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Práticas e modelos na Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares - DREC – T 5

O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES:


Metodologias de Operacionalização (parte I)
Comentário ao trabalho da colega Maria do Rosário Monteiro Figueiredo

Domínio B – Leitura e Literacia

Desta vez o meu comentário tem por base a trabalho apresentado pela
colega Rosário Figueiredo, uma vez que, após uma análise cuidada do mesmo,
verifiquei que, em termos gráficos, fez uma apresentação simples mas bastante
agradável, recorrendo a algumas tabelas e gráficos de fácil leitura e bastante
esclarecedores e, em termos de conteúdo, utilizou uma linguagem objectiva,
tendo focado, por um lado, aspectos que eu também referi, havendo assim uma
certa semelhança na linha de pensamento, mas por outro, mencionou outros
numa perspectiva diferente o que, à partida, me pareceu um desafio
enriquecedor.
Gostei, desde logo, do facto da Rosário ter optado pela colocação de um
Sumário, pois, na minha opinião, facilita a tarefa a quem analisa o trabalho,
permitindo ter uma visão global dos aspectos abordados no mesmo.
Eu optei por inserir uma “Nota Introdutória”, onde referi a importância e a
necessidade da implementação do MAABE, no geral, e a pertinência de se fazer
uma Planificação de Avaliação do Domínio seleccionado, “a qual deve ser cuidada,
sistemática, consciente e estratégica”, colocando uma série de perguntas, às quais
deveremos saber dar respostas claras e referenciando alguns aspectos contidos
nos textos recomendados para leitura.
No que respeita à justificação da escolha do Domínio ao seu ponto, são
mais as diferenças nos títulos que cada uma escolheu: 1.1. – “Porquê a escolha
deste domínio? “ (Rosário) “ Objecto da Avaliação – Domínio/Subdomínios seleccionados”
(Eu), do que no conteúdo, uma vez que ambas destacámos a importância de
averiguar /aferir com mais precisão o contributo que este domínio tem para o

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desenvolvimento das competências leitoras e de literacia dos nossos alunos e


para o seu sucesso educativo.
Relativamente ao ponto 1.2 . “Critérios utilizados na elaboração deste Plano de
Avaliação”, a colega fez um bom enquadramento teórico, demonstrando ter feito
uma leitura atenta dos textos recomendados para leitura, e explicando, com
pormenor as etapas. No entanto, neste ponto não fiquei totalmente esclarecida
se as etapas que referenciou foram definidas só para este plano ou se já tinham
sido definidas anteriormente (no caso da escola já ter implementado o PAABE
no ano anterior). Além disso, na minha perspectiva, o seu trabalho ficaria ainda
mais rico se alguns pontos tivessem sido um pouco mais desenvolvidos,
nomeadamente a calendarização e a forma de comunicar os resultados à
Comunidade Educativa. Comparativamente ao meu trabalho, estes aspectos,
foram aflorados com um pouco mais de profundidade.
No que respeita ao ponto 1.3. “ Procedimentos: como irá ser concretizada esta
avaliação?” gostei particularmente do esquema apresentado, uma vez que o
mesmo é bastante esclarecedor e pertinente, facto que eu não referi com tanto
rigor e clareza.
No que concerne ao Plano de Avaliação, propriamente dito, ambas
seguimos o esquema apresentado no Modelo, tendo optado por elaborar,
através da tabela fornecida pelo MAABE, uma planificação do Domínio e
Subdomínios, referindo os seus indicadores, os factores críticos de sucesso e as
evidências.
Quanto a mim, optei por esta metodologia, porque como nunca apliquei o
MAABE, senti-me mais segura seguindo as orientações do Documento da RBE,
tal situação também me permitiu fazer uma leitura mais real e esclarecedora do
Domínio e Subdomínios em questão, visto que os mesmos têm sido
identificados como elementos determinantes e com um impacto positivo no
ensino e na aprendizagem.
Ainda neste ponto, considero que a Rosário foi mais completa e específica
ao incluir uma coluna com as “Acções a realizar”. Sinceramente, aquando da
realização do meu trabalho não me lembrei de incluir as tarefas/projectos que
temos vindo a realizar e as que estão planeadas no PAA da BE, no âmbito do

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Domínio B, mas acho que é pertinente e assim a Rosário já me ajudou a


enriquecer o meu Plano quando tiver que o apresentar.
Um outro aspecto mencionado pela Rosário de forma sintética mas
suficientemente esclarecedora foi o da “Metodologia” .
Quanto a mim acabei por focar alguns dos pontos mencionados neste
ponto pela colega, mas de uma forma diferente, uma vez que dei mais realce e
aprofundei os “Intervenientes”, a “Apresentação e Comunicação dos Resultados” a
“Preparação de um Plano de Melhoria”, alertando/focando aspectos que, a meu ver,
são importantes e que, de certa forma, poderão ser decisivos na
implementação do PAABE em todas as suas fases.
Por último, optei por apresentar “Considerações finais”, como forma de, por
um lado, sintetizar os aspectos que me pareciam mais pertinentes em todo o
processo e, por outro, alertando para as dificuldades/constrangimentos que,
certamente, todos iremos encontrar (uns mais que outros), mas sobretudo,
deixando uma mensagem de esperança e de alento, até porque considero essa
atitude essencial.

Em suma, embora de maneira diferente, em alguns pontos, e semelhante


noutros, penso que cada uma de nós focou o essencial, tendo o nosso Plano de
Avaliação como objectivo principal, partir do conhecimento da realidade
(identificação dos pontos críticos: fracos e fortes); recolher evidências utilizando
os meios disponíveis mais adequados; fazer a o tratamento e a análise dos
dados recolhidos; dar a conhecer os resultados à Comunidade (que deve estar
envolvida ) para se procederem a mudanças com vista à eficiência e à melhoria
dos serviços da BE em prol do enriquecimento escolar e pessoal dos
utilizadores, especialmente dos alunos, o que se reflectirá na melhoria da
qualidade da Escola/Agrupamento.

Rosário:

Obrigada pelo seu contributo e continuação de bom trabalho.

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A colega:

Lúcia Morgado

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