeno de moda, símbolo de riqueza e prestígio. No entanto,
Séneca condena “os coleccionadores de livros, que admiram o exterior mas não lêem o
interior”.
Declínio do Império Romano e Alta Idade Média (fins do século IV) - Período de
instabilidade e guerras: é travada a expansão das bibliotecas, arruinadas as existentes
muitas refluem para os conventos e castelos. Nos conventos, o culto dos livros e sua
paciente reprodução prossegue como uma das virtudes monacais. As bibliotecas
fecham-se ao exterior e destinam-se apenas à minoria que frequenta os conventos,
mosteiros e palácios.
5
Idade Média – Até ao séc. XIV: aparecimento das grandes universidades e,
consequentemente, das bibliotecas de colégios e universidades. Os scriptoria e as
bibliotecas monásticos deixam de ser os únicos centros da vida intelectual; Até ao séc.
XVI (já na Idade Moderna), os livros deixam de ser guardados nos armários e passam a
ser acorrentados para permitir a consulta local, evitando o roubo.
Flexibilidade,
Adaptabilidade,
Interdependência,
Cooperação... E REDES,
Catálogos colectivos,
Bases de dados,
Bancos de dados,
Redes de informação.
6
2. Fontes de informação
Nota introdutória:
1º Dados – Representações de dados conceptuais: palavras, caracteres, números ou símbolos.
Para os compreender é preciso recorrer às competências e à memória. Temos necessidade de
dar significado ao que apreendemos usando dados já vivenciados. Dos dados passamos à
Informação porque temos necessidade de reorganizar estes dados, aparentemente
desorganizados.
2º Informação – Processo de recepção, reconhecimento e reconversão dos dados, decifrando
símbolos dentro de uma determinada cultura, pois o sujeito actua sempre condicionado por
uma dada cultura. Há, pois, uma série de factores: experiência pessoal, valores, forma de
apresentação e expectativas em relação à comunicação. Todos nós construímos versões
privadas da Informação pública. Há sempre uma relação indivíduo/grupo social na
transformação dos Dados em Informação.
3º Conhecimento – O processo de conhecer envolve a apreensão de conhecimento de outras
fontes de Informação, organizada segundo padrões de conhecimento que desconhecemos, mas
que estamos aptos ou interessados em assimilar. O Conhecimento leva à Sabedoria.
Documentos terciários
Compilam informação de documentos secundários.
t
Fontes externas:
a) Bibliografias
b) Listas bibliográficas
c) Citações em textos
d) Cabeçalhos de resumos analíticos ou críticos
O material não livro bem como manuscritos e outros documentos não publicados serão objecto
de normas específicas.
Definições
No âmbito da presente Norma são aplicáveis as seguintes definições:
3.1 Acta de congresso - Compilação das comunicações apresentadas num congresso ou
conferência incluindo, geralmente, o relatório das discussões.
3.2 Artigo - Texto independente que constitui uma parte de uma publicação em série.
3.3 Autor - Pessoa ou colectividade responsável pelo conteúdo intelectual ou artístico de um
documento.
3.4 Bibliografia - Documento secundário que apresenta uma lista de referências bibliográficas
segundo uma ordem específica e que contém elementos descritivos de documentos, que
permitem a sua identificação.
3.5 Capítulo - Divisão de um documento escrito, numerada ou com título, que em si mesma é
independente, mas se relaciona com as divisões que a seguem ou precedem.
3.6 Citação - Forma breve de referência colocada entre parênteses no interior do texto ou
anexada ao texto com a nota em pé de página, no fim do capítulo ou do texto.
3.7 Complemento do título (subtítulo) - Palavra ou frase que aparece na página de título com
vista a completar o título próprio de um documento.
3.8 Contribuição - Texto independente que constitui uma parte de um documento.
3.9 «Copyright» (direitos de autor) - Menção impressa numa obra, indicando o titular do direito
de autor sobre essa obra e o ano de obtenção desse direito indicada pelo símbolo ©.
3.10 Designação genérica do tipo de documento - Termo ou termos que designam o tipo do
formato físico ou material no qual um trabalho é publicado.
3.11 Documento - Suporte físico de informação de qualquer tipo (papel, filme, banda
magnética, etc.), que pode ser considerado como uma unidade, no tratamento documental.
3.12 Edição - Conjunto dos exemplares de um documento produzido a partir de uma única
composição, ou de um mesmo exemplar, que serviu de original.
3.13 Editor - Pessoa ou colectividade responsável pela produção e difusão de um documento.
3.14 Editor literário (ed. científico, dir. literário) - Organização ou pessoa responsável pela
preparação de um documento para publicação, do ponto de vista do seu conteúdo intelectual.
3.15 Elemento bibliográfico - Unidade definida de informação numa referência bibliográfica.
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3.16 Elemento essencial (E) - Elemento bibliográfico que deve ser incluído na referência
bibliográfica, indispensável à identificação do documento ou sua localização.
3.17 Elemento facultativo (F) - Elemento bibliográfico que, não estando directamente ligado a
identificação do documento, pode fornecer uma informação adicional, útil ao utilizador da
referência.
3.18 Elemento recomendável (R) - Elemento bibliográfico que fornece clareza adicional à
identificação do documento e que, pela sua importância, deverá ser incluído, quando
disponível.
3.19 Fascículo - Parte ou caderno de um documento publicado em fragmentos.
3.20 ISBN – Número internacional normalizado do livro (sigla de língua inglesa).
3.21 ISSN – Número internacional normalizado da publicação em série (sigla da língua inglesa).
3.22 Monografia – Publicação contendo texto e/ou ilustrações apresentados em suportes
destinados a leitura visual, completa num único volume, ou a ser completada num número
determinado de volumes.
3.23 Parte – Agrupamento de capítulos estreitamente relacionados entre si ou unidade que faz
parte de um conjunto de volumes.
3.24 Partitura – Peça musical escrita ou impressa, na qual todas as partes vocais ou
instrumentais são anotadas numa série de pautas, umas debaixo das outras.
3.25 Patente – Descrição de uma invenção destinada a obter ou a justificar os direitos de
propriedade industrial.
3.26 Placa de matrícula – Número de série atribuído pelo editor a cada publicação musical para
o seu registo e identificação.
3.27 Publicação – documento geralmente editado em múltiplos exemplares e destinado a ser
difundido.
3.28 Publicação em série – Publicação, impressa ou não, editada em fascículos ou volumes
sucessivos, ordenados geralmente numérica ou cronologicamente, com duração não delimitada
à partida e independentemente da sua periodicidade. As publicações em série incluem os
periódicos (revistas, jornais, boletins, anuários), as séries de actas e relatórios de instituições e
congressos, bem como as séries monográficas.
3.29 Referência bibliográfica – Conjunto de elementos bibliográficos que identificam uma
publicação ou parte dela.
3.30 Resumo analítico – Representação do conteúdo de um documento sob forma abreviada,
sem identificação nem crítica.
3.31 Série monográfica – Publicação em série que compreende um conjunto de volumes, cada
um com o seu título próprio, reunidos sob um título comum e com duração, à partida, não
delimitada.
3.32 Tese (dissertação) – Documento que apresenta uma investigação e os seus resultados,
proposto para apreciação, pelo seu autor, em princípio destinado à obtenção de um grau
académico ou de uma qualificação profissional.
3.33 Título – Denominação que aparece no documento, pela qual convém referi-lo, que pode
ser utilizada para o identificar e muitas vezes (embora não necessariamente) o distingue de
outro documento.
3.34 Volume – Unidade material que reúne, sob a mesma capa, um certo número de folhas,
formando um todo ou fazendo parte de um conjunto.
3.35 Zona – Divisão que compreende dados bibliográficos de uma categoria ou de um conjunto
de categorias.
Nas bibliografias, caso isso se justifique pelo tipo e interesse da bibliografia, pode alterar-se a
ordem dos elementos (veja-se 9.4).
1 Aplicáveis sempre que existam na publicação.
Em alguns casos, para melhor esclarecimento, são dados mais exemplos, além do referido no
quadro respectivo. Para qualquer dúvida relativa à apresentação dos elementos das referências
bibliográficas deverá consultar-se norma a partir do ponto 4 da NP-405.
MONOGRAFIAS
Publicações em série
11
7.2
R Complemento do 6.4 : a German review of the arts and sciences
Título 7.2.4/.5
F Responsabilidade 7.3 . H. W. Bahr, ed.
E Edição 7.4 . Quarterly English language ed.
F Numeração (num. 7.5 . vol. 1, nº 1([1946])-
e/ou data)
R Local de Publicação 7.6.2/.4 . Stuttgart
F Editor 7.6.5/.8 : Wissenschaftliche Verlagsgesellschaft N.B.H.
E Ano 7.6.8/.11 , [1946]
F Série 7.8
F Notas 7.9 . Resumos em várias línguas
E ISBN 7.10 . ISSN 0341-0129
Funções e Objectivos
Funções:
Definir os elementos de identificação e descrição dos documentos
Determinar quais os elementos julgados necessários à descrição dos documentos
Fixar a forma de apresentação desses elementos
Objectivos:
Uniformidade- Estabelece que os elementos de identificação e de descrição dos documentos
são definidos, determinados de igual modo, sempre em idênticas circunstâncias.
Simplificação
Fixa que os elementos são apresentados e determinados de forma concisa e tendo em atenção
os interesses dos utilizadores e dos serviços que executam estas tarefas.
Analogia
Determina o recurso ao tratamento de situações análogas ou similares, quando as regras se
verifiquem insuficientes ou omissas.
O Circuito Documental
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1) 1.Selecção, Aquisição, Verificação
2) 2.Carimbagem
3) 3.Registo (Inventário)
4) 4.Catalogação
5) 5.Classificação
6) 6.Indexação
7) 7.Aposição de Cota (possibilidade de adjunção de cores às classes da
CDU)
8) 8. Arrumação
GESTÃO E FORMAÇÃO - Assim, deve ter-se em conta que a biblioteca deve gerir os seus
meios humanos e financeiros, de modo a recolher, tratar, organizar e disponibilizar
recursos informativos impressos e não impressos, assim como apoiar e orientar os seus
actuais e potenciais utilizadores no uso destes recursos, de modo a atingir os seguintes
objectivos:
Dar resposta às necessidades informativas de indivíduos e grupos da
comunidade local;
Facilitar a educação não formal;
Relativamente aos fundos documentais das áreas de Não Ficção, deverão ter-se em
conta os seguintes critérios de selecção:
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de forma constante, designadamente obras destinadas ao público infantil);
Sugestões do público;
Qualidade da edição (tradução, revisão, formato, durabilidade);
O bibliotecário deve estar familiarizado com os média que fazem críticas literárias ou
recensões críticas, de modo a manter-se actualizado relativamente às opiniões dos
especialistas sobre livros e outros documentos que interessam à biblioteca. (Falar da
Lameg`arte)
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Para além dos instrumentos já mencionados, o bibliotecário pode ainda recorrer
às seguintes publicações:
1) Revista “ler”
2) Revista “Meus Livros”
3) Jornal de Letras
4) Diário de Notícias (Secção de Artes)
5) Público (Secção de Cultura e Suplemento Y ao fim-de-semana)
6) Expresso (Secção de Cartaz)
7) Sol (Secção de Cultura)
8) Boletim Bibliográfico. Livraria Portugal
9) Boletim Bibliográfico. Livraria Barata
10)Boletim Bibliográfico. Livraria Leitura
11)Boletim Bibliográfico. Editores diversos
12)Porta da Literatura
13)Cultura On-Line
14)Wook
15)Blitz
16)Círculo de Leitores
17)Boletim da Bertrand
18)Crítica Literária
Os Documentos que vão constituir o Fundo Documental podem ser adquiridos através de
três modalidades:
Compra;
Oferta;
Permuta.
b) Oferta - Toda a oferta feita à BE deverá ser agradecida. No entanto, esta oferta
poderá, ou não, ser pertinente para a nossa escola.
Assim sendo, poderá criar-se um formulário de agradecimento, quer para a oferta quer para a
permuta de documentos :
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Nota: A selecção e aquisição das unidades documentais são da responsabilidade do
Coordenador da Biblioteca Escolar assessorado pelos assistentes operacionais.
Verificação
Identificação do pedido;
Verificação da factura (no caso de compra);
Verificação do estado da publicação;
Colocar a unidade documental preparada para entrar no circuito de tratamento
documental.
Nota: A verificação das unidades documentais é da responsabilidade dos Técnicos
Profissionais da Biblioteca e pelos assistentes operacionais.
Depois de adquiridos - por compra, oferta ou permuta - existe toda uma série de procedimentos
no tratamento dos documentos, a saber:
2. Carimbagem
Biblioteca Escolar
do Agrupamento de
Mondim de Basto
Nº_______________
_____/______/_______
Cota_______________
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· Carimbo de posse, de pequena dimensão, contendo a identificação da biblioteca aplicado a
várias páginas do documento, a saber:
Página onde se identificou o número de registo (página de rosto);
Livros com mais de 100 páginas, de 100 em 100 páginas;
Livros com menos de 100 páginas, de 30 em 30 páginas;
Livros com menos de 30 páginas, de 10 em 10 páginas;
Livro com menos de 10 páginas, o carimbo de posse não se coloca, colocando-se
somente o carimbo de registo, na contra-capa da unidade documental.
Biblioteca Escolar do
Agrupamento de
Mondim de Basto
Este carimbo coloca-se na parte inferior ao centro na página de rosto junto ao carimbo de
registo. Nas páginas interiores da unidade documental coloca-se no canto inferior direito da
unidade documental.
3. Registo (Inventário)
Após ser carimbado, todo o documento deve ser registado com uma numeração
sequencial de ordem de entrada.
O registo é uma operação administrativa que tem como objectivo inventariar todo o tipo
de documentos que constituem o fundo documental de uma Biblioteca.
O registo manual serve para termos em suporte papel todas as unidades documentais
inventariadas.
Monografias:
Nº de registo________
Modalidade de Aquisição______________
Título _________________________________________________________________
Autor__________________________________________________________________
Editor _____________________
Lugar de edição _____________
Colecção___________________
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Volumes ___________________
Observações ____________________________________________________________
Publicações periódicas:
Nº de registo ________
Modalidade de Aquisição___________
Jogos electrónicos:
Nº de registo________
Data_____________
Título _________________________________________________________
Editor ____________________
Género ___________________
Plataforma_____________________
Observações____________________
Música:
Nº de registo________
Data_____________
Título _________________________________________________________
Intérprete______________________________________________________
Editor ____________________
Género ___________________
Duração __________________
Observações______________________
Vídeo:
Nº de registo________
Título _________________________________________________________
Realizador _____________________________________________________
Intérpretes______________________________________________________
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Editor ____________________
Género ___________________
Duração __________________
Observações____________________
Actividades:
1. Foi feita uma oferta de 100 obras de temas variados. Cerca de 25 obras não
têm qualquer pertinência para a nossa escola. Qual deve ser o procedimento?
Princípios Gerais:
Entradas:
Dizem-se Entradas as unidades de informação constituídas por elementos, que identificam e
por vezes descrevem os documentos e que são estabelecidos de acordo com os objectivos a
alcançar e princípios a seguir, acima definidos. Quando agrupadas e ordenadas, as entradas
formam catálogos.
Tipos de Entradas:
¬ Principal – contém todos os dados considerados necessários para a identificação de
uma unidade bibliográfica;
¬ Secundária – apresenta, sob outro cabeçalho, todos ou parte dos elementos de
informação contidos na entrada principal;
¬ Analítica – regista parte de uma obra, a obra de uma série ou artigo de publicação
em série;
¬ Remissiva – Orienta sob outro cabeçalho de uma para outra localização do catálogo;
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¬ Remissiva-explicativa – insere certos princípios de orientação catalográfica ou
pormenores explicativos em relação a qualquer cabeçalho.
a) Ficha principal
b) Ficha secundárias, que apresentam elementos para além dos elementos da entradas
principais;
c) Fichas analíticas, que servem para dar entrada a elementos referentes à parte da
obra de uma série ou artigo da publicação periódica;
d) Fichas remissivas, que apresentam um cabeçalho de remissão. As abreviaturas v.
[veja] e v.t. [veja também] inscrevem-se entre os dois cabeçalhos e à distância de dois
espaços entre eles;
e) Fichas remissivas-explicativas, que permitem justificar a razão da escolha ou
adopção do Cabeçalho, bem com remeter de um cabeçalho uniforme para outro
cabeçalho uniforme com ele relacionado.
Monografias
Ex.:
CABEÇALHO
Título / menção de responsabilidade. - Edição / menção de responsabilidade
relativa à edição. - Pé de imprensa. - Colação. - (Colecção)
Notas
ISBN e modalidade de aquisição
Pistas
Cota /Classificação Sistemática
Sigla do Estabelecimento
Número de registo_______
Publicações em série
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Ex.:
RUBRICA SECUNDÁRIA
CABEÇALHO
Título / menção de responsabilidade. - Edição / menção de responsabilidade
relativa à edição. - Numeração. - Pé de imprensa. - Colação. - (Colecção)
Notas
ISSN e modalidade de aquisição
Pistas
Cota /Classificação Sistemática
Sigla do Estabelecimento
Número de registo_______
CATÁLOGOS
Tipos de Catálogos:
− de autores
− de títulos
− de assntos
− de inventário e/ou
− topográfico (que faça a descrição de um lugar)
Funções do Catálogo:
Para bem desempenhar as suas funcções, o catálogo deve conter:
− uma entrada, pelo menos, para cada obra catalogada;
− mais de uma entrada para qualquer obra, cujas caacterísticas ou os interesses
dos utilizadores o exijam.
Abreviaturas mais usuais:
− Adaptador – adapt.
− Anotador – anot.
− Co-autor – co-aut.
− Colaborador – colab.
− Comentador – coment.
− Compilador – compli.
− Compositor – compos.
− Director – dir.
− Editor – edit.
− Editor literário – edit. lit.
− Ilustrador – il.
− Opositor – opos.
− Prefaciador - pref.
− Presidente – pres.
− Redactor – redat.
− Revisor – rev.
− Tradutor – trad.
1ª parte
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Cabeçalhos
o Determinação do cabeçalho
o Forma do cabeçalho
2ª parte
Descrição bibliográfica
o Descrição de monografias
o Descrição de publicações em série
1ª Parte - CABEÇALHOS
DETERMINAÇÃO DO CABEÇALHO
1.1. Autor pessoa-física - entrada principal (EP) pelo nome do autor, quando expresso na obra
ou quando identificado, se nela não figurar. Entrada secundária (ES) pelo título, quando o nome
do autor não venha expresso na obra, mas tenha sido identificado. → Autor expresso, Autor
identificado.
1.3. Obras de autoria errónea e fictícia – EP pelo nome do verdaeiro autor e ES , pelo nome da
pessoa a quem é atribuída.
1.4. Obras de autoria não determinada – EP pelo título e ES pela designação que vem na obra.
1.5. - Obras anónimas – EPl pelo título.
1.6. - Obras de autoria incerta – EP pelo título.
1.7. - Obras de autoria incerta – EP pelo nome dese provável autor e ES pelo título.
2.1. Autor principal indicado, não havendo mais do que três – EP pelo nome desse autor, ES
pelos nomes dos outros autores. Ex.: Fausto, um romance musical...composto por T. Cook,
25
Charles E. Horn e HENRY R. BISHOP (propositadamente em letra grande) .
EP: Bishop, Henry R., e outros
ES: Cook, T., co-aut.
Horn, Charles E., co-aut.
2.3. Autor principal não indicado, não havendo mais do que três
2.3.1. Autores expressos têm:
EP: pelo nome do autor que figura m primeiro lugar no rosto ou no seu substituto
ES: pelos nomes do restantes autres
2.4. Obras sem indicação do autor principal, havendo MAIS QUE TRÊS, ou de autoria de um
grupo sem designação, têm:
EP: pelo título
ES: pelo nome do autor que figura em 1º lugar no rosto ou pelo nome da Instituição, a que
eventualmente esteja ligado, seguido da designação convencional do grupo.
Ex.: Rosto: Renato Trincão, Fernando Seara d` Oliveira, P. Nunes e N. Canha. Um caso de
Hipersulismo...
EP: pelo título
E.S: TRINCÃO, Renato, e outros
Ex.: Rosto: Quintanistas de Direito. Lisboa, 1941-42.
E.P: título
E.S: UNIVERSIDADE DE LISBOA. Faculdade de Direito. 5.º ano, 1941-42.
2.5.1. Quando o pseudónimo não pode ser usado como cabeçalho, têm:
EP: pelo título
E.S: pelos nomes dos autores
Entradas Remissivas Explicativas, do pseudónimo para os nomes dos autores.
5. Obras com autoria expressa, por cujo conteúdo uma colectividade é globalmente
responsável, tais como:
- Relatórios oficiais, regras e regulamentos, manifestos, relatos e actas, etc
- Inventários, catálogos, regulamentos de pessoa, listas de membros, etc, têm:
E.P: pelo nome da colectividade
E.S: pelo nome do autor-pessoa-física ou pelo nome indicado em primeiro lugar, havendo
mais do que um.
5.1. Obras ede mais de três autores, da mesma colectividade, não sendo
nenhum deles principal, têm:
E.P pelo nome da colectividade
E.S pelo título e pelo nome de autor que figura em primeiro lugar no rosto.
5.2. Comunicações de carácter oficial, de chefes de Estado, membros do governo, ou de
chefes de organismos internacionais, intergovernamentais, de membros da Igreja, têm:
E.P pela designação formal do cargo por eles desempenhado;
E.R.E. , dos nomes para os cargos.
Ex.: Rosto: Pela recta intenção de bem servir o povo português. Discurso pronunciado
pelo Senhor Presidente do Conselho, Prof. Doutor Marcelo Caetano, na Assembleia
Nacional a 27 de Novembro de 1968.
E.P. PORTUGAL. Presidente do Conselho, 1968-1974 (Marcelo Caetano)
E.R.E: CAETANO, Marcelo
v.t.
PORTUGAL. Presidente do Conselho, 1968-1974
6.1.3. Regulamentos, estatutos promulgados por uma instituição e adoptados por uma
disposição legal, têm:
E.P. Pelo nome da Instituição promulgadora
E.S. por autor-título, de acordo com o previsto no ponto 6.1.1
Ex.: Rosto. Assentos do Supremo Tribunal de Justiça anotados por A. Simões Correia, 3ª
ed. Actualizada.
E.P. PORTUGAL. PORTUGAL. Supremo Tribunal de Justiça.
E.S. CORREIA, A. Simões, anot.
Ex.: Rosto: Tratado de Paz entre as potências aliadas e associadas e a Áustria. Protocolos
e declarações assinadas em Saint-Germai-en-Laye em 10 de Setembro de 1919
E.P. ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Tratados, etc. 1919
E.S. ÁUSTRIA. Tratados, etc. 1919
PORTUGAL. Tratados, etc. 1919
6.2.2 Obras litúrgicas, leituras da Bíblia para os serviços religiosos, livros de horas, têm:
E.P. Pelo nome da Igreja Confessional a que pertencem, seguido do subcabeçalho
adequado;
E.S pelo nome da colectividade particular (diocese, mosteiro, ordem religiosa, etc), se a
obra se destina especialmente ao seu uso.
Ex.: Rosto: Missal da Ordem de Cister.
E.P. IGREJA CATÓLICA. Liturgia e ritual
29
E.S. ORDEM DE CISTER
Determinação do Cabeçalho
30
Determinação do Cabeçalho
e têm:
E.S. pelo nomes das pessoas ou colectividades que não foram objecto da entrada
principal ou, no caso de obras relacionadas, pelo elemento de identificação da obra à
qual se ligam.
Determinação do Cabeçalho
A função da remissão ver (v.) é remeter o utilizador de uma forma não adoptada no
catálogo (nome de pessoa ou colectividade, título) para aquela que se escolheu para
cabeçalho uniforme. A função da remissão ver também (v.t.) é remeter o leitor para
cabeçalhos relacionados, sempre com a conveniência o impunha.
1. Autor pessoa-física
Os cabeçalhos de pessoa física são constituídos pelos nomes dos autores em causa,
seguidos ou não de outros elementos distintivos ou identificadores, distribuídos pela
seguinte forma:
- a parte assumida como palavra(s) de ordem, que pode ser constituída por um ou mais
apelidos, ligados ou não por hífen ou preposição, deve ser escrita em letra maiúscula.
- a segunda parte do nome, que se deve inscrever a seguir, separada da primeira por
31
vírgula, é só em maiúsculas nas iniciais das palavras que a constituem.
- depois da segunda parte do nome e separados por vírgula, inscrevem-se os elementos
relativos à participação que outros deram à obra, bem como elementos distintivos, e casos
homonímicos, tais como nomes de profissão, cargos, títulos, religião, datas esclarecedoras,
etc. (v. 1.2 e 1.3).
Alguns exemplos:
1.1 Pseudónimos
Adolfo Rocha
Pseudónimo: Miguel Torga
Cabeçalho: TORGA, Miguel
Entrada Remissiva: ROCHA, Adolfo
2. Apelidos
Apelidos simples:
Eça de Queirós
Palavra de ordem: QUEIRÓS
Cabeçalho: QUEIRÓS, Eça de
Apelidos compostos
Camilo Castelo Branco
Palavra de ordem: CASTELO BRANCO
Cabeçalho: CASTELO BARNCO, Camilo
Apelidos formados por um segundo elemento que indica relação familiar, como
Júnior, Neto, Sobrinho, Filho
Alexandre Dumas Filho
Palavra de ordem: DUMAS FILHO
Cabeçalho: DUMAS FILHO, Alexandre
3. Colectividade-Autor
Estas regras aplicam-se á escolha da forma do nome das colectividades, que podemos
classificar em dois grupos:
32
Independentes, com entrada pelo nome específico;
Dependentes, quer por subordinação, quer por coordenação, com entrada incluindo o
nome daquela de que depende.
Alguns exemplos:
3.1. Colectividades que possam ser identificadas por vários nomes ou formas diferentes do
nome:
Cabeçalho uniforme, pela sua designação mais recente.
4. Autor-entidade oficial
Este tipo de cabeçalho aplica-se a Reis, chefes de Estado, Papas, Patriarcas, Bispos, etc.
Ex.: PORTUGAL. Presidente do Conselho, 1932-1968 (António de Oliveira Salazar)
IGREJA CATÓLICA. Papa, 1958-1962 (João XXIII)
5. Títulos
Como se verificou ao longo das Regras para a determinação da autoria, o título toma-se
por cabeçalho da entrada principal, nos seguintes casos:
Em certas obras anónimas com título uniforme ou convencional;
Em obras de autoria indeterminada;
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Em obras de mais do que três autores;
Em compilações;
Em obras de autoria de um grupo sem designação.
Exemplo:
Bíblias, partes ou extratos da Bíblia e outras escrituras sagradas.
Ex.: Rosto: O Novo Testamento de Nosso Senhor Redentor e Salvador Jesus Cristo.
Entrada Principal: BÍBLIA. N.T.
Entrada Remissiva: NOVO TESTAMENTO
PARTE SEGUNDA
DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA
DESCRIÇÃO DE MONOGRAFIAS
Generalidades
Termos e expressões:
Antetítulo – informação complementar do título, que precede este e ocorre antes do título
próprio no rosto ou no seu substitutpo
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Colação – Conjunto de elementos ou dados que apresentam as características físicas de uma
publicação, como os referentes ao número de páginas, folhas, colunas, volumes, ilustrações,
formato e material acompanhante.
Colecção – Conjunto de publicações distintas, ligadas entre si por um título comum. Cada uma
das publicações pode ser numerada. Este termo exclui as obras singulares, em vários volumes
numerados.
Colofão – conjunto de informações que se encontram, por vezes, no final da obra, e que contêm
dados relativos á impressão da mesma e até outras indicações bibliográficas.
Coluna – cada uma das duas ou mais secções verticais da composição gráfica, separadas por
um fio ou linha em que se dividem as páginas de certas monografias.
Edição - conjunto de exemplares de uma obra, obtido de uma só matriz. Qualquer alteração,
quer de texto quer de aspecto gráfico, dessa matriz, constitui uma nova edição.
Frontispício – Uma ilustração, geralmente uma gravura, que se situa na página à esquerda do
rosto de uma publicação, a livro aberto.
Informação de outro título – Palavra, frase ou grupo de letras, ligado e subordinado ao título
próprio de uma publicação.
ISBN – Número Internacional Normalizado dos Livros que identifica a edição de uma obra,
publicada por um editor particular, e próprio só para essa edição.
Monografia – Publicação num ou mais volumes, de conteúdo unitário, composta por um texto
e/ou ilustrações, apresentando-se sempre de forma completa.
Outro título – Qualquer outro título que não o título próprio ou o título paralelo.
Rosto – Página que apresenta a informação mais completa da publicação e que contém,
normalmente o maior número de dados acerca do título, menção de responsabilidade e pé de
imprensa. Se os elementos, que se encontram, geralmente no rosto, estão repartidos e não
repetidos, nas duas páginas, frente a frente, estas formam em conjunto o rosto.
Substituto do rosto – página, parte da página ou qualquer outra parte de uma publicação, que
contenha as informações, que normalmente figurem no rosto e o substituem na falta deste, por
exemplo capa, notas e títulos ou adições tipográficas adicionais, colofão.
Subtítulo – informação de outro título, subordinado a título próprio, que o qualifica, esclarece ou
completa.
Título próprio – título principal de uma publicação, isto é, o título de uma publicação, tal qual
figura no rosto ou seu substituto.
Zona – cada uma das divisões da descrição bibliográfica, que compreende os dados de uma
categoria particular ou de um conjunto de categorias.
Esquema:
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1) Zona de título e da menção de responsabilidade
1.1. Título próprio
1.2. Indicação geral da natureza do documento
1.3. Título paralelo
1.4. * Informação de outro título
1.5. Menção de responsabilidade
/ primeira menção
; *outras menções
2) Zona de edição
2.1. Menção da Edição
= * 2.2. Menção paralela da edição
2.3. Menções da responsabilidade relativas à edição
/ primeira edição
; *outras menções
, *2.4. Outra mençaõ da edição
2.5. Menção de rewsponsabilidade relativas a outra menção de edição
/ primeira edição
; * outras menções
4) Zona do Pé de Imprensa
4.1. Lugar da edição e/ou distribuição
; Primeiro lugar
; *outros lugares
4.2: nome do editor e/ou do distribuidor
[ ] 4.3. Menção da função de editor e/ou de distribuidor
, 4.4. Data da edição e/ou da distribuição
( 4.5. Lugar da Impressão
: *4.6. Nome do Impressor
,) 4.7.Data da Impressão
5) Zona da colação
5.1. Paginação e/ou número de volumes
: 5.2. Menção de ilustração
; 5.3. Formato
+ 5.4. Menção de material acompanhante
6) Zona da colecção
( 6.1. Título próprio da colecção
= 6.2. Título paralelo da colecção
: *6.3. informação de outro título da colecção
6.4. Menções de responsabilidade relativas á edição
/ Primeira menção
; *Outras menções
, 6.5. ISSN (Número Internacional Normalizado das Publicações em Série) da colecção
; 6.6. Numeração da colecção
(para mais informação consultar as Regras Portuguesas de Catalogação – pag. 113)
7) Zona de Notas
PONTUAÇÃO
- Cada símbolo de pontuação apresentado, que antecede ou enquadra um elemento, é
precedido de um espaço, com excepção da vírgula (,) e do ponto (.), que apenas são
seguidos de um espaço;
- os parênteses curvos ( () ) e os rectos ( [] ) são considerados apenas símbolos de
pontuação. Por conseguinte, os parênteses curvos são precedidos de espaço e os
parênteses curvos são seguidos de espaço.
- Todas as zonas da ISBD (M), com excepção da primeira são precedidas de ponto, espaço,
traço, espaço (. - )
- se um elemento termina por uja abreviatura ou outra palavra ou caracter seguido de um ponto, e
se a pontuação prescrita a seguir a esse elemento é um ponto ou começa por um ponto, suprime-
se o ponto relativo à abreviatura. Ex.: 2.ª ed. – e não 2.ª ed. . –
- os parênteses rectos [ [] ) são utilizados para as funções que vimos atrás, mas também são
utilizados para indicar toda a informação obtida de qualquer outra fonte que não seja a fonte
principal.
As reticências (…) servem para assinalar, em determinados casos, a omissão de parte de um
elemento em certas zonas;
Sempre que se transcrevem elementos em duas ou mais línguas, a informação respeitante a essas
línguas é transcrita precedida de um espaço, sinal de igual, espaço (=)
FONTES DE INFORMAÇÃO
a) Ordem de preferência
- rosto ou seu substituto;
- páginas preliminares ou colofão;
- o resto da publicação (capa, lombada, prefácios, texto básica, e seus anexos);
- fontes externas (p ex. obras de referência, bibliografia, catálogos, etc)
b) Fontes principais
ABREVIATURAS
Certas abreviaturas são prescritas pela ISBD (M) para as descrições, tais como:
ZONA 1,2 E 6 – et al. (et alli) - e outros
ZONA 4 – s.l. (sine loco) - lugar de edição desconhecido ; s.n. (sine nomine – nome do editor
desconhecido
ZONA 5 – cm – centrímetros
UTILIZAÇÃO DE MAIÚSCULAS
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Em geral, usam-se maiúsculas na primeira letra da primeira palavra que ocorre em cada
zona da ISBD e nos casos normais de nomes próprios e toponímicos.
ERROS DE IMPRESSÃO
Os erros de impressão são reproduzidos e seguidos de [ sic ] ou de [ ! ] ou através da
expressão [i.é]. Ex.: Lsboa [ sic] ou [i.é Lisboa]
Pontuação:
a) A indicação geral da natureza do documento inscreve-se dentro de parênteses rectos, sendo o
primeiro precedido de espaço e o segundo também ( [ ] )
b) Cada título paralelo é precedido de espaço, sinal de igual e espaço ( = )
c) Cada informação de outro título é precedida de espaço, dois pontos e espaço ( : )
d) A 1ª menção de responsabilidade, que se inscreve a qualquer título, é precedida de espaço,
barra oblíqua e espaço ( / )
e) Outras menções de responsabilidade são precedidas de um espaço, ponto e vírgula, espaço
(;)
f) Os títulos de obras distintas, escritas por autores diferentes, contidas numa só publicação, são
separados por um ponto e espaço (. )
g) Os títulos de obras distintas, escritas por um só autor, contidos numa única publicação, são
separadas por um espaço, ponto e vírgula, espaço ( ; ).
Ex.:
Título próprio [indicação geral da natureza do documento] : informação de outro título = título
paralelo : informação de outro título / menção de responsabilidade ; outras menções de
resposabilidade ; outras menções de responsabilidade
2) A zona da edição
Pontuação:
a) A zona da edição é precedida de um ponto, espaço, traço, espaço (. - )
b) Cada menção paralela de edição é precedida de espaço, sinal e igual e espaço ( = )
c) outra menção de edição é precedida de vírgula, espaço (, )
Ex. :
Menção da edição = menção paralela da edição
Menção da edição, outra menção da edição
4) Zona do Pé de Imprensa
Pontuação:
a) A zona do pé de imprensa é precedida de um ponto, espaço, traço, espaço (. - )
b) qualquer outro lugar da edição a seguir ao primeiro, é precedido de espaço, ponto e vírgula espaço
(;)
c) qualquer nome do editor é precedido de espaço, dois pontos, espaço ( : )
d) a data da edição é precedida de vírgula, espaço (, )
Ex.:
Lugar da edição : nome do editor, data
Lugar da edição : nome do editor ; Lugar da edição : nome do editor, data
Lugar da edição, lugar da edição : nome do editor, data
5) Zona da Colação
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Pontuação:
a) A zona da colação é precedida de um ponto, espaço, traço, espaço (. - )
b) a menção de ilustração é precedida de espaço, dois pontos, espaço ( : )
c) o formato é precedido de um espaço, ponto de vírgula, espaço ( ; ) Nota: considera-se formato a
altura da capa, isto é, medida paralelamente à lombada, do pé à cabeça da publicação.
d) a menção de material acompanhante é precedida de espaço, sinal mais, espaço ( + )
Ex..
Número de volumes e/ou páginas : menção de ilustração ; formato
Páginas : . - 200 p.
. - [8], 238 p.
. - XX, [ 250 ] p.
. – 8 vol. (894 p.)
6) Zona da colecção
Pontuação:
a) A zona da colecção é precedida de um ponto, espaço, traço, espaço (. - )
b) os títulos paralelos da colecção são precedidos de espaço, sinal de igual espaço ( = )
c) a numeração da colecção é precedida de espaço, ponto e vírgula, espaço ( ; )
d) qualquer menção de colecção é precedida de espaço, parênteses curvos, espaço. ( )
7) Zona de Notas
Pontuação:
Nesta zona inscrevem-se todos os elementos considerados pertinentes e que não têm cabimento
noutras zonas. O uso das notas é facultativo como livre é também a sua forma de apresentação,
que tanto pode ser por . – como por simples parágrafo. Cada nota é separada da anterior por
ponto, espaço, traço, espaço. Dentro das notas deve tentar-se seguir ao máximo a pontuação
seguida noutras zonas. Por exemplo, um título é separado da menção de responsabilidade por
espaço, barra oblíqua espaço ( / ).
8) Zona do ISBN
Pontuação:
a) A zona do ISBN é precedida de um ponto, espaço, traço, espaço (. - ) ou simplesmente
paragrafada
b) a modalidade de aquisição ou preço é facultativo.
c) qualquer ISBN, além do primeiro, é precedida de um ponto espaço (. )
Ex.:
Nível Geral:
As Mudanças políticas na Holanda : estudo conjunto / editado por Frank Bonilla. – 3.ª Ed. – Londres: M.I.T.
Press, 1967- . - (Política Moderna). – 19 cm. – ISBN 972-552-458-6
Nível Particular:
Vol. 1: uma estratégia de mudança / ilustrado por Joan Rice. – 1967. – 298 p. : il. – contém um índice. –
ISBN 972-685-324-8
Entrada aberta
Outro processo alternativo, é o de descrever uma obra em vários volumes a um só nível. Quando
os volumes forem descritos separadamente, certos elementos da descrição têm de ser deixados
em branco ou em aberto, até que sejam descritos todos os volumes. Estes espaços em aberto
serão, especificamente, a data da conclusão da obra e o número de volumes. Elemnetos relativos
a um só volume, podem ser dados em nota, conforme a apresentação.
Quer uma Biblioteca Municipal, quer uma Biblioteca Escolar devem funcionar em regime
de livre acesso às estantes e ao seu fundo documental. Com excepção das publicações
periódicas, devem estar organizadas tematicamente, de acordo com a Classificação Decimal
Universal (CDU). Essa arrumação é possível pois todas as publicações que dão entrada nos
Serviços de Documentação são previamente analisadas, do ponto de vista do seu conteúdo
intelectual, pelo Técnico Superior a fim de se determinar o(s) assunto(s) sobre que versam.
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totalidade do conhecimento humano. É uma classificação decimal dado que a totalidade do
conhecimento é dividida em dez classes, que se subdividem de novo decimalmente, do geral
para o específico. Cada conceito é traduzido por uma notação numérica ou alfanumérica (Ex. ao
conceito geral – “Religião” - corresponde a notação numérica 2). Uma das principais
vantagens desta classificação reside na sua dimensão internacional, dada a sua independência
face a todas as expressões idiomáticas, o que facilita enormemente a pesquisa e a troca de
informação ao nível internacional. No seguimento do exemplo anterior, tal significa que a
notação 2, e o conceito que lhe está associado, é igual em todas as bibliotecas do mundo que
adoptem este sistema de classificação. Em Portugal, o uso deste sistema de classificação é
generalizado, tanto nas Bibliotecas Públicas, como nas Bibliotecas Escolares e Universitárias.
Estrutura da CDU
0 Generalidades
1 Filosofia. Psicologia
2 Religião. Teologia
3 Ciências Sociais
Cada classe principal subdivide-se decimalmente em subclasses que por sua vez também
se subdividem em áreas cada vez mais especializadas.
2 Religião. Teologia
3 Ciências Sociais
5 Ciências Puras
51 Matemática.
52 Astronomia. Astrofísica. Pesquisa espacial. Geodésia
53 Física.
531/534 Mecânica.
531 Mecânica geral. Mecânica dos corpos sólidos e rígidos.
532 Mecânica dos fluidos. Mecânica dos líquidos. Hidráulica. Hidromecânica.
533 Mecânica dos gases. Aerodinâmica. Física dos plasmas.
534 Vibrações. Acústica.
535 Óptica.
536 Calor. Termodinâmico.
537 Electricidade. Magnetismo. Electromagnetismo.
539 Natureza física da matéria.
54 Química. Ciências mineralógicas. Cristalografia.
43
55 Ciências da Terra. Ciências geológicas.
56 Paleontologia. Fósseis.
57 Biologia. Ciências biológicas em geral.
58 Botânica.
59 Zoologia.
61 Ciências médicas.
62 Engenharia. Tecnologia em geral.
63 Agricultura. Ciências agrárias e técnicas relacionadas. Silvicultura. Explorações agrícolas.
Exploração da vida selvagem.
64 Economia doméstica. Ciências domésticas.
65 Gestão e organização da indústria, do comércio e da comunicação.
66 Tecnologia química. Indústrias químicas e relacionadas.
67 Indústrias, Artes industriais e ofícios diversos.
68 Indústrias, artes e ofícios e comércio de artigos acabados ou montados.
69 Indústria da construção. Materiais de construção. Procedimentos e práticas de construção.
902 Arqueologia.
903 Pré-História.
904 Vestígios culturais do passado.
908 Monografas locais.
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91 Geografia.
911 Geografia Geral. Geografia sistemática. Geografia Teórica.
912 Cartografia. Mapas, Atlas.
913 Geografia regional.
913(4) Geografia da Europa.
913(469) Geografia de Portugal
929 Biografias. Genealogia. Heráldica.
930 Ciência da História. Historiografia.
94 História em geral.
94(3) História do mundo antigo.
94(4+7) História do Ocidente.
94(4) História da Europa.
94(469) História de Portugal.
O sinal de extensão / (barra oblíqua) liga o primeiro e o último de uma série de números
consecutivos, para indicar um assunto amplo ou uma série de conceitos.
Exemplo: (7/8) → (Auxiliares de lugar) América do Norte e Central e América do Sul. As
Américas.
592/599 Zoologia Sistemática (equivalente a 592+593....+599)
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CDU: 821.134.3-312.2“20”
Cota: 82-312.2(469) SAN
Encontrar os livros na estante através da CDU - A Biblioteca escolar deve usar a CDU para
arrumar as obras nas estantes. Assim, o sistema de cotas adoptado baseia-se nesse sistema de
classificação. As obras são classificadas e depois arrumadas na estante de acordo com a
notação principal que lhe for atribuída. A determinação da notação principal procura sempre
basear-se no assunto central da obra. Essa cota é colocada na lombada da unidade documental
e arrumada na estante com o número de classe atribuído. A Cota é composta pela notação CDU
e pelas três letras iniciais do apelido do Autor ou do título da obra (no caso desta ter mais de
três autores). Exemplo:
Codex 632 / José Rodrigues dos Santos ; rev. José Soares de Almeida. - 23.ª ed. - Lisboa :
Gradiva, 2006. - 550 p. ; 24 cm
ISBN 989-616-072-4
Cota:
82-
312.2(469)SAN
Cota - Legenda:
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82 – Literatura
Iluminação - Para uma conservação perfeita dos documentos devem assegurar-se boas
condições de iluminação (que deverá ser predominantemente artificial). Não expor os livros ou
unidades documentais à luz solar directa.
Segurança - Haverá que tomar medidas apropriadas contra roubo e incêndio. Procurar utilizar
um sistema de segurança para unidades documentais fiável e seguro. A tecnologia RFID é a
tecnologia mais avançada no momento actual.
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